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FRUTOS DA OBEDIÊNCIA E DA DESOBEDIÊNCIA

“O rei da Babilônia mandou matar os filhos de Zedequias à vista deste; também mandou matar todas as autoridades de Judá, em Ribla. Mandou furar os olhos de Zedequias, amarrou-o com correntes de bronze, levou-o à Babilônia e o conservou no cárcere até o dia da sua morte.” – Jeremias 52:10-11

“No trigésimo sétimo ano do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no dia vinte e cinco do décimo segundo mês, Evil-Merodaque, rei da Babilônia, no ano em que começou a reinar, libertou Joaquim, rei de Judá, e o fez sair do cárcere. Falou com ele de modo bondoso e lhe deu um lugar de mais honra do que a dos reis que estavam com ele na Babilônia.” – Jeremias 52:31-32

Esta foi a reflexão que escrevi quando encerrei a leitura do livro de Jeremias (atualmente estou no final do livro de Oséias). 

É o final do livro do profeta Jeremias, profeta fiel a Deus, que fez questão de declarar somente a Palavra de Deus, no meio de profetas falsos, que diziam aquilo que os reis desejavam ouvir. Mesmo tendo sofrido perseguições por ser obediente a Deus.

O livro termina relatando o final da vida de dois reis, ambos haviam sido desobedientes a Deus, Zedequias e Joaquim.

Joaquim era rei de direito, descendente de Davi. Porém, no seu reinado foi desobediente. Mas, advertido por Jeremias, aceitou o exílio, ficou preso. 37 anos depois foi liberto e terminou seus dias de maneira honrosa, sendo protegido pelo sucessor de Nabucodonosor.

Já com Zedequias aconteceu o contrário. Ele não era rei de direito, foi posto por Nabucodonosor como rei dos que ficaram em Judá após o primeiro ataque babilônico à Jerusalém. Porém, rebelou-se contra o rei babilônico, foi advertido por Jeremias de que por trás estava a ação de Deus, continuou rebelde, perseguiu Jeremias. Teve um fim trágico, seus filhos mortos na sua frente, seus olhos vazados e ficou prisioneiro até o final da sua vida.

O livro de Jeremias termina querendo mostrar: vale a pena confiar em Deus e esta confiança reflete-se quando confiamos na palavra dele e a obedecemos humildemente, mesmo quando não a entendemos totalmente. No final, obedientes ao Senhor, tudo terminará bem para nós. Zedequias falava bem de Deus, até pedia que o profeta orasse por ele, mas não tinha nenhuma intenção de obedecer ao que Deus ordenava que Jeremias lhe falasse.

Tudo acabará bem para os obedientes ao Senhor. É o que diz Tiago, séculos depois:

“Eis que consideramos felizes os que foram perseverantes. Vocês ouviram a respeito da paciência de Jó e sabem como o Senhor fez com que tudo acabasse bem; porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.” – Tiago 5:11

Tudo terminou bem para Jeremias, para Joaquim, para Jó no texto acima. Tudo acabará bem para mim e para você. Mas existe uma condição: permanecermos em obediência à Palavra de Deus. Por isso a leio e me oriento todos os dias através dela.

No final de tudo, como ensina Salomão no livro de Eclesiastes, colheremos o devido fruto, da obediência ou da desobediência.

De tudo o que se ouviu, a conclusão é esta: tema a Deus e guarde os seus mandamentos, porque isto é o dever de cada pessoa. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.” – Eclesiastes 12:13-14

A escolha é nossa. E é diária.

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