O título é emprestado de uma frase dita pelo Jilson numa pregação: “devemos viver com a cabeça no céu, nas coisas do alto, mas com os nossos pés fincados no chão”.
Resume a maneira como o discípulo de Jesus, deve viver. De um lado, conforme as Escrituras nos ensinam: “pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 3:20).
Vivemos pensando em nosso futuro lar celestial, lá nos céus, investindo no que é espiritual e eterno, buscando “as coisas do alto onde Cristo vive” (Colossenses 3:1).
Um ensino não muito aceito hoje no mundo religioso. Basta ligarmos em programas religiosos e vermos quanto ensino priorizando a prosperidade material neste mundo, como se fôssemos viver aqui eternamente.
Até mesmo entre nossa irmandade, de uns tempos para cá tão envolvida na política, esquecendo-se que o sistema política mundial (e o brasileiro de forma especial) é corrompido. E hoje com o privilégio que temos de votar a diferença é que escolheremos ou um “ímpio de direita” ou um “ímpio de esquerda”, um “ímpio milionário” ou “um ímpio das camadas populares”.
Desta maneira nosso maior investimento deve estar em pregar o evangelho do reino para que o maior número de pessoas venha a ser conquistado.
Ao mesmo tempo, sejamos honestos, da mesma maneira que os tessalonicenses esperavam Jesus para a sua época e até estavam deixando de trabalhar, e Ele não voltou, hoje aguardamos o Senhor, mas Ele poderá voltar somente muitos anos (até séculos) depois de nossa morte.
Tenho pensado nessa possibilidade e, como cidadãos dos céus, precisamos, como Jesus ensinou, agirmos como sal da terra e luz do mundo (Mateus 5:13-14) para tornar este mundo melhor enquanto o nosso Senhor não volta.
O cristão, como os nossos irmãos do primeiro século, não pega em armas para derrubar o governante de plantão (Romanos 13:2). Mas, pela maneira como vive em seus diversos papéis como pai e mãe, nas diversas profissões e ofícios, nos diversos relacionamentos, deve viver de tal maneira que contribuirá para diminuir as injustiças no mundo e ser um bálsamo que cura o doente através de sua vida piedosa.
O Rei está voltando, mas não sabemos quando. Vivamos, portanto, com os olhos postos nos céus, aguardando a volta do Senhor. Mas que nossos pés (e todo o nosso corpo), sejam instrumentos de Deus para levar alívio ao que sofre, com ouvidos que ouvem e validam os lamentos de sofrimento, línguas que bendizem e abençoam, mãos prontas para servir as pessoas e pés que nos levem junto àqueles que sofrem nas garras do diabo.
Foi assim que Jesus viveu. Proclamava o futuro reino nos céus, espiritual, mas que fazia do lugar onde vivia um pedacinho desse céu, para que as pessoas apreciassem o que as espera nas mansões celestiais.
“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder. Jesus andou por toda parte, fazendo o bem e curando todos os oprimidos do diabo, porque Deus estava com ele.” – Atos 10:38
O Rei está voltando, é o tema deste mês da edição do boletim das igrejas de Deus na cidade de Guarulhos, Amo Jesus Porque Ele me amou primeiro.
Aprendamos as diversas facetas do que significa buscar o reino em primeiro lugar. É viver olhando para o alto como se a volta do Senhor fosse iminente, mas utilizando nossos membros como servos da justiça, como se Ele fosse voltar apenas após a nossa morte.
