fbpx

O Poder Para Fazer a Igreja Explodir de Crescer

transformação, amor, fé, salvação, união, testemunho

Se você pudesse resumir toda a onipotência de Deus numa só palavra, qual seria esta palavra? Que poder é esse que transforma as pessoas, que dá esperança, e é o maior dom que Deus pode dar para alguém? Que poder é esse que nos coage, força e obriga voluntariamente a tomar uma atitude? É o amor de Deus, a maior força do mundo (2 Coríntios 5:14).

É isso que Deus colocou dentro de você. Está aí, agora cabe a você usar e, se é o amor de Deus, é paciente e amável, não é ciumento, não exalta a si mesmo, não é orgulhoso, não é malcriado, não procura seus interesses, não se irrita facilmente, não guarda mágoas, não se alegra com o mal, mas alegra-se com a verdade, aceita todas as coisas com paciência, tem sempre confiança e esperança, e se mantém sempre firme e jamais acaba (1 Co 13:4-8).

Este poder (o amor) aplicado no jeito, lugar e pessoas certas, tem o poder de fazer com que o mundo olhe para cada membro do corpo de Cristo, chamados de igreja e vejam o que realmente é a igreja, o corpo de Cristo na terra. Só é possível ver que é a igreja verdadeira de Cristo quando temos o mesmo amor de Jesus pelos outros que já estão na igreja.

“Novo mandamento vos dou: que VOS AMEIS UNS AOS OUTROS; ASSIM COMO EU VOS AMEI, QUE TAMBÉM VOS AMEIS UNS AOS OUTROS. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:34, 35)

Jesus tinha acabado de lavar aos pés dos discípulos. Tinha indicado que ia ser traído e até apontou o traidor. Estava chegando o momento de ser glorificado e Ele poderia ter dito qualquer coisa que fosse muito importante e foi isso que Ele fez. Disse que devemos amar aos irmãos como Ele amou…

Jesus não estava se referindo ao amor pelo mundo, Ele falou sobre o amor pelos seus irmãos de comunhão direta. Aqueles que você encontra todos os domingos e outros encontros da igreja. O Velho Testamento tem, segundo um estudo, 613 mandamentos e, dentre eles, o maior é o amor a Deus e ao próximo. Não é possível dizer que ama a Deus e não amar o próximo. Além disso, ensinou Jesus, amar, segundo o que Ele ensinou, é um novo mandamento. Em que ele é novo? Comparando com o velho mandamento, fica mais fácil. No velho mandamento era para amar ao próximo tendo como parâmetro o amor a si mesmo, mas o novo patamar de amor foi colocado no mais alto nível, isto é, amar aos irmãos como Jesus amou.

“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com AMOR FRATERNAL, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Romanos 12:9, 10)

Não podemos dizer que amamos as pessoas como Jesus amou quando, na prática, não procuramos demonstrar nas palavras e ações entranhados afetos de misericórdia, se não buscamos pensar a mesma coisa, se não somos unidos de alma e procuramos ter o mesmo sentimento. Não podemos dizer que realmente amamos como Jesus quando ficamos só procurando e disputando quem ganha por opiniões e criando partidarismo que não leva a nada. Devemos ser humildes no trato com os irmãos, devemos ser cordiais e exaltar aos irmãos fazendo-os superiores a nós mesmos. Não devemos achar que algo nos pertence, mas dar prioridade aos irmãos. Brigas por coisas e opiniões, jamais entre nós! E, quando errarmos, nos perdoar mutuamente… (Leia Colossenses capítulo 3 versículos de 13 a 14).

Todos nós que recebemos o amor de Deus através de Jesus queremos que outros também tenham esta experiência singular. A igreja pode explodir de crescer e depende de você individualmente. Não tem sentido você querer que pessoas novas entrem no corpo de Cristo se não amamos quem já está ali precisando do amor.

Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” (Fp 2:1-4)

Conclusão

Amar aos irmãos como Jesus ama, a quem Ele ama de tal maneira que se ofereceu como sacrifício lá na cruz quando eles tiveram fé e receberam a salvação, é o resumo da Onipotência de Deus, isto é, o poder Dele em nós e quando nós realmente amarmos uns aos outros na igreja, o mundo saberá que somos verdadeiros discípulos de Jesus e, todos que procurarem Jesus, vão encontrar o corpo Dele na terra, a igreja. E você, está usando o poder de Deus para salvar o mundo que está em você? Este poder é o amor pelos irmãos.

Nunca será convincente você dizer que ama o mundo se não ama, em primeiro lugar, da forma mais verdadeira possível, com todas as suas forças, de forma sacrificial como você fosse o próprio Jesus, aos seus irmãos de fé. Não construa prédio grande, não faça propaganda na TV ou na Internet, nem distribua 20 mil folhetos se você ainda não ama seus irmãos como Jesus ama. Parafraseando: “Quem não ama aos irmãos a quem vê, como pode amar as pessoas a quem não vê”. O poder do evangelismo está no amor que já temos entre os irmãos. O amor é a maior prova de que a mensagem e a igreja é a verdadeira.

“Ora, ÀQUELE QUE É PODEROSO PARA FAZER INFINITAMENTE MAIS DO QUE TUDO QUANTO PEDIMOS OU PENSAMOS, CONFORME O SEU PODER [o amor] QUE OPERA EM NÓS, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3:20, 21)

Obs: O amor é um dos poderes de Deus que está em nós para que, por meio de nós, Ele possa fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, com o poder Dele que está em nós.

QUANDO A DÚVIDA QUER ASSALTAR NOSSA FÉ

QUANDO A DÚVIDA QUER ASSALTAR NOSSA FÉ

“Todas estas coisas foram relatadas a João pelos seus discípulos. E João, chamando dois deles, enviou-os ao Senhor para perguntar: — Você é aquele que estava para vir ou devemos esperar outro?” – Lucas 7:18-19

Esta pergunta de João feita a Jesus sempre me causou certo espanto. Afinal, com certeza, seus pais tinham contado a visita do anjo Gabriel a Zacarias e posteriormente a Maria. Da missão que João teria como profeta do Altíssimo (1:76). Sua mãe deveria ter relatado a alegria que o próprio João, ainda no ventre materno, demonstrara com a visita de Maria grávida.

João também se lembrava de como o Espírito Santo descerá sobre Jesus no momento do batismo, exatamente como a ele fora avisado que aconteceria e desta forma reconheceria o Messias prometido a Israel (João 1:29-34)

Por que, então, João pergunta: “Você é aquele que estava para vir ou devemos esperar outro?”

Eu creio que a resposta seja a mesma que levou Maria e os irmãos de Jesus irem prendê-lo por pensarem que estava louco (Marcos 3:21). É quase certo que a ideia que Zacarias, Isabel e a própria Maria tinham a respeito da missão de Jesus no mundo fosse apenas local e política: livrar o povo de Deus do julgo romano.

Não é por menos que no cântico de Maria e de Zacarias há menção de livramentos nesse sentido:

“Derrubou dos seus tronos os poderosos e exaltou os humildes.” – Lucas 1:52

“Para nos libertar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam.” – Lucas 1:71

Além disso, pode ser que João pensasse que seu papel no futuro reino de Deus fosse mais importante. A prisão do profeta pode tê-lo deixado confuso e até certo ponto decepcionado, pensando que tinha se enganado quanto ao que pregara aos seus discípulos. Pois o próprio João indicara Jesus para que seus discípulos o seguissem (João 1:35-37).

Essa dúvida de João nos ensina algo importante: há um Jesus que nem mesmo as palavras nas Escrituras captaram totalmente. Há um Jesus que, por mais que estudemos a Bíblia, não compreenderemos na sua totalidade. Isso acontecerá somente no céu (1 João 3:2)

E a maneira de Jesus trabalhar em nossa vida nem sempre compreendemos. Qual a razão para termos momentos de dúvidas e desânimo? Na realidade nunca houve na terra alguém que se aproximou de Deus e compreendesse na total plenitude seu modo de agir.

Vemos dúvidas em diversos profetas como Moisés, Abraão, Elias, Davi, nos homens de Deus no Novo Testamento como Paulo. Até mesmo o próprio Jesus parece ter tido seu momento de dúvidas no Getsêmani.

Paulo entendeu que ainda não conhecia completamente Jesus:

“O que eu quero é conhecer Cristo e o poder da sua ressurreição, tomar parte nos seus sofrimentos e me tornar como ele na sua morte.” – Filipenses 3:10

Portanto, a dúvida de João deve, até certo ponto, nos ajudar a não nos cobrar demais quanto nossa fé parece vacilar, quando ficamos desanimados e especialmente não entendemos a maneira de Deus trabalhar em nós e através de nós. Às vezes parece que fizemos tudo certinho, dentro do script de Deus, mas o retorno não parece ser aquilo que imaginávamos.

Hoje quero nos chamar a pensar sobre as vulnerabilidades que existem ainda em nossa fé, talvez momentos de desânimos por não compreendermos totalmente a ação de Deus.

No próximo artigo veremos a resposta de Jesus dada a João. E, com isso, tenhamos certeza, o Senhor não nos julgará por causa de nossas dúvidas, podemos, sim, levá-las a Ele. E no momento certo, no tempo oportuno de Deus, seja nesta vida ainda, seja já morando nas regiões celestiais, compreenderemos perfeitamente.

Nosso papel é manter nossa confiança, mesmo em meio aos sentimentos e dúvidas que vem, especialmente quando estamos sofrendo por fazer o que é certo.



Evidências da Fé

A Evidência da Fé

Será que não seria convincente um pedaço da cruz de Cristo, as sandálias, o cálice ou os espinhos da cruz? É, acho que seria difícil convencer alguém mesmo com tudo isso. Será que eu não iria precisar de certificados de autenticidade assinados pelos doze apóstolos? Sei lá… Será que acreditariam no meu documento de autenticidade? Provavelmente teria que suportar as dúvidas, as acusações de falsificação e os argumentos que surgiriam disto tudo. Seria um tesouro que despertaria muita atenção e então eu precisaria de um esquema de segurança incrível. Será que ter provas físicas cristãs irrefutáveis realmente ajudariam?

O autor de Hebreus tem um outro caminho bem melhor para apresentar as evidências cristãs. Ele escreveu o seguinte:

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem“ (Hb 11:1)

Ele disse que a pessoa precisa de certeza e convicção e aí estão as evidências. A evidência mais convincente é a fé. A fé deve estar naquele que santifica Cristo em primeiro lugar no seu coração. Quem vai apresentar os fatos, deve acreditar neles, ter certeza e convicção. A coisa parece complicar um pouco já que você leva os fatos até no bolso se quiser, mas estas serão as evidências. Certeza de coisas que se esperam, convicção de fatos que não se dá pra ver. A evidência da fé é importante porque:

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam“ (Hb 11:6).

Você notou como o verso 6 começa? Começa repetindo uma palavra que já foi dita no verso um. Fato, é o que nós procuramos. Fato é evidência e é exatamente isso que precisamos mostrar para as pessoas, evidências. Quais são as evidências da fé que agradam a Deus? Quais evidências nos levam a crer que Ele existe e recompensa quem o busca? São as evidências da fé. Veja, não simplesmente leia, veja as evidências nestas palavras a seguir:

“Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem. Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala. Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus“ (Hb 11:2-5).

Viu as evidências? Não viu, porque ninguém hoje consegue ver, mas sabe que elas existiram e existem. Vamos, então, enumerar as evidências apresentadas.

1. Os Antigos

Você pode perguntar para as pessoas se lembram dos seus tataravós ou mesmo dos bisavós. Alguns vão lembrar principalmente dos avós, no máximo. Dificilmente encontramos pessoas que tenham conhecido os seus tataravós, quem sabe no futuro, agora que a gente vive um pouco mais. Mas todo mundo sabe que os antigos existiram. Um teste é perguntar se conheceram seus tataravós e se não conheceram, como sabem que esta é a origem deles? Como é que podem acreditar em quem não conheceram e nem sequer viram. Independente de termos conhecido ou visto os antigos, eles existiram. Não deixam de existir ainda que tenhamos argumentos por não termos os conhecido. E este é um argumento do autor de Hebreus:

“Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho“.

Use os exemplos dos antigos para falar da existência de Deus, somente sobre os acontecimentos com eles e o relacionamento deles com Deus. Deus lhes deu bom testemunho.

2. O Universo

Pegue um papel e algo para escrever nele. Treine antes fazer círculos de vários tamanhos. Se quiser, estude um pouco sobre os planetas e do nosso sistema solar. Mostre no papel o sol e os planetas ( a Terra é o terceiro planeta do sistema). Use como ilustração a posição constante da terra. Se estivesse no segundo lugar, estaria literalmente frita. Se estivesse na quarta posição, estaria congelada. Pergunte, como exercício de fé, se as pessoas acreditam nesta ordem do nosso sistema solar. É lógico que acreditam! Pergunte se alguém já viu estes planetas na sua ordem. Bem, não dá pra ver. Teria que estar fora da Terra a uma distância privilegiada e impossível diante da nossa tecnologia atual. Como é que pode acreditar no que não vê?

“Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem“.

Traga o universo real, mas invisível, para falar sobre a existência de Deus como evidência cristã.

3. Abel e Enoque

Sendo mais específico depois de mostrar alguns fatos indiscutíveis, olhemos para dois personagens que independente das nossas provas, existiram e não vão deixar de existir porque alguém não acredita ou nunca os viu pessoalmente. Assim como os antigos e o universo não deixam de existir porque nunca os vimos, Abel e Enoque não deixam de existir mesmo que não levemos provas palpáveis sobre eles. Abel sendo um exemplo mais específico também é uma lição direta. A sua existência ensina que oferecer a Deus o melhor obtém de Deus testemunho de justiça e aprovação. Ensina também que a imortalidade está em fazer desta vida a vontade de Deus.

“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala“.

Enoque, o segundo exemplo específico, também ensina uma lição direta que baseia-se na fé. Acredito que Enoque também não via a Deus, mas andava com Ele. Não é porque você não vê alguém ou alguma coisa, como os antigos e o universo, que não exista. Assim é Deus, mesmo não o vendo, podemos andar com Ele. Aprendemos que quem anda com Deus, não morre, com Deus a morte é a nossa trasladação para estar junto com Ele. Novamente de Deus vem o testemunho. Enoque obteve o testemunho de haver agradado a Deus.

“Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus“.

Conclusão

Estes são os fatos da evidência cristã: Os antigos, O Universo, Abel e Enoque, . Não precisamos outros fatos para convencer quem quer que seja. E para você, estes são fatos convincentes? Se você não tem fé, como vai convencer outros a terem fé? Claro que existem muitos outros fatos que poderiam ser citados, mas para que? Afinal a fé é esperança e fatos que não se pode ver…

HUMILDADE ANTE O PODEROSO SENHOR DO UNIVERSO

HUMILDADE ANTE O PODEROSO SENHOR DO UNIVERSO

“Então Jesus foi com eles. Quando Jesus já estava perto da casa, o centurião enviou-lhe alguns amigos, dizendo: — Senhor, não se incomode, porque não sou digno de recebê-lo em minha casa. Por isso, não me julguei digno de ir falar pessoalmente com o senhor; porém diga uma palavra, e o meu servo será curado.” – Lucas 7:6-7

“E, quando os que tinham sido enviados voltaram para casa, encontraram o servo curado.” – Lucas 7:10

Hoje falarei ainda um pouco sobre o centurião. No artigo da semana passada eu destaquei o quanto o amor desse homem por seu servo e pela comunidade judaica tinha atraído sobre ele o respeito e a consideração dos líderes judaicos.

No texto de hoje vemos o quanto esse homem era humilde. No pensamento judaico do primeiro século, uma pessoa entrar na casa de outra era um ato de grande valorização. Essa é a razão, por exemplo, de Zaqueu não ter convidado Jesus para entrar em sua casa, foi o próprio Jesus quem se convidou (Lucas 19:1-10). Hoje o pensamento é inverso, nós esperamos ser convidados e isso para nós representa valorização e respeito.

Imagino alguém dizendo para o centurião romano: “O Mestre está vindo em nossa direção”. O centurião deve ter ficado aflito, pois já não tivera coragem de ir falar pessoalmente com Jesus e agora este vinha ao seu encontro. Por isso mandou os seus servos dizerem o quanto se sentia indigno que o Senhor entrasse em sua casa.

Essa é a maneira correta de nos apresentarmos diante de Deus, de nos aproximarmos dele. Somos indignos, pecadores, quanto mais nos conhecemos e conhecemos a santidade de Deus, mais devemos nos sentir indignos da presença e do favor do Senhor. É ser “pobre de espírito” (Mateus 5:3) e “chorar pelos nossos próprios pecados” (Mateus 5:4). Uma pessoa assim torna-se feliz porque é gente assim que é trabalhável nas mãos de Deus.

Muito diferente da atitude futura do fariseu que convidou Jesus para ir em sua casa:

“E, voltando-se para a mulher, Jesus disse a Simão: — Você está vendo esta mulher? Quando entrei aqui em sua casa, você não me ofereceu água para lavar os pés; esta, porém, molhou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Você não me recebeu com um beijo na face; ela, porém, desde que entrei, não deixou de me beijar os pés. Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas esta, com perfume, ungiu os meus pés.” – Lucas 7:44-46

O fariseu não deu o mínimo tratamento que se esperava que desse a um hóspede que aceita entrar na casa. Já o centurião sentiu-se indigno de receber Jesus em casa. Além de sentir-se indigno, o centurião tinha tanta fé em Jesus que sabia que apenas uma palavra do Mestre seria suficiente para curar o seu servo. Foi uma fé que deixou o próprio Senhor Jesus admirado.

O resultado foi a cura do seu servo. É o que ocorrerá conosco de maneira completa se nos aproximarmos de Deus desta maneira: com humildade, entendendo que somos indignos do seu amor, mas confiantes de que o Senhor é poderoso para fazer infinitamente mais do que pensamos e pedimos, conforme o seu poder que age em nós (Efésios 3:20).

De longe, sem pronunciar uma palavra sequer, Jesus curou o servo do centurião, possivelmente apenas através do seu pensamento. É este Jesus que seguimos hoje, poderoso, que vive para interceder e cuidar de nós (Hebreus 7:25).

A CERTEZA DO CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS

A CERTEZA DO CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS

“Nas duas margens do rio nascerá todo tipo de árvore frutífera. As folhas dessas árvores não murcharão, e elas nunca deixarão de dar o seu fruto. Produzirão frutos novos todos os meses, porque são regadas pelas águas que saem do santuário. Os seus frutos servirão de alimento, e as suas folhas, de remédio.” – Ezequiel 47:12

No Novo Testamento ao apóstolo Paulo será revelado que os escritos no Velho Testamento eram sombra do que viria no Novo e trariam esperança ao povo de Deus.

“Portanto, que ninguém julgue vocês por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.” – Colossenses 2:16-17

“Pois tudo o que no passado foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” – Romanos 15:4

O ser celestial mostra ao profeta Ezequiel o que ocorreria no futuro com a nação de Israel: voltariam do exílio, o templo seria reconstruído, haveria, sim, momentos de glória, a maior delas receber Jesus, a salvação do mundo.

Porém, o complemento final de todas as promessas feitas seria ainda distante, no momento da volta do Senhor, que todos nós aguardamos, quando os seguidores fiéis de Jesus habitarão as moradas celestiais.

“Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e investigaram. Eles profetizaram a respeito da graça destinada a vocês.” – 1 Pedro 1:10

“A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vocês, ministravam as coisas que, agora, foram anunciadas a vocês por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, lhes pregaram o evangelho, coisas essas que anjos desejam contemplar.” – 1 Pedro 1:12

“Todos estes, mesmo tendo obtido bom testemunho por meio da fé, não obtiveram a concretização da promessa, porque Deus tinha previsto algo melhor para nós, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.” – Hebreus 11:39-40

Ezequiel foi um destes que, mesmo contemplando grandes revelações de Deus, não as viram se concretizar. Porém, junto conosco, verá o cumprimento da profecia relatada hoje.

“No meio da praça da cidade, e de um e de outro lado do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês. E as folhas da árvore são para a cura dos povos.” – Apocalipse 22:2

Tudo se cumprirá no momento certo, nas regiões celestiais.

O dia de volta do Senhor Jesus se aproxima. Que bom, lendo a Bíblia, perceber como tudo estava sendo preparado por Deus, desde o tempo passado quando sequer Deus havia criado a terra e o ser humano.

“E isso para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida dos principados e das potestades nas regiões celestiais, segundo o eterno propósito que Deus estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor.” – Efésios 3:10-11

Permitindo Deus, no próximo artigo, neste espaço, encerraremos as publicações da minha leitura e as reflexões deste bom livro do profeta Ezequiel. E entraremos no livro do profeta Daniel.

REJEITADOS POR CAUSA DE Jesus – O EVANGELHO DE LUCAS

REJEITADOS POR CAUSA DE JESUS

“Bem-aventurados são vocês quando as pessoas os odiarem, expulsarem da sua companhia, insultarem e rejeitarem o nome de vocês como indigno, por causa do Filho do Homem.

Alegrem-se naquele dia e exultem, porque grande é a recompensa de vocês no céu; porque os pais dessas pessoas fizeram o mesmo com os profetas.” – Lucas 6:22-23

O texto desta semana fez-me pensar o quanto os cristãos atuais fazem de tudo para agradar as pessoas que os rodeiam e seu modo de viver quase não tem diferença quanto ao modo dos demais.

Vejamos que palavras fortes o Senhor Jesus utiliza para mostrar o que aconteceria com seus discípulos, que insistissem em defender e viver de acordo com o seu evangelho: odiados, expulsos, insultados e rejeitados como indignos. Tudo isso por causa de Jesus, porque insistiriam em mostrar que há um jeito de viver ensinado pelo Mestre.

Temos muito medo de sermos chamados de “fanáticos”, “radicais”, “intolerantes” e “exagerados” na nossa maneira de seguir o Senhor Jesus, defender seu evangelho e fazer questão de colocá-lo como assunto importante em nosso dia a dia.

Precisamos estar preparados para o fato de que, por pregarmos a verdade de Jesus, seremos rejeitados, nossa companhia será evitada pelas pessoas, não seremos convidados para determinados eventos porque “somos do contra” na palavra daqueles que nos rejeitarem ou radicais na defesa do evangelho.

O discípulo de Jesus precisa evitar ser popular no sentido de ser aceito por todos. Se isto está acontecendo, pode ser um sinal de que não estamos vivendo como sal da terra e luz do mundo (Mateus 5:13-14).

Apenas uma advertência: isto não significa ser perseguido por fazer o mal ou em razão de aprontarmos com os outros ou vivermos uma vida de hipocrisia:

“Pois que glória há, se, pecando e sendo castigados por isso, vocês o suportam com paciência? Se, entretanto, quando praticam o bem, vocês são igualmente afligidos e o suportam com paciência, isto é agradável a Deus.” – 1 Pedro 2:20

Sejamos como nossos irmãos da igreja primitiva, que se alegravam quando insultados e rejeitados por insistirem em pregar e viver Jesus, o Filho de Deus.

“E eles se retiraram do Sinédrio muito alegres por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome. E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar que Jesus é o Cristo.” – Atos 5:41-42. 

Uma Vida de Fé e Missão: A História de Maria Luiza Toledo Dutton

História de Maria Luiza Toledo Dutton

Maria Luiza Toledo era uma jovem professora de Português nascida no interior do Estado de São Paulo. Tinha uma carreira promissora, considerando sua origem. Foi contratada por algumas famílias americanas para dar aulas de Português, e por quase um ano, tudo correu dentro do normal.

Um ano após a chegada daquelas 13 famílias, em 1962, um jovem solteiro chamado Garner chegou. Um dos missionários contou mais tarde que as famílias não foram muito favoráveis à vinda de um jovem solteiro para o trabalho tão importante que estavam prestes a desempenhar no Brasil, e, de certo modo, estavam certos e ao mesmo tempo tão errados.

Elis Long relatou que chegaram a escrever para o jovem Garner desencorajando sua vinda para o Brasil por ser um jovem solteiro. Ele respondeu educadamente, agradeceu o conselho e disse:

– Eu vou mesmo assim…

Quando Garner chegou, naturalmente começou a ter aulas com a jovem professora Maria. Logo, ele se encantou por sua inteligência, beleza ou por ambas as características juntas em uma única moça. Os anos 60 estavam ainda no começo em um país tropical como o Brasil, e a carreira daquela bela moça havia começado recentemente, mas ela correspondeu aos interesses de Garner Allen Dutton, e isso mudaria sua vida, sua eternidade e de muitas pessoas. A equipe temia perder sua professora de Português, mas o que estavam para ganhar, não tinham ideia.

Quando Allen Dutton começou a namorar Maria, aconselharam-no a não prosseguir, pois ela era católica e professora de Português da equipe, enquanto ele era um missionário da igreja de Cristo. Ele disse: 

– Agradeço o conselho, mas vou  continuar namorando…

Um dia, Maria aceitou a mensagem do evangelho e foi batizada. Conta-se que seu pai a retirou do testamento por causa dessa decisão.

Dona Maria relatou em uma entrevista que ela e Allen começaram a sair juntos, ao ponto de brincarem que ela era tão ciumenta que não o deixava sozinho. Decidiram se casar, e ela estaria na vida de Allen Dutton aqui na terra até o final e além.

No meio dessa história, novamente contrariando a equipe, foram para Porto Alegre e, Allen agradeceu o conselho e foi mesmo assim.

Por causa dessa decisão, Allen e Maria estabeleceram a igreja que subsiste até hoje no Rio Grande do Sul. Plantar igrejas era a vida deles. Além da igreja em São Paulo e Porto Alegre, também plantaram várias outras congregações no interior de São Paulo, como em Jundiaí e Itu, além de influenciar muitos eventos, como o CRE, Congresso do Nordeste e estudos intensivos em várias viagens. Allen Dutton foi um dos membros fundadores da Escola da Bíblia, segundo o Gospel Advocate, ideia que se espalhou entre as igrejas de Cristo no Brasil. Autor de vários livros que também contribuíram para a edificação de centenas ou milhares de vidas pelo país.

Um dia, Allen foi até o irmão Elis pedir sua opinião. Maria tinha herdado um terreno dos pais em Cabreúva, e eles queriam saber o que fazer com aquele terreno. Antes do fim da vida dos pais da Maria, Allen Dutton era o genro preferido deles e um grande testemunho para sua família. O pai dela colocou o nome dela novamente no testamento. Elis Long disse para o Allen Dutton:

– Olha, eu vou te dar a minha opinião, mas façam o que decidirem e tudo dará certo.

E por causa das decisões Do Allen e Maria, muitas pessoas são abençoadas até hoje. Aquele terreno, ainda hoje, serve de lar para crianças em situação de risco em Cabreúva. Tudo deu realmente muito certo.

Maria ficou viúva em 19 de outubro de 2001 e disse ter ficado completamente derreada. Allen e Maria eram muito unidos, e a doença dele impediu a continuidade do trabalho e missão da vida deles.

Dona Maria tinha fé de que as mulheres tinham uma missão importante na vida e para a igreja. Ela disse:

– Nós todas temos uma missão, mas se não soubermos qual missão temos, não saberemos como agir. Devemos estudar para agir na hora necessária.

Maria trabalhou em várias obras literárias, e um dos últimos de seus trabalhos nesta área foi a tradução do livro “Pá e Músculos”. Dona Maria sabia como agir e era professora de fé na prática e da Bíblia em casa e na igreja. No alto de seus mais de 80 anos, ainda frequentava cursos ministrados em Campinas na congregação onde seu filho Allen Dutton Jr. era evangelista. É como diz a frase: “A mão que balança o berço, domina o mundo”. Dona Maria realmente sabia que tinha uma missão e sabia como agir.

Em Janeiro de 2024, aos 93 anos de idade, dona Maria foi internada por duas semanas em São Paulo. Seus filhos, Allen, Cynthia e Priscila, conversaram com os médicos e decidiram dar todo o conforto para sua mãe, pois infelizmente o tratamento curativo não estava respondendo. Agora seria apenas um tratamento paliativo de conforto. Foi uma decisão muito difícil.

Allen Jr. escreveu em uma mensagem:

– “O grande conforto é a esperança da vida eterna com Deus. Temos essa certeza. Minha mãe é uma grande heroína da fé, através do seu exemplo, amor e dedicação ao Evangelho. Se Hebreus capítulo 11 fosse escrito hoje, o nome da minha mãe estaria lá. Foi fiel até o fim, assim como Apocalipse 2:10 nos ensina”.

Pouco antes de descansar no Senhor, sua filha Priscila, ao lado do seu leito escreveu aos inúmeros irmãos orando pela nossa irmã Maria:

– “Chegou o momento da conversa difícil com o médico. Nossas mentes já sabiam, mas nossos corações doem! Nossa mãezinha está no fim, mas só o Senhor sabe a hora! Não demorará muito! Peço que orem, pois hoje virão todos para vê-la.

Quanto orgulho tenho de ser filha dos meus pais, um casal que se amou muito, que viveu para Jesus, para a família e para os outros. Com todas as imperfeições, procuraram viver o que pregaram e combater o bom combate. Que vida linda nossa mãezinha viveu, enfrentou tudo e todos por amor a Jesus, e agora está saindo dessa vitoriosa! A paz que surpreende todo o entendimento tomou conta dos nossos corações e do coração da nossa mãezinha! É muito dolorido ver o sofrimento dela, mas o fim será lindo, como diz Apocalipse!

Obrigada por tudo que sempre foram e fizeram para os meus pais, que são um pouco de cada uma de vocês, por todo o amor, por poder contar com vocês mesmo estando longe.

Deus, na Sua infinita misericórdia e bondade, me presenteou com vocês!”

Garner Allen Dutton faleceu em 19 de Outubro de 2001 aos 67 anos de idade. Maria Luiza Toledo Dutton faleceu em 21 de 2024 aos 93 anos. Deixaram um grande legado como seus filhos cristãos ativos na obra do Senhor, congregações plantadas, influência e ensinamentos.

A missão ainda não terminou, continua viva assim como eles continuam vivos no Reino do nosso Senhor Jesus que morreu, foi sepultado e ressuscitou por todos nós. A missão está viva como a memória dos Duttons e a eternidade do nosso Senhor Jesus.

Propósito, Objetivo e Planejamento – 1 O PROPÓSITO

Propósito, Deus, Riqueza, Narrativas, Fé, Juízo

No artigo anterior, introduziu-se esta série chamada: Propósito, Objetivo e Planejamento. Minha intenção é ajudar você a viver uma vida plena. Como eu gostaria de saber disso anos atrás… Não dá para voltar ao passado, mas podemos começar daqui, onde estou olhando para o futuro e, principalmente, para a eternidade.

Neste artigo quero compartilhar com você O PROPÓSITO.

Não somos um acidente ou um acaso; somos fruto de um Deus amoroso e que, como nosso Criador, tem um propósito bem definido. Ele fez tudo com propósito (Pv 16:4). Mesmo que você não entenda, tudo o que acontece, mesmo algo totalmente contrário à natureza divina, faz parte de um fim com propósito divino.

A maioria de nós tem um critério para medir o sucesso: os bens e o montante de dinheiro que consegue juntar na vida. Porém, isso não reflete a realidade, apenas uma ilusão na qual não devemos confiar de olhos fechados. Só podemos confiar de olhos fechados em Deus. Quem nunca se pegou confiando na instabilidade da riqueza, independente do tamanho dela?

“Exorte os ricos deste mundo para que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que nos proporciona ricamente para o nosso prazer.” (1 Timóteo 6:17)

Descobrir e estruturar o propósito por trás de nossas ações dá à vida significado. É o propósito que nos leva a compreender a verdadeira essência de nossas escolhas; inclusive, onde você vai gastar sua riqueza deve ser dirigido pelo propósito, não pelos impulsos ou outros motivos.

No meu caso, como editor de livros, produtor de conteúdo, escritor e profissional envolvido em marketing, webdesign e design e ainda com intenções evangelísticas meu propósito reside na criação e comunicação de narrativas para atingir o propósito maior como discípulo de Cristo. As palavras e textos das histórias têm o poder de inspirar, informar e conectar as pessoas, e é esse impacto transformador que me motiva diariamente. No entanto, como todo mundo, preciso me lembrar constantemente do propósito e voltar para o rumo certo. Quando esqueço do propósito, só perco tempo.

O apóstolo Paulo revelou-se um homem que assumiu o propósito. Tudo o que ele fazia tinha um alvo bem definido. Ele revela isso dizendo:

“Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.” (1 Coríntios 9:23)

A própria Bíblia está repleta de histórias, não simplesmente para entreter, mas para converter ao propósito. Ao unir meu amor pela leitura, escrita e design com a capacidade de utilizar imagens, busco não apenas contar histórias, mas também aprimorar a forma como essas histórias são percebidas visualmente, proporcionando uma experiência mais envolvente e memorável. Que histórias? As histórias que levam a um único propósito: a salvação, propósito de todos nós discípulos de Cristo.

Essa busca por propósito se estende além do meu trabalho como criador de conteúdo. Meu propósito também é conscientizar outros do propósito em si. Na produção de vídeos, livros e cursos, meu objetivo é não apenas compartilhar conhecimento, mas também inspirar outros a descobrir e perseguir o propósito.

Quem tem propósito, tem fé. As dúvidas são diminuídas e as certezas aumentadas. Quando se vive o propósito, o pecado se mostra supérfluo, como de fato é e não faz parte efetiva da nossa vida. Isto não significa que não vamos mais pecar, mas que não vamos viver no pecado. Cabe o arrependimento verdadeiro e a luta contra o pecado numa vida com o propósito.

O que você faz na vida? Qual é a sua maior atividade e qual é o seu propósito? Não confunda propósito com objetivo ou com planejamento, temas para os próximos artigos. A maioria das pessoas não conhece o propósito.

Propósito é a bússola que orienta cada ação, é o “porquê” que dá significado a tudo que empreendemos na vida. Descobrir meu “porquê” trouxe clareza à minha vida, transformando cada projeto em uma oportunidade de contribuir para um mundo onde a narrativa e a estética se entrelaçam para formar experiências memoráveis. Propósito é o “porquê” fazemos o que fazemos.

Quando você vive uma vida sem propósito, você vive procurando satisfazer suas paixões efêmeras e troca tudo, como Esaú, por um prato de comida. Uma vida sem propósito leva a gente a trabalhar para alcançar os fúteis propósitos dos outros, geralmente nivelado pelo armazenamento de coisas e riquezas. Isto não quer dizer que trabalhar para alguém não faz parte de cumprir o propósito maior.

Preciso notar e lhe chamar a atenção que o propósito será definido logo abaixo deste artigo. Preste atenção, pois tudo o que você fizer será para alcançar aquele propósito maior de todos nós.

Qual é o propósito?

Tendo dito isto, qual é o propósito de todos nós? Um sábio bem conhecido depois de abençoado pelo Senhor com a maior sabedoria do mundo, chegou a uma conclusão:

“De tudo o que se ouviu, a conclusão é esta: tema a Deus e guarde os seus mandamentos, porque isto é o dever de cada pessoa. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Eclesiastes 12:13,14)

Sim, vamos lutar, procurar desculpas e justificativas, mas este é o propósito da vida. Este é, como disse o sábio, “o dever de cada pessoa”. Por que? Porque uma das poucas certezas que temos nesta vida é que ela acabará, é passageira e um dia, seja lá qual tenha sido os seus propósitos, bons ou maus, serão revelados para te absolver ou condenar. Deus quer salvar, então nós começamos bem nesta vida. Vamos perdendo o propósito com o passar do tempo e, uma vida sem propósito, é uma vida vazia.

Sim, a vida tem um só propósito para todos os seres humanos. Alguns vão se conscientizar disso, outros vão seguir o exemplo, outros ainda vão lutar contra.

O PROPÓSITO deve guiar todas as suas escolhas na vida: hobbies, profissão, relacionamentos, compras, gostos, etc. Se você não sabe qual é o propósito e ‘deixa a vida te levar’, a vida leva, mas não para o propósito.

NO PRÓXIMO ARTIGO da série vamos falar sobre OBJETIVOS.

igreja de Cristo de Bethlehem – 200 Anos de Serviços

igreja de Cristo de Bethlehem - 200 Anos de Serviços

O Bethlehem Church of Christ celebra seus 200 anos de história na zona rural do Tennessee, marcando duas décadas de devoção e comunidade. Localizada a cerca de 35 milhas a leste de Nashville, a congregação de 80 membros se destaca como uma das mais antigas Igrejas de Cristo nos Estados Unidos. A jornada da igreja inclui desafios como incêndios e inundações, levando a reconstruções e realocações, mas culminou na construção de seu local atual em 1941.

A história da Bethlehem Church remonta ao pregador pioneiro Barton W. Stone, figura-chave no Movimento de Restauração. A igreja é uma das apenas 24, de um total de aproximadamente 12.000 Igrejas de Cristo nos EUA, que se reuniram continuamente por pelo menos 200 anos. Stone, defensor da primazia da Bíblia sobre credos humanos, influenciou a formação da igreja em 1823, quando famílias cristãs locais se reuniram, eventualmente organizando-se como a Bethlehem Church of Christ.

Durante a celebração do bicentenário, os membros homenagearam sua rica história com uma tenda branca no gramado da igreja, apresentações especiais e proclamações de aniversário de autoridades locais e estaduais. Mark Adams, ministro local, destacou a importância do Movimento de Restauração, buscando unificar cristãos de diferentes denominações para cumprir a vontade de Cristo.

A congregação destaca-se por manter suas convicções originais, como o batismo por imersão, o canto sem acompanhamento instrumental e a participação na Ceia do Senhor aos domingos. O compromisso da Bethlehem Church permanece firme, e a comunidade, que inclui muitos jovens, expressa gratidão pela bênção de manter sua vitalidade ao longo dos anos. Tyler Alverson, um antigo membro que se tornou pregador, reflete sobre sua ligação com a igreja desde a infância, destacando a importância de crescer na fé e no serviço a Jesus.

O aniversário de 200 anos da Bethlehem Church of Christ é mais do que uma marca de tempo; é um testemunho vivo de uma comunidade unida em sua fé, história e compromisso com o serviço a Deus.

Artigo com base no texto do Christian Chronicle
Leia o artigo neste link CLIQUE AQUI.

EM JESUS TUDO SE FAZ NOVO – O EVANGELHO DE LUCAS

EM JESUS TUDO SE FAZ NOVO

“Também lhes contou uma parábola: — Ninguém tira um pedaço de uma roupa nova para colocar sobre roupa velha; pois, se o fizer, rasgará a roupa nova, e, além disso, o remendo da roupa nova não combinará com a roupa velha.

E ninguém põe vinho novo em odres velhos, porque, se fizer isso, o vinho novo romperá os odres, o vinho se derramará, e os odres se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos.” – Lucas 5:36-38

Em resposta à crítica dos fariseus ao fato dos discípulos de Jesus não jejuarem, o Senhor conta a parábola do pedaço de pano novo costurado sobre uma roupa velha e do vinho novo derramado em odres velhos.

Costurar uma roupa nova sobre uma roupa velha, após a lavagem, fará a roupa nova esticar e estragar a velha. Colocar vinho novo em odres velhos, que seriam vasilhas segundo a NVI, fará com que, ao fermentar o vinho, em razão da falta de flexibilidade das vasilhas velhas, estas se rompem.

O ensino aqui é a impossibilidade de juntar a nova aliança (mosaica e todo o sistema do Velho Testamento) com a nova aliança inaugurada pelo derramamento do sangue de Jesus (Lucas 22:20).

A igreja teve bastante dificuldade em entender essa mensagem de Jesus nos seus primeiros anos. Pois tentou aliar as duas alianças exigindo dos novos convertidos, especialmente dos não judeus, a guarda do sábado e especialmente a prática da circuncisão (Atos 15:1).

Há menções a isso em vários livros do Novo Testamento e, em dois deles, especialmente a carta de Paulo aos romanos e aos gálatas, este último, o assunto é dessa impossibilidade mostrada por Jesus na mistura das duas alianças.

“Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.” – Romanos 10:4

“Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que Cristo morreu em vão.” – Gálatas 2:21

Porém, até hoje tenta-se costurar pano novo em roupa velha e colocar vinho novo em odres velhos. No mundo religioso há as religiões especializadas em enfatizar a guarda do sábado. Mas não está restrito a esse grupo. O mundo evangélico, em geral, tenta fazer um “sincretismo” entre a velha e a nova aliança. A maioria desses grupos exigem, por exemplo, o dízimo, algo pertencente à roupa e ao vinho velhos. 

Há ainda aqueles que utilizam elementos do Velho Testamento como a arca da aliança, um lugar santo de adoração, até o templo de Salomão foi recriado, roupas especiais para os “sacerdotes especiais”, algo inaceitável na nova aliança que transformou todos os seguidores de Jesus em sacerdotes (1 Pedro 2:9 e Apocalipse 1:6.

Finalmente, há ainda a adoração com instrumentos musicais, também extraídos da antiga aliança, pois inexistente na nova e as campanhas alusivas a acontecimentos anteriores à lei de Cristo como, por exemplo, os 21 dias de jejum de Daniel.

Por isso a igreja do Senhor deve ficar longe de tudo isso e reafirmar que a nova aliança que Jesus trouxe é muito diferente daquela que Deus entregou ao povo de Israel por meio de Moisés no Monte Sinai, mas que tinha prazo de validade. Há até um livro no Novo Testamento, a carta aos Hebreus, escrito para dizer que tudo no novo concerto é superior ao antigo.

“Mas agora Jesus obteve um ministério tanto mais excelente, quanto é também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas. Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda aliança.” – Hebreus 8:6-7

Que valorizemos e preguemos o poder da simplicidade do evangelho de Jesus, poderoso não para apenas remendar, mas transformar a vida daqueles que o aceitam, purificando-os para viver nas regiões celestiais.

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.” – Romanos 1:16