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Os 144.000, os vencedores diante do Cordeiro

“Então, ouvi o número dos que foram selados, que era de cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel…”
“Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome do seu Pai.” Apocalipse 7: 4 e 14:1

Num dos artigos que escrevi anteriormente, abordei o número 666 como o símbolo dos fracassados, o cúmulo dos fracassados, que são satanás e seus seguidores.

Outro número controvertido na Bíblia são os 144.000, que aparecem nos capítulos 7 e 14 do livro de Apocalipse, a revelação de Jesus dada a João enquanto o apóstolo se encontrava exilado na ilha de Patmos.

Quem interpreta o livro de forma literal, afirma que apenas 144.000 estarão no Céu, tese defendida pelas Testemunhas de Jeová; ou de que este número se refere aos salvos de Israel.

Como escrevi no artigo sobre o número 666, Apocalipse é um livro simbólico e não podemos escolher interpretar uma parte desta maneira e outra de forma literal.

Assim, 144.000 são 12 multiplicado por 12 e multiplicado por 1.000. E, na literatura apocalíptica, 12 representa a totalidade do povo de Deus. Por esse motivo, é esse o número das tribos de Israel, o povo de Deus no Velho Testamento, e o número dos apóstolos. Daí a razão dos 24 anciãos de Apocalipse 4 representarem o povo de Deus no Velho e no Novo Testamento. Já o número 1.000 representa a totalidade ou a plenitude. Desta maneira 1.000 (totalidade) multiplicado por 12 (povo de Deus no Velho Testamento) também multiplicado por 12 (povo de Deus no Novo Testamento) totaliza 144.000, ou seja, o que Jesus quer dizer é que o Seu sangue é poderoso para salvar a todos, tanto os santos que aguardavam a promessa de Abraão, no Velho Testamento; os primeiros cristãos, no Novo Testamento; e nós, na atualidade.

Já no capítulo 14, os 144.000 aparecem logo após a identificação dos seguidores do dragão, que representa o diabo, que utilizavam o número da besta, ou seja, 666.

Afirmei naquele artigo que 666 representa o cúmulo do fracasso. Em seguida, João vê Jesus em pé no monte Sião e, diante dele, seus 144.000 seguidores, que entoavam um novo cântico de vitória, que permaneceram fiéis, sem mácula e mentira, uma representação de todos aqueles que já são mais que vencedores e, se permanecerem fiéis, reinarão com Jesus pelos séculos dos séculos, ou seja, por toda a eternidade. Aqueles que viveram dedicados a Deus Pai e ao Cordeiro viverão na companhia do Senhor para sempre.

Você e eu, meu irmão, que lutamos contra o pecado e o diabo, que mesmo passando por dificuldades, sendo tentados e provados, insistimos em seguir a Jesus, fazemos parte dos 144.000 que naquele dia glorioso estarão diante do Todo Poderoso. É um grupo seleto que inclui Abraão, Isaac, Jacó, Moisés, no Velho Testamento; Maria, Paulo, Pedro, Timóteo, no Novo Testamento, e; os heróis que já venceram em nossos dias como David Meadows, Eugênio Goudeau, Allen Dutton, entre outros, irmãos que serviram a igreja brasileira. Estes e todos os demais que preferirem amar a Jesus, que estão cobertos pelo sangue do Cordeiro, fazem parte do grupo dos 144.000 vencedores.

Assim, irmãos, alegrem-se e exultem, porque é grande o nosso galardão lá no céu, na Jerusalém celestial. Aleluia!

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