“E aconteceu que, enquanto Jesus estava orando em particular, achavam-se presentes os discípulos, a quem perguntou: — Quem as multidões dizem que eu sou?” – Lucas 9:18
“Então Jesus perguntou: — E vocês, quem dizem que eu sou? Respondendo, Pedro disse: — O Cristo de Deus.” – Lucas 9:20
“Dizendo: — É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, seja morto e, no terceiro dia, ressuscite.” – Lucas 9:22
Quem é Jesus segundo a multidão? Quem é Jesus segundo a religião? Quem é Jesus segundo Ele mesmo, isto é, segundo mostrado nas Escrituras? São perguntas importantes, cuja resposta será essencial para a maneira como viveremos e faremos com as palavras dele.
Jesus foi e sempre será respeitado e admirado pelas multidões. No entanto, para ela, Jesus será apenas um bom homem, um fazedor de milagres, no máximo um profeta.
As multidões admiram Jesus, mas querem ficar de longe, apreciando-o, mas sem maior envolvimento e comprometimento. Para se tornar discípulo de Jesus precisa “enxergar” mais, hoje pelas lentes da Palavra de Deus e decidir deixar a multidão para uma carreira solo com Jesus.
O Senhor não chama admiradores nem simpatizantes (lembra da ideia de seguidor não praticante? Isto não existe na Bíblia). Jesus chama para que todos sejam discípulos, seguidores, imitadores, ideia bastante repetida no evangelho de Lucas. E fazer isso significa morrer para si mesmo.
Porém, mesmo como discípulos, nosso conhecimento sobre Jesus irá crescendo aos poucos, pois mesmo reconhecendo ser Jesus o Cristo, quando Jesus explica que a cruz fazia parte de sua trajetória, Pedro se escandaliza e no texto paralelo de Mateus é repreendido (Mateus 16:22-23).
Vejamos o que bem diz o apóstolo João:
“Amados, agora somos filhos de Deus, mas ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.” – 1 João 3:2
Entender quem é Jesus é compreender o que significou sua vida, sua morte, seu sepultamento e sua ressurreição no processo de salvação da humanidade do pecado. É esse entendimento que nos faz trocar tudo por Jesus. É este entendimento que nos faz viver, após nos tornar discípulos, levando às pessoas o seu evangelho. Sem essa compreensão do que representou a morte de Jesus as pessoas não se renderão ao Senhor de forma obediente para serem salvas. E nós não dedicaremos a Ele nossa vida de forma cada vez mais intensa.
Jesus como Cristo significava não o herói político que a maioria dos seus seguidores inicialmente pensou, mas, renúncia e sacrifício na cruz. Ser seguidor de Jesus nos chama a passarmos por tudo isso: morremos com Ele no momento do batismo e vamos morrendo todos os dias para nós mesmos para que o Senhor, cada vez mais, reine plenamente em nós. Até chegarmos às regiões celestiais.
E você que lê estas reflexões? Já deixou de ser simpatizante de Jesus e saiu da multidão para uma carreira solo com o Mestre? Tem crescido nesse conhecimento do Senhor para morrer cada vez mais à sua vontade, permitindo que o Senhor reine de forma cada vez mais plena na sua vida?
Que seja um sonoro SIM a sua e minha resposta.