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Vivendo uma Vida Simples e Significativa

Vivendo uma Vida Simples e Significativa

Se você nasceu em 1995, nasceu no mesmo ano em que apareceu a Classmates. Esta foi a primeira rede social que tinha como objetivo conectar colegas de classe na escola. Depois daí, surgiu o Orkut em 2004 e o Facebook foi também foi criado em fevereiro de 2004. Nós somos a última geração que sabe como era viver antes das redes sociais. Antes, as coisas eram mais simples, e o “normal” realmente significava algo comum, acessível para todos. Hoje, as redes sociais transformaram o que é considerado “normal” em algo inalcançável para a maioria das pessoas. Mas será que essa busca pela perfeição e ostentação está realmente nos levando para o lugar certo?

A Ilusão da Ostentação

Viajar para destinos luxuosos, comer em restaurantes caros, ter a casa decorada com móveis de designers exclusivos… Isso se tornou o novo ideal, mas não deveria ser. A verdade é que muitas dessas pessoas que exibem esse estilo de vida nas redes sociais vivem uma ilusão. Muitas vezes, estão afundadas em dívidas e pressionadas por uma felicidade superficial. A cultura da ostentação engana. Ela faz com que a gente compare nossas vidas reais, com suas lutas e vitórias, com um ideal cuidadosamente editado que não existe.

A Bíblia nos ensina a valorizar o que realmente importa. Em **Lucas 12:15**, Jesus nos alerta: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens.” Ou seja, nossa vida não deve ser medida pelo que temos, mas por quem somos e como vivemos.

A Influência da Tecnologia nas Nossas Vidas

Além da ostentação, outra realidade que tem moldado nossa geração é a tecnologia. As crianças, em especial, têm sido profundamente impactadas pelo uso excessivo de telas. E aqui, uma questão surge: o que estamos construindo quando damos celulares aos nossos filhos? Será que estamos preparando-os para liderar suas próprias vidas ou estamos criando indivíduos dependentes de tecnologia e incapazes de pensar de forma crítica?

Ao dar um celular para uma criança, é como colocá-la em um carro a 150 km/h sem controle. Muitas vezes, ao remover esse acesso, vemos nossos filhos reagirem com irritação e agressividade, sintomas claros de abstinência tecnológica. A ansiedade e a falta de concentração são apenas algumas das consequências. Precisamos refletir sobre como estamos criando nossos filhos. Provérbios 22:6 nos lembra:

“Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.”

Se queremos criar líderes, pessoas que pensem por si mesmas, precisamos investir em coisas que realmente agregam valor, como a leitura, o diálogo e o tempo em família.

Hoje se fala sobre a abstinência de tela. Algo que era notado somente em pessoas que faziam uso e abuso de substâncias alucinantes. Irritação, birra, impaciência, má educação, mal comportamento, respostas atravessadas e tantos outros comportamentos que saem do controle são indícios de abstinência às telas.

Tire o celular de uma criança, jovem ou adolescente que o usa com libertinagem e você verá que ele realmente acredita que têm o direito e você a obrigação de fornecer tanto o celular quanto a conexão se quiser ter paz. E o caso do jovem da Zona Oeste de São Paulo que matou a irmã, o pai policial e a mãe porque simplesmente lhe tiraram o celular para o castigar? Depois ficou surpreso ao saber que seria preso por conta deste crime. Ele ficou fora da realidade porque tinha certeza que isso era o seu direito.

Uma pessoa deve ter um celular quando tiver seu próprio dinheiro para comprar e capacidade de administrar uma rede social e tudo o que o celular traz. Se você tem medo do seu filho ficar para trás na tecnologia, entenda que qualquer pessoa até com deficiência mental é capaz de dominar em pouco tempo um celular. Você vai estar livrando o seu filho da debilidade mental coletiva que impera entre os usuários de telas em geral. É uma síndrome ficar assistindo shorts e reels (vídeos em formatos curtos) e isto causa a impaciência que constatamos nesta geração. Até mesmo os adultos estão trocando as coisas saudáveis por tempo inútil no celular.

Hoje uma criança, adolescente ou jovem que tem um celular, mesmo estando em seu quarto ou até na sala em casa, pode estar longe dali correndo perigos que você nem sequer imagina e que não desejaria para a pior pessoa que você conhece. E você daria precocemente para alguém que você ama? Por que? Como se diz: o celular tem a estranha mania de aproximar quem está longe e afastar quem está perto.

O Que Realmente Importa?

No final das contas, o que realmente importa não são as viagens de luxo, os carros caros ou as casas enormes. O que vale é ter tempo para quem amamos, viver dentro das nossas possibilidades, pagar as contas com tranquilidade, e construir uma vida segura e estável, tanto financeiramente quanto emocionalmente. Não se engane pela vida editada e “perfeita” que muitos mostram online.

E para nossos filhos? O que queremos para eles? Precisamos ensiná-los a valorizar o que é verdadeiro. Ao invés de telas, dê livros. Ao invés de coisas materiais, dê tempo. A Bíblia, a Palavra de Deus, precisa ser o guia para nossas famílias. Se damos celulares, mas não ensinamos a Palavra, estamos deixando uma lacuna perigosa na formação dos nossos filhos. Como Deuteronômio 6:6-7 nos exorta:

“Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.”

Conclusão: Celebre o “Normal”

É hora de redefinir o que é “normal“. O seu normal, com suas batalhas e conquistas diárias, pode ser exatamente o que muitos sonham em ter. Não se deixe levar pela pressão da perfeição que as redes sociais impõem. Construa uma vida significativa, baseada em princípios sólidos e no amor pelas pessoas que estão ao seu redor.

Lembre-se: a verdadeira felicidade não está na ostentação, mas em viver uma vida simples, centrada no que realmente importa – e isso, nenhuma rede social pode medir.

As redes sociais trouxeram ou simplesmente ressaltaram vários problemas sociais. Invariavelmente a tendência é tentar agradar pessoas que você não conhece realmente e que nem sequer se importam com você. Criou-se uma necessidade de aprovação que não precisamos dela para sermos mais felizes.

As redes sociais, apesar de seus benefícios de conectividade, trazem sérios problemas para a sociedade atual. Os principais impactos incluem prejuízos à saúde mental, como ansiedade e depressão, além da disseminação de desinformação e comprometimento da privacidade dos usuários. O vício nestas plataformas também prejudica a produtividade e os relacionamentos reais, enquanto problemas como cyberbullying e distúrbios do sono afetam significativamente a qualidade de vida dos usuários.

A solução? Resgatar o que a sociedade precisa que é viver uma vida simples e significativa.

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