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LIÇÕES ENSINADAS PELOS AMIGOS DE DANIEL

LIÇÕES ENSINADAS PELOS AMIGOS DE DANIEL

“O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro que tinha vinte e sete metros de altura e dois metros e setenta de largura, que ele levantou na planície de Dura, na província da Babilônia.” – Daniel 3:1

“Quem não se prostrar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na fornalha de fogo ardente.” – Daniel 3:6

“Se o nosso Deus, a quem servimos, quiser livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das suas mãos, ó rei. E mesmo que ele não nos livre, fique sabendo, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que o senhor levantou.” – Daniel 3:17-18

O exemplo de fé de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego é uma lição importante para a igreja nos dias de hoje: uma fé e dedicação a Deus que independem daquilo que o Senhor venha a fazer. Por isso seu exemplo é lembrado na lista de heróis da fé no livro de Hebreus (11:34a). Mesmo que Deus não os tivesse livrado da fornalha do rei Nabucodonosor, eles seriam heróis da fé.

Às vezes ouço alguém dizer, logo após ser atendido por Deus através de um ato de misericórdia dele: “Deus é bom!” Eu fico pensando: “Deus deixaria de ser bom se não o tivesse atendido da maneira como você pediu?”

Deus deixaria de ser bom se aquela pessoa por quem intercedesse tivesse morrido? Ou se aquele livramento não tivesse ocorrido? São perguntas importantes para pensarmos aonde chegamos em nossa fé em Deus.

Claro que a fé de cada pessoa no início é frágil, é imatura, precisa ser desenvolvida. Eis a razão de tantos milagres de Deus no evangelho e no início da igreja. Porém, como o próprio Paulo disse, no futuro a igreja deixaria de ser criança e passaria a ter a fé adulta (1 Coríntios 13:11). Daí pergunto para mim e para você que lê este artigo: já atingimos a maturidade em nossa fé, a ponto dela independer dos atos salvadores de Deus?

Quero ainda analisar a atitude de Nabucodonosor: primeiro ele pergunta: “E quem é o deus que os poderá livrar das minhas mãos?” – Daniel 3:15. Em seguida, diante do poder do Senhor, faz a declaração desnecessária: “Portanto, faço um decreto, ordenando que todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e que as suas casas sejam reduzidas a ruínas. Porque não há outro deus que possa livrar como este.” – Daniel 3:29

Serei até irônico agora, mas não me contenho: “Os pagãos ‘piram’ ante o poder e a majestade do Todo-Poderoso, acostumados com seus deuses falsos, que precisam ser servidos e bajulados pelos seres humanos. O Senhor dos Exércitos é Deus, independente da fé que demonstramos por Ele.

Como última lição, quero agradecer a Deus por vivermos numa democracia, a generosidade divina que nos livra da falta de jeito do ser humano com o poder. Graças a Deus, em boa parte dos países, as autoridades são submissas às leis e à Constituição. Nos tempos bíblicos os cidadãos estavam muito mais à mercê do que hoje aos caprichos dos homens que, com autoridade, pensam que são deuses, como aconteceu com Nabucodonosor. Desta maneira eles tinham poder de vida ou morte sobre os seus cidadãos.

Que a fé viva dos três amigos de Daniel nos influencie a avaliar nossa fé, vermos aonde chegamos e que esse tipo de fé deles seja algo presente na minha e na sua vida.

“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um eterno peso de glória, acima de toda comparação, na medida em que não olhamos para as coisas que se veem, mas para as que não se veem. Porque as coisas que se vêem são temporais, mas as que não se vêem são eternas.” – 2 Coríntios 4:17-18.

O Poder Para Fazer a Igreja Explodir de Crescer

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Se você pudesse resumir toda a onipotência de Deus numa só palavra, qual seria esta palavra? Que poder é esse que transforma as pessoas, que dá esperança, e é o maior dom que Deus pode dar para alguém? Que poder é esse que nos coage, força e obriga voluntariamente a tomar uma atitude? É o amor de Deus, a maior força do mundo (2 Coríntios 5:14).

É isso que Deus colocou dentro de você. Está aí, agora cabe a você usar e, se é o amor de Deus, é paciente e amável, não é ciumento, não exalta a si mesmo, não é orgulhoso, não é malcriado, não procura seus interesses, não se irrita facilmente, não guarda mágoas, não se alegra com o mal, mas alegra-se com a verdade, aceita todas as coisas com paciência, tem sempre confiança e esperança, e se mantém sempre firme e jamais acaba (1 Co 13:4-8).

Este poder (o amor) aplicado no jeito, lugar e pessoas certas, tem o poder de fazer com que o mundo olhe para cada membro do corpo de Cristo, chamados de igreja e vejam o que realmente é a igreja, o corpo de Cristo na terra. Só é possível ver que é a igreja verdadeira de Cristo quando temos o mesmo amor de Jesus pelos outros que já estão na igreja.

“Novo mandamento vos dou: que VOS AMEIS UNS AOS OUTROS; ASSIM COMO EU VOS AMEI, QUE TAMBÉM VOS AMEIS UNS AOS OUTROS. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:34, 35)

Jesus tinha acabado de lavar aos pés dos discípulos. Tinha indicado que ia ser traído e até apontou o traidor. Estava chegando o momento de ser glorificado e Ele poderia ter dito qualquer coisa que fosse muito importante e foi isso que Ele fez. Disse que devemos amar aos irmãos como Ele amou…

Jesus não estava se referindo ao amor pelo mundo, Ele falou sobre o amor pelos seus irmãos de comunhão direta. Aqueles que você encontra todos os domingos e outros encontros da igreja. O Velho Testamento tem, segundo um estudo, 613 mandamentos e, dentre eles, o maior é o amor a Deus e ao próximo. Não é possível dizer que ama a Deus e não amar o próximo. Além disso, ensinou Jesus, amar, segundo o que Ele ensinou, é um novo mandamento. Em que ele é novo? Comparando com o velho mandamento, fica mais fácil. No velho mandamento era para amar ao próximo tendo como parâmetro o amor a si mesmo, mas o novo patamar de amor foi colocado no mais alto nível, isto é, amar aos irmãos como Jesus amou.

“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com AMOR FRATERNAL, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Romanos 12:9, 10)

Não podemos dizer que amamos as pessoas como Jesus amou quando, na prática, não procuramos demonstrar nas palavras e ações entranhados afetos de misericórdia, se não buscamos pensar a mesma coisa, se não somos unidos de alma e procuramos ter o mesmo sentimento. Não podemos dizer que realmente amamos como Jesus quando ficamos só procurando e disputando quem ganha por opiniões e criando partidarismo que não leva a nada. Devemos ser humildes no trato com os irmãos, devemos ser cordiais e exaltar aos irmãos fazendo-os superiores a nós mesmos. Não devemos achar que algo nos pertence, mas dar prioridade aos irmãos. Brigas por coisas e opiniões, jamais entre nós! E, quando errarmos, nos perdoar mutuamente… (Leia Colossenses capítulo 3 versículos de 13 a 14).

Todos nós que recebemos o amor de Deus através de Jesus queremos que outros também tenham esta experiência singular. A igreja pode explodir de crescer e depende de você individualmente. Não tem sentido você querer que pessoas novas entrem no corpo de Cristo se não amamos quem já está ali precisando do amor.

Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” (Fp 2:1-4)

Conclusão

Amar aos irmãos como Jesus ama, a quem Ele ama de tal maneira que se ofereceu como sacrifício lá na cruz quando eles tiveram fé e receberam a salvação, é o resumo da Onipotência de Deus, isto é, o poder Dele em nós e quando nós realmente amarmos uns aos outros na igreja, o mundo saberá que somos verdadeiros discípulos de Jesus e, todos que procurarem Jesus, vão encontrar o corpo Dele na terra, a igreja. E você, está usando o poder de Deus para salvar o mundo que está em você? Este poder é o amor pelos irmãos.

Nunca será convincente você dizer que ama o mundo se não ama, em primeiro lugar, da forma mais verdadeira possível, com todas as suas forças, de forma sacrificial como você fosse o próprio Jesus, aos seus irmãos de fé. Não construa prédio grande, não faça propaganda na TV ou na Internet, nem distribua 20 mil folhetos se você ainda não ama seus irmãos como Jesus ama. Parafraseando: “Quem não ama aos irmãos a quem vê, como pode amar as pessoas a quem não vê”. O poder do evangelismo está no amor que já temos entre os irmãos. O amor é a maior prova de que a mensagem e a igreja é a verdadeira.

“Ora, ÀQUELE QUE É PODEROSO PARA FAZER INFINITAMENTE MAIS DO QUE TUDO QUANTO PEDIMOS OU PENSAMOS, CONFORME O SEU PODER [o amor] QUE OPERA EM NÓS, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3:20, 21)

Obs: O amor é um dos poderes de Deus que está em nós para que, por meio de nós, Ele possa fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, com o poder Dele que está em nós.

DAR GRAÇAS A DEUS EM DIAS SOMBRIOS

DAR GRAÇAS A DEUS EM DIAS SOMBRIOS

INTRODUÇÃO

O que você faz nos dias sombrios? Nas dificuldades e quando os problemas batem à porta? Qual é a sua reação?

Vejamos algumas possíveis reações nos momentos de dificuldades e de dor.

Alguns ficam paralisados, outros ficam desanimados, há ainda aqueles que
abandonam a vida cristã e ainda existem pessoas que suportam com resiliência.

O EXEMPLO DE DANIEL

Vejamos a atitude do profeta Daniel quando soube de uma trama que podia tirar-lhe a vida:

“Quando Daniel soube que o documento tinha sido assinado, voltou para casa. Em seu quarto, no andar de cima, as janelas abriam para o lado de Jerusalém. Três vezes por dia, ele se punha de joelhos, orava, e dava graças diante do seu Deus, como era o seu costume.” – Daniel 6:10

Sugiro a leitura de todo o capítulo 6. Por se destacar Daniel é alvo de uma conspiração palaciana, que produz um edito real, proibindo qualquer pessoa de fazer petição a outro (homem ou divindade) que não fosse o rei persa Dario. Pena: ser jogado na cova dos leões.

Qual a reação de Daniel? Continua normalmente sua vida, inclusive sua devoção a Deus e três vezes por dia ele orava. E vejamos o conteúdo de sua oração. Ele dava graças diante de Deus.

Algo que séculos depois o apóstolo Paulo recomendou aos irmãos da igreja em Tessalônica:

“Em tudo, deem graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.” – 1 Tessalonicenses 5:18

O EXEMPLO DE MAX LUCADO

O escritor Max Lucado, num dos seus livros (não lembro qual) conta uma história que, mesmo depois de muitos anos após a leitura, chama-me a atenção.

Ele conta que numa reunião com amigos, por descuido deles, sua filha caiu numa piscina e não sabia nadar. Fatalmente o fim dela seria a morte. Até que um dos presentes naquele dia, percebendo a iminente tragédia, a socorreu.

À noite ele lembra que junto com a esposa orou: “Graças te damos pela sua bondade, generosidade e amor para conosco. Por ter salvado a nossa filhinha da morte!”

Max diz que depois pensou em Deus dizendo: “Se eu não tivesse salvado a sua filhinha da morte, eu seria menos bondoso, menos generoso e menos amoroso?” Isso marcou o famoso escritor.

O ESPÍRITO DOS AMIGOS DE JÓ

Somos bombardeados pelo meio religioso, que tem um espírito dos amigos de Jó: “Se você está sofrendo, pecou ou está sendo perseguido por Deus”.

Vejamos esse pensamento nas palavras do próprio Jó:

“Porque as flechas do Todo-Poderoso estão cravadas em mim, e o meu espírito sorve o veneno delas; os terrores de Deus se armam contra mim.” – Jó 6:4

No seu sofrimento, Jó imaginava Deus como um arqueiro com arco e flecha fazendo dele, o patriarca, o alvo. E as flechas ainda estão envenenadas.

O mesmo sentimento dos amigos de Jó teve Noemi quando perdeu o marido e seus dois filhos:

“A minha amargura é maior do que a de vocês, porque o Senhor descarregou a sua mão contra mim.” – Rute 1:13-b

Esse assunto é comentado em meu novo livro “Sofrimento & Justiça” da Editora Projeto Resgate, com 42 reflexões em torno do livro de Jó.

Antes que pensem que estou sugerindo que atiremos pedra no patriarca por aquela atitude, alerto que é uma maneira bem humana de encarar o sofrimento.

Em 2014 eu disse para Deus: “Estou ressentido com todos, inclusive com o Senhor” em razão da sua situação difícil que eu estava passando.

Hoje somos influenciados por esse pensamento, essa doutrina e vejamos os testemunhos que ouvimos no meio da igreja de Deus.

“Deus me livrou da morte, da doença, do desemprego, me livrou de um acidente fatal. Como Ele é bom!” Fica a pergunta de Max Lucado: “E se não fizesse isso, deixaria de ser bom?”

Olhemos o exemplo de fé dos amigos de Daniel algum tempo antes da situação que o profeta estava passando:

“Se o nosso Deus, a quem servimos, quiser livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das suas mãos, ó rei. E mesmo que ele não nos livre, fique sabendo, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que o senhor levantou.” – Daniel 3:17-18

É esse tipo de fé que o Senhor deseja desenvolver em nós a ponto de podermos dar também outro tipo de testemunho:

“Graças a Deus pelo tempo em que estive internado. Foi tempo para pensar na vida, no tipo de pessoa que eu estava sendo e ainda compartilhar a fé no hospital.”
“Graças a Deus pelo tempo em que estive desempregado. Que oportunidade de compartilhar o evangelho na fila dos desempregados.”

O mundo evangélico é influenciado pelo espírito dos amigos de Jó. E a igreja de Deus também.

VOLTEMOS AO EXEMPLO DE DANIEL

Daniel sabia que a trama contra ele poderia lhe prejudicar e até tirar-lhe a vida. O que ele fez? Foi obedecer a Deus, tornando-se alvo fácil dos seus inimigos.
Como o profeta conseguiu permanecer fiel e ainda dar graças a Deus ante aquele problemão. Convido você a voltar no tempo e ler Daniel 1:8, 2:16-18
3:16-18.

O Senhor tinha agido no passado permitindo a Daniel que não se contaminasse com as finas iguarias do rei, tinha livrado Daniel e os magos da Babilônia da fúria de Nabucodonosor, havia livrado seus amigos da fornalha de fogo. Isto é, estava no controle daquelas situações e agora não seria diferente. Se Deus permitiu, o Soberano tinha um plano e Daniel conseguia descansar esperando em Deus.

A pergunta errada: “Por que isto está acontecendo comigo, Deus?”
A pergunta certa: “O que o Senhor quer me ensinar ao permitir que eu passe por isso?”

Resposta:mais dependência, mais santidade, mais confiança, menos orgulho e mais humildade, tornando-me co-participante da natureza divina conforme 2 Pedro 1:4.

A igreja primitiva também entendeu isso. Leia Atos 4:23-30. Após Pedro e João serem soltos, eles louvam a Deus e vejamos o versículo 24:

“Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: — Tu, Soberano Senhor, fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há!”

A razão da fé de Daniel e da igreja primitiva era saber e acreditar que o Senhor continuava reinando soberanamente, especialmente nos momentos de sofrimento e dor, nos dias sombrios.

Sendo exaltados ou humilhados, tenhamos o pensamento de João Batista:

“João respondeu: — Ninguém pode receber coisa alguma se não lhe for dada do céu.” – João 3:27

EM TUDO DAI GRAÇAS – 1 Tessalonicenses 5:18, é um princípio de vida.

Original grego: Em tudo daí graças; esta pois vontade de Deus em Cristo Jesus para vós”.

Volte aos versículos 14-17 que ensinam qual a vontade de Deus para a vida da igreja. Em primeiro lugar, dar graças a Deus pela vontade de Deus que é boa, agradável e perfeita (Romanos 12:2).
Podemos, porém, aplicar de outra forma também.

Dar graças a Deus em meio às doenças, não por causa delas…
Dar graças a Deus em meio ao desemprego, não por causa dele…
Dar graças a Deus em meio ao luto, não por causa dele.

Qual a razão disso? O dito por Daniel e pelos apóstolos: Deus é soberano sobre aquela situação e nada, absolutamente nada, sairá do controle de suas mãos. E Ele nos ama e sempre agirá para o nosso bem (Romanos 8:28).

APLICAÇÃO PRÁTICA

Como dar graças a Deus nos dias sombrios?

1. Acreditando na Palavra de Deus;
2. Lembrando do que Deus já fez na vida dos outros, como os heróis da fé de todas as épocas;
3. Lembrando do que Deus já fez em nossa vida;
4. Tendo paciência para permitir que Deus trabalhe em nós, conforme Paulo diz em Filipenses 4:11 – Aprendi a viver contente em qualquer situação. É um aprendizado. O Daniel de capítulo 6 é um ancião de 85 anos e não o Daniel com cerca de 15 anos quando chegou na Babilônia. Tenhamos, portanto, paciência conosco, a boa obra irá se completar apenas no dia de Cristo Jesus (Filipenses 1:6).
5. Não nos deixando levar pelos sentimentos – Sintamos, contemos para Deus e irmãos maduros na fé, mas decidimos acreditar e viver por fé.

Não vivemos pela razão, vivemos por fé em Deus e na Palavra dele.

Mais um trecho do meu livro: Se Já soubesse do fim, do que aconteceria no capítulo 42, teria descansado mais, reclamado menos, pois como o patriarca mesmo disse, seu Redentor vive e no final se levantaria (Jó 19:6).

CONCLUSÃO

Dar graças a Deus nos dias sombrios.
É possível, sim. Jesus fez isso em João 12:27-28.
Mas é um aprendizado pela vida inteira.
Aprendamos a testemunhar os feitos de Deus não somente no livramento, mas durante as tempestades na vida que venhamos a passar.

Descubra os 4 Testes de Confiança Histórica no Novo Testamento: Evidências que Desafiam Céticos e Fortalecem a Fé

Evidências que Desafiam Céticos e Fortalecem a Fé

O que dizer para uma pessoa que não acredita na Bíblia como única autoridade  em questões de fé? Milhões de pessoas não acreditam na Bíblia mais por causa do comportamento dos cristãos do que por seu conteúdo. O comportamento dos cristãos leva as pessoas a não se interessarem por ler o que a Bíblia diz e acabam repetindo frases que ouviram falar, tais como: “A Bíblia está cheia de erros”, “A Bíblia foi escrita pelo império Romano”, “A Bíblia foi escrita por homens”, “Ler a Bíblia enlouquece”, etc.

A Bíblia em si não precisa da nossa defesa. O nosso testemunho silencioso tem um poder maior do que os nossos argumentos. No entanto, você pode ajudar as pessoas estando preparado para responder a razão da esperança que você tem (1 Pe 3:15). No entanto, novamente, o seu comportamento vai falar mais alto e responda a toda e qualquer dúvida com mansidão e paciência, respeito e boa consciência (1 Pe 3:16).

Os quatro testes servem para verificar se qualquer livro tem sua validade e estes quatro testes são:

  1. Estilo literário: Verifica se a narrativa histórica se enquadra em um estilo literário consistente com eventos históricos, diferenciando-os de contos de fadas ou mitos. O texto bíblico tem lugar, tempo, personagens e histórias reais que fazem sentido e, se colocadas em prática hoje, dão resultados concretos.
    Os estilos literários encontrados na Bíblia são: Narrativa histórica, Poesia, Profecia, Lei, Cartas abertas (epístolas), textos apocalípticos. A Bíblia não conta histórias começadas com “era uma vez”. O texto se apoia em local, dia, horário, pessoas, povos, etc.
  2. Arqueologia: Avalia a existência de evidências arqueológicas que corroborem com os eventos descritos no texto, confirmando a veracidade histórica dos locais mencionados. Na Bíblia pode-se comprovar o local e milhares de pesquisa científicas arqueológicas corroboram com o texto que lemos e conhecemos. Não é raro arqueólogos lendo o texto e fazendo pesquisas encontrarem vestígios materiais deixados por civilizações passadas. É disso que se trata a arqueologia. Os arqueólogos usam uma variedade de técnicas e métodos, como escavações, datação por radiocarbono, análise de materiais e estudos de contexto, para reconstruir a história e a cultura das sociedades antigas e tudo isso se encontra no texto bíblico. O texto bíblico traz inúmeras provas de lugares e fatos para pesquisa.
  3. Consistência interna: Observa se há consistência entre diferentes relatos sobre os mesmos eventos, verificando se testemunhas oculares se contradizem ou se as perspectivas são complementares em vez de conflitantes. A Bíblia é o documento humano com mais consciência interna do que qualquer outro produzido por mãos humanas. Sim, a Bíblia foi escrita por homens movidos pelo Espírito Santo (2 Pe 1:20, 21). A sua consistência é milenar começando em Gênesis, o primeiro livro até Apocalipse, o último livro. Costuma-se dizer no meio da comunidade da fé que a Bíblia não se contradiz e isto é mais verdade do que podemos mostrar. Todos os livros da Bíblia tem um único objetivo: falar sobre Jesus. “Escrita por cerca de 40 homens, num período de aproximadamente 1500 anos, a Bíblia é um livro consistente. Reis, profetas, pastores, fazendeiros, pescadores, coletores de impostos, médicos, generais, homens ricos, pobres, com e sem cultura, escreveram os 66 livros da Bíblia sobre os magníficos temas de Deus, do homem, da natureza, do nosso mundo futuro, do propósito da história, da moralidade e da salvação.” (O Que a Bíblia Diz?)
  4. Evidência dos manuscritos: Analisa a quantidade e a concordância dos manuscritos disponíveis para determinar a precisão histórica do texto, mostrando a fidelidade com que o texto original foi transmitido ao longo do tempo. A Bíblia é um dos textos mais bem documentados da história. É difícil ser exato na quantidade exata de manuscritos. São milhares! Os manuscritos mais famosos que confirma o Velho Testamento todo são os manuscritos do Mar Morto encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de 1950. A datação mais correta da sua composição original e amplamente aceita entre arqueólogos e historiadores, é entre o século II a.C. e meados do século I d.C.
    Outros milhares de manuscritos mais recentes são os do Novo Testamento.
    Só para exemplificar, ninguém duvida da existência e os escritos de Sócrates, Aristóteles, Platão, etc. Eles escreveram na mesma língua em que o Novo Testamento foi escrito, o grego. Viveram de 400 a 200 anos antes de Cristo. Jesus e os apóstolos são mais novos do que eles. Manuscritos comprovando a existência destes filósofos gregos são muito poucos em comparação ao Novo Testamento. A questão é: por que não tem dúvida da existência e obra daqueles gregos e levanta-se dúvidas sobre a existência de Jesus, os apóstolos e sobre a Bíblia?

Conclusão

A Bíblia é o documento com um estilo literário compreensível e transformador. Uma das características da sua veracidade é não tentar enfeitar ou mesmo proteger escondendo os pecados dos seus principais heróis.

A Bíblia é o livro mais provado e aprovado pela ciência como a história e a arqueologia. Ela fornece datas, locais, personagens, etc. Já foi questionada e todas as vezes responde com uma milimétrica precisão.

A Bíblia é o livro mais consistente da humanidade. Suas profecias foram cumpridas e nos faz ter fé de que todas serão se ainda não foram cumpridas. A exatidão da sua consistência é humanamente impossível se não fosse a inspiração divina através da ação do Espírito Santo.

Finalmente as provas documentais através de manuscritos é impressionante e, ao mesmo tempo, tendenciosamente questionada. Nenhum livro religioso se põe à prova tanto quanto a Bíblia, talvez exatamente porque ela muda vidas e nós somos resistentes às mudanças.

Sendo assim, estas são as 4 Testes de Confiança Histórica no Novo Testamento que evidenciam sua fidedignidade, desafia os céticos e fortalecem a fé.

SERVIR OU SER SERVIDO

SERVIR OU SER SERVIDO

Certamente você já teve um dia em que resolveu almoçar ou jantar fora. Assim que você chega no restaurante já escolhe a mesa, se senta, escolhe o cardápio e, passado algum tempo, o garçom vem trazer o prato que escolheu. Se for um restaurante ou churrascaria com sistema de rodízio, é só sentar na mesa e rapidamente o garçom começa a servir. 

Você já se imaginou chegando nesse mesmo restaurante, mas você sendo o garçom? Ao passar pela porta a dentro do restaurante não passa pela cabeça do garçom que ele vai sentar na mesa e esperar que alguém vá servi-lo, porque esse não é o papel dele ali. O papel dele vai ser o de servir às outras pessoas.

No primeiro exemplo você vai no restaurante para ser servido. No segundo, você vai ao restaurante para servir.

Quero convidar você a pensar nesse exemplo, mas aplicando à igreja. Quando você passa pela porta a dentro do prédio, você está esperando ser servido ou você está lá para servir? Qual é a sua disposição mental e espiritual naquele momento? Servir ou ser servido?

Gálatas 5:13 nos dá essa resposta: –“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. ” Nós devemos ser servos uns dos outros. Quando estamos reunidos como igreja do Senhor, o papel que cada um de nós deve buscar é o de ser servo.

Mas como isso funciona na prática? E esse é um outro problema que encontramos. Colocar aquilo que aprendemos na Bíblia (a teoria) em prática. E a diferença entre essas duas coisas, teoria e prática, é imensa. 

Usemos alguns exemplos práticos. Se formos para a reunião da igreja com a mentalidade de que queremos ser servidos, nós iremos confortavelmente nos sentar nos bancos e esperar que venham nos servir com o que de melhor possam ter. Os melhores hinos, a melhor oração, os melhores louvores, a melhor mensagem, etc. Quando, por qualquer motivo, achamos que não foi isso que recebemos, ficamos reclamando e murmurando como se disséssemos “hoje o culto não foi legal”; “achei que os hinos hoje estavam fracos”; ou ainda “hoje a mensagem não foi tão boa”.

Quando você vai para a reunião da igreja com o sentimento de servir aos irmãos, você começa a enxergar de uma outra maneira. Você começa a pensar “o que eu posso fazer para melhorar isso” ou “como posso ajudar para que aquilo possa ficar melhor”?

É claro que nós devemos sempre buscar o melhor para Deus quando nos reunimos para O adorar e também é claro que sempre vamos esperar o melhor hino, a melhor oração, o melhor louvor, a melhor mensagem. Mas o que me refiro é à atitude de nossos corações quando estamos reunidos. Se achamos que estamos lá só para sermos servidos pelos outros e não para servir aos outros teremos uma visão distorcida de Gálatas 5:13.

E isso se aplica a todo tipo de exemplo dentro do servir. Seja como nos exemplos acima (cantar, orar, ensinar) mas também nas coisas mais simples como na limpeza do prédio, na hora de receber os visitantes, fazer um café para os irmãos, etc.

Sempre haverá uma oportunidade de servir, quando se procura uma. E também sempre haverá uma oportunidade de reclamar do que foi feito, quando estamos no papel de só querer ser servidos. Onde queremos ficar vai depender de cada um de nós. Porém lembre-se das palavras de Jesus em Marcos 10:45: – “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. ”



O Design Inteligente: Revelando o Criador por Trás do Universo

O Design Inteligente: Revelando o Criador por Trás do Universo

– Você sabia que se a gravidade fosse um pouco mais forte, o universo entraria em colapso? Além disso, se a gravidade fosse um pouco menos forte, o universo acabaria e não haveria planetas e nem estrelas.

– Eu não sabia disso… Aonde quer chegar com isso?

– É que a gravidade é precisamente tão forte quanto ela precisa ser. E se a razão entre a força eletromagnética e a força da tração não fosse 1%, a vida não existiria. Quais as chances disso acontecer sem querer?

– Por que está tentando me convencer a acreditar em Deus? Você não acredita em Deus.

– Eu não acredito, mas a precisão do universo torna lógico que haja um Criador.

Esta é a conversa da série ‘O Jovem Sheldon’ com sua mãe. Ele é um menino tido como prodígio gênio, foi promovido em quatro séries na escola. Enquanto isso, ele luta para se encaixar com sua família não intelectual no Texas

“Diz o tolo em seu coração: ‘Deus não existe’” (Salmo 14:1)

Em resumo: A precisão do universo torna lógico que haja um Criador. Você sabia que se a gravidade fosse um pouco mais forte, o universo entraria em colapso? Além disso, se a gravidade fosse um pouco menos forte, o universo acabaria e não haveria planetas nem estrelas. É que a gravidade é precisamente tão forte quanto ela precisa ser. E se a razão entre a força eletromagnética e a força da tração não fosse 1%, a vida não existiria. Quais as chances disso acontecer sem querer? A precisão do universo torna lógico que haja um Criador.

Design Inteligente: Um Olhar Teológico

Como teólogo, sabe como eu fico fascinado quando observo a natureza? É como se cada pedacinho, cada detalhe, gritasse a existência de um Criador por trás de tudo. A cada dia que passa, eu fico mais e mais convencido de que esse design inteligente que a gente vê no universo não foi obra do acaso.

Já ouviu falar sobre a fineza cósmica? As leis da física, a força da gravidade, a temperatura das estrelas… se qualquer uma dessas coisas fosse um pouquinho diferente, a vida nem existiria! É como se tudo estivesse perfeitamente ajustado para que a gente pudesse estar aqui. É divino!

E nem me fala nos sistemas biológicos! Você também, provavelmente, não ouviu falar sobre aquele flagelo bacteriano, por exemplo. Porque se tivesse ouvido falar, a coisa estaria num ponto ameaçador para a vida na terra ou em qualquer lugar do universo. É uma estrutura complexa com várias partes que precisam funcionar juntas para dar certo. Se tirar uma pecinha, o todo desmorona. É como se ele tivesse sido projetado para um propósito específico, sabe? E foi!

E o DNA? A quantidade de informação que essa molécula guarda é absurda! Você nem sequer pensa sobre isso, porque está tudo correndo de acordo com o propósito. A probabilidade de tudo isso ter surgido por acaso é quase nula. Acreditar num acaso é o absurdo! A vida na Terra foi planejada com cuidado, já pensou nisso?

Não adianta pegar as teorias científicas para explicar e  “provar” a existência de Deus, porque, ao contrário de Deus, a ciência é algo muito novo ainda e não sabe tudo. Diferente de Deus que é onisciente. E, na sua onisciência, Ele resolveu se revelar ao mundo da forma mais inusitada. Só quem o procura realmente o encontra. E Ele está bem perto…

Você também não pode pegar a Bíblia para provar uma teoria científica. Mas,  as evidências que a gente encontra na natureza são fortes demais para serem ignoradas. Para mim, elas só confirmam a fé: existe um Deus, Pai e Criador por trás de tudo isso, alguém que projetou e que sustenta o universo inteiro.

E sabe o que é mais legal? Essa busca por Deus através da ciência só me deixa mais empolgado. É como se a gente estivesse desvendando um grande mistério. É um esforço incrível que me aproxima cada vez mais da fé.

E você? O que acha de tudo isso?

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Evidências da Fé

A Evidência da Fé

Será que não seria convincente um pedaço da cruz de Cristo, as sandálias, o cálice ou os espinhos da cruz? É, acho que seria difícil convencer alguém mesmo com tudo isso. Será que eu não iria precisar de certificados de autenticidade assinados pelos doze apóstolos? Sei lá… Será que acreditariam no meu documento de autenticidade? Provavelmente teria que suportar as dúvidas, as acusações de falsificação e os argumentos que surgiriam disto tudo. Seria um tesouro que despertaria muita atenção e então eu precisaria de um esquema de segurança incrível. Será que ter provas físicas cristãs irrefutáveis realmente ajudariam?

O autor de Hebreus tem um outro caminho bem melhor para apresentar as evidências cristãs. Ele escreveu o seguinte:

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem“ (Hb 11:1)

Ele disse que a pessoa precisa de certeza e convicção e aí estão as evidências. A evidência mais convincente é a fé. A fé deve estar naquele que santifica Cristo em primeiro lugar no seu coração. Quem vai apresentar os fatos, deve acreditar neles, ter certeza e convicção. A coisa parece complicar um pouco já que você leva os fatos até no bolso se quiser, mas estas serão as evidências. Certeza de coisas que se esperam, convicção de fatos que não se dá pra ver. A evidência da fé é importante porque:

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam“ (Hb 11:6).

Você notou como o verso 6 começa? Começa repetindo uma palavra que já foi dita no verso um. Fato, é o que nós procuramos. Fato é evidência e é exatamente isso que precisamos mostrar para as pessoas, evidências. Quais são as evidências da fé que agradam a Deus? Quais evidências nos levam a crer que Ele existe e recompensa quem o busca? São as evidências da fé. Veja, não simplesmente leia, veja as evidências nestas palavras a seguir:

“Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem. Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala. Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus“ (Hb 11:2-5).

Viu as evidências? Não viu, porque ninguém hoje consegue ver, mas sabe que elas existiram e existem. Vamos, então, enumerar as evidências apresentadas.

1. Os Antigos

Você pode perguntar para as pessoas se lembram dos seus tataravós ou mesmo dos bisavós. Alguns vão lembrar principalmente dos avós, no máximo. Dificilmente encontramos pessoas que tenham conhecido os seus tataravós, quem sabe no futuro, agora que a gente vive um pouco mais. Mas todo mundo sabe que os antigos existiram. Um teste é perguntar se conheceram seus tataravós e se não conheceram, como sabem que esta é a origem deles? Como é que podem acreditar em quem não conheceram e nem sequer viram. Independente de termos conhecido ou visto os antigos, eles existiram. Não deixam de existir ainda que tenhamos argumentos por não termos os conhecido. E este é um argumento do autor de Hebreus:

“Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho“.

Use os exemplos dos antigos para falar da existência de Deus, somente sobre os acontecimentos com eles e o relacionamento deles com Deus. Deus lhes deu bom testemunho.

2. O Universo

Pegue um papel e algo para escrever nele. Treine antes fazer círculos de vários tamanhos. Se quiser, estude um pouco sobre os planetas e do nosso sistema solar. Mostre no papel o sol e os planetas ( a Terra é o terceiro planeta do sistema). Use como ilustração a posição constante da terra. Se estivesse no segundo lugar, estaria literalmente frita. Se estivesse na quarta posição, estaria congelada. Pergunte, como exercício de fé, se as pessoas acreditam nesta ordem do nosso sistema solar. É lógico que acreditam! Pergunte se alguém já viu estes planetas na sua ordem. Bem, não dá pra ver. Teria que estar fora da Terra a uma distância privilegiada e impossível diante da nossa tecnologia atual. Como é que pode acreditar no que não vê?

“Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem“.

Traga o universo real, mas invisível, para falar sobre a existência de Deus como evidência cristã.

3. Abel e Enoque

Sendo mais específico depois de mostrar alguns fatos indiscutíveis, olhemos para dois personagens que independente das nossas provas, existiram e não vão deixar de existir porque alguém não acredita ou nunca os viu pessoalmente. Assim como os antigos e o universo não deixam de existir porque nunca os vimos, Abel e Enoque não deixam de existir mesmo que não levemos provas palpáveis sobre eles. Abel sendo um exemplo mais específico também é uma lição direta. A sua existência ensina que oferecer a Deus o melhor obtém de Deus testemunho de justiça e aprovação. Ensina também que a imortalidade está em fazer desta vida a vontade de Deus.

“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala“.

Enoque, o segundo exemplo específico, também ensina uma lição direta que baseia-se na fé. Acredito que Enoque também não via a Deus, mas andava com Ele. Não é porque você não vê alguém ou alguma coisa, como os antigos e o universo, que não exista. Assim é Deus, mesmo não o vendo, podemos andar com Ele. Aprendemos que quem anda com Deus, não morre, com Deus a morte é a nossa trasladação para estar junto com Ele. Novamente de Deus vem o testemunho. Enoque obteve o testemunho de haver agradado a Deus.

“Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus“.

Conclusão

Estes são os fatos da evidência cristã: Os antigos, O Universo, Abel e Enoque, . Não precisamos outros fatos para convencer quem quer que seja. E para você, estes são fatos convincentes? Se você não tem fé, como vai convencer outros a terem fé? Claro que existem muitos outros fatos que poderiam ser citados, mas para que? Afinal a fé é esperança e fatos que não se pode ver…

VASOS DE HONRA OU VASOS DE DESONRA

VASOS DE HONRA OU VASOS DE DESONRA

INTRODUÇÃO

De vez em quando alguém me pergunta: “Judas Iscariotes teve a escolha de não trair Jesus ou foi premeditado para tanto? Logo, não importa o que fizesse, fatalmente trairia o seu Senhor?”

É uma pergunta interessante e até certo ponto difícil de responder. Afinal, o Senhor Jesus o chamou de “Filho da Perdição” e disse que em razão da Escritura precisar se cumprir.

“Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste; eu os protegi e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.” – João 17:12

I – MINHA LEITURA DO LIVRO DE ATOS

Após ler o evangelho de Lucas, iniciei há alguns dias a leitura do livro de Atos. E cheguei ao texto a seguir, que utilizo como base para responder a questão levantada.

“— Irmãos, era necessário que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, a respeito de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus. Ele era um dos nossos e teve parte neste ministério.” – Atos 1:16-17

De fato, havia textos claros sobre a traição de Judas, como o mencionado por Pedro como oriundo da boca de Davi, inspirado pelo Espírito Santo.

“Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.” – Salmo 41:9

Como conciliar a soberania de Deus com o livre arbítrio do ser humano? 

De fato, do céu o Senhor olha e conhece cada uma das pessoas criadas por Ele:

“Do céu o Senhor olha para os filhos dos homens, para ver se há quem tenha entendimento, se há quem busque a Deus.” – Salmo 14:2

Desde a queda do ser humano no jardim do Éden o Senhor Deus vem desenvolvendo e trabalha no seu plano de salvar a humanidade. E Ele é tão poderoso e soberano que utiliza todos para que seus planos se cumpram. Nesse sentido, até o diabo é servo de Deus.

II – O TRABALHO DE DEUS

Como diretor de uma peça de teatro, o Senhor distribui os papéis e todos desempenharam um. Ninguém fica neutro. Alguns como vasos de honra e outros como vasos de desonra. Ele é soberano para isso.

“Será que o oleiro não tem direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro para desonra?” – Romanos 9:21

“Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim, pois, se alguém se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu senhor, estando preparado para toda boa obra.” – 2 Timóteo 2:20-21

III – EXEMPLOS BÍBLICOS

Deixe-me dar alguns exemplos bíblicos. João Batista e Zacarias não nasceram predestinados para serem os pais de João Batista. Mas o Senhor Deus precisava de um casal piedoso para esse papel. E vejamos o que a Bíblia diz a respeito deles:

“Ambos eram justos diante de Deus, vivendo de forma irrepreensível em todos os preceitos e mandamentos do Senhor.” – Lucas 1:6

Pronto! O Soberano Senhor precisava de um casal fiel para os pais do profeta precursor do seu Filho. E ouvindo as constantes orações do casal por um filho e vendo a vida que eles levaram, como diretor da história mundial, Deus os “escolheu”. Na verdade, eles se amoldam ao papel que o Senhor precisava. Se não fossem eles, seria outro casal.

Mais um exemplo: Maria e José. Ao contrário do que a religião ensina, não foram predestinados para terem o privilégio de serem os pais terrenos do Filho de Deus. Porém, o Senhor precisava de alguém que cumprisse esse papel. E vejamos o que Ele viu no casal piedoso, revelado posteriormente:

” Então Maria disse: — Aqui está a serva do Senhor; que aconteça comigo o que você falou. Então o anjo foi embora.” – Lucas 1:38

“José, com quem Maria estava para casar, sendo um homem justo e não querendo envergonhá-la em público, resolveu deixá-la sem que ninguém soubesse.” – Mateus 1:19

Deus precisava de um casal que cumprisse o importante papel de pais terrenos de seu Filho. Dos céus Ele olhou em Israel as pessoas na época do nascimento de Jesus e Maria e José preenchiam perfeitamente esse papel. Por isso, foram “escolhidos”. Podia ser qualquer outro.

IV – O CASO DE JUDAS ISCARIOTES

Agora olhemos o caso de Judas. Já havia uma profecia de que uma pessoa que chegasse a Jesus o trairia. No meio dos 12 apóstolos podia ser qualquer um deles. Mas Judas se “apresentou” como voluntário através do seu caráter já corrompido pelo pecado.

“Ele disse isso não porque se preocupava com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa do dinheiro, tirava o que era colocado nela.” – João 12:6

O amor de Judas pelo dinheiro, a raiz de todos os males (1 Timóteo 6:10) o credenciou para ser aquele que trairia seu Mestre. Ele não foi escolhido e criado por Deus para isso. Mas a vida que resolveu viver o fez “voluntário” nesse papel de desonra. O nome Judas tornou-se sinônimo de traição.

Por isso Jesus lhe diz palavras tão duras – Marcos 14:17-23, João 6:70, 13:10-11

APLICAÇÃO

Isso não acontece somente com Judas, mas, como disse no início, com toda a humanidade, cada pessoa será um vaso de honra ou de desonra na grande história de salvação de Deus. Ninguém está neutro, todos cumprem um papel dado por Deus, mas preenchido a partir de nossas próprias escolhas.

“E é até necessário que haja partidos entre vocês, para que também os aprovados se tornem conhecidos entre vocês.” – 1 Coríntios 11:19

Portanto, a partir de nossas escolhas pessoais, a partir dos valores que temos, divinos ou humanos, vamos nos amoldar aos papéis de Deus para que, no final, seu grande plano aconteça. 

Às vezes podíamos cumprir um papel tão relevante, mas, em razão de escolhas erradas feitas, teremos um papel, porém, mais coadjuvante. Os grandes papéis são reservados para aqueles que se amoldam a eles como se amoldam Maria, José, Isabel, Zacarias, Paulo, Pedro, entre outros. Às vezes até um vaso de desonra é utilizado para o crescimento do vaso de honra. É o caso do faraó do Egito no Velho Testamento e Pôncio Pilatos no Novo.

Consigo lembrar de decisões erradas que tomei e que por isso, hoje, sim, sou utilizado por Deus, graças a Ele, para a sua honra. Mas, se tivesse tomado melhores decisões, seria um vaso de honra de maior destaque na obra de Deus. Nossas escolhas erradas diminuem o papel que o Senhor nos dará como o grande diretor que é.

CONCLUSÃO

Vasos de honra ou de desonra? Não é Deus quem escolhe, somos nós que nos moldamos. Como fizeram os personagens citados. E lembremo-nos: talvez algumas decisões tomadas no dia de hoje influenciam no papel que Deus nos colocará no grande plano de salvação da humanidade que Ele tem.

FIEL NO POUCO E NO MUITO

FIEL NO POUCO E NO MUITO

Quando lemos as passagens de Lucas 16:10“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito” e 2 Coríntios 9:6“E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará” normalmente acabamos às associando ao momento da oferta e relacionadas a dinheiro.

Não deixa de estar certo, mas devemos observar que essas passagens trazem um sentido mais profundo para nossas vidas espirituais. Ao não tentarmos utilizar a Palavra inspirada de Deus para a totalidade de nossa vida, reduzindo-a a uma pequena aplicação, perdemos ensinamentos preciosos.

Afinal, o que é ser “fiel no pouco” e “semear pouco”, além desse lado de oferta e dinheiro? Quais outras utilizações podemos fazer dessas passagens? Quais outros ensinamentos conseguimos garimpar?

Lembremos do exemplo da viúva pobre de Lucas 21:1-4 e Marcos 12:41-44. Para além do exemplo óbvio de oferta, a atitude dela demonstra muito mais do que um lado material. Aprendemos como podemos ser absolutamente confiantes em Deus e dependentes da vontade Dele em nossas vidas, já que essa viúva deu tudo o que ela tinha. Ela não ficou preocupada como iria se alimentar no outro dia ou sequer se iria se alimentar no outro dia, mas simplesmente deu a Deus tudo o que tinha.

Claramente não estamos falando sobre a quantia que a viúva deu, já que nos valores do salário mínimo na data deste artigo a oferta da viúva seria correspondente a R$0,73. O que aprendemos da viúva é a demonstração de total dependência a Deus. Aqueles ricos que depositavam grandes quantias logicamente deram muito mais do que a viúva se formos considerar o lado financeiro, mas o coração e a dependência deles para com Deus estavam quilométricamente distantes da viúva. 

A viúva estava sendo fiel no “pouco” se estivermos falando de dinheiro, mas como ela era fiel no “muito” em todas as outras áreas de sua vida e de seu coração.

Aqueles ricos estavam sendo “fiéis no muito” em se tratando de dinheiro, mas como estavam sendo “pouco” em todo resto.

A mesma ideia se aplica quando falamos no semear. Quem semeia muito, colhe muito no sentido literal da palavra, mas colocando em prática esse maior entendimento do que é verdadeiramente pouco ou muito e o que é esse semear, as ideias se ampliam. 

Quando olhamos isso no lado espiritual, costumamos dar muito ou pouco? Costumamos semear muito ou pouco? Qual a quantidade do seu tempo que você dedica a Deus? Muito ou pouco? Quanto de suas preocupações diárias são em favor das coisas referentes ao Reino? Muito ou pouco?

Quanto você semeia a Palavra de Deus nos corações das pessoas que te cercam? Se semear muito, vai colher muito; se semear pouco, vai colher pouco.

 Quanto você semeia paz, amor, bondade, benignidade e tudo mais que vemos sobre o fruto do Espírito de Gálatas 5:22-23? Se semeia muito, vai colher muito. Se semeia pouco…

Fiel no pouco e no muito e como semear e colher vão muito além do que inicialmente pensamos. Graças a Deus que Ele quer nos ensinar a cada dia.



Os Mistérios da Santidade

Randy Short fez uma palestra sobre santidade no ENOC 2024 e com base na palestra, este artigo foi escrito. No final deste artigo, você poderá assistir a palestra e aproveitar mais sobre o assunto.

A Essência da Santidade

A santidade, frequentemente mal compreendida, é o chamado divino para uma vida de pureza espiritual e dedicação. Ela transcende a mera bondade moral, abrangendo um compromisso profundo com a vontade e o propósito de Deus. Como declara 1 Pedro 1:16, “Sede santos, porque eu sou santo”, destacando o mandato divino para que os crentes incorporem a santidade em suas vidas.

Fundamentos Bíblicos

Então, quem define a santidade? As perspectivas bíblicas servem como a pedra angular para entender a santidade. Passagens como Levítico 20:7 e Efésios 1:4 destacam o desejo de Deus para que Seu povo seja separado e consagrado a Ele. Esses versículos iluminam o profundo significado da santificação na jornada cristã, ancorando os crentes nas verdades eternas da Palavra de Deus.

Santificação: Um Processo

A santificação não é um mero reconhecimento humano ou uma jornada reconhecida por um método religioso, mas um processo contínuo de crescimento pessoal comparado à pessoa de Cristo. Romanos 12:2 exorta os crentes a serem transformados pela renovação de suas mentes, enfatizando a natureza contínua e não o molde dos acontecimentos da humanidade. Por meio da obra e intervenção do Espírito Santo, os indivíduos são capacitados a abraçar a transformação espiritual e tornar-se mais semelhantes a Jesus a cada dia.

Descobrindo Seu Propósito

Cada crente é chamado a um propósito único no grande plano de Deus. Efésios 2:10 lembra-nos que somos obra-prima de Deus, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou de antemão para nós as praticarmos. Isto não significa que fazer o bem é que nos salva, mas fazemos o bem porque somos salvos. Precisa-se destacar, também que a falta de fazer o bem não nos justifica. Se sabemos o que devemos fazer e não fizermos, estamos pecando.

Obstáculos

A prática para a santidade não é isenta de desafios. Se você fizer o bem, sem querer, vai brilhar a luz de Cristo num mundo de escuridão. 1 Coríntios 10:13 assegura aos crentes que Deus é fiel e não permitirá que sejam tentados além do que podem suportar. A tentação ou provação pode vir tanto de dentro quanto de fora do círculo da fé. Ao confiar na força de Deus e buscar apoio dos que sinceramente andam na fé, cada pessoa pode superar obstáculos e perseverar na busca da santidade.

O Poder da Comunidade

Estar em comunhão desempenha um papel crucial no fomento ao crescimento espiritual e responsabilidade mútua. Hebreus 10:24-25 encoraja os crentes a estimularem uns aos outros ao amor e às boas obras, destacando a importância de se reunir para encorajar e apoiar uns aos outros. O culto é muito mais importante do que a maioria das pessoas, inclusive que são tidos como influentes, pode mostrar. Faltar ao culto é pecado e, por incrível que pareça, pode causar estranheza ao falar sobre isso. Se isto te causa algum desconforto, saiba que faltar ao culto é muito grave, sim! Leia a referência de Hebreus 10:28-31.

Aplicação Prática

Viver a santidade envolve aplicação prática na vida cotidiana. Prática proposital e autenticidade. Tiago 1:22 exorta os crentes a serem praticantes da palavra, não apenas ouvintes, enfatizando a importância de colocar a fé em ação. A verdadeira fé é ação. Ao integrar disciplinas espirituais, como a oração, o estudo da Palavra de Deus e o serviço ao próximo, os crentes podem cultivar a santidade em suas vidas diárias. Não se trata de praticar rituais, mas de uma vida sincera da qual testemunha principal é Deus.

Conclusão

Abraçar o chamado à santidade é uma prática que requer compromisso pessoal, perseverança e confiança na graça de Deus. À medida que os crentes continuam a buscar a santificação, são convidados a uma intimidade mais profunda com Deus e capacitados a refletir Seu amor e caráter ao mundo ao seu redor. Que possamos caminhar juntos na busca pela plenitude espiritual, sabendo que aquele que começou a boa obra em nós a completará até o dia de Cristo Jesus (Filipenses 1:6).