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O QUE DEUS ESPERA DO PECADOR ARREPENDIDO

PECADOR ARREPENDIDO

“E, estando por detrás, aos pés de Jesus, chorando, molhava-os com as suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos. Ela beijava os pés de Jesus e os ungia com o perfume.” – Lucas 7:38

“E, voltando-se para a mulher, Jesus disse a Simão: — Você está vendo esta mulher? Quando entrei aqui em sua casa, você não me ofereceu água para lavar os pés; esta, porém, molhou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos.” – Lucas 7:44

“Por isso, afirmo a você que os muitos pecados dela foram perdoados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama.” – Lucas 7:47

A história da mulher pecadora (provavelmente uma prostituta) que lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, secou com seus cabelos e os perfumou é relatada somente no evangelho de Lucas. Apesar de sua semelhança com a mesma atitude que Maria de Betânia teve com Jesus uma semana antes da crucificação do Mestre (Mateus 26:6-13, Marcos 14:3-9 e João 12:1-8). É bem interessante que essa segunda história não seja relatada pelo médico amado (Colossenses 4:14).

É uma história comovente. A motivação do fariseu para convidar Jesus para jantar parece ter sido somente curiosidade ou para pegá-lo em contradição, pois o fariseu não dispensou ao Senhor a mínima consideração para aquela época, que seria lavar os seus pés.

A mulher, cujo nome não nos é contado pelo evangelista, vai por trás, não quer aparecer, pois está consciente dos seus pecados e por esse motivo os chora, primeiro passo para a cura desta terrível enfermidade que entrou no mundo lá no jardim do Éden (Gênesis 3). Ela faz exatamente aquilo que Jesus espera de uma pessoa verdadeiramente arrependido:

“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.” – Mateus 5:3-4

Somente uma pessoa consciente de sua falência espiritual, da impossibilidade de ser salvo por sua própria justiça, especialmente quando se compara com a justiça e perfeição de Deus, reconhece ser pobre de espírito e por esse motivo chora por seus pecados. Esse choro pode ser literal como essa mulher ou mesmo através da confissão a Deus, como do publicado também mostrado somente por Lucas.

“O publicano, estando em pé, longe, nem mesmo ousava levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem pena de mim, que sou pecador!” – Lucas 18:13

Para pessoas assim Jesus se mostra terno, misericordioso, Ele não deixa de reconhecer os muitos pecados, mas, para um coração arrependido, onde abunda o pecado superabunda a graça de Deus.

“Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça.” – Romanos 5:20

Finalmente, esta mulher pecadora mostra o que acontece com quem reconhece sua pecaminosidade e, ciente do seu pecado, sua gratidão transborda em razão do perdão de Deus.

Simão queria apenas uma pequena proximidade com Jesus, tanto que nem o mínimo de consideração teve para com o Mestre. Olha a diferença da mulher ciente dos pecados e que sabia que em Jesus encontraria perdão: lava os pés de Jesus, beija-os, seca suas lágrimas com os próprios cabelos e ainda os perfuma. Que extravagância de amor para alguém ciente da extravagância de perdão por parte de Deus!

Não é isso que faz quem entende a graça de Deus e como consequência deseja sempre dar O MELHOR para o seu Mestre? Tenhamos cuidado com a mesquinharia, com deixar sempre o resto para o Senhor, o que sobra, que não nos custa nada, que nos mantém seguros em nosso cantinho. O resto do nosso tempo, do dinheiro, dos bens, das energias, da dedicação…

Muitos querem se aproximar de Jesus como Simão, por curiosidade ou outros motivos banais. Outros se aproximam do Mestre, chorando por seus pecados, colocando-se aos pés do Senhor, o melhor lugar do mundo (assista no canal da igreja de Cristo nos Pimentas no You Tube o vídeo: Maria quedava-se aos pés de Jesus) e entrega ao Senhor todo o seu coração, pois entende o que representou a morte de Jesus cruz, isto é, o perdão dos seus pecados e a mudança de destino, do inferno para as regiões celestiais.

Até onde quero me aproximar do Senhor Jesus? O que desejo conhecer dele? Até onde queremos servi-lo? Todos temos ainda nossas reservas com relação ao Senhor. Que o exemplo da mulher no texto de hoje nos ajude a repensar quão próximos (ou distantes) estamos do Mestre.