“Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram.” Mateus 23:37
Jesus é onipotente. Não há nada que Ele não possa fazer. Mas esse versículo de Mateus traz algo curioso, perceberam? Jesus está dizendo que Ele quis fazer alguma coisa, mas essas pessoas não quiseram, então Ele não fez!
Mas como alguém que é onipotente permite que outras pessoas deixem de fazer aquilo que Ele queria? Seria isso um sinal de fraqueza?
De modo nenhum. Pelo contrário. Esse é um sinal do mais puro amor. Um amor que só pode vir não de quem simplesmente sente amor pelos outros, mas de quem é o próprio amor. É o verdadeiro amor que permite que, mesmo contra aquilo que desejo, eu permita que a outra pessoa faça aquilo que achar melhor.
Cristo se permite “abrir mão” de Sua onipotência para que cada um de nós possa tomar nossas próprias decisões. Não estamos falando aqui sobre as consequências dessas decisões, que todos nós também deveremos enfrentar, mas sim do fato de podermos fazer essas escolhas.
A escolha das pessoas no versículo citado acima foi a de não quererem aceitar que Jesus tomasse conta delas e as protegesse, não O aceitando como Senhor e Salvador. A consequência dessa escolha foi sofrida de maneira dolorosa, tanto no corpo quanto no espírito, quando Jerusalém foi invadida no ano 70 d.C., mas Jesus respeitou aquilo que elas escolheram.
Da mesma forma somos nós e nossas escolhas. Jesus continua querendo nos guardar, salvar e proteger, mas também continua respeitando nossas decisões.
Devemos nos lembrar de que as consequências das escolhas continuam valendo. Escolha bem!