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Meu Corpo e Eu, Escravos de Cristo

“Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” – Apóstolo Paulo em 2 Coríntios 9:27

Gosto de memorizar textos da Bíblia, devo ter centenas de porções das Escrituras na memória, especialmente do Novo Testamento. Há textos que faço deles verdadeiros princípios para a minha vida, especialmente quando estou para tomar decisões importantes.

O texto citado no início é um deles. O princípio poderoso que Paulo nos ensina neste texto pode nos fazer ter uma vida diferente da maioria das pessoas ao nosso redor numa sociedade onde o sentimento e os impulsos são tão fortes e dominantes.

Coloquei nas minhas páginas nas redes sociais esse princípio, inspirado neste texto paulino:

“Esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão de Cristo”.

Sim, no batismo confessamos Jesus não apenas Salvador, mas primeiro Senhor de nossas vidas. Ele nos acrescenta ao seu Reino e começa a reinar em nós depois que concordamos com a oração do Pai nosso: “Venha o teu reino” (Mateus 6:10).

Uma vez que fazemos parte do reino de Deus, passamos a ter “fome e sede de justiça” (Mateus 5:6), isto é, vamos desejando mais e mais que a vontade de Deus prevaleça primeiro em nossas vidas e depois na vida de todos.

Isto, porém, não é automático, exige renúncia, conforme Jesus diz em Lucas 14:26: “Se alguém vem a mim e não me ama mais do que ama o seu pai, a sua mãe, a sua mulher, os seus filhos, os seus irmãos, as suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.”

Também é o Senhor quem diz: “Se alguém quer vir após mim (ser meu discípulo), negue a si mesmo, dia a dia, tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23)

Sim, temos o Espírito Santo habitando em nós, mas precisamos permitir que esse mesmo Espírito nos governe. É nesse sentido que esmurramos o nosso corpo, isto é, nossas vontades humanas, reduzindo-o a escravidão de Cristo.

É muito mais fácil não perdoar, criticar as pessoas, olhar o pior delas. Mas vamos reduzindo o nosso corpo à escravidão quando decidimos perdoar e ter um olhar cheio de compaixão.
É normal viver no “olho por olho, dente por Deus”. Assim, precisamos tornar nosso corpo escravo e distribuir bênçãos quando somos maltratados.

É fácil amar as pessoas que nos valorizam e procuram o nosso bem, mas, como discípulos daquele que disse “dá a outra face” (Mateus 5:39) precisamos decidir (mesmo não sentindo vontade) amar, isto é, procurar o bem estar daqueles que querem o nosso mal.

Vivemos numa sociedade onde as pessoas querem fazer somente aquilo que lhes traz prazer e alegria. As pessoas querem sentir-se bem. Não deve ser assim como o seguidor de Jesus, que todos os dias “mata um leão” das suas próprias vontades para que a vontade de Deus prevaleça. Este é o sentido de fazer parte do Reino de Deus.

Até mesmo em situações que não dizem respeito diretamente à vida espiritual, esmurrar o nosso corpo, a nossa vontade, só nos traz vantagens: acordar cedo para estudar, mesmo o corpo pedindo cama, evitar certos alimentos ou ter uma alimentação saudável, mesmo quando o corpo pede de nós que comamos compulsivamente.

Sim, irmãos, devemos ser senhores de nossas vontades, dos desejos do nosso corpo e para que isto aconteça precisamos decidir primeiro que Jesus é de fato Senhor em tudo em nossas vidas.

Sim, que vivamos, irmãos, esmurrando o corpo e reduzindo-o à nossa própria escravidão, nós que somos escravos de Cristo.

Até porque, como Paulo diz no final do texto, nenhum de nós, especialmente nós que pregamos a verdade de Deus a tantos, não queremos ser desqualificados no Dia final. Amém!

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