“E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.” (Atos 5:42)
Impressionante a convicção e a certeza dos apóstolos em relação à fé em Cristo e a pregação do evangelho. O verso 40 diz:
“açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em o nome de Jesus, os soltaram.”
E no verso 41 testemunhamos a grande satisfação deles em terem sido insultados por defenderem a causa de Cristo:
“regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome.”
Eles não se envergonhavam de pregar as boas novas, por que entendiam perfeitamente que o evangelho é poder de Deus para a salvação de todos os que cressem (Romanos 1:16).
Eles eram perseguidos, presos, maltratados, insultados e pressionados a deixar de proclamar a nova fé em Cristo; porém, ao invés de voltar atrás, desistirem e desanimarem, eles ficavam imensamente felizes e se sentiam fortalecidos a continuar proclamando o evangelho da salvação. A perseguição era como um “combustível” para mantê-los “acesos” e ligados na grande tarefa encomendada pelo Senhor Jesus:
“Ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28:19)
É comum ouvir dizer que “temos” a doutrina correta, mas infelizmente, não temos na totalidade a prática dessa doutrina sendo realizada na irmandade. Existem grupos religiosos se empenhando em pregar o evangelho de casa em casa como faziam os primeiros discípulos. Muitos se reúnem todos os dias “unânimes no templo”, fortalecendo e sendo fortalecidos. Percebemos também, a dedicação, o amor e o comprometimento de muitos com o trabalho pelo qual foram confiados. Há algo de errado nestas coisas? Não! Nós é que precisamos rever quanto e em qual lugar está a nossa comunhão com Deus e as coisas pelas quais Ele nos chamou para fazer e compartilhar com os outros.
Jesus disse:
“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6:46).
Com certeza há erros doutrinários nos grupos religiosos que conhecemos, mas será que adianta ter a doutrina correta e não praticá-la como convém? Se não ensinamos, comecemos a ensinar! Se não pregamos, comecemos a pregar, Cristo, o Salvador! Se não vivemos o evangelho, comecemos a vivê-lo abertamente com o mesmo zelo e convicção que os apóstolos e primeiros discípulos tinham. Deus nos ilumine neste ministério de bênçãos e proclamação do amor de Deus!