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Amor e Submissão

Amor e Submissão

“Maridos, amai vossas esposas e não as trateis com amargura.” (Colossenses 3:19)

Quando ouvimos que um banqueiro ganhou o Prêmio Nobel da Paz, a princípio pode parecer estranho. Afinal, banqueiros são conhecidos por lidarem com grandes somas de dinheiro, não necessariamente com a promoção da paz. No entanto, Mohammed Yunus, um banqueiro indiano, provou que é possível usar o sistema financeiro para promover a paz e a prosperidade. Uma das frases dele foi: “Não se pode ter paz com pobreza.” A história de Yunus nos ensina sobre o poder da solidariedade e o papel crucial que as mulheres desempenham na transformação social.

O Começo do Banco da Solidariedade

Mohammed Yunus, formado em economia, percebeu a dura realidade da pobreza na Índia, onde milhões de pessoas vivem e morrem nas ruas, sem nunca terem um lar. Em suas andanças, e pensando em como poderia usar sua formação em economia para ajudar seu país, Yunus encontrou uma mulher que tomava dinheiro emprestado de agiotas a juros exorbitantes de 10% ao dia. Vendo essa situação, Yunus decidiu criar um banco que emprestasse dinheiro sem garantia, principalmente para mulheres, que representaram 97% de seus clientes. Surpreendentemente, 98% dessas mulheres pagavam seus empréstimos fielmente, e assim nasceu o Grameen Bank.

O Homem Sozinho

Um homem sozinho não prospera. Note que um homem solteirão não tem alegria em sua vida, e suas rendas, apesar de geralmente serem maiores que as de uma mulher, não trazem prosperidade. Cem homens juntos fazem, no máximo, um acampamento, um clube. Precisa-se de uma mulher para fazer uma família, e a mulher começa a colocar as coisas em ordem e a fazer prosperar. Afinal, a fertilidade é característica da mulher. Se um homem quer ter sucesso, ele deve se unir a uma mulher prudente e sábia.

O Papel das Mulheres na Transformação

O sucesso do Grameen Bank mostrou que, quando são valorizadas, as mulheres podem ser agentes poderosos de mudança. Em Efésios 5:22 e 25, a Bíblia diz:

“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor… Maridos, amai vossas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e se entregou por ela.”

Essa passagem destaca que a mulher deve ser submissa, mas, para isso, precisa de um incentivo: o amor do marido. Uma mulher amada submete sua força de mudar o mundo ao marido. Talvez você já tenha visto o filme “A Mão que Balança o Berço”. A mulher, que geralmente tem em suas mãos o árduo trabalho de criar os filhos, é a mão que balança o berço. Não sei se você conhece o final desta frase, então vou te dizer: “A mão que balança o berço é a mão que domina o mundo.” O mundo e seu futuro estão nas mãos das mães. O valor de tratar as mulheres com respeito e amor, reconhecendo seu potencial para promover a paz e a prosperidade, tanto em casa quanto na sociedade, é incalculável.

Se você é casado, confie em sua esposa para lidar com o seu dinheiro, e você terá tanto prosperidade quanto paz. Um casal tem um poder incrível. Comece a observar o que um casal unido, mesmo em meio às dificuldades, pode fazer juntos. Imagine agora vários casais juntando-se para plantar uma igreja; o que eles podem conseguir se unidos com o mesmo empenho do casamento?

Um homem sábio coloca a responsabilidade nas mãos da esposa para que ela, com a confiança do marido, se torne a mulher prudente. A mulher está sempre pensando no bem-estar do lar. A mulher prudente dá lucro para o seu marido.

“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias… Ela percebe que o seu ganho é bom; a sua lâmpada não se apaga de noite… Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com as rendas do seu trabalho… Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra. Ela faz roupas de linho fino, e vende-as, e dá cintas aos mercadores… Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas… Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras” (Provérbios 31:10, 16, 18, 23, 24, 28, 29, 31).

Yunus, ao emprestar dinheiro às mulheres, não apenas melhorou a situação econômica delas, mas também transformou suas famílias e comunidades. E ele mesmo enriqueceu. O homem sábio confia seus bens à sua mulher. O homem sábio prospera. As mulheres, ao receberem apoio, conseguem criar um ambiente de estabilidade e crescimento. Isso está alinhado com a visão bíblica de que a mulher é uma ajudadora essencial (Gênesis 2:18), capaz de trazer ordem e prosperidade.

A Submissão como Poder

Submissão é um conceito muitas vezes mal interpretado. Em Colossenses 3:18, lemos: “Esposas, sujeitem-se a seus maridos, como convém no Senhor.” A submissão aqui não é sinal de inferioridade, mas de uma parceria harmoniosa onde a mulher, com sua sabedoria e força, contribui significativamente para o bem-estar da família. Ela sente o apoio do marido, expresso em amor.

A submissão é o poder da mulher. Todos nós, quando nos submetemos, teremos a vitória. O mar é soberano, nós não o dominamos, mas quando nos submetemos a ele, ele nos conduz em segurança. A selva é soberana, é a selva que manda e que subsiste mesmo depois que partirmos; a selva fica. Quando nos submetemos à selva, ela nos serve. Submissão é o poder de Deus para nós. Aprendemos submissão com Jesus, que se submeteu a nós, e somos constrangidos por seu amor provado na cruz, na qual Jesus também se submeteu.

Submissão pode parecer algo ridículo e irracional. Você, mulher, pode estar pensando que não é justo se submeter a um homem, principalmente quando ele não merece. Mas, se você confia em Deus, vai entender que Ele nem sempre age da maneira que esperamos. Ele coloca um grão de mostarda em nossas mãos e nos diz que com isso podemos mover o mundo. Ele pega o homem mais poderoso que já existiu e deixa que o crucifiquem. Deus age de maneiras misteriosas que sempre dão certo. Confie!

Se uma mulher tem um marido que não é crente, também pode transformar seu mundo. Sempre lembro da minha mãe e como ela mudou sua família quando começou a mudança em si mesma. Servir a um marido que não merece é a submissão em ação, e, como resultado, vem a transformação.

Jesus ensinou sobre a importância do serviço, mesmo para aqueles que não merecem, em Mateus 25:34-40, onde diz que servir ao próximo é servir a Ele. Nesta referência, Ele diz que quando servimos ao faminto e sedento, ao forasteiro e ao nu, ao enfermo e ao preso, servimos a Ele. Sendo simplista, diríamos ao faminto, ao sedento e ao nu para irem trabalhar, ao forasteiro para voltar para sua casa, ao enfermo para ir ao hospital e ao preso que merece as consequências dos seus atos. Fazendo o bem a quem não merece, estamos servindo ao Senhor. A mulher que se submete e serve a um marido que, mesmo não merecendo sua submissão e serviço, pode mudar a vida e o destino da família.

Mulheres, ao servirem suas famílias com amor e dedicação, estão servindo a Cristo. Esse serviço, muitas vezes invisível, tem um impacto eterno. Mulheres são chamadas a servir a Jesus através de um marido alcoólatra, violento, descrente, insensível, desumano e ignorante. “O homem realmente sozinho, ele faz muita bagunça,” e “O homem sozinho não prospera,” “o homem sozinho faz bagunça até espiritual” são observações que ressaltam a importância da união e do trabalho conjunto no casamento e na sociedade e a importância da mulher.

O que é o casamento para a mulher? Como diz uma frase: “O CASAMENTO PARA A MULHER É A TROCA DA ATENÇÃO DE MUITOS PELA IGNORÂNCIA DE UM SÓ.” Boa frase para abordar em um novo artigo.

Conclusão

A história de Mohammed Yunus e seu Grameen Bank é um poderoso lembrete de que a paz e a prosperidade são alcançáveis quando reconhecemos e apoiamos o papel fundamental das mulheres na família. A Bíblia nos ensina que amar as mulheres, como Cristo amou a igreja, é essencial para criar lares  fortes. Mulheres que exercem sua submissão e serviço com amor refletem a natureza de Cristo e são agentes de transformação, trazendo paz e prosperidade onde quer que estejam.

O empresário Yunus não é um cristão, mas ele colocou em prática um principio fundamental de valorização da mulher. Ele apresentou sua proposta e as mulheres que se submeteram, tanto prosperaram quanto fizeram com que ele também prosperasse. Que possamos aprender com este princípio divino de amar as mulheres e valorizá-las e aplicar esses princípios bíblicos em nossas vidas, reconhecendo o poder transformador do amor e do serviço dedicado. “Maridos, amai vossas mulheres” e “Esposas, sujeitem-se a seus maridos” são instruções que, quando vividas, podem mudar o mundo, uma família de cada vez.

Me permita te apresentar o meu primeiro livro escrito em 2010 sobre este assunto: “Submissão Não é Palavrão“. Você pode encontrar no site da Resgate Editora.

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