A música tem sido uma parte vital da adoração cristã ao longo dos séculos, mas poucos sabem que a igreja primitiva não usava instrumentos musicais em suas celebrações. Esse fato intrigante levanta questões sobre como os primeiros cristãos adoravam e o que isso significa para nós hoje.
Nos primeiros séculos, a adoração cristã era exclusivamente a-capella, ou seja, sem acompanhamento instrumental. Os primeiros pais da igreja viam a utilização de instrumentos como uma prática pagã ou judaica, algo que não se encaixava na nova fé emergente. Essa visão era baseada na busca por uma pureza e simplicidade na adoração, algo refletido em passagens bíblicas como Efésios 5:19, que nos encoraja a “falar entre nós com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando ao Senhor de coração”. A ênfase aqui está na voz humana, na expressão direta da devoção a Deus.
Foi apenas no oitavo século que instrumentos musicais começaram a fazer parte da adoração na igreja ocidental. Isso marcou uma mudança significativa, influenciada por diversas culturas e práticas ao longo dos anos. Antes disso, a ausência de instrumentos sublinhava uma adoração mais pessoal e comunitária, onde cada voz tinha importância.
No Novo Testamento, não há menção de instrumentos musicais sendo usados nas reuniões de adoração. Em vez disso, vemos uma ênfase na unidade e na simplicidade. Por exemplo, em Colossenses 3:16, somos instruídos a “deixar a palavra de Cristo habitar ricamente em nós, ensinando e admoestando uns aos outros com toda a sabedoria, cantando salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão em nossos corações a Deus”. Novamente, a voz humana e a mensagem de Cristo são centrais.
Para muitos que buscam a verdadeira igreja e a verdade bíblica, entender esse aspecto histórico da adoração pode ser revelador. A igreja que Jesus edificou rejeita o uso de instrumentos musicais hoje, reconhece a necessidade de voltar à Bíblia porque devemos aprender com as práticas da igreja primitiva. A essência da adoração é o coração voltado para Deus, porque Deus quer verdadeiros adoradores que adorem em verdade em espírito.
Em conclusão, a igreja primitiva nos ensina que a adoração genuína é de acordo com a vontade de Deus e se concentra na devoção sincera. Ao procurar a verdadeira igreja e a verdade, é essencial olhar para as raízes históricas e bíblicas da fé, aprendendo com a simplicidade e pureza dos primeiros cristãos. Que nossa adoração, seja sempre um reflexo do nosso amor e gratidão a Deus.
