Uma mulher na casa dos trinta anos, ficou chocada com a perda de seu marido de 32 em um acidente de carro. Sua raiva e decepção foi mais profunda do que uma expressão mais típica de tristeza. Ela tornou-se uma seguidora de Cristo em seus vinte e poucos anos, mas seu marido não compartilhava do seu interesse nas coisas espirituais. No entanto, ela começou a orar por ele febril e incessantemente pra que ele viesse a conhecer o Senhor Jesus. E um dia, quando ela estava orando, ela sentiu uma repentina onda de paz sobre ela, e que marido ficaria bem. Ela aguardava ansiosamente o dia em que seu marido entregaria sua vida a Jesus. E agora isso?
O que você faz quando a fé não faz sentido? Quando Deus parece não estar respondendo ou as portas não se abrem e Deus não pode ser encontrado? Aquela mulher parou de viver para Deus.
A nossa fé e esperança será testada constantemente. Pedro, sabendo disso, alertou aos irmãos que mantivessem firme a confiança. A vida no estrangeiro era difícil para aqueles irmãos e agora eles estavam enfrentando a resistência da fé e a perseguição.
Por que o que já era difícil tinha que ficar pior?
A fé em Cristo nos regenerou por sua ressurreição. Foi a regeneração que os apontou para o céu e garantiria para eles, e para todos que ainda hoje crêem, a salvação eterna. A salvação trará alegria permanente, mas enquanto isso não acontece, nossa fé é provada como pelo fogo o ouro. Em comparação com o ouro, a fé é “muito mais preciosa do que o ouro perecível” (1 Pe 1:5-7).
Todos os discípulos, desde então, esperam a revelação de Jesus “a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória” (1:8). Ele é quem vai dar a recompensa da fé.
O amor de Deus é tão grande que comparado com os profetas devemos nos sentir muito privilegiados. Eles também tiveram contato com a Palavra da salvação, mas ao contrário de nós eles não viram e nem experimentaram o que experimentamos. Então eles, depois de ouvirem as palavras que a nós foram destinadas, ficaram investigando e talvez até fazendo as contas quando Jesus viria:
“A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar” (1:12).
ESTUDO
A RESPEITO DA SALVAÇÃO FUTURA – 1 PEDRO 1:1-12
INTRODUÇÃO:
1. O que você pensava sobre o futuro quando era criança?
2. Como você acha que o mundo vai estar daqui há 100 anos? 3. Que coisas você gostaria de ver sobre o futuro?
DISCUSSÃO:
1. De onde vinha a autoridade de Pedro para escrever esta carta e ser aceito? (v. 1)
2. Na sua opinião, como devia ser a vida na Dispersão? (v. 1)
3. Quem eram estas pessoas da Dispersão? (v. 1, 2)
4. O que aprendemos com aqueles irmãos?
5. Por que a regeneração em Cristo? (v. 3, 4)
6. Quando a salvação será definitiva? (v. 5)
7. A salvação traz alegria, porém, o que vem junto? (v. 6)
8. Qual a fonte da provação? (v. 6)
– Tentação vem da cobiça, provação vem de Deus (Tg 1:12-15)
9. Por que Deus nos prova? (v. 7)
10.De que forma uma pessoa ama a Jesus sem vê-lo? (v. 8) 11.Pela fé vemos e amamos Jesus, e qual a conclusão da fé? (v. 9) 12.Qual a diferença entre nós e os profetas em relação à salvação? (v. 10)
13.De acordo com o verso 10, 11 e na sua opinião, o que eles gostariam de saber sobre o futuro?
14.Quem os profetas gostariam de ser, se pudessem escolher? (v. 12)
15.Em que mensagem está a salvação revelada pelo Espírito Santo? (v. 12)
CONCLUSÃO:
1. Esta carta é um exemplo para ser aplicado a nós hoje em dia também.
2. Aprendemos que os discípulos de Jesus são forasteiros aqui neste mundo.
3. A pátria dos discípulos de Jesus é nos céus, de onde são embaixadores.
4. Pela ressurreição de Jesus é que renascemos. Isto é, a ressurreição é a nossa 2a chance que tanto precisamos.
5. As provações são coisas boas, se continuarmos fiéis.
6. A provação é que aumenta o valor da nossa fé.
Este e outros estudos você encontra no livro para Grupos Pequenos baseados nas epístolas de 1º e 2º Pedro “Sofrimentos e Perigos“.