Conta-se que Juscelino Juscelino Kubitschek tomou uma decisão errada e a imprensa e a voz do povo foi contra ele. Caindo em si, disse essa frase: “Costumo voltar atrás, sim. Não tenho compromisso“
Certamente você já ouviu falar de Moisés que foi chamado por Deus para libertar o seu povo do Egito. Moisés foi até o faraó que endureceu o seu coração e precisou de 10 pragas para poder mudar de opinião. Um rei teimoso é um problema, mas está dentro dos seus direitos.
Depois de Moisés vimos vários outros reis teimosos: Nabucodonosor, Dario, Herodes e Pilatos. Embora Pilatos não tenha sido um rei, ele tinha poderes sobre toda a província da Judéia e tinha o poder de tomar decisões pelas vidas de lá.
Sabemos que um rei ou mesmo um governador ou presidente tem poderes e precisa executar a sua função e, no exercício da função, erra muitas vezes. Quem não tem algum cargo ou função de confiança talvez nunca tenha feito nada nem para ter a chance de errar. O problema é quando as decisões são erradas e os governadores não voltam atrás.
De qualquer forma, o ponto que eu quero ressaltar nem sequer é esse. O que quero dizer, principalmente pensando no passado, os governadores tomavam decisões, certas ou erradas, e não voltavam atrás. Fosse pela teimosia ou pelo simples fato de mostrar quem é que mandava. Mesmo o filho do homem mais sábio do mundo tomou decisões das mais erradas do mundo. Veja o exemplo de Roboão que, por causa dos impostos, dividiu o reino de Israel.
Se o decreto de um rei ou governadores não se muda, por que questionáriamos os decretos de Deus escritos na Bíblia. Mas tem muita gente por aí, dizendo-se filho de Deus, querendo fazer mudanças na Palavra de Deus. Querem fazer isso através de supostas visões, sonhos e revelações. Tudo muito subjetivo, nada concreto. Pior ainda é quem aceita estes recursos. As pessoas estão caindo em golpes da fé e, quando se dão conta, são capazes de culpar a Deus e não a si mesmas. Deveriam, antes, aprender a lição e voltar à Bíblia e deixar Deus guiá-las fazendo do Salmo 23 uma realidade: “O Senhor é o meu Pastor…”.
Pilatos escreveu o que achou que entendeu sobre Jesus numa placa em 3 línguas dizendo: “Rei dos judeus”. Os judeus queriam mudar o que estava escrito e Pilatos disse que não tinha volta.
“18 Ali o crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. 19 Pilatos escreveu também um título e o colocou no alto da cruz. E o que estava escrito era: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”. 20 Muitos judeus leram este título, porque o lugar em que Jesus havia sido crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego. 21 Os principais sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: — Não escreva: “Rei dos judeus”, e sim: “Ele disse: Sou o rei dos judeus.” 22 Pilatos respondeu: — O que escrevi escrevi. (João 19:18-22)
Por que muitas pessoas se acham na liberdade de mudar ou argumentar falaciosamente contra os decretos de Deus escritos na Sua Palavra? Ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Não se muda nem se força a interpretação. Se assim o fazem, é para a sua própria condenação e daqueles que os seguem. Não devemos nós endurecer o coração, antes, devemos sempre nos corrigir também pela Palavra. Vamos usar de sabedoria. Só Deus que é infalível pode usar esta frase: “O que escrevi, escrevi”. Quanto a nós, vamos aprender e colocar em prática o arrependimento em palavras e ações.
“Melhor é o jovem pobre e sábio do que o rei velho e tolo, que já não se deixa admoestar. Porque ele saiu da prisão para reinar, embora tenha nascido pobre em seu reino.” (Ec 4:13, 14)