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O Poder Para Fazer a Igreja Explodir de Crescer

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Se você pudesse resumir toda a onipotência de Deus numa só palavra, qual seria esta palavra? Que poder é esse que transforma as pessoas, que dá esperança, e é o maior dom que Deus pode dar para alguém? Que poder é esse que nos coage, força e obriga voluntariamente a tomar uma atitude? É o amor de Deus, a maior força do mundo (2 Coríntios 5:14).

É isso que Deus colocou dentro de você. Está aí, agora cabe a você usar e, se é o amor de Deus, é paciente e amável, não é ciumento, não exalta a si mesmo, não é orgulhoso, não é malcriado, não procura seus interesses, não se irrita facilmente, não guarda mágoas, não se alegra com o mal, mas alegra-se com a verdade, aceita todas as coisas com paciência, tem sempre confiança e esperança, e se mantém sempre firme e jamais acaba (1 Co 13:4-8).

Este poder (o amor) aplicado no jeito, lugar e pessoas certas, tem o poder de fazer com que o mundo olhe para cada membro do corpo de Cristo, chamados de igreja e vejam o que realmente é a igreja, o corpo de Cristo na terra. Só é possível ver que é a igreja verdadeira de Cristo quando temos o mesmo amor de Jesus pelos outros que já estão na igreja.

“Novo mandamento vos dou: que VOS AMEIS UNS AOS OUTROS; ASSIM COMO EU VOS AMEI, QUE TAMBÉM VOS AMEIS UNS AOS OUTROS. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:34, 35)

Jesus tinha acabado de lavar aos pés dos discípulos. Tinha indicado que ia ser traído e até apontou o traidor. Estava chegando o momento de ser glorificado e Ele poderia ter dito qualquer coisa que fosse muito importante e foi isso que Ele fez. Disse que devemos amar aos irmãos como Ele amou…

Jesus não estava se referindo ao amor pelo mundo, Ele falou sobre o amor pelos seus irmãos de comunhão direta. Aqueles que você encontra todos os domingos e outros encontros da igreja. O Velho Testamento tem, segundo um estudo, 613 mandamentos e, dentre eles, o maior é o amor a Deus e ao próximo. Não é possível dizer que ama a Deus e não amar o próximo. Além disso, ensinou Jesus, amar, segundo o que Ele ensinou, é um novo mandamento. Em que ele é novo? Comparando com o velho mandamento, fica mais fácil. No velho mandamento era para amar ao próximo tendo como parâmetro o amor a si mesmo, mas o novo patamar de amor foi colocado no mais alto nível, isto é, amar aos irmãos como Jesus amou.

“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com AMOR FRATERNAL, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Romanos 12:9, 10)

Não podemos dizer que amamos as pessoas como Jesus amou quando, na prática, não procuramos demonstrar nas palavras e ações entranhados afetos de misericórdia, se não buscamos pensar a mesma coisa, se não somos unidos de alma e procuramos ter o mesmo sentimento. Não podemos dizer que realmente amamos como Jesus quando ficamos só procurando e disputando quem ganha por opiniões e criando partidarismo que não leva a nada. Devemos ser humildes no trato com os irmãos, devemos ser cordiais e exaltar aos irmãos fazendo-os superiores a nós mesmos. Não devemos achar que algo nos pertence, mas dar prioridade aos irmãos. Brigas por coisas e opiniões, jamais entre nós! E, quando errarmos, nos perdoar mutuamente… (Leia Colossenses capítulo 3 versículos de 13 a 14).

Todos nós que recebemos o amor de Deus através de Jesus queremos que outros também tenham esta experiência singular. A igreja pode explodir de crescer e depende de você individualmente. Não tem sentido você querer que pessoas novas entrem no corpo de Cristo se não amamos quem já está ali precisando do amor.

Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” (Fp 2:1-4)

Conclusão

Amar aos irmãos como Jesus ama, a quem Ele ama de tal maneira que se ofereceu como sacrifício lá na cruz quando eles tiveram fé e receberam a salvação, é o resumo da Onipotência de Deus, isto é, o poder Dele em nós e quando nós realmente amarmos uns aos outros na igreja, o mundo saberá que somos verdadeiros discípulos de Jesus e, todos que procurarem Jesus, vão encontrar o corpo Dele na terra, a igreja. E você, está usando o poder de Deus para salvar o mundo que está em você? Este poder é o amor pelos irmãos.

Nunca será convincente você dizer que ama o mundo se não ama, em primeiro lugar, da forma mais verdadeira possível, com todas as suas forças, de forma sacrificial como você fosse o próprio Jesus, aos seus irmãos de fé. Não construa prédio grande, não faça propaganda na TV ou na Internet, nem distribua 20 mil folhetos se você ainda não ama seus irmãos como Jesus ama. Parafraseando: “Quem não ama aos irmãos a quem vê, como pode amar as pessoas a quem não vê”. O poder do evangelismo está no amor que já temos entre os irmãos. O amor é a maior prova de que a mensagem e a igreja é a verdadeira.

“Ora, ÀQUELE QUE É PODEROSO PARA FAZER INFINITAMENTE MAIS DO QUE TUDO QUANTO PEDIMOS OU PENSAMOS, CONFORME O SEU PODER [o amor] QUE OPERA EM NÓS, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3:20, 21)

Obs: O amor é um dos poderes de Deus que está em nós para que, por meio de nós, Ele possa fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, com o poder Dele que está em nós.

PALAVRAS PARA A VIDA DIÁRIA – EVANGELHO DE LUCAS

PALAVRAS PARA A VIDA DIÁRIA

“Os escribas e os fariseus observavam Jesus, procurando ver se ele faria uma cura no sábado, a fim de acharem de que o acusar.” – Lucas 6:7

“Então Jesus disse a eles: — Vou fazer uma pergunta a vocês: é lícito no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar que se perca?” – Lucas 6:9

“Mas eles se encheram de furor e discutiam entre si quanto ao que fariam contra Jesus.” – Lucas 6:11

Os textos escolhidos hoje são mais um exemplo do mal que a religião pode fazer ao engessar a pessoa, fazendo-a valorizar mais a parte ritualista do que seus semelhantes.

Da mesma maneira que os fariseus entendiam que não se podiam debulhar espigas com as mãos para atender a necessidade de alimentação de uma pessoa, também compreendiam que curar alguém no sábado era trabalho e logo contrário à lei.

Jesus é muito sábio ao fazer uma pergunta aos líderes religiosos, colocando-os num dilema: não podemos fazer o bem a uma pessoa somente porque é sábado? Que incoerência! Num dia santificado por Deus no Velho Testamento (Gênesis 2:3), não se podia fazer um ato reservado aos santos: amar o próximo como a si mesmo.

O texto paralelo de Marcos nos mostra o sentimento de Jesus com o silêncio dos fariseus:

“Então Jesus, olhando em volta, indignado e entristecido com a dureza de coração daquelas pessoas…” – Marcos 3:5ª

O coração duro dos escribas e fariseus, apegados às suas tradições e colocando-as acima do amor ao próximo, interpretando o mandamento sem levar em consideração que tudo o que Deus nos deixou escrito é para o nosso bem. Não são teorias, mas palavras que, ao serem aplicadas, não dão um verdadeiro sentido para a vida:

“Simão Pedro respondeu: — Senhor, para quem iremos? O senhor tem as palavras da vida eterna.” – João 6:68

Eis a razão dos rituais do Velho Testamento não se aplicarem ao Novo: o sábado tornou-se um peso para as pessoas a ponto de não poderem acudir umas às outras. No Novo Testamento o domingo é o dia do Senhor, mas isto não impede que eu utilize esse dia para fazer o bem, por exemplo, limpar a casa de uma pessoa que está precisando ou mesmo, se necessário, faltar a reunião para ir acudir alguém. Da mesma maneira quanto ao dízimo, uma exigência da velha lei, não recepcionada pela nova que, apesar de instituir a coleta voluntária, esta não estipula um valor, pois tudo o que temos deve ter como objetivo nosso sustento e o amor ao próximo como podemos ver exemplificado na vida do apóstolo Paulo:

“De ninguém cobicei prata, nem ouro, nem roupas; vocês mesmos sabem que estas minhas mãos serviram para o que era necessário a mim e aos que estavam comigo.” – Atos 20:33-34

Sim, na Bíblia há mandamentos específicos, até mesmo ritualísticos, como nos reunir todo domingo com os irmãos, participarmos da ceia do Senhor e da coleta, mas que nosso cristianismo não se resuma a isso, mas que seja apenas uma demonstração daquilo que vivemos todos os dias, nosso estilo de vida: amar aos irmãos, ao próximo, lembrar sempre do Senhor e sermos generosos para com todos, especialmente os da família da fé (Gálatas 6:10).



ARMADURA DE DEUS

Em Efésios 6:10-17 encontramos a descrição da armadura que Deus fornece a seus servos para que possamos lutar contra Satanás –

Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. ” 

Mas, para que usar uma armadura? A resposta mais correta é também a mais lógica. Usamos armadura porque estamos em guerra! Só pessoas que estão em uma batalha usam armaduras.

A própria passagem de Efésios acima já nos dá a resposta. Temos que ficar firmes contra as ciladas do diabo, e nossa luta é contra as forças espirituais do mal.

O apóstolo Pedro nos alerta dizendo que o diabo é como um leão andando ao nosso redor só esperando um vacilo para nos atacar (I Pedro 5:8). O versículo 16 do próprio Efésios 6 diz que o diabo está sempre lançando seus dardos malignos contra nós. 

Então, a Bíblia diz que estamos em uma luta contra um adversário que anda como um leão ao nosso redor e fica atirando dardos contra nós. Isso não é descrição de uma batalha? Quem está numa batalha não precisa de armadura?

O problema é quando o cristão não reconhece que está constantemente numa batalha, sendo atacado por um adversário incansável que fica procurando nossos pontos frágeis. Portanto, a importância de usar essa armadura é fundamental. Sem armadura o soldado morre numa batalha.

Note, na passagem de Efésios, que a armadura é de Deus. E por que é que é Deus quem nos dá a armadura? Porque ninguém melhor do que Ele sabe onde fica nossos pontos fracos e, ao “confeccionar” nossa armadura, sabe quais são os pontos a serem protegidos. 

Mas a armadura só tem eficácia quando usada! De nada adianta termos uma armadura e deixá-la guardada no armário, ou só a usarmos de vez em quando, já que a luta é constante e incessante. Pode parecer estranho, até ridículo, a ideia de que um soldado, em plena batalha, deixe a armadura em casa ou a tire por alguns momentos, com a guerra acontecendo naquele exato momento. Fazer isso é pedir para ser morto ou, na melhor das hipóteses, ficar gravemente ferido.

Entendemos agora a importância do servo de Deus usar, 24 horas por dia, a armadura que seu Deus lhe preparou? Cada parte dessa armadura tem importância fundamental para nos manter vivos, prontos para a batalha, lutando contra nosso adversário. É só usando essa armadura que temos chance contra o diabo, que é um adversário muito mais poderoso do que qualquer um de nós que ousemos querer enfrentá-lo apenas com nossas próprias forças, achando que somos autossuficientes. 

A batalha espiritual está acontecendo agora, nesse segundo, e não há como não a enfrentar. Um exército não luta contra si próprio, mas contra um inimigo verdadeiro e real. Se não decidirmos lutar no exército de Cristo, usando a armadura que Deus nos dá, isso quer dizer que estamos no outro exército, aquele que pertence a Satanás.

Você tem se lembrado que está em batalha constante? Que é um soldado de Cristo numa batalha contra o diabo? Que não defender o exército de Cristo já faz de você um soldado do exército inimigo?

Use sua armadura, querido irmão. Lute, batalhe, resista. A recompensa é extraordinária e o exército ao qual pertencemos é comandado pelo general dos generais, aquele que nunca perdeu nenhuma batalha.

Só quem desiste dessa batalha será perdedor. Que não sejamos nós!

EM JESUS TUDO SE FAZ NOVO – O EVANGELHO DE LUCAS

EM JESUS TUDO SE FAZ NOVO

“Também lhes contou uma parábola: — Ninguém tira um pedaço de uma roupa nova para colocar sobre roupa velha; pois, se o fizer, rasgará a roupa nova, e, além disso, o remendo da roupa nova não combinará com a roupa velha.

E ninguém põe vinho novo em odres velhos, porque, se fizer isso, o vinho novo romperá os odres, o vinho se derramará, e os odres se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos.” – Lucas 5:36-38

Em resposta à crítica dos fariseus ao fato dos discípulos de Jesus não jejuarem, o Senhor conta a parábola do pedaço de pano novo costurado sobre uma roupa velha e do vinho novo derramado em odres velhos.

Costurar uma roupa nova sobre uma roupa velha, após a lavagem, fará a roupa nova esticar e estragar a velha. Colocar vinho novo em odres velhos, que seriam vasilhas segundo a NVI, fará com que, ao fermentar o vinho, em razão da falta de flexibilidade das vasilhas velhas, estas se rompem.

O ensino aqui é a impossibilidade de juntar a nova aliança (mosaica e todo o sistema do Velho Testamento) com a nova aliança inaugurada pelo derramamento do sangue de Jesus (Lucas 22:20).

A igreja teve bastante dificuldade em entender essa mensagem de Jesus nos seus primeiros anos. Pois tentou aliar as duas alianças exigindo dos novos convertidos, especialmente dos não judeus, a guarda do sábado e especialmente a prática da circuncisão (Atos 15:1).

Há menções a isso em vários livros do Novo Testamento e, em dois deles, especialmente a carta de Paulo aos romanos e aos gálatas, este último, o assunto é dessa impossibilidade mostrada por Jesus na mistura das duas alianças.

“Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.” – Romanos 10:4

“Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que Cristo morreu em vão.” – Gálatas 2:21

Porém, até hoje tenta-se costurar pano novo em roupa velha e colocar vinho novo em odres velhos. No mundo religioso há as religiões especializadas em enfatizar a guarda do sábado. Mas não está restrito a esse grupo. O mundo evangélico, em geral, tenta fazer um “sincretismo” entre a velha e a nova aliança. A maioria desses grupos exigem, por exemplo, o dízimo, algo pertencente à roupa e ao vinho velhos. 

Há ainda aqueles que utilizam elementos do Velho Testamento como a arca da aliança, um lugar santo de adoração, até o templo de Salomão foi recriado, roupas especiais para os “sacerdotes especiais”, algo inaceitável na nova aliança que transformou todos os seguidores de Jesus em sacerdotes (1 Pedro 2:9 e Apocalipse 1:6.

Finalmente, há ainda a adoração com instrumentos musicais, também extraídos da antiga aliança, pois inexistente na nova e as campanhas alusivas a acontecimentos anteriores à lei de Cristo como, por exemplo, os 21 dias de jejum de Daniel.

Por isso a igreja do Senhor deve ficar longe de tudo isso e reafirmar que a nova aliança que Jesus trouxe é muito diferente daquela que Deus entregou ao povo de Israel por meio de Moisés no Monte Sinai, mas que tinha prazo de validade. Há até um livro no Novo Testamento, a carta aos Hebreus, escrito para dizer que tudo no novo concerto é superior ao antigo.

“Mas agora Jesus obteve um ministério tanto mais excelente, quanto é também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas. Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda aliança.” – Hebreus 8:6-7

Que valorizemos e preguemos o poder da simplicidade do evangelho de Jesus, poderoso não para apenas remendar, mas transformar a vida daqueles que o aceitam, purificando-os para viver nas regiões celestiais.

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.” – Romanos 1:16

Perdão de Pecados

Todo ser humano procura segurança, paz e tranquilidade. É natural procurarmos vidas fáceis e, até na busca frenética desta ilusão, nos deixamos levar por mentiras e enganações. Quem de nós não gostaria de ter a mesma afirmação do salmista ao dizer:

“Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro” – Salmos 4:8

Este mesmo salmo questiona o homem perguntando “até quando?” No verso 2, o salmista questiona a busca por vaidade e mentira pelos homens, pedindo que reconheçam a glória do Senhor. No verso 3, destaca-se a confiança de que o Senhor distingue o piedoso e ouve as súplicas. No verso 4, há um conselho para irar-se, mas não pecar, e buscar tranquilidade no coração. O verso 5 incentiva a oferecer sacrifícios de justiça e confiar no Senhor.

ONDE COMEÇA O PERDÃO?

Se você, como eu, quer se deitar e logo pegar no sono sem nenhuma dificuldade seja por causa do cansaço da vida, dos remorsos e arrependimentos, das preocupações e ansiedades, tudo tem que começar com uma alma leve e limpa de todo pecado.

No Velho Testamento eram oferecidos sacrifícios pessoais como expiação do pecado, anualmente o sumo sacerdote intercedia pelo povo com o sangue de animais, arrependimento e confissão eram necessários e até os pobres podiam fazer um sacrifício reduzido para justificarem seus próprios pecados.

Nos sacrifícios do Velho Testamento era necessário um sacrifício de um cordeiro novo, de um ano, puro e perfeito. Sinalizava para o Cordeiro de Deus, Jesus que daria sua vida pelo pecado da humanidade. Por isso Jesus foi morto, sepultado e ressuscitou (1 Co 15:1-4 – isto é o evangelho) e nós devemos obedecer o evangelho e também morrer, ser sepultados e ressuscitar (Rm 6:3-11) para que, no batismo, tenhamos perdão total dos pecados (Atos 2:36-42).

Resumimos o perdão dos pecados neste processo: Ouvir e ter fé no evangelho, arrepender dos pecados, confessar Jesus como Senhor e confessar (reconhecer) os seus pecados, ser batizado e perseverar.

Uma vez salvo no batismo, é necessário desenvolver a salvação com temor e tremor, fazendo tudo sem murmuração e preservando a palavra da vida (Fp 2:12-16). Porque enquanto vivos, corremos o risco de perder a salvação.

PERDÃO DOS PECADOS DEPOIS DO BATISMO

O batismo é chamado de nova vida. Você tem a segunda chance que sempre quis, agora, precisa desenvolver a sua salvação. Precisa aprender tudo de novo: falar, andar, se alimentar, etc. Tudo de acordo com a vontade de Deus. Você tem que dar um basta na vida libertina que é prática o pecado.

“Vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam em sensualidade, paixões, embriaguez, orgias, bebedeiras, e também na detestável adoração a ídolos.” (1 Pedro 4:3 – VFL)

Você tem que buscar aquela autenticidade da santidade porque Deus nos chama para ser santos como Ele é Santo! Não significa que você não vai mais pecar, significa que você vai lutar contra o pecado, lutar para amadurecer e, quando pecar, você vai seguir o processo de perdão.

Qual a diferença entre nós e as pessoas que não obedeceram o evangelho? A diferença é Jesus que justifica a todos os que Nele confiam e mostraram sua confiança pela fé e obediência começando no batismo. A diferença é que quem está no mundo, fazendo as vontades das pessoas e dos próprios desejos conta sempre “mais um” pecado. Quem está em Cristo, também peca, e conta “menos um” pecado porque tem purificação em Cristo constantemente. Quem está em Cristo não deve e não precisa acumular pecados.

CONFESSE OS SEUS PECADOS E OREM

Uma atitude para quem está em Cristo é se arrepender sempre e saber que não está sozinho, isto é, procure pessoas justas e conte com as orações deles. Talvez você não queira dizer qual o seu pecado, mas precisa confessar para alguém e, porque o pecado nos constrange, precisamos de ajuda em oração e Deus, ouve a oração dos justos.

“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tiago 5:14-16)

ANDE NA LUZ

Andar na luz é necessário para que os nossos pecados sejam perdoados. Andar na luz não é um conceito abstrato e esotérico, mas muito prático. Pense: onde Deus está? Claro que ele está no que compreendemos como céu, mas pense um pouco mais e encontre o Senhor.

Jesus disse onde Ele estaria

“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:18-20)

Onde Jesus está, Deus está! Então, andar na luz, é andar com aqueles que se reunem em nome de Jesus. O apóstolo João foi muito mais claro e direto dizendo isso.

“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7)

Então, mais uma atitude prática para ser perdoado dos pecados: andar na luz, isto é, manter comunhão com aqueles que ouviram e tiveram fé no evangelho, se arrependeram dos pecados e confessaram Jesus como Senhor, obedeceram o evangelho pelo batismo e estão sendo fiéis.

PERDOE PARA SER PERDOADO

O terceiro passo abordado neste artigo é perdoar. Sim, este foi um dos primeiros mandamentos de Jesus. Se você orar pedindo perdão, mas você mesmo não estiver disposto a perdoar, como é que Deus vai tratar você? Na oração que Jesus ensinou, este foi o único ponto em que ele, depois do amém, parou para explicar.

“…e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]! Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6:12-15)

Nem suas ofertas serão aceitas se você não contemplar o perdão. Se tem alguma oferta, ela se torna nula por falta de perdão.

“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo” (Mateus 5:23-26)

CONCLUSÃO

Em resumo, a busca pelo perdão dos pecados é uma jornada contínua que abrange elementos como arrependimento, fé, batismo, comunhão e perdão mútuo. Inspirados pela confiança do salmista em encontrar repouso seguro em Deus, os crentes são desafiados a abraçar o evangelho, reconhecendo o sacrifício de Jesus como o cumprimento perfeito dos rituais do Velho Testamento. O compromisso pós-batismo inclui a manutenção da comunhão, o desenvolvimento de uma vida em conformidade com a santidade e a prática constante do perdão, refletindo a reciprocidade fundamental desse processo na busca pela reconciliação com Deus e com o próximo.

Assim, ao trilharmos esse caminho, não apenas experimentamos a remissão dos pecados, mas também nos deparamos com a promessa de uma transformação contínua e uma vida restaurada pela graça e misericórdia divinas.

Se você ainda não obedeceu ao evangelho por meio do batismo, faça-o para obter perdão total de seus pecados e voltar a ser como uma criança diante de Deus, ou seja, puro. Se já foi batizado, confesse seus pecados a alguém que seja justo diante de Deus e confiável diante das pessoas. Ore e peça ajuda em oração a essa pessoa. O segundo passo é andar na luz, mantendo comunhão no culto com aqueles que confessam sua dependência no evangelho e lembram disso através da Ceia do Senhor. Finalmente, conforme abordado neste artigo, perdoe para ser perdoado.

ACEITEMOS IMEDIATAMENTE DEIXAR TUDO POR JESUS – O EVANGELHO DE LUCAS

“E, arrastando eles os barcos para a praia, deixando tudo, o seguiram.” – Lucas 5:11

Esse é um dos textos que costumo utilizar quando estou desafiando uma pessoa a deixar toda a sua segurança, suas prioridades e valores, para seguir o Senhor Jesus. Veja o texto no livro de Marcos:

“Então eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram.” – Marcos 1:18

Gosto da palavra “imediatamente” escrita por Marcos. E gosto da expressão “deixando tudo” de Lucas.

Quando entendemos quem é Jesus e a maneira como Ele quer nos utilizar, não podemos ficar hesitantes e titubeantes, mas precisamos tomar logo a decisão correta pois, quanto mais rápido tomarmos, mais nossa vida será abençoada nesta terra e seremos ainda mais utilizados por Deus.

Com 15 anos decidi fazer de Jesus e seu reino a prioridade em minha vida. Hoje, mais de 35 anos depois, não me arrependo nenhum minuto da boa decisão tomada. Minha adolescência e juventude foram muito mais saudáveis em razão dessa decisão mais importante que tomei. Não há outra maior do que essa: seguir Jesus.

Gosto também da expressão “deixando tudo” utilizada por Lucas, mas repetida por Pedro no evangelho de Marcos.

“Então Pedro começou a dizer-lhe: — Eis que nós deixamos tudo e seguimos o senhor.” – Marcos 10:28

Quando penso no que os apóstolos deixaram, fico imaginando que hoje nosso deixar é mais limitado. Eles deixaram suas famílias em segundo plano, sua profissão, seus afazeres, seu lazer e por 3 anos tiveram como prioridade servir ao carpinteiro de Nazaré. Não é de estranhar a razão de terem ficado tão decepcionados quando Jesus foi morto na cruz (Lucas 24:19-21).

Porém, esse “deixar tudo” não é apenas para os apóstolos, conforme as palavras ditas pelo próprio Senhor:

“Jesus respondeu: — Em verdade lhes digo que não há ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos por minha causa e por causa do evangelho, que não receba, já no presente, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, receberá a vida eterna.” – Marcos 10:29-30

Qualquer pessoa, valor ou coisa que colocarmos na frente de Jesus se torna o nosso deus, é idolatria. Assim, eu pergunto a você que lê este artigo: Jesus e seu reino, de fato, são prioridades em sua vida (Mateus 6:33)? A maneira como gasta seu tempo, suas energias, seus bens, refletem Jesus e seu reino como prioridades?

Ou há algo ou alguém que você tem colocado na frente de Jesus e impede que você o sirva de todo o coração. Hoje é dia de refletir sobre a decisão dos primeiros apóstolos: eles, IMEDIATAMENTE, DEIXARAM TUDO, para seguir a Jesus.

E como consequência, seremos abençoados 100 vezes mais aqui na terra, com perseguição e, em especial, com a vida eterna no mundo porvir.

É este o convite que Jesus faz a todos que querem verdadeiramente ser cristãos, isto é, seus seguidores. Primeiro foi um convite aos apóstolos, depois a todos os que querem ser seus discípulos e o convite continua aberto hoje, 21 séculos depois e assim será até a volta gloriosa de Jesus para buscar os seus. 

E, então, já aceitou o convite do Senhor Jesus? Se sim, glória a Deus por isso. Todos os dias deve ser renovada nossa dedicação ao Senhor.

Se você ainda não aceitou, o que está esperando? Hoje é o dia que o Senhor fez (Salmo 118:24) para tomar uma decisão tão importante.

CONFESSAR É UM DOS PASSOS, NÃO O ÚNICO

   “Se com a boca você confessar Jesus como Senhor e em seu coração crer que Deus o ressuscitou dentre os mortos, você será salvo. Porque com o coração se crê para a justiça e com a boca se confessa para a salvação.” – Romanos 10:9-10

    Depois de uma reunião com um apelo bastante emocional, geralmente ao som de instrumentos (que manipulam bastante as emoções), o dirigente do “espetáculo”, faz o apelo: “venha para a frente aceitar Jesus como Senhor!”.

    Várias pessoas vão a frente (muitas delas já o fizeram por várias vezes) e, a pedido do dirigente, confessam Jesus como Senhor e o “recebem” em seu coração.

    Outro exemplo: assistindo na tv um programa religioso, a pessoa é incentivada pelo apresentador a colocar a mão no coração e fazer uma oração pedindo que Jesus entre em seu coração.

    Pronto! Para a maioria dos evangélicos, a partir daquele momento a pessoa está salva. O que vier depois, inclusive o batismo, é consequência de algo que aconteceu internamente, isto é, a salvação em Cristo.

    Esse é um dos motivos que jamais incentivo alguém a fazer parte de um grupo evangélico, nem participo de um “batismo” realizado nesses grupos, nem me alegro quando alguém me fiz que está num grupo desses e, pior, alguém que fazia parte da igreja de Jesus, se afastou e diz estar frequentando um grupo religioso.

    Parece que para a maioria dos evangélicos (se não todos), o plano de salvação se resume a Romanos 10:9-10: confesse Jesus e, pronto, está salvo.

    Crer, arrepender, confessar, ser batizado e permanecer fiel são os 5 passos da fé, um dependente do outro e, deixando de cumprir um deles não há garantia bíblica de salvação.

    Confessar é um passo essencial para alguém alcançar a salvação. Após crer em jesus como único Salvador e entender que essa crença é prática, que leva á obediência e arrependimento nos moldes do exemplo de Zaqueu, o candidato a salvação deve confessar.

    Primeiro, deve confessar os seus pecados, reconhecer que há áreas na sua vida que precisará travar uma guerra de vida ou morte para vencer o pecado (Marcos 9:48-49 e Hebreus 12:4), como fizeram as pessoas na cidade de Éfeso, verdadeiramente arrependidas:

    “Muitos dos que creram vieram confessando e denunciando publicamente as suas próprias obras.  Também muitos dos que haviam praticado magia, reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos. Calculado o valor dos livros, verificaram que chegava a cinquenta mil denários.” – Atos19:18-19

    Veja como o crer leva ao arrependimento, que leva à confissão de pecados. A pessoa não precisa mudar primeiro para em seguida ser imersa nas águas, mas precisa estar ciente dos seus pecados, de que irá lutar dali em diante contando com o Espírito Santo, mas, primeiro, precisa chorá-los (Mateus 5:4).

    Como parte da confissão, precisa confessar Jesus como Senhor e Salvador, que Ele será seu novo Dono, estando sob “nova direção”. E todos os dias continuará confessando Jesus diante das pessoas, para que estas sejam alcançadas pelo evangelho e assim o processo de salvação continuará. Até a volta de Jesus ou a partida desse novo irmão.

    “Portanto, todo aquele que me confessar diante dos outros, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante das pessoas, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.” – Mateus 10:32-33

    Gostei muito do que foi ensinando por nosso irmão Randal Matheny na Escola Dominical enquanto a igreja nos Pimentas se reunia. Confessar Jesus é passo importante para a salvação, mas também passo importante para a conservação de nossa salvação.

    E, portanto, deve ser realizado todos os dias. Em especial ao mundo sem Deus.

 

TER O NOME ESCRITO NO LIVRO DA VIDA

INTRODUÇÃO

Você já fez uma pesquisa no google do seu nome completo? Qual foi o resultado?

Eu já fiz? Mesmo um nome comum como o meu, Valdir José da Silva, teve algumas respostas interessantes: os artigos e vídeos que mando para as redes sociais. Insistindo um pouco mais, minha nomeação como Escrevente no Tribunal de Justiça e mais recentemente, minha nomeação como Chefe de Seção no Tribunal de Justiça.

Como é bom ter o nome escrito entre aqueles que foram aprovados. Aprovados no vestibular, aprovados num concurso público, na lista dos contratos na empresa onde fizemos uma entrevista esperando admissão.

Imagine, então, ser aprovado para morar nas regiões celestiais. Na igreja nos Pimentas, durante todo o mês de dezembro, estamos destacando as promessas de Jesus.

A promessa desta semana encontra-se em Lucas 10:17-20. Jesus havia nomeado 70 discípulos para pregarem o evangelho. Eles retornam, exultantes, muito alegres:

“Então os setenta voltaram, cheios de alegria, dizendo: — Senhor, em seu nome os próprios demônios se submetem a nós!” – Lucas 10:17

Agora vejamos a resposta de Jesus:

“Jesus lhes disse: — Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago.
Eis que eu dei a vocês autoridade para pisarem cobras e escorpiõese sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, lhes causará dano. No entanto, alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, e sim porque o nome de cada um de vocês está registrado no céu.” – Lucas 10:18-20

I – EU COMPREENDO A ALEGRIA DOS DISCÍPULOS

Sim, eu consigo compreender a alegria dos apóstolos. Ficamos alegres, eufóricos, até orgulhosos, diria eu. Se ficamos alegres por ter o nome aprovado num concurso público, imagine então:

“Senhor, em seu nome os próprios demônios se submetem a nós”.

Eu imagino Pedro, Tiago, João, Mateus, qualquer um daqueles 70 dizendo a Jesus: “Nós dizíamos: Em nome de Jesus, saia dessa pessoa! E o poder do mal fugia naquele mesmo momento! Nossa! Que tremendo!”

Por isso eu entendo, pois o meu coração fica cheio de alegria, entusiasmo e até certo orgulho quando ouço:

“Valdir, entendi o evangelho, quero ser batizado.”

“Valdir, aquela mensagem que você escreveu, como me ajudou…”

“Valdir, aquela sua visita junto com Silvia fez diferença na minha vida.”

Porém, era algo tremendo o que estava acontecendo com os apóstolos, a ponto de Jesus lhes dizer: “Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago.” – Lucas 10:18

Sim, naquela época eles tinham poderes milaculosos que, com a maturidade da igreja, cessaram. Porém, hoje, quando pregamos o evangelho, invadimos a casa do homem valente, Satanás, o amarramos, e tiramos de lá os seus escravos, conforme o próprio Jesus ensina em Mateus 12:29. E Paulo completa ao nos dizer: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do filho do seu amor”. (Colossenses 1:13)

Sim, nossas armas são espirituais, poderosas em Deus, para converter o mais duro dos corações ao senhorio de Jesus (2 Coríntios 10:3-5).

Porém, esta não é a maior bênção que temos. Imagine o que fizermos de melhor e maior através de Deus, nada será maior do que esta bênção enorme:

“No entanto, alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, e sim porque o nome de cada um de vocês está registrado no céu.” – Lucas 10:20

Sim, o nome de Pedro, João, Mateus, Tiago… todos os 70 estava registrado lá nos ceús, escritos no livro da vida.

II – O MEU E O SEU NOME TAMBÉM ESTÃO ESCRITOS NO LIVRO DA VIDA

Esta é a realidade de todo discípulo de Jesus, pois conforme nos ensina Efésios 2:5-6: “E estando nós mortos em nossas transgressões, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça vocês são salvos — e juntamente com ele nos ressuscitou e com ele nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus.” 

Por isso, Apocalipse 4 mostra os 24 anciãos – representando o povo de Deus – o nome de cada um de nós que cremos, nos arrependemos, confessamos Jesus, fomos batizados e permanecemos fiéis – sentandos em tronos juntamente com Deus Pai sentando no grande trono, tendo ao seu lado direito, Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Sim, neste mundo teremos grandes conquistas – materiais, sociais, trabalhistas – nosso nome sairá no Diário Oficial, na lista dos aprovados na faculdade, na lista dos admitidos na empresa – mas nada vai superar ter o seu e meu nome escritos no céu, no livro da vida.

Por outro lado, teremos perdas grandes, tristezas, decepções, às vezes nosso nome não sairá publicado no Diário Oficial, seremos reprovados, o nome não estará na lista dos aprovados na faculdade, dos admitidos naquela empresa – mas teremos nossos nomes arrolados lá no céu.

Vejamos as grandes promessas: já reinamos em vida através de Jesus Cristo (Romanos 5:17) e por fé sabemos que algo maravilhoso Deus já está fazendo e fará em nossas vidas (1 Coríntios 2:9).

Por fé, nós já vislumbramos o que nos espera, pelo Espírito Santo que nos revela através da Palavra de Deus.

Enquanto estamos em Cristo, nem nossos pecados impedem que nosso nome saia do livro de Deus, como aconteceu com Evódio e Síntique, duas irmãs em Cristo, que estavam brigando, Paulo as corrige, mas reafirma que seus nomes se encontram no livro da vida (Filipenses 4:3). Às vezes temos atritos no corpo de Cristo, mas, por causa do sangue de Jesus, nossa posição em Cristo se mantém (1 João 1:7-2:1)

Por isso, olha a reação de Jesus junto a seus apóstolos, Lucas 10:21:

“Naquela hora, Jesus exultou no Espírito Santo e exclamou: — Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e instruídose as revelaste aos pequeninos.Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.” 

III – PALAVRA DE ADVERTÊCIA – PROMESSA DADA AO VENCEDOR

Escrevendo à igreja em Sardes, em Apocalise 3:1-6, Paulo mostra que aquela igreja tinha problemas espirituais, mas havia um grupo fiel e que, se permanecesse assim, seus nomes não sairiam do livro da vida.

“O vencedor será assim vestido de branco, e de modo nenhum apagareio seu nome do Livro da Vida. Pelo contrário, confessarei o seu nomediante de meu Pai e diante dos seus anjos.” – Apocalipse 3:5

Sim, ao contrário do pregado no mundo religioso, nossos nomes podem, sim, ser tirados do livro da vida, conforme Deus disse a Moisés após o povo de Israel pecar vergonhosamente adorando o bezerro de ouro:

“Então o Senhor disse a Moisés: — Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim.” – Êxodo 32:33

Moisés tinha pedido que Deus riscasse seu próprio nome do livro que Deus tinha escrito, caso não fosse perdoar o pecado do povo de Israel, mas o Senhor disse: “Riscarei do livro aquele que pecar contra mim”.

Sim, podemos ter o nome tirado do livro da vida. Permanecer o nome escrito no livro da vida é uma promessa condicionada à obediência a Jesus, a permanecer, a jamais desistir. Mas, enquanto olharmos para Jesus com fé e obediência (Mateus 14:29-30 e Hebreus 12:1-2), nosso nome permanecerá escrito.

“Ao vencedor, jamais riscarei o seu nome do livro da vida.”, diz Jesus.

CONCLUSÃO

Talvez seu nome não apareça no Diário Oficial. Pode ser que você seja reprovado e seu nome não esteja naquela lista humana. Mas, por causa de sua fé obediente a Jesus, seu nome está escrito no livro da vida. E lá permanecerá, até a sua morte ou a vinda de Jesus. Basta permanecer fiel a Jesus até a morte, conforme nos ensina Apocalipse 2:10 e 20:12-15.

Que na volta de Jesus, o nome de todos os que estão lendo esta mensagem esteja escrito no grande livro de Deus.

“E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado no lago de fogo.” – Apocalipse 20:15

Promessa de incentivo, mas também promessa de advertência para todos nós.

PERTURBAMOS O MUNDO SEM DEUS?

“Quando Acabe viu Elias, disse: — Então é você, o perturbador de Israel? Elias respondeu: — Eu não tenho perturbado Israel. Quem tem perturbado Israel é você e a casa de seu pai, porque vocês abandonaram os mandamentos do Senhor e seguiram os baalins.” – 1 Reis 18:17-18

De todos os reis de Israel, Acabe foi um dos piores. Influenciado pela idólatra esposa Jezabel, ele não somente tornou-se um adorador do falso deus Baal como permitiu e até ordenou uma perseguição aos profetas de Deus, matando muitos deles, como podemos ver no vs. 4.

Agora, depois de 3 anos de seca em razão do pecado da nação, o rei pecador acusa o profeta de Deus como o responsável por toda a desgraça que a nação vivia então, chamando-o de perturbador.

Perturbador. Esta palavra chamou-me a atenção, pois na história bíblica, os servos de Deus sempre foram muito perseguidos, exatamente por perturbarem os pecadores, chamando-os a uma volta a Deus. Com essa perturbação, muitas se voltavam a Deus. No entanto, os rebeldes, os que queriam continuar chafurdando no pecado não somente recusavam como acusavam e perseguiam os pregadores de Deus.

No Novo Testamento não é diferente. Jesus, com sua mensagem, foi acusado de provocar tumulto entre o povo, perturbando a paz. Quando Pilatos queria soltar o Senhor, os líderes judaicos usaram esse argumento para pedir a morte de Jesus:

“Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia. Começou na Galileia e agora chegou aqui.” – Lucas 23:5

A mesma acusação o apóstolo Paulo e seus companheiros também receberam:

“Porém, não os encontrando, arrastaram Jasom e alguns irmãos diante das autoridades, gritando: Estes que promovem tumulto em todo o mundo chegaram também aqui” – Atos 17:6

Jesus disse que não veio trazer paz, mas espada e divisão, pois as pessoas seriam desafiadas a deixar seus pecados e os rebeldes se tornariam inimigos dos servos dele:

“Não pensem que eu vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e o seu pai; entre a filha e a sua mãe e entre a nora e a sua sogra. Assim, os inimigos de uma pessoa serão os da sua própria casa.” – Mateus 10:34-36

O discípulo fiel de Jesus não será popular, pelo contrário, às vezes será mal compreendido, pois, enquanto a religião falsa ensina que todos os caminhos levam a Deus e que, portanto, está tudo bem, o evangelho de Jesus ensina que este mundo caminha para a destruição e quem manter-se rebelde ao evangelho tem o inferno como destino (João 3:18).

O seguidor de Jesus é sal da terra e luz do mundo e, portanto, como Elias, além de mostrar o amor e cuidado de Deus, também mostra a santidade e a justiça do Senhor, que há uma verdade absoluta, o evangelho, e quem está fora desta verdade permanece perdido. Quando acuadas pela verdade de Deus, é impossível as pessoas permanecerem indiferentes. Ou se renderão à verdade do evangelho ou abandonarão o estudo da verdade ou até mesmo atacarão os pregadores de Deus.

Cuidado, meu irmão, quando o mundo sem Deus o elogia. Isto pode ser sinal de que, em nome da paz, você está suavizando a mensagem de Jesus e pregando um falso evangelho.

Sim, não sejamos chatos por causa de nosso temperamento. Mas, nos alegremos quando nossa vida santa e nossa pregação do evangelho nos leva a sermos chamados, como Elias, de perturbadores deste mundo sem Deus, tão contente com o “status quo”, isto é, em viver na paz que leva a perdição. 

Que nossa palavra, extraída das Escrituras Sagradas, sacuda o mundo sem Deus, abale o inferno, perturbe o pecador e derrote o homem valente, Satanás, livrando do inferno os seus cativos (Mateus 12:29).

FESTA NO CÉU

E também no coração do evangelizador.

INTRODUÇÃO

A palavra é: alegria. Como é bom nos sentirmos assim, alegres. Há momentos que são marcantes.

Consigo lembrar de várias das minhas alegrias: meu casamento com Silvia em 2007, o nascimento do meu filho Josué em 2008, o início das reuniões da igreja nos Pimentas em 2004, quando tomei posse no meu cargo no Tribunal de Justiça em 1995 e, claro, meu batismo, em 1988. São apenas algumas delas na minha vida.

E você? Tem um rol de alegrias? Tem datas na sua cabeça? Eu tenho várias e poderia citar muitas outras.

I – MINHA MAIOR ALEGRIA HOJE

Porém, há uma alegria, que já há alguns anos, é a que mais enche o meu coração de exultação e ela repetiu-se no último dia 10 de abril. Depois de cerca de 8 meses de estudo da Palavra de Deus, aos poucos, Jesus foi nascendo no coração de Naiana e lágrimas brotaram dos meus olhos quando ela disse: “Valdir, quero ser batizada. Você pode me batizar?”

Mas não foi somente a Naiana. Tenho tantas pessoas, os meus “causos de evangelismo”. Lembro dos meses de estudo na casa de Bete, os grupos da Escola da Bíblia que trouxeram como resultado as conversões de dona Alice e um entendimento maior da Palavra de Deus por parte de Itamar, Elisabete e seu filho Filipe, os recentes estudos on-line que resultaram na conversão de Lincoln e Ingrid.

Estes são alguns dos meus “causos” e sei que muitos de vocês têm os seus e meus próprios causos podem ser divididos com outros, utilizados por Deus na salvação das pessoas citadas: Aline, minha sobrinha, e sua dedicação em falar de Jesus a Naiana, tantos irmãos passaram na vida de dona Alice, Itamar, Elisabete e  Filipe antes de nós…

Sim, temos a alegria da salvaçao em Cristo, da vida sempre  melhorar a partir do momento em que nos convertemos, mas há uma ALEGRIA, a alegria da encenação da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus.

Quando alguém diz: “Quero ser batizado” novamente este fato é reencenado. Há uma grande alegria no céu, mas também no coração daquele ou daqueles envolvidos nessa grande obra, cujo Patrocinador é Jesus Cristo com sua morte na cruz. Ele fez o impossível, mas delega para cada um de nós, o possível, a grande responsabilidade na missão de “buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:10).

Vamos ler mais sobre esta alegria em Lucas 15. Convido-o a ler todo o capítulo, mas vou destacar alguns:

“Digo a vocês que, assim, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” – Lucas 15:7

“Eu afirmo a vocês que a mesma alegria existe diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.” – Lucas 15:10

“Mas era preciso festejar e alegrar-se, porque este seu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” – Lucas 15:32

Deus e seus anjos alegram-se demais quando um pecador se arrepende e aceita o caminho, Jesus, que o leva para o céu. Ele é paciente e não quer que ninguém se perca.

“Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.” 2 Pedro 3:9

II – FESTAS NO CÉU E TAMBÉM NO CORAÇÃO DE TODO EVANGELIZADOR

Há uma festa no céu, mas também no coração de todo evangelizador pelo pecador perdido, que não sabia que estava perdido, pois julgava-se comparando-se com alguém que tinha um comportamento pior que o seu, até ter seus olhos abertos pelo evangelho de Jesus. “Estou perdido”, disse Vitor. Quem te falou?, eu perguntei “Eu vi na Palavra de Deus!”, disse ele. Oh!, glória! Que alegria imensa!

No céu haverá tanta gente ruim, com um passado terrível, porém que, em determinado momento, levantou a bandeira branca, rendeu-se e disse: “Senhor, sou um pecador, tem misericórdia de mim”. Leia Lucas 14:31-32 e 18:13-14.

No inferno haverá até gente boa, talvez com um compartamento melhor que este primeiro, mas que sempre negaram-se a participar da morte, sepultameno e ressurreição de Jesus.

Nesta pandemia, mais de 500 mil brasileiros morreram. Sofremos juntos, pois a morte sempre é difícil. Mas a grande tragédia é morrer sem confessar que Jesus é Senhor e ter participado, no batismo, da encenação da sua morte, sepultamento e ressurreição. E ter o advogado Jesus ao lado no momento do Juízo Final.

III – FESTA POR UMA DECISÃO COM REFLEXOS ETERNOS

Digo para os casais de noivos e namorados: sua decisão é a segunda mais importante na vida – pelos próximos 30, 40 ou 50 anos, seguindo a ordem de Jesus, terão que conviver um com o outro.

Porém, a decisão mais importante acontece quando descemos às aguas do batismo – terá reflexos nesta vida, sim, a vida será melhor, com mais desafio, sua família e amigos poderão ser impactados – mas o reflexo maior é eterno, onde você passará a eternidade – com Deus ou longe de Deus.

IV – FESTA POR ALGUÉM QUE VOLTA AO LAR

Olhando os textos citados, vemos o exemplo da ovelha, talvez teimosa, quis viver por um tempo do seu jeito, até perceber que estava errada – o Pastor, Jesus e seus representantes foram atrás – por isso, não podemos jamais desistir de uma pessoa – sei que às vezes é difícil, mas é importante.

Ou aquele filho que resolveu sair de casa, mas volta arrependido. O pai não foi atrás, respeitou a decisão dele, mas, ao voltar, o filho foi recebido com festa – o mesmo deve acontecer conosco.

“Além das coisas exteriores, ainda pesa sobre mim diariamente a preocupação com todas as igrejas. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não fique indignado?” – 2 Coríntios 11:28-29

V – COMO FAZER PARA TERMOS ESTAS FESTAS MAIS CONSTANTES EM NOSSO CORAÇAO

1. Valorizar cada vez mais o que Deus valoriza e cada vez menos o que Ele não valoriza. Sim, Jesus não morreu por coisas, por bens materiais, por um mundo justo politicamente. Ele morreu e abriu o céu para que todos tenham a oportunidade de se arrepender e morar no céu.

Você e eu somos alistados nisso tudo: viver a vida cristã, ser um bom exemplo de seguidor de Jesus, buscar oportunidades para falar, para cada alma que se salva, por causa da festa que há no céu, quero ser participante desta festa.

2. Empenhar-se no nosso trabalho aqui na terra, buscar e salvar o perdido, sem tempo ruim, sem preguiça, sem colocar outras coidas e prioridades no lugar. 

Alguém quer ouvir do evangelho, sempre estar a disposição. “Ninguém deixará de ir para o céu, no que depender de mim”, deve ser o pensamento de cada cristão.

A vida cristão não resume-se às nossas reuniões: é tempo integral – sempre dispostos a sermos utilizados por Deus – um encontro, uma conversa, um ouvido atento – cumprindo o maior mandamento, amar a Deus, amando ao próximo, servindo as pessoas em suas necessidades, sendo a salvação proporcionada por Jesus a maior delas.

3. Sermos mais gratos pelo que temos, pois assim sobrará tempo para dedicarmos aos perdidos.

“O pão nosso de cada dia” (Mateus 6:11) é o que precisamos. Uma casa para morar, nosso sustento diária. Contentamento com a vida que temos nos levará a valorizar mais e mais o que é espiritual. Não seremos encantados pelos bens materiais dessa sociedade consumista.

4. Esmurrar diariamente nossas vontades que não estão de acordo com a vontade de Deus. Livremente, fazer de nós mesmos, mais e mais, um escravo de Cristo e sua vontade (1 Coríntios 9:27).

CONCLUSÃO

Qual é a sua maior alegria hoje em dia? O que faz seu coração vibrar de alegria e chega a tirar lágrimas dos seus olhos?

Sua alegria é a mesma que existe no céu quando um pecador se arrepende? 

Se não é, o que precisa mudar para que seja?

São os seus valores, suas prioridades, uma conversão maior a Jesus e seu projeto para este mundo? O que precisa mudar?

Quais são os seus “causos de evangelismo”. São poucos? Todo evangelizador, ao ensinar sobre a importância do evangelismo deve ir além do estudo da Bíblia, deve ter os seus próprios causos para contar.

Não somente de sucessos, mas também de fracassos. Eu, por exemplo, durante várias semanas, estudei a Bíblia com um grupo de pessoas, que chegou a ter 12 participantes, mas, que eu sabia, resultou em nenhuma conversão.

E você que está lendo este artigo. Tem muitos casos a contar? Poucos? Nenhum?

Talvez a respota a esta pergunta mostre a razão de seu coração vibrar ou deixar de vibrar de alegria, ao buscar uma alma, como Deus e seus anjos e fazer uma festa quando ela se arrepende e volta para o Senhor.

Festa na terra, festa no céu e também no coração dos evangelizadores. Tudo por causa de uma alma arrependida.