Dois discípulos, caminhando por uma estrada,
Vão conversando sobre o que tinha acontecido,
Quando, de repente, ao lado deles,
Eis que aparece um desconhecido.
Querendo saber o que vinham conversando,
Pergunta-lhes qual o motivo da preocupação;
Os dois, espantados com a pergunta do estranho,
Não acreditaram que ele não sabia da situação.
Fazendo um breve resumo dos acontecimentos,
Contaram sobre o ocorrido em Jerusalém,
Onde um povo e líderes religiosos hipócritas
Foram culpados pela morte Daquele só fazia o bem.
Os dois discípulos pareciam não ter mais esperança,
E estavam marcados pelo desânimo e dor;
Mas estavam olhando com olhos humanos
Aquilo que só se pode ver com os olhos do amor.
Talvez tentando achar algum consolo,
Relataram alguns detalhes do que ocorreu;
Mulheres com notícias, um anjo, um túmulo vazio,
Mas nada que lhes provassem que o Nazareno não morreu.
E o estranho, ouvindo tudo aquilo,
Depois de partir o pão e com eles conversar;
Desapareceu da frente deles,
Não sem antes os abençoar.
Ao relembrar do estranho que os acompanhava
Durante todo o trajeto por aquela estrada,
Sentiram o coração ardendo
E puderam ver a vitória do Nazareno!