“E levantou ali um altar e lhe deu o nome de ‘Deus, o Deus de Israel’.” – Gênesis 33:20
A relação de Jacó com Deus foi se estabelecendo e crescendo aos poucos. Provavelmente, ele cresceu ouvindo as histórias sobre seu avô Abraão e sobre a aliança que Deus havia feito com ele.
Talvez isso o tenha motivado a desejar tanto a bênção que, inicialmente, pertencia a seu irmão Esaú. Por outro lado, a fé de Jacó ainda não era uma fé própria. Parece que ele acreditava que precisava usar de toda a sua astúcia e esperteza para alcançar seus objetivos. Era uma fé baseada nas histórias que ouvia sobre Abraão e Isaac.
Com o tempo, por meio da misericórdia, do amor, da fidelidade e também da disciplina do Senhor, Jacó foi aprendendo que sua dependência deveria estar centrada no Todo-Poderoso, que desejava ter uma relação pessoal com ele. Assim, sua fé foi se desenvolvendo.
A fé de Jacó foi crescendo, e, no capítulo anterior, ainda o vemos orando a Deus como o Deus de Abraão e Isaac. Agora, depois do livramento da vingança imaginável de seu irmão, vemos Jacó – cujo nome fora anteriormente trocado por Deus para Israel – erguendo um altar ao Senhor, a quem ele agora chama de “Deus de Israel”.
Que comovente! Estabelecer com o Senhor uma relação pessoal de fé! Ainda hoje, vejo pessoas cuja fé depende dos pais, do marido, da esposa ou mesmo de um irmão próximo. Deus entende isso e, de fato, usa pessoas para nos ajudar no crescimento da fé.
No entanto, o desejo do Senhor é que tenhamos uma fé própria. Hoje, essa fé se manifesta quando nos contentamos em ser discípulos de Jesus, desejosos de seguir as pegadas do Mestre (1 Pedro 2:21; 1 João 2:6).
Que todos nós, assim como Israel com o Senhor, possamos ter uma relação pessoal com Jesus, uma fé genuína. E, junto com outros irmãos que compartilham dessa mesma fé, formamos a igreja de Jesus, o corpo de Cristo, o Reino de Deus aqui na terra.