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O Arrebatamento Não Está na Bíblia!

O Arrebatamento Não Está na Bíblia!

As pessoas acreditam em todos os tipos de coisas que não estão realmente na Bíblia. Por exemplo, a fruta no jardim do Éden nunca é identificada como uma maçã. A Bíblia nunca disse que foi uma baleia que engoliu Jonas. Os Evangelhos não diz quantos magos visitaram Jesus após o seu nascimento. E o arrebatamento? Bem, isso não está realmente na Bíblia.

A doutrina do arrebatamento secreto, popularizada no século XIX, não tem base bíblica. A crença surgiu a partir de visões de Margaret Macdonald em 1830 e foi propagada por John Nelson Darby. A Bíblia apresenta a volta de Jesus como um evento literal, visível e audível, e não como um arrebatamento secreto.

Não há menção explícita ao arrebatamento secreto na Bíblia. As passagens usadas para defendê-lo, como 1 Tessalonicenses 4:16-17, podem ser interpretadas de outras maneiras.

A doutrina do arrebatamento secreto é relativamente nova, surgindo apenas no século XIX. Isso contrasta com outras doutrinas cristãs, que têm raízes nos primeiros séculos da igreja. A origem da doutrina está nas visões de uma pessoa que nem sequer tem qualificação bíblica para tal e que se declara profetiza. Visões subjetivas baseadas em Margaret Macdonald, que não podem ser consideradas como base confiável para uma doutrina cristã.

Incoerências com a descrição bíblica da volta de Jesus. A descrição bíblica da volta de Jesus como um evento visível e audível (Mateus 24:30-31) contradiz a ideia de um arrebatamento secreto. Falta de consenso entre os teólogos. A doutrina do arrebatamento secreto não é aceita por todos os teólogos cristãos. Há diversas interpretações diferentes sobre a volta de Jesus, e essa é apenas uma delas.

Vamos a explicação…

A Popularidade do Conceito de arrebatamento

Para muitos cristãos, especialmente nos Estados Unidos, o arrebatamento é considerado uma doutrina indisputável de nossa fé. No início, como nascimento de uma virgem e a ressurreição. Muitos foram ensinados que, em algum dia, num “piscar de olhos”, todo cristão verdadeiros desapareceriam. Irão para o céu com Jesus, deixando apenas um monte de roupas para trás. O arrebatamento seria como Cristo resgataria sua gente da terra, mas todos os que ficarem para trás enfrentariam as terríveis tribulações. Isso faz de uma história muito grande. É por isso que é tema de tantos livros e filmes ao longo dos anos.

O Impacto Cultural e Financeiro do arrebatamento

A série de livros e filmes chamada “Deixados para Trás” vendeu mais de 65 milhões de cópias, com muitos alcançando o primeiro lugar na lista de best-sellers do New York Times. Livros, programas de rádio, megachurches, televisão e conferências tem difundido tão amplamente a narrativa do arrebatamento e feito tanto dinheiro com isso que algumas pessoas não podem parar e se perguntar e a pergunta mais importante de todas que poucos fazem é: “Isso está realmente na Bíblia? 

A Ausência do Termo na Bíblia e sua Interpretação

Então, vamos examinar a evidência. Primeiro, ao pensar sobre o futuro, o retorno de Cristo e o julgamento final, muitos cristãos recorrem ao livro do Apocalipse. E você esperaria encontrar o arrebatamento mencionado lá também. Afinal, o Apocalipse é onde você encontra todas as coisas estranhas. Tem bestas e baldes cheios de olhos, dragões e criaturas feitas de olhos. Mas uma coisa que você não encontra lá é qualquer menção do arrebatamento. Ele não é mencionado.

A Exegese de Passagens Bíblicas Relacionadas

Além disso, há duas passagens no Novo Testamento para as quais os defensores do arrebatamento recorrem. Então, vamos examinar cada uma e ver o que elas realmente dizem. A primeira é Mateus 24.

“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.” Mateus 24:30,31

Neste capítulo, Jesus está falando com seus discípulos sobre serem vigilantes para o seu retorno, pois ele virá de repente e inesperadamente. E os versículos 40 e 41 são onde tiram a famosa linguagem do arrebatamento. Jesus disse:

“Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra” (Mateus 24:40,41)

Bem, aí está. Assim como nos filmes, uma pessoa retorna para o céu e a outra é deixada para enfrentar a tribulação. Bem, não é exatamente isso o que esta passagem está dizendo. 

A Interpretação Contextual das Passagens

Você tem que ler esses versículos no contexto deles, porque o que vem antes é muito importante.

“Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvioe os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:38,39)

Jesus não está dizendo o que as pessoas pensam que ele está dizendo. Jesus está comparando sua segunda vinda com o Dilúvio de Noé.

A Correta Exegese das Escrituras

Nessa história, Noé e sua família foram os que foram levados. E todos os outros foram levados pelo Dilúvio, que era o juízo de Deus. Então, quando Jesus diz que quando ele voltar, um será levado e o outro deixado, o que está sendo levado não está sendo levado para o céu. Eles estão sendo levados pelo Dilúvio de Noé e pelo juízo de Deus. É o que o homem que é deixado para trás está sendo deixado para trás, como Noé e acabou, não tem purgatório ou qualquer coisa parecida.

Conclusão: A Importância da Análise Escriturística

Há um texto paralelo em Lucas 17 que torna isso mais claro. Jesus está falando sobre ser levado pela morte e pelo juízo. Afinal, os abutres e os mortos não são muito parecidos com o céu (Lucas 17:30-37).

Então, a famosa passagem onde as pessoas pegam a palavra “levado” não é sobre o arrebatamento. E a parte louca é que até mesmo os defensores do arrebatamento admitem isso. O livro de Hal Lindsey, “A Agonia do Grande Planeta Terra”, que antes da série “Deixados para Trás” fez mais para popularizar a ideia do arrebatamento do que qualquer outra coisa, nunca utiliza Mateus 24 ou Lucas 17 em seu argumento.

E, além disso, os dispensacionalistas, é o sistema de teologia que veio com o arrebatamento em primeiro lugar, admitem que Mateus 24 não é sobre o arrebatamento. Então, se o Apocalipse não menciona o arrebatamento e Jesus não menciona, de onde vem na Bíblia? Vamos voltar à primeira passagem que a teologia do arrebatamento apresenta. O único lugar na Bíblia que parece falar sobre o arrebatamento é 1 Tessalonicenses 4:16-18.

Essa passagem trata das dúvidas que os Tessalonicenses tinham a respeito da morte e volta de Jesus. Eles não tinham dúvida que Jesus ia voltar, mas também não tinham uma teoria de que Jesus voltaria secretamente e Paulo também não ensina isso nesta passagem.

Nossa Certeza

Podemos ter certeza de que “os céus passarão com estrepitoso estrondo” e “a terra e as obras que nela existem serão atingidas” (2 Pedro 3:10b, d). Não estamos aguardando para nos estabelecermos aqui, porque “a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 3:20). O plano é que Deus nos providencie um novo e eterno lar, quando Jesus voltar. Pedro disse: “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3:13).
(Citação de A Verdade para Hoje – 1 TESSALONICENSES A REUNIÃO FINAL COM Jesus “Estaremos para sempre com o Senhor” (4:17b). Ted Paul)

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A Segunda Vinda de Cristo

Propósito, Objetivo e Planejamento – 3 PLANEJAMENTO

Propósito, Objetivo, Planejamento, Metas, Estratégia, Realização, Sucesso, Significado

Nesta série de artigos sobre Propósito, Objetivo e Planejamento já falamos sobre os dois primeiros ítens (Propósito e Objetivos) e agora vamos terminar a série falando sobre Planejamento.

Há muita confusão sobre objetivos e planejamentos. Muitas pessoas são questionadas se tem um plano, mas o que é um plano e um plano para que? Diferente de objetivos, o que é um plano?

O planejamento é a trama que tecemos para alcançar nossos objetivos, é o roteiro que guia cada passo na na preparação em direção ao que desejamos conquistar, ou seja, o objetivo.

Todos nós temos papéis na sociedade, mesmo que não gostemos do papel que desempenhamos e de quanto somos pagos para desempenhar este papel. Talvez seja resultado da falta do desconhecimento do Propósito e, consequentemente, sem objetivos a alcançar.

O planejamento é uma ferramenta indispensável. Envolve a definição de metas específicas, também chamado de objetivos, a alocação eficiente de recursos e a criação de um cronograma preciso para a conclusão de cada projeto.

O planejamento é a espinha dorsal que sustenta a criação de uma vida com significado. Desde a concepção do enredo até a edição final, cada etapa é cuidadosamente planejada, garantindo que cada elemento contribua para o alcance do objetivo final.

O seu papel na vida está acontecendo por vários motivos. Talvez por pura sorte você esteja satisfeito e até chama isso de felicidade. Talvez você esteja insatisfeito com os resultados que tem colhido. Trabalha num emprego que não gosta, fez escolhas erradas no passado e até os escassos recursos que consegue juntar são gastos em coisas que não justificam e você fica patinando sem chegar a lugar nenhum. Talvez, principalmente, porque você não conhece O PROPÓSITO da vida e, sem conhecer o propósito, você não tem bons objetivos e até mesmo se tem algum objetivo a ser alcançado, não sabe por que e, ainda assim, se sente frustrado e mal pago.

Você precisa voltar ao início e conhecer o Propósito e, com propósito, definir objetivos que te levem até lá.

O processo de planejamento não apenas delineia as etapas práticas para atingir os objetivos, mas também oferece uma visão clara do caminho à frente. É um exercício de previsão e adaptação, considerando variáveis, antecipando desafios e refinando estratégias conforme necessário. Assim, o planejamento não é apenas uma formalidade, mas sim um companheiro essencial na caminhada, garantindo que cada empreendimento seja conduzido com propósito e eficiência, rumo ao alcance bem-sucedido dos objetivos.

O planejamento é o “como” que transforma visões em realidade, delineando estrategicamente as ações necessárias para atingir objetivos específicos. É a espinha dorsal que orienta a execução de cada projeto. No contexto do que você faz “o que” faz, “o porque” faz e, o “como” faz. Assim o planejamento se desdobra na definição meticulosa de cada etapa, desde a pesquisa inicial até a entrega final.

Uma certa forma de predizer o futuro hoje em dia é a previsão do tempo. É quase certo que o clima vai estar daquele jeito que disseram os meteorologistas. Eles chegaram a este grau de acerto porque se esforçaram por muitos anos e aprenderam a usar ferramentas certas para isso.

Planejar com maestria também envolve a escolha das ferramentas certas (calendário, caneta, papel, computador, impressora, memória, etc) a alocação eficiente de recursos certos (tempo, dinheiro, pessoas, etc), e a criação de um fluxo de trabalho que otimize o tempo e a qualidade do resultado, isto é, uma forma eficaz que você descobre fazendo.

Fazer planos não apenas serve como um guia prático que deve contemplar dia a dia, mas também como um mapa que detalha o caminho a percorrer pelo qual o objetivo será alcançado, garantindo que cada passo, cada ação, cada recurso gasto seja estrategicamente alinhado com o sucesso final.

Lembre-se, no entanto, que você faz parte de algo maior, o propósito de Deus. Se o seu propósito está alinhado com o propósito de Deus, então você vai definir objetivos e fazer planejamentos para alcançar que agradem a Deus. Alguém disse: “Quer fazer Deus rir? Conte seus planos”.

“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor “ (Provérbios 16:1)

Com o tempo a gente vai aprendendo a realizar a vontade de Deus em nós para este mundo. Viemos para acrescentar o que falta, não só para tirar proveito.

Por último, mas não menos importante, não esqueça da fé, esperança e o amor. Virtudes espirituais num planejamento são essenciais. Oração é uma bússola para o planejamento, principalmente se está alinhado com o propósito que, lembrando, é “temer a Deus e guardar os seus mandamentos” (Pv 13:13, 14).

“E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve “ (1 João 5:14)

Agora, se você já tem definido alguns objetivos, é muito fácil deixar eles para lá principalmente se você está aprendendo a fazer planos. Neste processo inicial, não é fácil saber usar as ferramentas adequadas para que o seu planejamento tenho sucesso. A nossa memória também não é confiável, não conte que você vai se lembrar todos os dias do que precisa fazer, então, coloque escrito no papel e pendure em lugares estratégicos como o espelho do banheiro, a porta da geladeira ou no seu computador.

Conclusão

O PROPÓSITO é a razão fundamental por trás do que você faz. OBJETIVO é o resultado específico que deseja alcançar, enquanto PLANEJAMENTO envolve as etapas para atingir esse objetivo. Resumindo, PROPÓSITO é o “porquê”, OBJETIVO é o “o quê” e PLANEJAMENTO é o “como”.

Uma vida com propósito, agrada a Deus…
Um sonho escrito no papel se torna um objetivo…
Um objetivo quebrado em partes se torna um plano…
Um plano executado através do trabalho torna o sonho em realidade.

Comunicação Visual

Comunicação Visual

No primeiro século os discípulos se encontravam e, para se identificarem, faziam um sinal no chão com o pé. Era a metade de uma forma de um peixe. Os discípulos que conheciam este símbolo completavam o desenho no chão com outra metade do peixe. O peixe virou símbolo dos discípulos não porque Jesus pregou a maior parte do seu ministério na Galiléia onde se encontra o rio de Tiberíades também conhecido como Mar da Galiléia ou porque muitos dos seus apóstolos eram pescadores, mas porque a palavra peixe em grego (ichthus) era um acróstico para: Jesus Cristo, filho de Deus. Assim, ichthus até hoje “é um símbolo que consiste em dois arcos que se cruzam, as extremidades do lado direito se estendendo além do ponto de encontro para se assemelhar ao perfil de um peixe” (Wikipedia).

A cruz no primeiro século era símbolo de vergonha. Hoje, além da vergonha de alguns, ela ganhou um novo significado: salvação. A cruz lembra facilmente o nosso Salvador Jesus. Os símbolos sempre fizeram parte da humanidade, é um atalho visual para algo. Nós também adotamos um símbolo para fazer identificar facilmente o nosso esforço em servir a irmandade.

O logotipo que representa o Portal igreja de Cristo, o Programa Comunhão, nossos meios de comunicação e outras ações, incorpora a figura de Jesus e seus 12 apóstolos, é uma peça visualmente reconhecida que vai além de ser simplesmente uma identificação para os serviços. Ele é uma manifestação simbólica da nossa fé de que estamos no caminho certo, representando a fundação e os princípios fundamentais da fé cristã.

Em sua essência, um logotipo tem a importante função de encapsular a personalidade e a mensagem da marca que representa. No contexto da igreja de Cristo, o logotipo transcende a mera identificação visual; torna-se um veículo para transmitir a mensagem central. No entanto não queremos que este símbolo seja a marca oficial, mas sim, do nosso trabalho.

O design do logotipo, com Jesus e os 12 apóstolos representados, reflete a importância da comunidade e da liderança espiritual de Jesus. Cada elemento da representação visual contribui para transmitir a narrativa da fé, destacando a presença central de Jesus Cristo e sua influência sobre a terra, o mar e sua soberania nos céus.

A presença de Jesus no centro do logotipo é emblemática de sua centralidade na fé cristã. Sua figura representa não apenas a liderança espiritual, mas também a redenção e a salvação, elementos cruciais da teologia cristã. A disposição dos apóstolos ao redor de Jesus destaca a importância da comunidade e do testemunho coletivo da fé.

A referência ao poder de Jesus sobre a terra e o mar, bem como sua soberania nos céus, é expressa de maneira visualmente impactante. As imagens simbolizam a crença na onipotência divina, transmitindo a mensagem de que a fé cristã não se limita a um espaço específico, mas abrange toda a criação.

Além disso, a escolha de cores, formas e estilo no logotipo contribui para sua singularidade. A paleta de cores pode ter significados teológicos, enquanto as formas e o estilo podem evocar uma sensação de tradição e continuidade espiritual. No entanto reforçamos que não queremos que se adote este símbolo como marca oficial.

Em última análise, o logotipo da igreja de Cristo vai além de ser apenas uma marca visual. Ele é uma representação simbólica dos nossos objetivos colocando Jesus no centro e buscando servir aos irmãos com muito conteúdo que produzimos e divulgamos. Ao incorporar elementos que falam ao coração da crença cristã, o logotipo se torna uma poderosa ferramenta de comunicação, transcendendo o seu papel convencional de identificação para se tornar uma expressão visual da mensagem divina.

Novamente: este logotipo pode ser usado livremente por quem quiser se identificar conosco, no entanto, este não é um logotipo para ser um padrão oficial da igreja de Cristo.

igreja de Cristo de Bethlehem – 200 Anos de Serviços

igreja de Cristo de Bethlehem - 200 Anos de Serviços

O Bethlehem Church of Christ celebra seus 200 anos de história na zona rural do Tennessee, marcando duas décadas de devoção e comunidade. Localizada a cerca de 35 milhas a leste de Nashville, a congregação de 80 membros se destaca como uma das mais antigas Igrejas de Cristo nos Estados Unidos. A jornada da igreja inclui desafios como incêndios e inundações, levando a reconstruções e realocações, mas culminou na construção de seu local atual em 1941.

A história da Bethlehem Church remonta ao pregador pioneiro Barton W. Stone, figura-chave no Movimento de Restauração. A igreja é uma das apenas 24, de um total de aproximadamente 12.000 Igrejas de Cristo nos EUA, que se reuniram continuamente por pelo menos 200 anos. Stone, defensor da primazia da Bíblia sobre credos humanos, influenciou a formação da igreja em 1823, quando famílias cristãs locais se reuniram, eventualmente organizando-se como a Bethlehem Church of Christ.

Durante a celebração do bicentenário, os membros homenagearam sua rica história com uma tenda branca no gramado da igreja, apresentações especiais e proclamações de aniversário de autoridades locais e estaduais. Mark Adams, ministro local, destacou a importância do Movimento de Restauração, buscando unificar cristãos de diferentes denominações para cumprir a vontade de Cristo.

A congregação destaca-se por manter suas convicções originais, como o batismo por imersão, o canto sem acompanhamento instrumental e a participação na Ceia do Senhor aos domingos. O compromisso da Bethlehem Church permanece firme, e a comunidade, que inclui muitos jovens, expressa gratidão pela bênção de manter sua vitalidade ao longo dos anos. Tyler Alverson, um antigo membro que se tornou pregador, reflete sobre sua ligação com a igreja desde a infância, destacando a importância de crescer na fé e no serviço a Jesus.

O aniversário de 200 anos da Bethlehem Church of Christ é mais do que uma marca de tempo; é um testemunho vivo de uma comunidade unida em sua fé, história e compromisso com o serviço a Deus.

Artigo com base no texto do Christian Chronicle
Leia o artigo neste link CLIQUE AQUI.

A Permanência da Palavra de Deus em Meio às Mudanças

Desde que o ser humano se desviou do Éden, temos um mundo em constante mutação, onde a vida, os costumes, as paixões e as coisas tomam o lugar da própria pureza e propósito para o qual fomos criados.

Até mesmo os lugares que deveriam ser santos estão infectados de pecados, não apenas por pecadores buscando transformação. As igrejas, a sociedade e as pessoas passam por transformações infindáveis, surgindo a reflexão sobre a constância da Palavra de Deus. É na Palavra que está a fonte para que voltemos aos princípios criados por Deus.

Na jornada da vida, experimentamos mudanças, nos deparamos com evoluções e progressos modernos (que não passam de antigos pecados e pecadores) nas igrejas, testemunhamos as transformações sociais e observamos as pessoas se modificando. No entanto, em meio a esse cenário volátil, a Palavra de Deus permanece inabalável.

A vida, por sua natureza, é permeada por mudanças. Mudar de residência, emprego, relacionamentos são aspectos inevitáveis do percurso humano. As experiências de mudança podem ser desconcertantes, mas a certeza da estabilidade encontra respaldo na Palavra de Deus. Malaquias 3:6a nos lembra: “Porque eu, o Senhor, não mudo.” Talvez não consigamos criar raizes num lugar, mas nada, a não ser nós mesmos, nos impede de criar raízes na palavra de Deus ou ficar ligados na raiz que é a videira verdadeira, Jesus.

As igrejas, enquanto instituições espirituais, não estão imunes às mudanças. Novos métodos, abordagens e tecnologias são adotados para alcançar as gerações contemporâneas. Contudo, a essência do evangelho permanece imutável. Hebreus 13:8 proclama: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre.” Este deveria ser o principal recurso, pois novos métodos, abordagens e tecnologias apareceram seguidas por muitos, mas os que permanecem são aqueles que estão ligados em Cristo.

“Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1 João 2:17)

A sociedade, moldada por influências culturais e tecnológicas, é um terreno fértil para mudanças significativas. Embora enfrentemos uma rápida evolução social, a advertência bíblica em 1 João 2:15a ressoa: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há.”

As pessoas, como indivíduos e coletivamente, estão em constante mudança nem sempre para o melhor, pois muitos buscam seguir seus sonhos, corações, sentimentos e paixões. Entretanto, a transformação genuína é incentivada pela renovação da mente, como destacado em Romanos 12:2.

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

A busca por uma perspectiva alinhada com os princípios divinos traz estabilidade em meio às mudanças pessoais. Já o mundo embriaga as pessoas e a ressaca eterna as atormentará para sempre, quando acordarem, não terá mais volta.

Enquanto tudo ao nosso redor está sujeito a mudanças, a Palavra de Deus permanece invariável. A promessa de Jesus em Mateus 24:35 é reconfortante:

“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.”

A imutabilidade da Palavra divina é um alicerce sólido para enfrentarmos as incertezas da vida.

Diante das inúmeras mudanças que caracterizam nossa existência, a estabilidade da Palavra de Deus destaca-se como um farol de esperança. Independentemente das transformações na vida, nas igrejas, na sociedade e nas pessoas, a Palavra de Deus permanece como um guia eterno. Encorajamo-nos a buscar essa constância divina em meio às vicissitudes da vida, confiando na promessa de que, mesmo em meio às mudanças, a Palavra de Deus permanece a mesma, ontem, hoje e para sempre.

A Cidadania Celestial: Vivendo como uma Colônia do Céu na Terra

Vivendo como uma Colônia do Céu na Terra

Este artigo foi escrito com base numa mensagem em que Howard Norton prega o evangelho com o tema: “Nossa Cidadania está no Céu (Our Citizenship is in Heaven – Date: 12/06/2020). Parte desta mensagem foi ouvida na celebração da vida de Howard e Jane Norton, falecidos em 2023. Ele fala das experiências sobre ter dupla cidadania ou mesmo não saber a que país pertence nesta terra em comparação com a cidadania celestial.

Ao abrir as Escrituras em Filipenses capítulo 3, somos convidados a refletir sobre a extraordinária realidade de nossa cidadania celestial. A cor do passaporte destaca e, nesse contexto, a cor e o brasão do passaporte representa o orgulho de ser um cidadão do seu país aqui na terra. Considera-se uma bênção ter nascido em um bom país. No entanto, a ênfase está na cidadania celestial, uma honra que traz consigo tanto privilégios quanto obrigações.

Cidadania Celestial em Filipenses: A leitura de Filipenses 3:20 ressoa fortemente – “Mas a nossa cidadania está nos céus.” Howard Norton compartilhou na mensagem uma experiência pessoal de sua família, em que alguns dos membros possui dupla cidadania, destacando a riqueza e as responsabilidades associadas. Sua filha, ao ler Filipenses, encontrou clareza sobre sua identidade: “Nossa cidadania está nos céus.” Este entendimento proporciona paz diante das incertezas terrenas.

Contexto Histórico de Filipos: Ao explorar o contexto histórico da igreja em Filipos, somos transportados para Atos 16, testemunhando a fundação dessa igreja em uma cidade romana. A descrição de Filipos como colônia romana destaca sua posição especial, onde a lei e a cultura romanas moldam seu modo de vida.

Características de uma Colônia Celestial: A metáfora de ser uma colônia do céu é expandida através de 1 Pedro 2:9, descrevendo os cristãos como uma “raça eleita, sacerdócio real, nação santa.” A comparação entre a sociedade filipense (colônia romana) e a igreja em Filipos (colônia celestial) revela diferenças marcantes em linguagem, vestimenta, relacionamentos familiares e conduta no trabalho.

Aplicação Atual: A mensagem convida a uma autoavaliação, instigando os ouvintes a considerarem sua conduta, linguagem, vida familiar e desempenho no trabalho. Em um mundo em constante mudança, a exortação é para coragem, lembrando que essa vida é temporária e que, como cidadãos celestiais, somos parte de algo eterno.

Ao concluir, reafirma-se a importância da cidadania celestial, superando qualquer passaporte terreno. Um convite é estendido àqueles que ainda não fazem parte dessa colônia celestial, convidando-os a confiar em Jesus. Em meio às adversidades, a esperança é ancorada na promessa de um corpo transformado, aguardando-nos nos céus. É necessário coragem e a certeza de que, como cidadãos do céu, nossa verdadeira casa está além das fronteiras terrenas.

O Livro de Oséias: Uma História de Redenção e Amor

O livro de Oséias

O livro de Oséias, apesar de pequeno, não é muito lido e traz uma mensagem, mesmo que importante, desconhecida.

O livro é uma parte essencial do Antigo Testamento, transcende sua narrativa para revelar um profundo entendimento do relacionamento entre Deus e Seu povo. Vamos explorar os elementos-chave do livro, incluindo contexto histórico, história, profecias e lições atemporais, além de seu cumprimento no Novo Testamento.

O nome “Oseias” tem raízes hebraicas e é derivado do nome “Hoshea”, que significa “salvação” ou “o Senhor é salvação”. O profeta fez jus ao seu nome representando um Deus que ama sua esposa infiel.

Contexto Histórico:

Escrito durante o século 8 a.C., Oséias profetizou em um período tumultuado de Israel. O reino do norte estava imerso em idolatria e infidelidade, refletindo a trágica realidade do afastamento de Deus.

História do Livro:

A vida pessoal de Oséias se torna uma metáfora poderosa. Casado com Gômer, uma mulher adúltera, Oséias enfrenta o desafio de representar a fidelidade divina, mesmo quando sua esposa se desvia. A história pessoal do profeta reflete a relação conturbada entre Deus e Israel, destacando Sua persistente busca pelo povo errante.

Profecias do Livro:

Oséias proclama a justiça divina e exorta à mudança. Suas profecias anunciaram o juízo, mas também expressaram a promessa de restauração. Em Oséias 2:23, Deus diz: “E eu a semearei para mim na terra; e a misericórdia, a quem chamei não-meu-povo; e a amada, que se chamava não-amada.”

Lições do Livro:

O livro de Oséias oferece lições profundas sobre o amor de Deus e a necessidade do arrependimento. Ele revela a persistência divina em nos buscar, mesmo quando nos afastamos. Os temas de redenção, graça e renovação são evidentes.

Cumprimento das Profecias no Novo Testamento:

As profecias de Oséias encontram cumprimento notável no Novo Testamento, especialmente em referência à Igreja e à mensagem de Jesus.

1. Romanos 9:25-26: Paulo cita Oséias 2:23 ao falar sobre a inclusão dos gentios no plano de salvação, destacando a misericórdia divina.

2. Mateus 9:13: Jesus referencia Oséias 6:6 ao enfatizar a importância da misericórdia sobre os sacrifícios, conectando a mensagem de Oséias à Sua própria missão.

3. 1 Pedro 2:10: O apóstolo Pedro retoma a linguagem de Oséias para falar sobre a identidade redimida do povo de Deus.

Em resumo, o livro de Oséias transcende seu contexto histórico ao oferecer uma narrativa profunda sobre o amor de Deus. Suas profecias ecoam no Novo Testamento, revelando um Deus que busca, redime e restaura, convidando-nos a uma relação de amor e fidelidade.

Lições do Livro de Joel

O livro de Joel na Bíblia não é extenso. O significado do nome do autor é: “O Senhor é Deus“. Foi escrito em um contexto de crise em Israel, provavelmente entre os séculos 9 e 4 a.C. Durante esse período, o povo enfrentou uma praga de gafanhotos devastadora e uma invasão estrangeira que trouxe sofrimento. Além disso, Israel estava passando por uma crise espiritual. No entanto, Joel ofereceu esperança ao convocar o povo ao arrependimento e à busca de Deus. Ele profetizou o derramamento do Espírito Santo como uma promessa de restauração futura. O livro destaca a soberania de Deus em tempos difíceis e a importância do retorno à fé e à fidelidade, mesmo diante das adversidades.

O Livro de Joel: Uma Jornada Profética

O livro de Joel é uma parte essencial do Antigo Testamento da Bíblia, conhecido por sua combinação única de história, profecia e lições atemporais.

História do Livro:

O livro de Joel começa descrevendo uma praga de gafanhotos que devastou a terra, simbolizando a destruição que estava por vir. Joel 1:4 relata: “O que o gafanhoto cortador deixou, o gafanhoto peregrino comeu; o que o gafanhoto peregrino deixou, o gafanhoto destruidor comeu.”

Além disso, ele relata a invasão de um exército estrangeiro, trazendo desolação e sofrimento ao povo. Joel 1:6 menciona: “Pois veio uma nação contra a minha terra, forte e sem número; tem dentes, como os dentes do leão, e as presas, como as do leão novo.”

Profecias do Livro:

O livro de Joel também é repleto de profecias. Joel fala da vinda do “Dia do Senhor”, um evento de grande importância na profecia bíblica. Joel 2:31 afirma: “O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.”

Ele descreve este dia como um período de julgamento divino, mas também de restauração para aqueles que se arrependem. Joel 2:13 diz: “Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade.”

Cumprimento das Profecias

As profecias de Joel encontram cumprimento no Novo Testamento, especificamente nos livros de Atos dos Apóstolos e em algumas passagens das cartas de Paulo. Vou destacar algumas das referências mais relevantes:

  • Atos 2:17-21: No Dia de Pentecostes, Pedro faz referência às profecias de Joel quando o Espírito Santo é derramado sobre os apóstolos e outros crentes. Ele cita Joel 2:28-32 para explicar que o derramamento do Espírito Santo é o cumprimento da promessa de Deus. Nesse contexto, Pedro afirma que o derramamento do Espírito Santo é o início do “último dia” e uma confirmação das profecias de Joel.
  • Romanos 10:13: Paulo faz referência à profecia de Joel ao escrever em Romanos 10:13: “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Isso está alinhado com a mensagem de salvação e arrependimento que Joel enfatizou em suas profecias.
  • Atos 3:19-21: Em Atos 3, Pedro fala sobre o arrependimento e a restauração, temas centrais nas profecias de Joel. Ele também se refere à vinda de Cristo e ao tempo de restauração de todas as coisas, alinhando-se com as profecias de Joel sobre o “Dia do Senhor”.

Essas são algumas das passagens-chave onde as profecias de Joel se cumpriram no Novo Testamento. Elas destacam o derramamento do Espírito Santo, a mensagem de salvação e a promessa de restauração que Joel profetizou. O Novo Testamento reconhece o valor e a relevância das profecias de Joel na história do cumprimento das promessas de Deus.

Lições do Livro:

O livro de Joel oferece lições valiosas para os leitores de todas as épocas. Primeiramente, ele nos lembra da importância da fidelidade a Deus, mesmo em tempos difíceis. A resposta do povo à crise, buscando arrependimento e retornando a Deus, é uma lição de esperança e restauração.

Além disso, Joel nos ensina sobre a soberania de Deus sobre todas as coisas. As pragas de gafanhotos e as invasões não estão fora do controle divino. Deus usa essas situações para cumprir Seus propósitos, incluindo a restauração de Seu povo.

Por fim, o livro de Joel aponta para a promessa do derramamento do Espírito Santo. Essa promessa é cumprida no Novo Testamento com o nascimento da igreja. Isso nos lembra da importância da busca constante pela presença e orientação de Deus em nossas vidas.

O livro de Joel é uma obra que une história, profecia e lições espirituais profundas, convidando-nos a refletir sobre nossa própria história espiritual, a confiar na soberania de Deus e a buscar Sua presença em todas as circunstâncias.

Esboço Para Pregação: Confiança e Chamado: 4 Lições do Livro de Jeremias Cap. 1

O artigo: 4 Lições Sobre o Capítulo 1 de Jeremias, publicado neste Portal, é, disparado, o artigo mais acessado. São mais de 191 mil visualizações e em reconhecimento e homenagem à Mariana Porfírio, publicamos aqui, um esboço que pode ser usado para pregação ou aula sobre o tema. Oramos para que Deus use sua Palavra para edificar milhares de vidas como tem feito através da Mariana.

“Confiança e Chamado: Lições do Livro de Jeremias”

Introdução:

Não sei você, mas os problemas do mundo todo me incomodam muito. Ainda mais sabendo de uma eminente destruição. Deus é amor, certo, mas Ele também é justo e com justiça vai castigar àqueles que, como Judá no passado, se desviou do Senhor.
Fico pensando o que eu, eu desconhecido e solitário, posso fazer? Lembro-me então, de que Deus sempre agiu começando por 1. “Um com Deus, é maioria”.
Esta é a situação de Jeremias. O que apenas um homem pode fazer? Aprenderemos 4 lições poderosas que nos ajudarão a fazer o que podemos e deixar o resto nas mãos de Deus.

I. O Senhor nos conhece profundamente

A: Deus nos conhece desde antes de nosso nascimento.
Referência: Jeremias 1:5 – “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.”
B. Deus tem um plano para cada um de nós.
Referência: Jeremias 1:5 – “…às nações te dei por profeta.”
C. Deus busca corações abertos e dispostos.
Referência: Êxodo 35:29 – “Todos os homens e mulheres dispostos trouxeram ofertas voluntárias ao Senhor.”

II. O Senhor não se importa com idade ou capacidades

A. Deus não olha para a aparência externa.
Referência: 1 Samuel 16:7 – “O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração.”
B. Deus capacitou pessoas improváveis ao longo da história.
Referências: Juízes 6:14-16 (Gideão), Mateus 9:9-13 (Chamado de Mateus)
C. Deus capacita aqueles que Ele chama.
Referência: Jeremias 1:7 – “– Você pode fazer isso porque eu o ajudarei.”

III. Vencendo o medo através da presença de Deus

A. Deus promete estar conosco em todas as circunstâncias.
Referência: Jeremias 1:8 – “Não temas diante deles; porque estou contigo para te livrar, diz o Senhor.”
B. Deus é nossa fortaleza em tempos de dificuldade.
Referência: Isaías 41:10 – “Não tenha medo, pois estou com você… Eu o ajudarei.”
C. Deus nos guia para a segurança, não importa a situação.
Referência: Salmo 23:4 – “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo…”

IV. Confiança no Senhor diante das provas

A. Deus chama à ação, mas pede nossa confiança.
Referência: Jeremias 1:17 – “Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não te espantes diante deles…”
B. Nossa fé não deve ser abalada pelas circunstâncias.
Referência: Hebreus 11:1 – “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.”
C. Confiança em Deus nos conduz à vitória.
Referência: 1 Coríntios 15:57 – “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.”

Conclusão:

Amados, o Livro de Jeremias nos apresenta um chamado profundo para confiar em Deus, independentemente das aparências, da idade ou das dificuldades. Assim como Deus capacitou Jeremias e outros ao longo da história, Ele nos capacita a cumprir Seu propósito em nossa vida. Que essas verdades ressoem em nossos corações, nos encorajando a confiar na presença e no poder do Senhor. Assim como Jeremias foi moldado e guiado pelo Espírito Santo, possamos também permitir que o Espírito nos molde, nos fortaleça e nos guie em nossa jornada de fé. Em nome de Jesus, amém.

Lavando os Pés Uns dos Outros

Lavar os pés

Lá nas minhas memórias do interior do Paraná, em uma cidadezinha chamada Ivaiporã, onde passávamos as férias na casa dos meus avós, não me recordo de tantas histórias quanto gostaria. Lembro de subir na laranjeira com um canivete para colher e descascar as laranjas até o entardecer. Estão gravados na memória tantos pôr do sol capturados pela alma… Corríamos e brincávamos com os primos experientes na vida no sítio, e essa foi a melhor rede social que tivemos na vida.

Correr, brincar, pular, no campo, no pasto, no chiqueiro… as crianças precisavam de um banho e, numa casa simples sem energia elétrica, o dia terminava com o pôr do sol. As crianças tomavam banho às 5:30 da tarde. Jantávamos por volta das 7 da noite, e depois meus tios cantavam músicas enquanto tocavam violão, meu avô contava histórias e nós crescíamos na frente deles. Na hora de dormir, lá pelas 8:30, 9 da noite no máximo, já tínhamos sujado os pés no chão de terra. Uma bacia com água e sabão nos aguardava ao lado da cama para lavar os pés antes de deitar. Com os pés limpos, podíamos sonhar com um novo e belo dia para tentar repetir tudo novamente, mas da melhor forma possível…

A trajetória das nossas vidas frequentemente nos remete à infância, um período crucial de formação segundo a psicologia. Nossa personalidade é moldada nesses primeiros anos, até os sete anos de idade. Contudo, a vida é um aprendizado contínuo, e ao longo dos anos, até mesmo em nossa velhice, temos a oportunidade de nos transformar. No entanto, há memórias da infância que permanecem inabaláveis, independentemente da nossa experiência. A casa da minha avó, localizada no interior do Paraná, evoca lembranças vívidas e experiências que se relacionam com os ensinamentos de Jesus.

Assim como Jesus, que se inclinou para lavar os pés de Seus discípulos (João 13:1-17), minha avó também nos ensinou lições profundas por meio de atos simples e simbólicos. Na casa dela, o dia terminava quando o sol se punha, e as crianças, após seus banhos, compartilhavam histórias e momentos especiais. Eram tempos sem os confortos da tecnologia moderna, mas paradoxalmente, essas ausências nos aproximavam de Deus e uns dos outros.

Ao lavar os pés de Seus discípulos, Jesus demonstrou a essência do serviço e da humildade (João 13:14-15). Ele, o Senhor e Mestre, realizou um ato que normalmente era executado por servos e escravos. Pedro, inicialmente relutante, compreendeu o significado profundo desse gesto e permitiu que Jesus lavasse seus pés. Jesus enfatizou que Seus seguidores também deveriam lavar os pés uns dos outros, simbolizando a importância do perdão e da reconciliação (João 13:34-35).

Assim como Pedro, que inicialmente resistiu ao gesto de Jesus, muitas vezes lutamos para perdoar e servir aos outros. No entanto, ao olharmos para o exemplo de Cristo, percebemos a necessidade de vencer nossas barreiras pessoais e praticar a humildade e o perdão. Afinal, Jesus nos lembra que, se Ele, o Senhor, foi capaz de se humilhar e servir, então também devemos seguir esse caminho (Filipenses 2:5-8).

Lavar os pés uns dos outros não se limita a um ato físico, mas reflete uma atitude de coração. Jesus nos instrui a perdoar e amar, independentemente de nossa história ou falhas passadas. No momento em que lavamos os pés uns dos outros, testemunhamos o amor de Cristo em ação. Assim como Jesus lavou os pés de Judas, o traidor, devemos estender nossa compaixão mesmo àqueles que nos feriram (Mateus 5:44).

Ao refletirmos sobre a experiência de lavar os pés, somos lembrados de que a humildade e o perdão são pilares do ensinamento de Jesus. A analogia dos pés lavados nos recorda que, enquanto buscamos crescer espiritualmente, devemos permanecer humildes e dispostos a servir uns aos outros, independentemente de nossas diferenças. Que possamos emular o exemplo de Cristo e seguir Seus passos, lavando os pés uns dos outros e testemunhando o poder transformador do amor e do perdão (Efésios 4:32).

A Bíblia ensina que os homens devem erguer mãos santas (1 Timóteo 2:8). Esta é uma analogia para dizer que, ao se apresentarem ao Senhor, devem mostrar que não têm nada que os condene, pois suas mãos estão limpas. Qual é a melhor forma de ter mãos puras do que lavar os pés até mesmo daqueles que não merecem? Aquele que lava os pés dos outros, lava também as próprias mãos. Ei, eu não mereço, e aquele que é o meu Senhor lavou e continua lavando meus pés todos os domingos.