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O Poder Para Fazer a Igreja Explodir de Crescer

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Se você pudesse resumir toda a onipotência de Deus numa só palavra, qual seria esta palavra? Que poder é esse que transforma as pessoas, que dá esperança, e é o maior dom que Deus pode dar para alguém? Que poder é esse que nos coage, força e obriga voluntariamente a tomar uma atitude? É o amor de Deus, a maior força do mundo (2 Coríntios 5:14).

É isso que Deus colocou dentro de você. Está aí, agora cabe a você usar e, se é o amor de Deus, é paciente e amável, não é ciumento, não exalta a si mesmo, não é orgulhoso, não é malcriado, não procura seus interesses, não se irrita facilmente, não guarda mágoas, não se alegra com o mal, mas alegra-se com a verdade, aceita todas as coisas com paciência, tem sempre confiança e esperança, e se mantém sempre firme e jamais acaba (1 Co 13:4-8).

Este poder (o amor) aplicado no jeito, lugar e pessoas certas, tem o poder de fazer com que o mundo olhe para cada membro do corpo de Cristo, chamados de igreja e vejam o que realmente é a igreja, o corpo de Cristo na terra. Só é possível ver que é a igreja verdadeira de Cristo quando temos o mesmo amor de Jesus pelos outros que já estão na igreja.

“Novo mandamento vos dou: que VOS AMEIS UNS AOS OUTROS; ASSIM COMO EU VOS AMEI, QUE TAMBÉM VOS AMEIS UNS AOS OUTROS. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:34, 35)

Jesus tinha acabado de lavar aos pés dos discípulos. Tinha indicado que ia ser traído e até apontou o traidor. Estava chegando o momento de ser glorificado e Ele poderia ter dito qualquer coisa que fosse muito importante e foi isso que Ele fez. Disse que devemos amar aos irmãos como Ele amou…

Jesus não estava se referindo ao amor pelo mundo, Ele falou sobre o amor pelos seus irmãos de comunhão direta. Aqueles que você encontra todos os domingos e outros encontros da igreja. O Velho Testamento tem, segundo um estudo, 613 mandamentos e, dentre eles, o maior é o amor a Deus e ao próximo. Não é possível dizer que ama a Deus e não amar o próximo. Além disso, ensinou Jesus, amar, segundo o que Ele ensinou, é um novo mandamento. Em que ele é novo? Comparando com o velho mandamento, fica mais fácil. No velho mandamento era para amar ao próximo tendo como parâmetro o amor a si mesmo, mas o novo patamar de amor foi colocado no mais alto nível, isto é, amar aos irmãos como Jesus amou.

“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com AMOR FRATERNAL, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Romanos 12:9, 10)

Não podemos dizer que amamos as pessoas como Jesus amou quando, na prática, não procuramos demonstrar nas palavras e ações entranhados afetos de misericórdia, se não buscamos pensar a mesma coisa, se não somos unidos de alma e procuramos ter o mesmo sentimento. Não podemos dizer que realmente amamos como Jesus quando ficamos só procurando e disputando quem ganha por opiniões e criando partidarismo que não leva a nada. Devemos ser humildes no trato com os irmãos, devemos ser cordiais e exaltar aos irmãos fazendo-os superiores a nós mesmos. Não devemos achar que algo nos pertence, mas dar prioridade aos irmãos. Brigas por coisas e opiniões, jamais entre nós! E, quando errarmos, nos perdoar mutuamente… (Leia Colossenses capítulo 3 versículos de 13 a 14).

Todos nós que recebemos o amor de Deus através de Jesus queremos que outros também tenham esta experiência singular. A igreja pode explodir de crescer e depende de você individualmente. Não tem sentido você querer que pessoas novas entrem no corpo de Cristo se não amamos quem já está ali precisando do amor.

Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” (Fp 2:1-4)

Conclusão

Amar aos irmãos como Jesus ama, a quem Ele ama de tal maneira que se ofereceu como sacrifício lá na cruz quando eles tiveram fé e receberam a salvação, é o resumo da Onipotência de Deus, isto é, o poder Dele em nós e quando nós realmente amarmos uns aos outros na igreja, o mundo saberá que somos verdadeiros discípulos de Jesus e, todos que procurarem Jesus, vão encontrar o corpo Dele na terra, a igreja. E você, está usando o poder de Deus para salvar o mundo que está em você? Este poder é o amor pelos irmãos.

Nunca será convincente você dizer que ama o mundo se não ama, em primeiro lugar, da forma mais verdadeira possível, com todas as suas forças, de forma sacrificial como você fosse o próprio Jesus, aos seus irmãos de fé. Não construa prédio grande, não faça propaganda na TV ou na Internet, nem distribua 20 mil folhetos se você ainda não ama seus irmãos como Jesus ama. Parafraseando: “Quem não ama aos irmãos a quem vê, como pode amar as pessoas a quem não vê”. O poder do evangelismo está no amor que já temos entre os irmãos. O amor é a maior prova de que a mensagem e a igreja é a verdadeira.

“Ora, ÀQUELE QUE É PODEROSO PARA FAZER INFINITAMENTE MAIS DO QUE TUDO QUANTO PEDIMOS OU PENSAMOS, CONFORME O SEU PODER [o amor] QUE OPERA EM NÓS, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3:20, 21)

Obs: O amor é um dos poderes de Deus que está em nós para que, por meio de nós, Ele possa fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, com o poder Dele que está em nós.

Descubra os 4 Testes de Confiança Histórica no Novo Testamento: Evidências que Desafiam Céticos e Fortalecem a Fé

Evidências que Desafiam Céticos e Fortalecem a Fé

O que dizer para uma pessoa que não acredita na Bíblia como única autoridade  em questões de fé? Milhões de pessoas não acreditam na Bíblia mais por causa do comportamento dos cristãos do que por seu conteúdo. O comportamento dos cristãos leva as pessoas a não se interessarem por ler o que a Bíblia diz e acabam repetindo frases que ouviram falar, tais como: “A Bíblia está cheia de erros”, “A Bíblia foi escrita pelo império Romano”, “A Bíblia foi escrita por homens”, “Ler a Bíblia enlouquece”, etc.

A Bíblia em si não precisa da nossa defesa. O nosso testemunho silencioso tem um poder maior do que os nossos argumentos. No entanto, você pode ajudar as pessoas estando preparado para responder a razão da esperança que você tem (1 Pe 3:15). No entanto, novamente, o seu comportamento vai falar mais alto e responda a toda e qualquer dúvida com mansidão e paciência, respeito e boa consciência (1 Pe 3:16).

Os quatro testes servem para verificar se qualquer livro tem sua validade e estes quatro testes são:

  1. Estilo literário: Verifica se a narrativa histórica se enquadra em um estilo literário consistente com eventos históricos, diferenciando-os de contos de fadas ou mitos. O texto bíblico tem lugar, tempo, personagens e histórias reais que fazem sentido e, se colocadas em prática hoje, dão resultados concretos.
    Os estilos literários encontrados na Bíblia são: Narrativa histórica, Poesia, Profecia, Lei, Cartas abertas (epístolas), textos apocalípticos. A Bíblia não conta histórias começadas com “era uma vez”. O texto se apoia em local, dia, horário, pessoas, povos, etc.
  2. Arqueologia: Avalia a existência de evidências arqueológicas que corroborem com os eventos descritos no texto, confirmando a veracidade histórica dos locais mencionados. Na Bíblia pode-se comprovar o local e milhares de pesquisa científicas arqueológicas corroboram com o texto que lemos e conhecemos. Não é raro arqueólogos lendo o texto e fazendo pesquisas encontrarem vestígios materiais deixados por civilizações passadas. É disso que se trata a arqueologia. Os arqueólogos usam uma variedade de técnicas e métodos, como escavações, datação por radiocarbono, análise de materiais e estudos de contexto, para reconstruir a história e a cultura das sociedades antigas e tudo isso se encontra no texto bíblico. O texto bíblico traz inúmeras provas de lugares e fatos para pesquisa.
  3. Consistência interna: Observa se há consistência entre diferentes relatos sobre os mesmos eventos, verificando se testemunhas oculares se contradizem ou se as perspectivas são complementares em vez de conflitantes. A Bíblia é o documento humano com mais consciência interna do que qualquer outro produzido por mãos humanas. Sim, a Bíblia foi escrita por homens movidos pelo Espírito Santo (2 Pe 1:20, 21). A sua consistência é milenar começando em Gênesis, o primeiro livro até Apocalipse, o último livro. Costuma-se dizer no meio da comunidade da fé que a Bíblia não se contradiz e isto é mais verdade do que podemos mostrar. Todos os livros da Bíblia tem um único objetivo: falar sobre Jesus. “Escrita por cerca de 40 homens, num período de aproximadamente 1500 anos, a Bíblia é um livro consistente. Reis, profetas, pastores, fazendeiros, pescadores, coletores de impostos, médicos, generais, homens ricos, pobres, com e sem cultura, escreveram os 66 livros da Bíblia sobre os magníficos temas de Deus, do homem, da natureza, do nosso mundo futuro, do propósito da história, da moralidade e da salvação.” (O Que a Bíblia Diz?)
  4. Evidência dos manuscritos: Analisa a quantidade e a concordância dos manuscritos disponíveis para determinar a precisão histórica do texto, mostrando a fidelidade com que o texto original foi transmitido ao longo do tempo. A Bíblia é um dos textos mais bem documentados da história. É difícil ser exato na quantidade exata de manuscritos. São milhares! Os manuscritos mais famosos que confirma o Velho Testamento todo são os manuscritos do Mar Morto encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de 1950. A datação mais correta da sua composição original e amplamente aceita entre arqueólogos e historiadores, é entre o século II a.C. e meados do século I d.C.
    Outros milhares de manuscritos mais recentes são os do Novo Testamento.
    Só para exemplificar, ninguém duvida da existência e os escritos de Sócrates, Aristóteles, Platão, etc. Eles escreveram na mesma língua em que o Novo Testamento foi escrito, o grego. Viveram de 400 a 200 anos antes de Cristo. Jesus e os apóstolos são mais novos do que eles. Manuscritos comprovando a existência destes filósofos gregos são muito poucos em comparação ao Novo Testamento. A questão é: por que não tem dúvida da existência e obra daqueles gregos e levanta-se dúvidas sobre a existência de Jesus, os apóstolos e sobre a Bíblia?

Conclusão

A Bíblia é o documento com um estilo literário compreensível e transformador. Uma das características da sua veracidade é não tentar enfeitar ou mesmo proteger escondendo os pecados dos seus principais heróis.

A Bíblia é o livro mais provado e aprovado pela ciência como a história e a arqueologia. Ela fornece datas, locais, personagens, etc. Já foi questionada e todas as vezes responde com uma milimétrica precisão.

A Bíblia é o livro mais consistente da humanidade. Suas profecias foram cumpridas e nos faz ter fé de que todas serão se ainda não foram cumpridas. A exatidão da sua consistência é humanamente impossível se não fosse a inspiração divina através da ação do Espírito Santo.

Finalmente as provas documentais através de manuscritos é impressionante e, ao mesmo tempo, tendenciosamente questionada. Nenhum livro religioso se põe à prova tanto quanto a Bíblia, talvez exatamente porque ela muda vidas e nós somos resistentes às mudanças.

Sendo assim, estas são as 4 Testes de Confiança Histórica no Novo Testamento que evidenciam sua fidedignidade, desafia os céticos e fortalecem a fé.

O Design Inteligente: Revelando o Criador por Trás do Universo

O Design Inteligente: Revelando o Criador por Trás do Universo

– Você sabia que se a gravidade fosse um pouco mais forte, o universo entraria em colapso? Além disso, se a gravidade fosse um pouco menos forte, o universo acabaria e não haveria planetas e nem estrelas.

– Eu não sabia disso… Aonde quer chegar com isso?

– É que a gravidade é precisamente tão forte quanto ela precisa ser. E se a razão entre a força eletromagnética e a força da tração não fosse 1%, a vida não existiria. Quais as chances disso acontecer sem querer?

– Por que está tentando me convencer a acreditar em Deus? Você não acredita em Deus.

– Eu não acredito, mas a precisão do universo torna lógico que haja um Criador.

Esta é a conversa da série ‘O Jovem Sheldon’ com sua mãe. Ele é um menino tido como prodígio gênio, foi promovido em quatro séries na escola. Enquanto isso, ele luta para se encaixar com sua família não intelectual no Texas

“Diz o tolo em seu coração: ‘Deus não existe’” (Salmo 14:1)

Em resumo: A precisão do universo torna lógico que haja um Criador. Você sabia que se a gravidade fosse um pouco mais forte, o universo entraria em colapso? Além disso, se a gravidade fosse um pouco menos forte, o universo acabaria e não haveria planetas nem estrelas. É que a gravidade é precisamente tão forte quanto ela precisa ser. E se a razão entre a força eletromagnética e a força da tração não fosse 1%, a vida não existiria. Quais as chances disso acontecer sem querer? A precisão do universo torna lógico que haja um Criador.

Design Inteligente: Um Olhar Teológico

Como teólogo, sabe como eu fico fascinado quando observo a natureza? É como se cada pedacinho, cada detalhe, gritasse a existência de um Criador por trás de tudo. A cada dia que passa, eu fico mais e mais convencido de que esse design inteligente que a gente vê no universo não foi obra do acaso.

Já ouviu falar sobre a fineza cósmica? As leis da física, a força da gravidade, a temperatura das estrelas… se qualquer uma dessas coisas fosse um pouquinho diferente, a vida nem existiria! É como se tudo estivesse perfeitamente ajustado para que a gente pudesse estar aqui. É divino!

E nem me fala nos sistemas biológicos! Você também, provavelmente, não ouviu falar sobre aquele flagelo bacteriano, por exemplo. Porque se tivesse ouvido falar, a coisa estaria num ponto ameaçador para a vida na terra ou em qualquer lugar do universo. É uma estrutura complexa com várias partes que precisam funcionar juntas para dar certo. Se tirar uma pecinha, o todo desmorona. É como se ele tivesse sido projetado para um propósito específico, sabe? E foi!

E o DNA? A quantidade de informação que essa molécula guarda é absurda! Você nem sequer pensa sobre isso, porque está tudo correndo de acordo com o propósito. A probabilidade de tudo isso ter surgido por acaso é quase nula. Acreditar num acaso é o absurdo! A vida na Terra foi planejada com cuidado, já pensou nisso?

Não adianta pegar as teorias científicas para explicar e  “provar” a existência de Deus, porque, ao contrário de Deus, a ciência é algo muito novo ainda e não sabe tudo. Diferente de Deus que é onisciente. E, na sua onisciência, Ele resolveu se revelar ao mundo da forma mais inusitada. Só quem o procura realmente o encontra. E Ele está bem perto…

Você também não pode pegar a Bíblia para provar uma teoria científica. Mas,  as evidências que a gente encontra na natureza são fortes demais para serem ignoradas. Para mim, elas só confirmam a fé: existe um Deus, Pai e Criador por trás de tudo isso, alguém que projetou e que sustenta o universo inteiro.

E sabe o que é mais legal? Essa busca por Deus através da ciência só me deixa mais empolgado. É como se a gente estivesse desvendando um grande mistério. É um esforço incrível que me aproxima cada vez mais da fé.

E você? O que acha de tudo isso?

Leia também estes artigos abaixo:
Evidências da Fé
Evidências Divinas
Evidências Cristãs

Evidências da Fé

A Evidência da Fé

Será que não seria convincente um pedaço da cruz de Cristo, as sandálias, o cálice ou os espinhos da cruz? É, acho que seria difícil convencer alguém mesmo com tudo isso. Será que eu não iria precisar de certificados de autenticidade assinados pelos doze apóstolos? Sei lá… Será que acreditariam no meu documento de autenticidade? Provavelmente teria que suportar as dúvidas, as acusações de falsificação e os argumentos que surgiriam disto tudo. Seria um tesouro que despertaria muita atenção e então eu precisaria de um esquema de segurança incrível. Será que ter provas físicas cristãs irrefutáveis realmente ajudariam?

O autor de Hebreus tem um outro caminho bem melhor para apresentar as evidências cristãs. Ele escreveu o seguinte:

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem“ (Hb 11:1)

Ele disse que a pessoa precisa de certeza e convicção e aí estão as evidências. A evidência mais convincente é a fé. A fé deve estar naquele que santifica Cristo em primeiro lugar no seu coração. Quem vai apresentar os fatos, deve acreditar neles, ter certeza e convicção. A coisa parece complicar um pouco já que você leva os fatos até no bolso se quiser, mas estas serão as evidências. Certeza de coisas que se esperam, convicção de fatos que não se dá pra ver. A evidência da fé é importante porque:

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam“ (Hb 11:6).

Você notou como o verso 6 começa? Começa repetindo uma palavra que já foi dita no verso um. Fato, é o que nós procuramos. Fato é evidência e é exatamente isso que precisamos mostrar para as pessoas, evidências. Quais são as evidências da fé que agradam a Deus? Quais evidências nos levam a crer que Ele existe e recompensa quem o busca? São as evidências da fé. Veja, não simplesmente leia, veja as evidências nestas palavras a seguir:

“Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem. Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala. Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus“ (Hb 11:2-5).

Viu as evidências? Não viu, porque ninguém hoje consegue ver, mas sabe que elas existiram e existem. Vamos, então, enumerar as evidências apresentadas.

1. Os Antigos

Você pode perguntar para as pessoas se lembram dos seus tataravós ou mesmo dos bisavós. Alguns vão lembrar principalmente dos avós, no máximo. Dificilmente encontramos pessoas que tenham conhecido os seus tataravós, quem sabe no futuro, agora que a gente vive um pouco mais. Mas todo mundo sabe que os antigos existiram. Um teste é perguntar se conheceram seus tataravós e se não conheceram, como sabem que esta é a origem deles? Como é que podem acreditar em quem não conheceram e nem sequer viram. Independente de termos conhecido ou visto os antigos, eles existiram. Não deixam de existir ainda que tenhamos argumentos por não termos os conhecido. E este é um argumento do autor de Hebreus:

“Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho“.

Use os exemplos dos antigos para falar da existência de Deus, somente sobre os acontecimentos com eles e o relacionamento deles com Deus. Deus lhes deu bom testemunho.

2. O Universo

Pegue um papel e algo para escrever nele. Treine antes fazer círculos de vários tamanhos. Se quiser, estude um pouco sobre os planetas e do nosso sistema solar. Mostre no papel o sol e os planetas ( a Terra é o terceiro planeta do sistema). Use como ilustração a posição constante da terra. Se estivesse no segundo lugar, estaria literalmente frita. Se estivesse na quarta posição, estaria congelada. Pergunte, como exercício de fé, se as pessoas acreditam nesta ordem do nosso sistema solar. É lógico que acreditam! Pergunte se alguém já viu estes planetas na sua ordem. Bem, não dá pra ver. Teria que estar fora da Terra a uma distância privilegiada e impossível diante da nossa tecnologia atual. Como é que pode acreditar no que não vê?

“Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem“.

Traga o universo real, mas invisível, para falar sobre a existência de Deus como evidência cristã.

3. Abel e Enoque

Sendo mais específico depois de mostrar alguns fatos indiscutíveis, olhemos para dois personagens que independente das nossas provas, existiram e não vão deixar de existir porque alguém não acredita ou nunca os viu pessoalmente. Assim como os antigos e o universo não deixam de existir porque nunca os vimos, Abel e Enoque não deixam de existir mesmo que não levemos provas palpáveis sobre eles. Abel sendo um exemplo mais específico também é uma lição direta. A sua existência ensina que oferecer a Deus o melhor obtém de Deus testemunho de justiça e aprovação. Ensina também que a imortalidade está em fazer desta vida a vontade de Deus.

“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala“.

Enoque, o segundo exemplo específico, também ensina uma lição direta que baseia-se na fé. Acredito que Enoque também não via a Deus, mas andava com Ele. Não é porque você não vê alguém ou alguma coisa, como os antigos e o universo, que não exista. Assim é Deus, mesmo não o vendo, podemos andar com Ele. Aprendemos que quem anda com Deus, não morre, com Deus a morte é a nossa trasladação para estar junto com Ele. Novamente de Deus vem o testemunho. Enoque obteve o testemunho de haver agradado a Deus.

“Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus“.

Conclusão

Estes são os fatos da evidência cristã: Os antigos, O Universo, Abel e Enoque, . Não precisamos outros fatos para convencer quem quer que seja. E para você, estes são fatos convincentes? Se você não tem fé, como vai convencer outros a terem fé? Claro que existem muitos outros fatos que poderiam ser citados, mas para que? Afinal a fé é esperança e fatos que não se pode ver…

Os Mistérios da Santidade

Randy Short fez uma palestra sobre santidade no ENOC 2024 e com base na palestra, este artigo foi escrito. No final deste artigo, você poderá assistir a palestra e aproveitar mais sobre o assunto.

A Essência da Santidade

A santidade, frequentemente mal compreendida, é o chamado divino para uma vida de pureza espiritual e dedicação. Ela transcende a mera bondade moral, abrangendo um compromisso profundo com a vontade e o propósito de Deus. Como declara 1 Pedro 1:16, “Sede santos, porque eu sou santo”, destacando o mandato divino para que os crentes incorporem a santidade em suas vidas.

Fundamentos Bíblicos

Então, quem define a santidade? As perspectivas bíblicas servem como a pedra angular para entender a santidade. Passagens como Levítico 20:7 e Efésios 1:4 destacam o desejo de Deus para que Seu povo seja separado e consagrado a Ele. Esses versículos iluminam o profundo significado da santificação na jornada cristã, ancorando os crentes nas verdades eternas da Palavra de Deus.

Santificação: Um Processo

A santificação não é um mero reconhecimento humano ou uma jornada reconhecida por um método religioso, mas um processo contínuo de crescimento pessoal comparado à pessoa de Cristo. Romanos 12:2 exorta os crentes a serem transformados pela renovação de suas mentes, enfatizando a natureza contínua e não o molde dos acontecimentos da humanidade. Por meio da obra e intervenção do Espírito Santo, os indivíduos são capacitados a abraçar a transformação espiritual e tornar-se mais semelhantes a Jesus a cada dia.

Descobrindo Seu Propósito

Cada crente é chamado a um propósito único no grande plano de Deus. Efésios 2:10 lembra-nos que somos obra-prima de Deus, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou de antemão para nós as praticarmos. Isto não significa que fazer o bem é que nos salva, mas fazemos o bem porque somos salvos. Precisa-se destacar, também que a falta de fazer o bem não nos justifica. Se sabemos o que devemos fazer e não fizermos, estamos pecando.

Obstáculos

A prática para a santidade não é isenta de desafios. Se você fizer o bem, sem querer, vai brilhar a luz de Cristo num mundo de escuridão. 1 Coríntios 10:13 assegura aos crentes que Deus é fiel e não permitirá que sejam tentados além do que podem suportar. A tentação ou provação pode vir tanto de dentro quanto de fora do círculo da fé. Ao confiar na força de Deus e buscar apoio dos que sinceramente andam na fé, cada pessoa pode superar obstáculos e perseverar na busca da santidade.

O Poder da Comunidade

Estar em comunhão desempenha um papel crucial no fomento ao crescimento espiritual e responsabilidade mútua. Hebreus 10:24-25 encoraja os crentes a estimularem uns aos outros ao amor e às boas obras, destacando a importância de se reunir para encorajar e apoiar uns aos outros. O culto é muito mais importante do que a maioria das pessoas, inclusive que são tidos como influentes, pode mostrar. Faltar ao culto é pecado e, por incrível que pareça, pode causar estranheza ao falar sobre isso. Se isto te causa algum desconforto, saiba que faltar ao culto é muito grave, sim! Leia a referência de Hebreus 10:28-31.

Aplicação Prática

Viver a santidade envolve aplicação prática na vida cotidiana. Prática proposital e autenticidade. Tiago 1:22 exorta os crentes a serem praticantes da palavra, não apenas ouvintes, enfatizando a importância de colocar a fé em ação. A verdadeira fé é ação. Ao integrar disciplinas espirituais, como a oração, o estudo da Palavra de Deus e o serviço ao próximo, os crentes podem cultivar a santidade em suas vidas diárias. Não se trata de praticar rituais, mas de uma vida sincera da qual testemunha principal é Deus.

Conclusão

Abraçar o chamado à santidade é uma prática que requer compromisso pessoal, perseverança e confiança na graça de Deus. À medida que os crentes continuam a buscar a santificação, são convidados a uma intimidade mais profunda com Deus e capacitados a refletir Seu amor e caráter ao mundo ao seu redor. Que possamos caminhar juntos na busca pela plenitude espiritual, sabendo que aquele que começou a boa obra em nós a completará até o dia de Cristo Jesus (Filipenses 1:6).

Uma Vida de Fé e Missão: A História de Maria Luiza Toledo Dutton

História de Maria Luiza Toledo Dutton

Maria Luiza Toledo era uma jovem professora de Português nascida no interior do Estado de São Paulo. Tinha uma carreira promissora, considerando sua origem. Foi contratada por algumas famílias americanas para dar aulas de Português, e por quase um ano, tudo correu dentro do normal.

Um ano após a chegada daquelas 13 famílias, em 1962, um jovem solteiro chamado Garner chegou. Um dos missionários contou mais tarde que as famílias não foram muito favoráveis à vinda de um jovem solteiro para o trabalho tão importante que estavam prestes a desempenhar no Brasil, e, de certo modo, estavam certos e ao mesmo tempo tão errados.

Elis Long relatou que chegaram a escrever para o jovem Garner desencorajando sua vinda para o Brasil por ser um jovem solteiro. Ele respondeu educadamente, agradeceu o conselho e disse:

– Eu vou mesmo assim…

Quando Garner chegou, naturalmente começou a ter aulas com a jovem professora Maria. Logo, ele se encantou por sua inteligência, beleza ou por ambas as características juntas em uma única moça. Os anos 60 estavam ainda no começo em um país tropical como o Brasil, e a carreira daquela bela moça havia começado recentemente, mas ela correspondeu aos interesses de Garner Allen Dutton, e isso mudaria sua vida, sua eternidade e de muitas pessoas. A equipe temia perder sua professora de Português, mas o que estavam para ganhar, não tinham ideia.

Quando Allen Dutton começou a namorar Maria, aconselharam-no a não prosseguir, pois ela era católica e professora de Português da equipe, enquanto ele era um missionário da igreja de Cristo. Ele disse: 

– Agradeço o conselho, mas vou  continuar namorando…

Um dia, Maria aceitou a mensagem do evangelho e foi batizada. Conta-se que seu pai a retirou do testamento por causa dessa decisão.

Dona Maria relatou em uma entrevista que ela e Allen começaram a sair juntos, ao ponto de brincarem que ela era tão ciumenta que não o deixava sozinho. Decidiram se casar, e ela estaria na vida de Allen Dutton aqui na terra até o final e além.

No meio dessa história, novamente contrariando a equipe, foram para Porto Alegre e, Allen agradeceu o conselho e foi mesmo assim.

Por causa dessa decisão, Allen e Maria estabeleceram a igreja que subsiste até hoje no Rio Grande do Sul. Plantar igrejas era a vida deles. Além da igreja em São Paulo e Porto Alegre, também plantaram várias outras congregações no interior de São Paulo, como em Jundiaí e Itu, além de influenciar muitos eventos, como o CRE, Congresso do Nordeste e estudos intensivos em várias viagens. Allen Dutton foi um dos membros fundadores da Escola da Bíblia, segundo o Gospel Advocate, ideia que se espalhou entre as igrejas de Cristo no Brasil. Autor de vários livros que também contribuíram para a edificação de centenas ou milhares de vidas pelo país.

Um dia, Allen foi até o irmão Elis pedir sua opinião. Maria tinha herdado um terreno dos pais em Cabreúva, e eles queriam saber o que fazer com aquele terreno. Antes do fim da vida dos pais da Maria, Allen Dutton era o genro preferido deles e um grande testemunho para sua família. O pai dela colocou o nome dela novamente no testamento. Elis Long disse para o Allen Dutton:

– Olha, eu vou te dar a minha opinião, mas façam o que decidirem e tudo dará certo.

E por causa das decisões Do Allen e Maria, muitas pessoas são abençoadas até hoje. Aquele terreno, ainda hoje, serve de lar para crianças em situação de risco em Cabreúva. Tudo deu realmente muito certo.

Maria ficou viúva em 19 de outubro de 2001 e disse ter ficado completamente derreada. Allen e Maria eram muito unidos, e a doença dele impediu a continuidade do trabalho e missão da vida deles.

Dona Maria tinha fé de que as mulheres tinham uma missão importante na vida e para a igreja. Ela disse:

– Nós todas temos uma missão, mas se não soubermos qual missão temos, não saberemos como agir. Devemos estudar para agir na hora necessária.

Maria trabalhou em várias obras literárias, e um dos últimos de seus trabalhos nesta área foi a tradução do livro “Pá e Músculos”. Dona Maria sabia como agir e era professora de fé na prática e da Bíblia em casa e na igreja. No alto de seus mais de 80 anos, ainda frequentava cursos ministrados em Campinas na congregação onde seu filho Allen Dutton Jr. era evangelista. É como diz a frase: “A mão que balança o berço, domina o mundo”. Dona Maria realmente sabia que tinha uma missão e sabia como agir.

Em Janeiro de 2024, aos 93 anos de idade, dona Maria foi internada por duas semanas em São Paulo. Seus filhos, Allen, Cynthia e Priscila, conversaram com os médicos e decidiram dar todo o conforto para sua mãe, pois infelizmente o tratamento curativo não estava respondendo. Agora seria apenas um tratamento paliativo de conforto. Foi uma decisão muito difícil.

Allen Jr. escreveu em uma mensagem:

– “O grande conforto é a esperança da vida eterna com Deus. Temos essa certeza. Minha mãe é uma grande heroína da fé, através do seu exemplo, amor e dedicação ao Evangelho. Se Hebreus capítulo 11 fosse escrito hoje, o nome da minha mãe estaria lá. Foi fiel até o fim, assim como Apocalipse 2:10 nos ensina”.

Pouco antes de descansar no Senhor, sua filha Priscila, ao lado do seu leito escreveu aos inúmeros irmãos orando pela nossa irmã Maria:

– “Chegou o momento da conversa difícil com o médico. Nossas mentes já sabiam, mas nossos corações doem! Nossa mãezinha está no fim, mas só o Senhor sabe a hora! Não demorará muito! Peço que orem, pois hoje virão todos para vê-la.

Quanto orgulho tenho de ser filha dos meus pais, um casal que se amou muito, que viveu para Jesus, para a família e para os outros. Com todas as imperfeições, procuraram viver o que pregaram e combater o bom combate. Que vida linda nossa mãezinha viveu, enfrentou tudo e todos por amor a Jesus, e agora está saindo dessa vitoriosa! A paz que surpreende todo o entendimento tomou conta dos nossos corações e do coração da nossa mãezinha! É muito dolorido ver o sofrimento dela, mas o fim será lindo, como diz Apocalipse!

Obrigada por tudo que sempre foram e fizeram para os meus pais, que são um pouco de cada uma de vocês, por todo o amor, por poder contar com vocês mesmo estando longe.

Deus, na Sua infinita misericórdia e bondade, me presenteou com vocês!”

Garner Allen Dutton faleceu em 19 de Outubro de 2001 aos 67 anos de idade. Maria Luiza Toledo Dutton faleceu em 21 de 2024 aos 93 anos. Deixaram um grande legado como seus filhos cristãos ativos na obra do Senhor, congregações plantadas, influência e ensinamentos.

A missão ainda não terminou, continua viva assim como eles continuam vivos no Reino do nosso Senhor Jesus que morreu, foi sepultado e ressuscitou por todos nós. A missão está viva como a memória dos Duttons e a eternidade do nosso Senhor Jesus.

Perdão de Pecados

Todo ser humano procura segurança, paz e tranquilidade. É natural procurarmos vidas fáceis e, até na busca frenética desta ilusão, nos deixamos levar por mentiras e enganações. Quem de nós não gostaria de ter a mesma afirmação do salmista ao dizer:

“Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro” – Salmos 4:8

Este mesmo salmo questiona o homem perguntando “até quando?” No verso 2, o salmista questiona a busca por vaidade e mentira pelos homens, pedindo que reconheçam a glória do Senhor. No verso 3, destaca-se a confiança de que o Senhor distingue o piedoso e ouve as súplicas. No verso 4, há um conselho para irar-se, mas não pecar, e buscar tranquilidade no coração. O verso 5 incentiva a oferecer sacrifícios de justiça e confiar no Senhor.

ONDE COMEÇA O PERDÃO?

Se você, como eu, quer se deitar e logo pegar no sono sem nenhuma dificuldade seja por causa do cansaço da vida, dos remorsos e arrependimentos, das preocupações e ansiedades, tudo tem que começar com uma alma leve e limpa de todo pecado.

No Velho Testamento eram oferecidos sacrifícios pessoais como expiação do pecado, anualmente o sumo sacerdote intercedia pelo povo com o sangue de animais, arrependimento e confissão eram necessários e até os pobres podiam fazer um sacrifício reduzido para justificarem seus próprios pecados.

Nos sacrifícios do Velho Testamento era necessário um sacrifício de um cordeiro novo, de um ano, puro e perfeito. Sinalizava para o Cordeiro de Deus, Jesus que daria sua vida pelo pecado da humanidade. Por isso Jesus foi morto, sepultado e ressuscitou (1 Co 15:1-4 – isto é o evangelho) e nós devemos obedecer o evangelho e também morrer, ser sepultados e ressuscitar (Rm 6:3-11) para que, no batismo, tenhamos perdão total dos pecados (Atos 2:36-42).

Resumimos o perdão dos pecados neste processo: Ouvir e ter fé no evangelho, arrepender dos pecados, confessar Jesus como Senhor e confessar (reconhecer) os seus pecados, ser batizado e perseverar.

Uma vez salvo no batismo, é necessário desenvolver a salvação com temor e tremor, fazendo tudo sem murmuração e preservando a palavra da vida (Fp 2:12-16). Porque enquanto vivos, corremos o risco de perder a salvação.

PERDÃO DOS PECADOS DEPOIS DO BATISMO

O batismo é chamado de nova vida. Você tem a segunda chance que sempre quis, agora, precisa desenvolver a sua salvação. Precisa aprender tudo de novo: falar, andar, se alimentar, etc. Tudo de acordo com a vontade de Deus. Você tem que dar um basta na vida libertina que é prática o pecado.

“Vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam em sensualidade, paixões, embriaguez, orgias, bebedeiras, e também na detestável adoração a ídolos.” (1 Pedro 4:3 – VFL)

Você tem que buscar aquela autenticidade da santidade porque Deus nos chama para ser santos como Ele é Santo! Não significa que você não vai mais pecar, significa que você vai lutar contra o pecado, lutar para amadurecer e, quando pecar, você vai seguir o processo de perdão.

Qual a diferença entre nós e as pessoas que não obedeceram o evangelho? A diferença é Jesus que justifica a todos os que Nele confiam e mostraram sua confiança pela fé e obediência começando no batismo. A diferença é que quem está no mundo, fazendo as vontades das pessoas e dos próprios desejos conta sempre “mais um” pecado. Quem está em Cristo, também peca, e conta “menos um” pecado porque tem purificação em Cristo constantemente. Quem está em Cristo não deve e não precisa acumular pecados.

CONFESSE OS SEUS PECADOS E OREM

Uma atitude para quem está em Cristo é se arrepender sempre e saber que não está sozinho, isto é, procure pessoas justas e conte com as orações deles. Talvez você não queira dizer qual o seu pecado, mas precisa confessar para alguém e, porque o pecado nos constrange, precisamos de ajuda em oração e Deus, ouve a oração dos justos.

“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tiago 5:14-16)

ANDE NA LUZ

Andar na luz é necessário para que os nossos pecados sejam perdoados. Andar na luz não é um conceito abstrato e esotérico, mas muito prático. Pense: onde Deus está? Claro que ele está no que compreendemos como céu, mas pense um pouco mais e encontre o Senhor.

Jesus disse onde Ele estaria

“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:18-20)

Onde Jesus está, Deus está! Então, andar na luz, é andar com aqueles que se reunem em nome de Jesus. O apóstolo João foi muito mais claro e direto dizendo isso.

“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7)

Então, mais uma atitude prática para ser perdoado dos pecados: andar na luz, isto é, manter comunhão com aqueles que ouviram e tiveram fé no evangelho, se arrependeram dos pecados e confessaram Jesus como Senhor, obedeceram o evangelho pelo batismo e estão sendo fiéis.

PERDOE PARA SER PERDOADO

O terceiro passo abordado neste artigo é perdoar. Sim, este foi um dos primeiros mandamentos de Jesus. Se você orar pedindo perdão, mas você mesmo não estiver disposto a perdoar, como é que Deus vai tratar você? Na oração que Jesus ensinou, este foi o único ponto em que ele, depois do amém, parou para explicar.

“…e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]! Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6:12-15)

Nem suas ofertas serão aceitas se você não contemplar o perdão. Se tem alguma oferta, ela se torna nula por falta de perdão.

“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo” (Mateus 5:23-26)

CONCLUSÃO

Em resumo, a busca pelo perdão dos pecados é uma jornada contínua que abrange elementos como arrependimento, fé, batismo, comunhão e perdão mútuo. Inspirados pela confiança do salmista em encontrar repouso seguro em Deus, os crentes são desafiados a abraçar o evangelho, reconhecendo o sacrifício de Jesus como o cumprimento perfeito dos rituais do Velho Testamento. O compromisso pós-batismo inclui a manutenção da comunhão, o desenvolvimento de uma vida em conformidade com a santidade e a prática constante do perdão, refletindo a reciprocidade fundamental desse processo na busca pela reconciliação com Deus e com o próximo.

Assim, ao trilharmos esse caminho, não apenas experimentamos a remissão dos pecados, mas também nos deparamos com a promessa de uma transformação contínua e uma vida restaurada pela graça e misericórdia divinas.

Se você ainda não obedeceu ao evangelho por meio do batismo, faça-o para obter perdão total de seus pecados e voltar a ser como uma criança diante de Deus, ou seja, puro. Se já foi batizado, confesse seus pecados a alguém que seja justo diante de Deus e confiável diante das pessoas. Ore e peça ajuda em oração a essa pessoa. O segundo passo é andar na luz, mantendo comunhão no culto com aqueles que confessam sua dependência no evangelho e lembram disso através da Ceia do Senhor. Finalmente, conforme abordado neste artigo, perdoe para ser perdoado.

Reflexões sobre Romanos 1: Compreendendo a Condição Humana e a Necessidade da Justiça Divina

Condição Humana e a Necessidade da Justiça Divina

Quero compartilhar algumas reflexões inspiradas pelo poderoso capítulo 1 da carta aos Romanos. Ao mergulharmos nessa passagem, somos confrontados com verdades profundas sobre a condição humana e a necessidade da justiça divina.

O capítulo 1 de Romanos na Bíblia aborda vários temas, incluindo a natureza do pecado, a depravação humana e a necessidade da justiça de Deus. Paulo começa destacando a revelação divina e, em seguida, discute a rebelião da humanidade contra Deus. Ele aborda questões morais e espirituais, enfatizando a importância da fé. O contexto geral é sobre a condição humana, o pecado e a necessidade da salvação.

O apóstolo Paulo, guiado pelo Espírito Santo, nos leva a uma jornada de introspecção e compreensão da nossa natureza caída. No versículo 18, ele nos alerta sobre a ira de Deus revelada contra toda impiedade e injustiça dos homens. Essa é uma chamada para refletirmos sobre nossas próprias vidas, examinando se estamos vivendo em conformidade com a vontade divina.

“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1:18)

Deus está irado contra a humanidade porque, mesmo tendo dado a solução para a perdição da humanidade, continuam ignorando o que claramente se pode ver: a existência de Deus e, por isso, se tornam indesculpáveis.

“porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.” (Romanos 1:19-21)

A idolatria é mencionada no versículo 23, destacando a troca da glória do Deus incorruptível por imagens criadas. Isso nos lembra da importância de mantermos Deus no centro de nossas vidas, não permitindo que nada ou ninguém tome Seu lugar em nossos corações.

“Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.” (Romanos 1:22, 23)

Aprendemos, com mais este texto bíblico, que o pecado, mesmo que pareça insignificante, nunca permanece pequeno e frequentemente traz consigo consequências mais graves. As ramificações do pecado são imprevisíveis, e é importante estarmos alertas. Substituir Deus ou anular a Sua soberania por criações humanas, ocupando o lugar que pertence a Deus, nos expõe ao risco de enfrentar as consequências do pecado. Um exemplo citado é a idolatria; no entanto, isso é apenas o início, pois coisas ainda mais sérias podem seguir-se.

“Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (Romanos 1:24, 25)

No entanto, é nos versículos 26-27 que Paulo aborda um tema delicado: a homossexualidade. É crucial abordar isso com amor e compreensão, lembrando que a Escritura nos chama a amar uns aos outros. A humanidade, imersa em pecado, não demora a encontrar teólogos que podem interpretar esses versículos de várias maneiras para se sentirem justificados por seus próprios argumentos, em vez de buscarem na graça divina a justificação. Nós, verdadeiros discípulos que desejamos ser, devemos não só aceitar com mansidão a contundência dessas palavras, mas também manter uma postura de compaixão ao discutir esses temas, reconhecendo a necessidade universal de redenção.

“Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.” (Romanos 1:26, 27)

Paulo destaca não apenas os pecados individuais, mas também a depravação coletiva da humanidade. A rebelião contra Deus é evidente, e todos nós, em algum nível, compartilhamos dessa inclinação pecaminosa. No entanto, a mensagem não é de desespero, mas de esperança.

Através da fé em Cristo, encontramos a solução para nossa condição pecaminosa. Os versículos 16-17 ressoam com a promessa do evangelho, o poder salvador que nos conduz à justiça de Deus. Devemos compartilhar essa mensagem de esperança com o mundo, reconhecendo nossa própria dependência da graça divina.

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” (Romanos 1:16, 17)

Em nossa vida como discípulos, lembremos que as lições de Romanos 1 não são apenas um chamado à reflexão, mas também um convite à transformação. Busquemos viver em conformidade com a vontade de Deus, amando e servindo uns aos outros, compartilhando a luz do evangelho em um mundo que precisa desesperadamente dela.

Princípios Bíblicos na Adoração e Obediência

Todo lugar que fala de Deus é bom? Todos os caminhos levam a Deus? Devemos adorar a Deus de acordo com os nossos corações? Deus vê a intenção acima do mandamento? Apesar de Deus ser misericordioso com os que estão buscando sinceramente a vontade DELE, precisamos progredir e prestar adoração com certeza absoluta, não de acordo com o nosso próprio pensamento e coração.

Tomemos Cornélio como exemplo. Ele nem era judeu. O que ele estava fazendo não o justificaria, se não fosse a intervenção divina que lhe enviou o apóstolo Pedro. Este pregou o evangelho para ele e todos os seus e os batizou. Ele deixou de adorar a Deus do jeito que ele achava ou imitando os judeus, mas agora ele tinha o Espírito Santo e foi instruído por Pedro.

Vamos ver quatro exemplos sobre a questão de adorar a Deus com a melhor das nossas intenções.

Oferta Rejeitada – Gênesis 4:3-5

Será que qualquer tipo de adoração é aceita por Deus? A resposta para esta questão, apesar de parecer simples, não é tão óbvia assim, principalmente quando tiramos do mundo das ideias e colocamos na prática.

Hoje milhares de pessoas são ensinadas a ofertar o que tem naquele momento, mas não foi assim que Deus planejou a oferta desde o princípio. Ele ensinou Adão e Eva como ofertar, e eles ensinaram seus filhos. Eles disseram que tinha que ser o melhor do melhor que você tem para ofertar a Deus e não segundo os seus interesses e de um modo relaxado. Deus quer que tenhamos um propósito, que meditemos sobre a oferta, que nos esforcemos para trazer o melhor. Deus não nos desafia para dar o que tem no momento da oferta e para receber segundo os seus interesses; na verdade, a oferta é o que Deus já abençoou.

Abel trouxe da sua melhor oferta, e Caim, do resto. Certamente você conhece as consequências de não obedecer a Deus. Lembrando, a história acabou em homicídio. O que já estava errado, para não dizer que tinha sido um pecado de trazer para Deus um resto, tomou um rumo pior ainda.

Deus merece o melhor, não alguma coisa que você tenha para agradecer e compartilhar as bênçãos.

Adoração Inadequada – Levítico 10:1-2

Se é verdade que Deus aceita todo tipo de adoração, de todas as religiões e denominações, por que Ele foi tão severo com Nadabe e Abiú?

Nadabe e Abiú eram dois dos filhos de Arão, o primeiro sumo sacerdote do povo de Israel. A história deles é relatada no livro de Levítico, capítulo 10 da Bíblia. Resumidamente: Nadabe e Abiú decidiram oferecer incenso perante o Senhor de uma maneira não autorizada, usando fogo estranho que não tinha sido ordenado por Deus. Eles desobedeceram às instruções divinas sobre como realizar o ritual de adoração. Como consequência dessa desobediência, o fogo saiu da presença do Senhor e consumiu Nadabe e Abiú, resultando em suas mortes imediatas.

Deus não quer fogo estranho na adoração a Ele, isto é, não traga o que Deus não diz claramente no Novo Testamento. Deus nunca pediu danças, apresentações, manifestações da sua religiosidade, o seu coração do jeito que está e o que você tem para dar do seu jeito. Deus quer que o adoremos em verdade e em espírito, isto é, de um modo racional e com certeza absoluta. Não adore a Deus trazendo o livro de “Eu Acho” capítulo 7 versículo 5.

Em nenhum lugar diz que Deus vai nos consumir com fogo do céu, então para que arriscar?

Desobediência Fatal – 2 Samuel 6:6-7

Correndo o risco de ser repetitivo, pois você deveria conhecer esta história para não repetir os mesmos erros, esta passagem acima descreve um incidente em que o rei Davi estava transportando a Arca da Aliança de volta para Jerusalém. Durante o transporte da Arca da Aliança, os bois que a carregavam tropeçaram, fazendo com que a Arca balançasse. Uzá, um dos homens que acompanhava o transporte, estendeu a mão para segurar a Arca, provavelmente com a intenção de impedi-la de cair. No entanto, Deus ficou irado com a ação de Uzá e feriu-o por seu toque irreverente na Arca. Somente sacerdotes da tribo de Levi tinham permissão de tocar na Arca.

Deus não aceita a boa intenção do seu coração e ações. Ele deixou escrito o que o agrada. É seu dever ler ou, no mínimo, ouvir o que Ele quer. A fonte da vontade de Deus? A Bíblia e, hoje mais especificamente, o Novo Testamento.

Se você quer adorar a Deus do seu jeito e com irreverência, fazendo coisas que Ele não permite, então esteja pronto para enfrentar as consequências.

Sacrifício Inconsequente – 1 Samuel 13:8-14

Esta passagem relata o erro do rei Saul ao oferecer sacrifícios a Deus sem esperar pelo profeta Samuel, que era o designado para fazê-lo. Isso demonstra a importância da obediência às instruções divinas e as consequências da desobediência, enfatizando que Deus requer respeito por Seus decretos.

Enquanto Saul estava oferecendo o sacrifício, Samuel chegou. Ele imediatamente repreendeu Saul por sua desobediência, afirmando que, por causa disso, o reino de Saul não seria estabelecido e que Deus havia escolhido outro para ser rei.

Conclusão

Muitos agem hoje como se ignorassem a mulher samaritana no poço de Jacó, que encontrou um homem judeu e ele ousadamente conversou com ela. Ela reconheceu que ele era um profeta, mas tinha uma dúvida: onde e como devemos adorar a Deus? Ele respondeu que os samaritanos adoravam o que não conheciam, e a salvação vinha dos judeus, e este era o modo certo. Então, ela, para se justificar, disse que quem iria definir isso era o Messias, mesmo que estivesse escrito. Então, o homem disse à mulher: “Eu o sou, eu que falo contigo” (João 4:4-26).

Os princípios para adoração e obediência são:

Ofertar o melhor a Deus: Deus espera que ofereçamos o melhor do que temos em adoração, não apenas o que temos no momento, e que façamos isso com planejamento, um propósito e meditação.
Adorar a Deus de acordo com as Suas instruções: A adoração deve ser feita de acordo com as instruções divinas, evitando a introdução de elementos não autorizados ou “fogo estranho.”
Obediência às instruções divinas: A obediência às instruções de Deus é fundamental, e desobedecer a elas pode ter consequências graves.
Respeito pelos mandamentos de Deus: É importante respeitar os decretos divinos e agir de acordo com a vontade de Deus, em vez de seguir nossa própria interpretação.

Estas quatro histórias são do Velho Testamento. Pelo menos duas vezes apontei que o Novo Testamento tem proeminência nas nossas vidas, então, por que usei estas histórias do Velho Testamento?

O Velho Testamento foi escrito para o povo judeu e eles tanto estavam presos a ele quanto protegidos por ele até que a fé em pessoa chegasse. Quando Jesus chegou, aboliu a Lei e suas ordenanças (Gl 3:23-25). Se uma pessoa quer obedecer só um dos mandamentos da Lei, está obrigada (não é opcional) a guardar toda a Lei. Hoje quem quer se justificar usando o Velho Testamento, está se condenando, se desliga de Cristo e cai da graça (Gálatas 5:1-4). Maldito quem se coloca debaixo da Lei hoje (Gálatas 3:10).

Então, o Velho Testamento pode ser usado, mas tem que saber como usar (1 Tm 1:8). A Lei hoje serve como exemplo para nós e também para nos ensinar, porém, não é a nossa Lei, pois nem sequer judeus nós somos (Romanos 15:4; 1 Co 10:6, 11).

O fim do Velho Testamento é Cristo (Rm 10:4).

Howard Norton: Uma Vida de Dedicação e Impacto no Brasil

Howard Norton é um nome que ressoa com apreço e admiração no cenário da igreja de Cristo no Brasil. Um discípulo de Cristo de quarta geração, casado com Jane Pearce Norton. Sua vida é um testemunho de dedicação, compromisso e um impacto profundo na vida de muitos. Como pregador da Palavra e missionário, Howard Norton dedicou décadas a disseminar sua fé e a compartilhar sua sabedoria. Vamos explorar a vida e as realizações deste notável homem, um verdadeiro exemplo de serviço à comunidade e amor pelas pessoas.

Nascido em 1935 em Signaw, Howard Norton começou sua jornada de vida em solo norte-americano. Seu compromisso com a fé e a missão começou cedo, e aos 17 anos, ele foi batizado, lançando os alicerces de sua futura carreira missionária apesar de nunca ter pensado em ser missionário na época, foi influenciado pela esposa que tinha um sonho missionário desde menina. Desde o início, ele demonstrou uma paixão ardente por compartilhar sua fé e fazer a diferença na vida das pessoas. Ele quis ir para Hong Kong, mas Deus quis trazer ele e treze famílias para plantarem e servirem a igreja aqui.

No entanto, foi sua ligação com o Brasil que o tornou uma figura tão querida nesse país. Ele e sua esposa, Jane, viajaram para o Brasil em uma missão, iniciando uma jornada que deixaria uma marca indelével nas vidas de muitos brasileiros. Ao longo dos anos, Norton e a equipe missionária de 1961 desempenharam um papel fundamental na disseminação da mensagem pura do evangelho plantando várias construção da igreja de Cristo, tornando-se verdadeiros pioneiros no campo missionário brasileiro e exemplo para várias equipes que se espalharam para o mundo. A partida das famílias em 17 de Junho de 1961 do Porto de Houston foi notícia nos jornais locais de Houston, tamanho o impacto que teve.

Norton fez seu doutorado na USP com uma tese sobre D. Pedro II. Por tanto estudar sobre o Brasil e a história, ele disse entender o brasileiro e sentiu ser um brasileiro, tinha certeza que era brasileiro no seu coração, segundo suas próprias palavras.

Em seu trabalho de arrecadação de fundos, Howard Norton demonstrou incrível perseverança e dedicação. Ele não apenas contribuiu com recursos significativos, mas também motivou e inspirou outros a fazerem o mesmo. Sua parceria com Ted Stewart para arrecadar fundos para a construção do prédio da 9 de Julho mostra seu compromisso em fazer a diferença.


A construção de prédio da 9 de Julho é apenas uma parte do legado de Howard Norton no Brasil. Seu papel em São Paulo, tornou-se um símbolo icônico e uma referência para a comunidade da igreja local. Com mais de 1200 pessoas presentes na inauguração, a Igreja da 9 de Julho tornou-se um farol de esperança e fé para muitos brasileiros.

No entanto, o impacto de Howard Norton não se limitou ao prédio da 9 de Julho. Ele pregou, ensinou, e compartilhou sua mensagem em toda parte. O trabalho de Norton estendeu-se às ruas, onde ele e a equipe utilizavam projetores para compartilhar mensagens coloridas, inédito para a época. A abordagem inovadora de pregação atraiu a atenção e o respeito das pessoas nas comunidades que eles alcançaram.

Além do seu trabalho, Howard Norton também tocou a vida de muitas pessoas por meio de suas habilidades como escritor e editor. Ele compartilhou seu conhecimento e sabedoria por meio de muitas publicações, enriquecendo a compreensão espiritual de muitos.

Uma das características mais notáveis de Howard Norton é sua vitalidade e energia incansável. Certa vez perguntado de onde ele tirava tanta energia ele respondeu: “Eu escolhi muito bem meus pais”. Ele não apenas continuou trabalhando após a aposentadoria, mas também enfrentou desafios de saúde com uma força de espírito impressionante. Sua paixão pela vida e pelo Brasil permanece evidente, e ele se manteve ativo, inclusive, jogando golfe.

A história de Howard Norton é uma história de serviço dedicado, amor pelas pessoas com um impacto duradouro. Ele se tornou um amigo e um mentor para muitos no Brasil e ao redor do mundo. Seu compromisso em fazer a diferença, seja por meio da evangelização, palestras, pregações de mensagens inspiradoras é um exemplo para todos nós.

Em resumo, a vida de Howard Norton é um testemunho vivo de como uma pessoa pode moldar a irmandade e inspirar mudanças positivas. Seu trabalho no Brasil deixou um legado duradouro, e sua dedicação à fé e às pessoas é verdadeiramente inspiradora. Howard Norton é mais do que um missionário e pregador; ele é um exemplo de como um indivíduo comprometido pode impactar o mundo.

Nos últimos anos, Howard e Jane Norton lutaram contra o câncer e outras doenças. Estiveram sendo cuidados pela família e internados numa instalação de reabilitação em Sherwood, Arkansas.

Norton dormiu no Senhor no dia do Senhor, num domingo dia 22 de Outubro de 2023 aos 88 anos de idade, há pouco mais de quinze dias depois da sua amada esposa Jane Norton. Deixou 3 filhos, sete netos e sete bisnetos, milhares de discípulos que se converteram como resultado do trabalho que começou em 1961 e mais de 300 congregações que foram plantadas no Brasil. Deus os usou como instrumento útil para a salvação de milhares de pessoas no Brasil e à Ele, nosso Senhor Jesus, a quem Norton e Jane serviram, toda a glória pela vida dos Nortons!