“E o Senhor disse:

— Eis que o povo é um, e todos têm a mesma língua. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo o que planejam fazer.” – Gênesis 11:6

O texto de hoje mostra a origem das línguas diferentes. Naquele momento, logo após o dilúvio, o número de pessoas ainda era pequeno na terra e decidiram construir uma torre, segundo eles, para que fossem célebres (?) e continuassem a falar uma mesma língua. Ao ver isto, Deus confunde as línguas e os homens são dispersos, dando origem às diversas nações.

Talvez o motivo de Deus ter feito isto não foi em razão de falarem as mesmas línguas, mas pelo desejo que aqueles homens tinham de agir cada um de acordo com seu desejo, sem a participação de Deus.

Os ateus dizem que foi o homem que criou Deus como um amuleto ou para lidar com o desconhecido. O texto de hoje mostra o contrário: desde a queda de Adão o homem deseja ser totalmente livre, sem qualquer restrição. Pelo homem, Deus não existiria.

O problema é que em razão do ser humano ser pecador, tudo o que Deus criou é contaminado pelo pecado. E Deus sempre precisa intervir e, através de suas restrições, o mau dentro de cada ser humano é freado, limitado, controlado.

Esta é a razão de termos as Escrituras Sagradas. Os ensinos de Deus nos mostram a maneira certa de viver e restringem nossos instintos pecaminosos: avareza, ira, arrogância, lascívia, entre outros. Mesmo os habitados pelo Espírito Santo de Deus travam uma luta contra o pecado que teima em nos assediar, como diria o autor de Hebreus (Hebreus 12:1-2).

Que ao contrário daqueles homens que deram origem à torre de Abel, por amor a Deus e principalmente por sabermos que o Senhor quer sempre o nosso bem, aceitemos as restrições vindas dele através de uma vida de obediência aos seus ensinos.

No final, com certeza, seremos felizes por nos deixar ser governados por aquele que é perfeito e nunca pecou. Isto é fazer parte do reino de Deus e ter fome e sede de sua justiça, ou seja, sua verdade reinando em nós.