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O QUE ESTÁ POR TRÁS DA IMERSÃO?

O QUE ESTÁ POR TRÁS DA IMERSÃO? – O EVANGELHO DE LUCAS

“Ao ser todo o povo batizado, Jesus também foi batizado. E aconteceu que, enquanto ele orava, o céu se abriu, o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba, e do céu veio uma voz, que dizia: — Você é o meu Filho amado; em você me agrado.” – Lucas 3:21-22

Ao contrário dos demais evangelistas, Lucas é bem econômico no relato do batismo de Jesus.

A palavra batismo é grega e, ao invés de ser traduzida para a língua portuguesa com o seu significado, isto é, “imersão” ou “mergulho”, por causa da política religiosa em nosso país, foi transliterada ou aportuguesada. Por isso a pergunta de alguns “batismo por imersão ou por aspersão?” não faz sentido quando a frase é traduzida, pois ficaria assim “imersão por imersão?” ou “imersão por aspersão?”. Percebe isso?

A imersão de João foi diferente, em parte, da futura imersão em nome de Jesus, conforme explicado pelo apóstolo Paulo no futuro:

“Paulo explicou: — João realizou batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois dele, a saber, em Jesus.” – Atos 19:4

João está ciente disso e quando Jesus o procurou para ser batizado, inicialmente se opôs:

“João, porém, quis convencê-lo a mudar de ideia, dizendo: — Eu é que preciso ser batizado por você, e é você que vem a mim?” – Mateus 3:14

Porém, ao que parece, ao fazer questão de ser batizado, Jesus queria se identificar em tudo com os seus futuros seguidores. Por isso insistiu para que João o fizesse.

Paulo, na carta aos romanos, mostra que o batismo em nome de Jesus acentua ainda mais essa identificação entre o discípulo e seu Mestre Jesus.

“Fomos sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida.” – Romanos 6:4

Em seu livro “Pá e músculo”, Michael J. Shank utiliza para o batismo um termo que aprecio: a imersão das águas é uma encenação da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. Logo, a pessoa que assim o faz está se identificando totalmente com o Senhor. Eis a razão da importância do ato, que deve ser ministrado após a crença em Jesus como único Salvador, arrependimento dos pecados e confissão no senhorio do Mestre, conforme Atos 2:38 e 8:36-37.

Além disso, quando o processo da imersão é devidamente feito, ao sair das águas, apesar da pessoa não ver, pode ter certeza de que lá do céu o Senhor dos Exércitos diz: “Este é, afinal, meu filho e sua conversão me dá muita alegria”.

Pois, ao contrário do que a religião prega, todos nascemos criaturas de Deus e, através do novo nascimento (outro nome para o batismo), momento em que aceitamos Jesus como nosso Senhor, por adoção, nos tornamos filhos de Deus (João 1:12 e Romanos 8:15-17).

Finalmente, após sairmos das águas, apesar de já amados por Deus, nosso objetivo deve ser a cada dia, sermos motivo de alegria para o nosso Pai celestial. Que Deus, lá no céu, fale com regularidade a seu Filho Jesus, sentado ao seu lado, o mesmo que disse no passado a Satanás sobre Jó:

“Você reparou no meu servo Jó? Não há ninguém como ele na terra. Ele é um homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal.” – Jó 1:8

Eis a razão do filho de Deus, renascido em Cristo, travar todos os dias uma luta de vida ou morte contra o pecado (Hebreus 12:4) no poder do Espírito Santo: agradar a seu Amado Pai celestial.

“Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas.” – 1 Pedro 3:12ª

O justo de Deus é aquele que se arrependeu dos seus pecados, aceitou Jesus como seu advogado e Salvador, foi imerso nas águas e vive todos os dias lutando contra o pecado, se desviando do mal, com o único objetivo de agradar a Seu Pai e ser grande aos olhos de Deus, como aconteceu com o batizador João Batista:

“Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre materno.” – Lucas 1:15. 

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