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O Equilíbrio Que Faz a Diferença

Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e a tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, enquanto caminhava pela praia, viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
“Por que está fazendo isso?”- perguntou o escritor. “Você não vê!? –explicou o jovem– A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia”. O escritor espantou-se. “Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma”.
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
Para essa aqui eu fiz a diferença”.
(Autor Desconhecido)
Vemos aqui duas pessoas que estavam no mesmo lugar mas tinham visões de mundo bem diferentes. Para um, valia a pena fazer a diferença na vida de algumas estrelas do mar, ainda que houvessem milhares dele. Para o outro, era trabalho demais que não fazia sentido.
Nessa ilustração me vejo como aquele que se importa com as estrelas-do-mar, mas com algo a mais: coloco sobre mim um peso que eu não deveria carregar. O peso dos resultados, das conquistas, das ”almas alcançadas”. Parece que, se ao estudar a Bíblia com alguém, no fim a pessoa não decidir abandonar o pecado e seguir a Cristo terá sido por que não dei o meu máximo. Todavia, sabemos que a decisão pessoal de alguém não compete a nós, nosso dever é o de ensinar e inspirar. Recentemente fui advertida por me preocupar em demasia com isso, alguém me falou: ”Lembra-se do que Paulo disse? ”Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento”. (1 Coríntios 13:6).
E há também o outro extremo: O de não fazer absolutamente nada, desde não dedicar tempo a estudar a Bíblia como não se preocupar em compartilhar o maravilhoso Evangelho por acreditar que essa obra só compete a Deus. Devemos evitar esses dois extremos.
O equilíbrio entre as duas coisas que citei acima está em simplesmente viver de forma a inspirar, estar preparado para ensinar e ter o amor como estilo de vida. O escritor, por enxergar tão somente que eram estrelas demais para salvar, não via diferença em salvar apenas algumas. Talvez não iremos impactar o mundo todo, mas para as ”estrelas-do-mar” que convivem conosco, nossa família, amigos, colegas de trabalho, da faculdade, os que nos conhecem de longe, estaremos fazendo a diferença. Estaremos plantando a semente. Não podemos garantir que encontrará terreno fértil em todos os corações, e a rejeição, ”não aceitação”, não pode nos desanimar! O propósito de nossas vidas e, ao ensinar o Evangelho não deve ser somente o de convencer pessoas, mas também GLORIFICAR a Deus, e nisso, sempre teremos êxito!
Como cristãos, gostando dessa ideia ou não, nossas vidas são observadas o tempo todo. Estamos impactando pessoas que nem sabemos. Estamos inspirando (para o bem ou mal) quem menos imaginamos. Fazer a diferença na vida de alguém, amá-la, ensiná-la o Evangelho, isso deve ser nossa motivação! O mundo inteiro não será evangelizado por mim nem por você, mas por todos os discípulos juntos, engajados, preparados e ativos nessa missão!
Evite os estremos: Não tome para si o fardo de salvar o mundo inteiro e nem se deixe ser indiferente quanto ao dever de fazer a diferença a aqueles que estiverem ao seu alcance.

Não se esqueça de que você só tem uma vida, e esta deve ser vivida para glorificar a Deus!

Mesa Redonda
O Livro Para os Jovens Cristãos

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