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igreja da inclusão

IGREJA DA INCLUSÃO

https://igrejadecristo.net/igreja-da-inclusao/Conversa entre crianças da escola dominical. Um menino começou a exaltar a estatura do pai, o outro começou a exaltar a força do pai enquanto um deles estava se sentindo desprezado. Então, ele lembrou de uma característica do pai que nenhum dos outros pais da igreja tinha, e orgulhoso disse:
– Meu pai é mais gordo que os pais de todos vocês…

A DIVISÃO É NINHO PARA O PECADO

A divisão é infantilidade. A igreja de Cristo em Corinto estava em guerra. A guerra era interna e o pecado começou a tomar conta. Eles eram partidaristas, formando grupos em favor de um ou em detrimento de outros. Os “candidatos” eram Paulo, Apolo, Cefas e até Cristo. Até mesmo os que estavam adotando o nome de Cristo não estavam fazendo isso por procurarem o que era certo, mas por divisão.

Quando a igreja está dividida, o pecado ganha espaço. Eles foram chamados de crianças pelo apóstolo Paulo (1 Co 3:1) por causa da divisão entre eles. Eles estavam vivendo uma situação de imoralidade que até fora da igreja seria escandalosa.

“Ouve-se por aí que entre vocês existe imoralidade, e imoralidade tal como não existe nem mesmo entre os gentios, isto é, que alguém se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai. E vocês andam cheios de orgulho, quando deveriam ter lamentado e tirado do meio de vocês quem fez uma coisa dessas. Eu, na verdade, ainda que fisicamente ausente, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente, o autor de tal infâmia. Em nome de nosso Senhor Jesus, reunidos vocês e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor, que esse tal seja entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor.” (1 Coríntios 5:1-5)

É isso aí, irmãos… Estava frequentando a igreja de Cristo em Corinto um rapaz que mantinha um relacionamento sexual com a madrasta. A igreja de Corinto não tinha ‘liderança’. Ninguém tinha moral para falar nada, afinal, com tantos grupinhos lá, quem é que ‘mandava’? A igreja de Cristo do Novo Testamento é diferente da igreja de Cristo do 1º Século. O que vemos escrito é o ideal, a realidade era de pecados como esses relatados na carta de Paulo. Nós não devemos ser como a igreja do 1º Século, mas como a igreja do Novo Testamento.

O ORGULHO DO PECADO

Os irmãos coríntios estavam orgulhosos por terem no “rol de membros” pessoas praticando pecados assim. Eles provavelmente se diziam inclusivos, isto é, eram tão amorosos que aceitavam qualquer pessoa em qualquer condição. Porém, eram dignos de repreensão. Deveriam entregar tal pessoa a Satanás para que se arrependesse. Ter pessoas pecadoras na igreja não é o problema; a igreja é o lugar de pecadores, e sempre devemos ter lugar para mais um. O problema é aceitar sem nenhum conceito do que é certo ou errado e ainda sentirem-se orgulhosos por isso.

“Não é bom esse orgulho que vocês têm. Por acaso vocês não sabem que um pouco de fermento leveda a massa toda? Joguem fora o velho fermento, para que vocês sejam nova massa, como, de fato, já são, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento do mal e da maldade, mas com o pão sem fermento, o pão da sinceridade e da verdade.” (1 Coríntios 5:6-8)

O fermento é comparado ao pecado no Novo Testamento, e qualquer pecado deve ser jogado fora da comunidade dos fiéis antes que seja usado de pretexto para que aceitemos outros pecados.

DEUS É SELETIVO

Li uma frase certa vez que dizia: “Deus é seletivo, inclusivo é o diabo”. Deus é amor, mas amor não é Deus. O amor tem sido endeusado e usado como justificativa para aceitar pecados e pessoas que deveriam ser jogados fora como o fermento que contamina toda a massa nova. Deus é amor, e Ele nos ama tanto que provou isso na cruz, dando-nos Jesus como um Cordeiro pascal que foi sacrificado para nos justificar do pecado, e não para que vivamos no pecado. De fato, em nome do amor aceitam-se pecados abomináveis, mas em nome de Deus ou de Jesus não dá para aceitar. É natural que uma pessoa que quer viver em pecado, precisa se afastar de Deus.

Sendo assim, Deus é seletivo: Ele não aceita qualquer um, mas sim aquele que ouve a Palavra, tem fé, e a fé o motiva ao arrependimento, confissão, nova vida começando pela morte, sepultamento e ressurreição no batismo, e fidelidade até o fim na luta contra o pecado. Quanto ao pecado e aos pecadores, Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, ensina:

“Na outra carta, já escrevi a vocês que não se associassem com os impuros. Refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, aos avarentos, ladrões ou idólatras, pois, neste caso, vocês teriam de sair do mundo. Mas, agora, escrevo a vocês que não se associem com alguém que, dizendo-se irmão, for devasso, avarento, idólatra, maldizente, bêbado ou ladrão; nem mesmo comam com alguém assim. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Mas será que vocês não devem julgar os de dentro? Os de fora, esses Deus julgará. Expulsem o malfeitor do meio de vocês.” (1 Coríntios 5:9-13)

Irmãos são aqueles que obedecem ao padrão, e o padrão é Cristo. O padrão é morrer para o pecado e viver para a justiça. A igreja que quer satisfazer as demandas do mundo e ser inclusiva quanto ao pecado e ao pecador está condenada. Pessoas que sabem da necessidade de arrependimento e continuam frequentando tais denominações são cúmplices das obras infrutíferas das trevas.

CONCLUSÃO

Não sejamos mais como crianças orgulhosas de coisas que nem sequer deveriam nomear-se em nosso meio. Devemos evitar a divisão, a imoralidade, as demandas pessoais contra os irmãos, a impureza sexual, a idolatria e a ignorância. O pecado nunca deve trazer orgulho, mas arrependimento enquanto temos tempo. Não devemos deixar para nos arrepender diante do trono de Deus. Enquanto estamos vivos, vamos amadurecer espiritualmente, nos arrepender e confessar Jesus como nosso Senhor.

De fato, a igreja deve estar preparada para incluir entre os membros os diversos pecadores, mas que se arrependem constantemente e não se orgulham do passado. Pelo contrário, a igreja de Cristo deve ter lugar para pais fortes, altos e gordos, mas que tenham ouvido a Palavra, recebido a fé, arrependido dos pecados, confessado Jesus como Senhor, nascido de novo através do batismo e lutando pela fé no evangelho contra o pecado. A igreja deve ter uma mensagem pronta para aqueles que se orgulham do pecado, e a santidade na luta contra todos os pecados individuais deve ser o que os deixa constrangidos de fazerem parte do corpo de Cristo. Ou se arrependem, ou se perdem.

“Porque basta que, no passado, vocês tenham feito a vontade dos gentios, tendo andado em práticas libertinas, desejos carnais, bebedeiras, orgias, embriaguez e em detestáveis idolatrias. Por isso, falando mal de vocês, estranham que vocês não se juntam com eles no mesmo excesso de devassidão, eles que terão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos.” (1 Pedro 4:3-5)

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