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Conversa Com Demônios

conversa com demonios

Dois demônios estavam conversando.
– “Onde é que a gente vai hoje?” Perguntou o primeiro.
– “Ah, vamos numa igreja onde a gente não foi ainda.”
– “Que tal a igreja de Cristo?” Respondeu o segundo.
– “Não dá. Lá está fechado para nós. Não lembra? Jesus disse que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja dele,” lembrou o primeiro demônio.
– “Já sei, então.” Falou entusiasmado o segundo. “Vamos naquela igreja lá onde deixam a gente falar no microfone.”

Seria muito mais engraçado se não fosse espiritualmente trágico. Este é o quadro pintado como caricatura por esta piada. Sobre o mundo religioso. Uns acreditam que existe ainda expulsão de demônios. E vão esperando ver um grande espetáculo de exorcismo. Uma minoria prefere acreditar que Jesus já venceu e que Satanás não tem lugar na igreja de Deus. De que lado você está?

A Bíblia é enfática. O diabo e seus demônios são mentirosos. E neles não há verdade.

“Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8:44)

“O que nos últimos dias esse espírito falaria e ensinaria mentiras. Por isso qualquer movimento religioso que dá muita ênfase no que dizem os espíritos é uma religião perigosa e antibíblica.

“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1 Tm 4:1)

Devemos seguir o exemplo de Jesus, Ele, de fato, expulsava os demônios, mas na ficava enaltecendo algum poder ou influência que ele tinha sobre alguém. Vejamos como ele tratava os demônios:

“Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai desse homem” (Mc 1:25)

Jesus não dava lugar para o demônio, não o entrevistava. A Bíblia é a nossa fonte de referência e única autoridade religiosa. A Bíblia não fala nada de despacho, descarrego, trabalho contra ou a favor de alguém, espiritismo, etc. Basicamente, a Bíblia não abona essas práticas porque simplesmente não existem, são invenções de homens que estão longe de Deus. O que existe, afinal, é a atuação de Satanás. Quanto mais as pessoas acreditarem nisso tudo, melhor para a propaganda do  trabalho de satanás. O objetivo dele é causar medo nas pessoas e os seus agente lhes dão espaço nos púlpitos de suas denominações.

Sendo a Bíblia a autoridade, precisamos saber que a vida precisa mudar e não a palavra de Deus.

“Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra. Por isso, diz: Voltarei para minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa” (Mt 12:43-45)

Se você já foi libertado do pecado e das garras do diabo, preencha a sua vida com uma vida nova, isto é, a vida de Cristo no seu corpo. Você já deve ter assistido pela televisão ou até mesmo ter visto pessoalmente supostos exorcismos. É claro que o que eles querem é mostrar fatos, te amedrontar, mas você não recebeu espírito de medo e sim o Espírito Santo. Agora, pense comigo, qual tem maior valor? Um exemplo humano ou a palavra de Deus? Precisamos conhecer e comparar toda a experiência religiosa com Jesus e as palavras inspiradas pelo Espírito Santo as apóstolos e discípulos, isto é, o Novo Testamento. Quem pratica exorcismo pensando em Jesus deve saber que Jesus nunca foi exorcista. Jesus não ficava fazendo entrevistas com os demônios para provar o seu poder. Jesus tem poder, e quem duvidava? Muitas vezes Ele não fez milagres que pediram. Já quem faz entrevista com o demônio está querendo provar alguma coisa ou tem um contrato de exclusividade com ele.

Na igreja de Cristo, Satanás não é convidado para o culto. Por isso mesmo que você nunca vai vê-lo sendo expulso de alguém. Afinal de contas, quem está em Cristo nova criatura é.

“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1)

“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (5 Co 5:17)

Satanás já foi expulso e, no batismo,  o Espírito Santo passou a viver no corpo do discípulo de Cristo. Satanás não se manifesta na vida de alguém que esteja dentro da igreja, que esteja ligado à Cristo e só está na igreja (não no prédio) quem está em Cristo. No entanto, não importa o lugar, onde estivermos reunidos lá um lugar santo. Jesus está ali. Foi Ele quem disse:

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20).

Jesus não divide louvor ou atenção com satanás. No tempo de Jesus, de fato havia possessão demoníaca, mas como e por que? Era a luta de Satanás para aparecer e comparar o seu poder com Deus. Então, enquanto Jesus era Deus em carne e osso, possessão demoníaca era satanás encarnado. Satanás queria desafiar Jesus através da presença física. Ele não queria que Jesus tivesse todo o poder e atenção. Ele queria desviar um pouco para si mesmo. Porém, como já sabemos, Jesus foi vitorioso. Deixemos Jesus ser vitorioso também em nossas vidas e não demos lugar ao diabo (Ef 4:27-29).

Certa feita, um grupo de seminaristas foi fazer uma prova de uma única questão. Fale sobre Deus e sobre o diabo. Foi lhes dado aos alunos 60 minutos para responder. Um deles pegou uma folha e começou a escrever sobre Deus. Dissertou sobre suas maravilhas, sua obra, seu filho, sobre a salvação. E o fez de maneira tão apaixonada que não atentando para o relógio, passaram-se 59 minutos. Quando o professor alertou que faltava apenas um minuto, o jovem escreveu no rodapé da página. Fiquei tão envolvido com Deus que não tive tempo para Satanás. Apesar de não ter cumprido o que lhe foi solicitado, sua dissertação foi considerada a melhor de todas.

Façamos como este estudante. A vida é uma prova também. Fiquemos envolvidos totalmente com Deus e não demos tempo para Satanás. Jesus falou sobre este tipo de religioso que dá mais importância às coisas do que às almas.

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” (Mateus 23:15).

DEUS NUNCA ABANDONA SEU POVO

DEUS NUNCA ABANDONA SEU POVO

“O contorno será de nove quilômetros. E o nome da cidade desde aquele dia será: “O Senhor Está Ali”. – Ezequiel 48:35

Eis que termino o livro de Ezequiel. Permitindo Deus, no próximo artigo início o meu livro profético predileto, o livro do profeta Daniel. Foram extraídas grandes lições e boas reflexões daquela leitura que fiz.

O livro de Ezequiel termina com Deus demarcando os limites de Israel para a volta do exílio. O povo de Deus, depois de 70 anos, voltará do exílio babilônico persa. Não em razão de sua conversão genuína, mas por causa do amor, da misericórdia e especialmente da fidelidade de Deus.

Israel voltará porque dali há cerca de 500 anos nascera Jesus Cristo, a promessa de Deus feita para a salvação do mundo, começando ainda no Éden e de maneira mais clara feita por Deus a Abraão.

“Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela. Este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar.” – Gênesis 3:15

“Abençoarei aqueles que o abençoarem e amaldiçoarei aquele que o amaldiçoar. Em você serão benditas todas as famílias da terra.” – Gênesis 12:3

Lendo os livros de Jeremias e Ezequiel, nota-se Deus punindo seu povo e as nações vizinhas. No entanto, Deus jamais abandonou o seu povo, por mais rebelde que fosse. Sempre há uma palavra de amor e de esperança por parte dele.

E assim termina o livro de Ezequiel, o Senhor prometendo que estará no meio do seu povo, tanto que a cidade reconstruída se chamará “O Senhor está ali”.

É o mesmo que ocorreu na volta de Jesus. O mundo jaz no maligno hoje (1 João 5:19) e às vezes parece que a própria igreja do Senhor deixa-se influenciar pelo mundo cujo sistema é dominado por Satanás.

No entanto, o livro de Apocalipse, relatando o final, fala de uma multidão que reinará com Cristo lá nos céus.

“Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestes brancas, com ramos de palmeira nas mãos.” – Apocalipse 7:9

Sim, meus irmãos, às vezes, olhando a igreja como um todo e especialmente a igreja local, parece que somos minoria, tão poucos, que ficamos desanimados. Mas tenhamos a certeza, sempre haverá os fiéis, como na época de Elias, os 7 mil que não dobraram seus joelhos a Baal. (1 Reis 19:18).

Portanto, esta promessa feita no último capítulo do livro de Ezequiel também é nossa, pois um dia cada seguidor fiel de Jesus habitará a cidade “O Senhor está ali”.

“Não vi nenhum santuário na cidade, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa do sol nem da lua para lhe dar claridade, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua lâmpada.” – Apocalipse 21:22-23

A profecia de hoje já foi cumprida parcialmente, quando o povo de Deus voltou para seu lar. Será cumprida totalmente, em nós, na volta gloriosa do Senhor Jesus.

“Todos estes, mesmo tendo obtido bom testemunho por meio da fé, não obtiveram a concretização da promessa, porque Deus tinha previsto algo melhor para nós, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.” – Hebreus 11:39-40

Que alegria! Que motivação esta verdade bíblica me dá para cada novo dia.

Até sábado próximo, permitindo Deus, nesta nossa viagem nas páginas das Escrituras Sagradas, agora no livro de Daniel.

 

A POBREZA QUE DEUS ESPERA DE NÓS – O EVANGELHO DE LUCAS

A POBREZA QUE DEUS ESPERA DE NÓS

“Então, olhando para os seus discípulos, Jesus lhes disse: — Bem-aventurados são vocês, os pobres, porque o Reino de Deus é de vocês.” – Lucas 6:20

“Mas ai de vocês, os ricos, porque vocês já receberam a consolação!” – Lucas 6:24

No evangelho de Lucas o cuidado pelos pobres e a advertência sobre o perigo das riquezas é constantemente mencionado.

De fato, as riquezas dão uma sensação de segurança que pode levar a pessoa a imaginar que não precisa de Deus. É o que vemos nas palavras do rico chamado de tolo mencionado somente neste evangelho: 

“Então direi à minha alma: ‘Você tem em depósito muitos bens para muitos anos; descanse, coma, beba e aproveite a vida.’” Mas Deus lhe disse: “Louco! Esta noite lhe pedirão a sua alma; e o que você tem preparado, para quem será?” – Lucas 12:19-20

Também é somente neste evangelho que Jesus conta a parábola do rico e Lázaro e, mais uma vez, a riqueza é empecilho para que o rico ficasse no seio de Abraão:

“Mas Abraão disse: “Filho, lembre-se de que você recebeu os seus bens durante a sua vida, enquanto Lázaro só teve males. Agora, porém, ele está consolado aqui, enquanto você está em tormentos.” – Lucas 16:25

Também é Jesus quem adverte sobre o quanto a riqueza pode atrapalhar a salvação de uma pessoa:

“Jesus, vendo-o assim triste, disse: — Como é difícil para os que têm riquezas entrar no Reino de Deus! Porque é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.” – Lucas 18:24-25

Porém, está em Lucas a explicação de Jesus sobre o perigo das riquezas:

“Assim é o que ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para com Deus.” – Lucas 12:21

Desta forma, o problema não está na riqueza em si, mas na maneira como nos relacionamos com ela. Gosto ainda do texto paralelo de Mateus que esclarece:

“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.” – Mateus 5:3

A pobreza que Deus espera de nós é interna, a certeza de que não temos mérito nenhum diante de Deus. Claro que a riqueza de bens materiais pode nos atrapalhar a chegar à pobreza de espírito, mas ela não é determinante, uma vez que é o amor ao dinheiro a raiz de todos os males e não necessariamente o dinheiro em si:

“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e atormentaram a si mesmos com muitas dores.” – 1 Timóteo 6:10

Claro que, ao contrário do que o mundo religioso ensina, ninguém na nova aliança ficou rico após tornar-se discípulo de Jesus. Pelo contrário basta olhar o exemplo de Zaqueu e Barnabé:

“Zaqueu, por sua vez, se levantou e disse ao Senhor: — Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguma coisa de alguém, vou restituir quatro vezes mais.” – Lucas 19:8

“Então José, a quem os apóstolos chamavam de Barnabé, que quer dizer filho da consolação, um levita natural de Chipre, vendeu um campo que possuía, trouxe o dinheiro e o depositou aos pés dos apóstolos.” – Atos 4:36-37

Desta forma, a pobreza de espírito vai nos fazer generosos em repartir com os que não têm parte de nossos bens, vamos aprender a dividir nossa renda, ficando mais pobres em termos materiais e cada vez mais ricos para com Deus. 

É essa pobreza de espírito que nos fará verdadeiramente ricos.


A RESTAURAÇÃO DO TEMPLO DE DEUS

A RESTAURAÇÃO DO TEMPLO DE DEUS

“No vigésimo quinto ano do nosso exílio, no princípio do ano, no décimo dia do mês, catorze anos após a queda da cidade de Jerusalém, nesse mesmo dia, veio sobre mim a mão do Senhor, e ele me levou para lá. Em visões, Deus me levou à terra de Israel e me pôs sobre um monte muito alto, sobre o qual havia uma estrutura de cidade, para o lado sul.” – Ezequiel 40:1-2

No texto de hoje, ainda faltam 45 anos para o final do exílio de Judá, mas, em sua visão, o profeta Ezequias vê o que ocorrerá no futuro ainda distante, com a reconstrução do templo de Deus.

Chama a atenção que na mente do profeta, o templo está destruído, como de fato está, pois foi derrubado pelo exército de Nabucodonosor. Porém, na visão revelada por Deus, é mostrado ao profeta o templo restaurado.

Há várias interpretações sobre o que significa o templo reconstruído, alguns advogam um cumprimento ainda não ocorrido, mesmo nos dias de hoje.

Entendo como uma profecia que se cumpriu com a reconstrução do templo nos tempos de Ageu, Zacarias e Malaquias, com a reconstrução do chamado templo de Zorobabel, no ano de 516 AC.

É sobre esse novo templo o escrito:

“A glória deste novo templo será maior do que a do primeiro, diz o Senhor dos Exércitos; e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.” – Ageu 2:9

Os idosos, na época de Ageu, que viram o primeiro templo, construído por Salomão, choravam quando viam a diferença no esplendor menor do segundo templo escrito e por isso são consolados por Deus através do profeta Ageu.

De fato, o templo foi reconstruído por Zorobabel, reformado e ampliado por Herodes, antes de ser novamente destruído cerca de 40 anos após a morte e ressurreição do Senhor Jesus.

Porém, um novo templo seria levantado, não feito por mãos humanas, mas através da igreja, quando Deus habitaria não mais em casa humana, mas dentro de cada um dos seus filhos

“Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?” – 1 Coríntios 3:16

Finalmente, após a segunda vinda de Jesus, já não haverá mais santuário ou templo, porque o próprio Deus habitará no meio do seu povo.

“Não vi nenhum santuário na cidade, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.” – Apocalipse 21:22

Ezequiel teve essa visão sobrenatural porque necessitava dessa revelação para incentivar seus irmãos judeus. Hoje não precisamos de mais nenhuma visão pois, no pouco que relatei hoje, essas revelações encontram-se nas páginas da Escrituras Sagradas.

Olhemos, portanto, todos os dias, a partir das lentes de Deus, a Bíblia, que nos revela que tudo está sob o controle de Deus e no momento certo a vontade dele prevalece de forma soberana e nós, seus filhos, adotados por causa de Jesus, participaremos de tudo o que Ele tem preparado para nós.

“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, é luz para os meus caminhos.” – Salmos 119:105

“Mas, como está escrito: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” – 1 Coríntios 2:9



Propósito, Objetivo e Planejamento – 1 O PROPÓSITO

Propósito, Deus, Riqueza, Narrativas, Fé, Juízo

No artigo anterior, introduziu-se esta série chamada: Propósito, Objetivo e Planejamento. Minha intenção é ajudar você a viver uma vida plena. Como eu gostaria de saber disso anos atrás… Não dá para voltar ao passado, mas podemos começar daqui, onde estou olhando para o futuro e, principalmente, para a eternidade.

Neste artigo quero compartilhar com você O PROPÓSITO.

Não somos um acidente ou um acaso; somos fruto de um Deus amoroso e que, como nosso Criador, tem um propósito bem definido. Ele fez tudo com propósito (Pv 16:4). Mesmo que você não entenda, tudo o que acontece, mesmo algo totalmente contrário à natureza divina, faz parte de um fim com propósito divino.

A maioria de nós tem um critério para medir o sucesso: os bens e o montante de dinheiro que consegue juntar na vida. Porém, isso não reflete a realidade, apenas uma ilusão na qual não devemos confiar de olhos fechados. Só podemos confiar de olhos fechados em Deus. Quem nunca se pegou confiando na instabilidade da riqueza, independente do tamanho dela?

“Exorte os ricos deste mundo para que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que nos proporciona ricamente para o nosso prazer.” (1 Timóteo 6:17)

Descobrir e estruturar o propósito por trás de nossas ações dá à vida significado. É o propósito que nos leva a compreender a verdadeira essência de nossas escolhas; inclusive, onde você vai gastar sua riqueza deve ser dirigido pelo propósito, não pelos impulsos ou outros motivos.

No meu caso, como editor de livros, produtor de conteúdo, escritor e profissional envolvido em marketing, webdesign e design e ainda com intenções evangelísticas meu propósito reside na criação e comunicação de narrativas para atingir o propósito maior como discípulo de Cristo. As palavras e textos das histórias têm o poder de inspirar, informar e conectar as pessoas, e é esse impacto transformador que me motiva diariamente. No entanto, como todo mundo, preciso me lembrar constantemente do propósito e voltar para o rumo certo. Quando esqueço do propósito, só perco tempo.

O apóstolo Paulo revelou-se um homem que assumiu o propósito. Tudo o que ele fazia tinha um alvo bem definido. Ele revela isso dizendo:

“Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.” (1 Coríntios 9:23)

A própria Bíblia está repleta de histórias, não simplesmente para entreter, mas para converter ao propósito. Ao unir meu amor pela leitura, escrita e design com a capacidade de utilizar imagens, busco não apenas contar histórias, mas também aprimorar a forma como essas histórias são percebidas visualmente, proporcionando uma experiência mais envolvente e memorável. Que histórias? As histórias que levam a um único propósito: a salvação, propósito de todos nós discípulos de Cristo.

Essa busca por propósito se estende além do meu trabalho como criador de conteúdo. Meu propósito também é conscientizar outros do propósito em si. Na produção de vídeos, livros e cursos, meu objetivo é não apenas compartilhar conhecimento, mas também inspirar outros a descobrir e perseguir o propósito.

Quem tem propósito, tem fé. As dúvidas são diminuídas e as certezas aumentadas. Quando se vive o propósito, o pecado se mostra supérfluo, como de fato é e não faz parte efetiva da nossa vida. Isto não significa que não vamos mais pecar, mas que não vamos viver no pecado. Cabe o arrependimento verdadeiro e a luta contra o pecado numa vida com o propósito.

O que você faz na vida? Qual é a sua maior atividade e qual é o seu propósito? Não confunda propósito com objetivo ou com planejamento, temas para os próximos artigos. A maioria das pessoas não conhece o propósito.

Propósito é a bússola que orienta cada ação, é o “porquê” que dá significado a tudo que empreendemos na vida. Descobrir meu “porquê” trouxe clareza à minha vida, transformando cada projeto em uma oportunidade de contribuir para um mundo onde a narrativa e a estética se entrelaçam para formar experiências memoráveis. Propósito é o “porquê” fazemos o que fazemos.

Quando você vive uma vida sem propósito, você vive procurando satisfazer suas paixões efêmeras e troca tudo, como Esaú, por um prato de comida. Uma vida sem propósito leva a gente a trabalhar para alcançar os fúteis propósitos dos outros, geralmente nivelado pelo armazenamento de coisas e riquezas. Isto não quer dizer que trabalhar para alguém não faz parte de cumprir o propósito maior.

Preciso notar e lhe chamar a atenção que o propósito será definido logo abaixo deste artigo. Preste atenção, pois tudo o que você fizer será para alcançar aquele propósito maior de todos nós.

Qual é o propósito?

Tendo dito isto, qual é o propósito de todos nós? Um sábio bem conhecido depois de abençoado pelo Senhor com a maior sabedoria do mundo, chegou a uma conclusão:

“De tudo o que se ouviu, a conclusão é esta: tema a Deus e guarde os seus mandamentos, porque isto é o dever de cada pessoa. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Eclesiastes 12:13,14)

Sim, vamos lutar, procurar desculpas e justificativas, mas este é o propósito da vida. Este é, como disse o sábio, “o dever de cada pessoa”. Por que? Porque uma das poucas certezas que temos nesta vida é que ela acabará, é passageira e um dia, seja lá qual tenha sido os seus propósitos, bons ou maus, serão revelados para te absolver ou condenar. Deus quer salvar, então nós começamos bem nesta vida. Vamos perdendo o propósito com o passar do tempo e, uma vida sem propósito, é uma vida vazia.

Sim, a vida tem um só propósito para todos os seres humanos. Alguns vão se conscientizar disso, outros vão seguir o exemplo, outros ainda vão lutar contra.

O PROPÓSITO deve guiar todas as suas escolhas na vida: hobbies, profissão, relacionamentos, compras, gostos, etc. Se você não sabe qual é o propósito e ‘deixa a vida te levar’, a vida leva, mas não para o propósito.

NO PRÓXIMO ARTIGO da série vamos falar sobre OBJETIVOS.

A GRANDEZA E A SANTIDADE DE DEUS

A GRANDEZA E A SANTIDADE DE DEUS

“Assim, revelarei a minha grandeza e a minha santidade e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações. E saberão que eu sou o Senhor.” – Ezequiel 38:23

No capítulo 38 do livro de Ezequiel é mostrado que o personagem chamado Gogue, invadirá Israel. Seria um chefe dos inimigos do povo de Deus. Há muitas especulações sobre quem seria: um chefe do passado ou Alexandre, o grande, do futuro, líder dos gregos, que governaria o mundo, incluindo os judeus e cujos sucessores, em especial Antíoco Epifânio, perseguiria o povo de Deus?

Há menção a Gogue no Novo Testamento, como nação, junto com Magogue, que atacaria Jerusalém, em Apocalipse 20:8.

Independentemente de quem se trata, o profeta repete a verdade que importa no meio de todas essas batalhas mundiais: Deus governa, é único e diferente das divindades de todas as nações, pois é grande e santo.

Sim, na Bíblia Deus é tão grande que os céus não podem contê-lo. Gosto da descrição dele no livro de Isaías: 

“Assim diz o Senhor: “O céu é o meu trono, e a terra é o estrado dos meus pés”. – Isaías 66:1

Nesse texto é mostrado como todo o céu sendo o trono de Deus e a terra é a banqueta dos seus pés. Ele reina, tudo está sob o seu controle e até o mal na Bíblia não vai além do determinado por Deus. Basta lembrarmos de Satanás, no livro de Jó, pedindo autorização a Deus para tocar na vida do patriarca (Jó 1:11-12).

Ao mesmo tempo o Senhor é santo, na realidade é mais do que santo, é santíssimo, isto é, separado, todo o bem, impossível a Ele pecar. Novamente recorro a Isaías para falar desta faceta de Deus:

“E clamavam uns para os outros, dizendo: ‘Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.'” – Isaías 6:3

Grandeza e santidade como atributos de Deus. Se fosse apenas grande, sem ser santo, seria um déspota que causaria terror entre toda a criação, pois estaríamos sujeitos aos seus caprichos mesquinhos com seu poder ilimitado. É o que vemos, por exemplo, na mitologia grega com os deuses agindo a seu bel prazer.

Fosse apenas santo, estaríamos diante de alguém tão bom, mas limitado e incapacitado de fazer algo. O mal reinaria à vontade. E não haveria justiça.

Nosso Deus é santo e grande e, por isso, a cada dia, podemos descansar nele, sabendo que é poderoso e bom para socorrer-nos em todos os momentos e por isso podemos dizer: “Que segurança!”.

Ao mesmo tempo, sua santidade e grandeza devem causar em nós um santo temor que nos leva à obediência diária.

MEDO OU TEMOR?

MEDO OU TEMOR?

Ao longo de nossa caminhada espiritual vez por outra nos deparamos com pessoas que dizem sentir “medo” de Deus e também escutamos outros dizendo que têm “temor” de Deus. Afinal, o que significa isso? Deve o servo de Deus ter medo ou temor Dele? Será que esses dois sentimentos são a mesma coisa? Vamos tentar entender melhor isso?

De uma maneira geral, quando falamos de medo estamos falando sobre algo que nos assusta, algo que nos faz paralisar, nos trava. Quem tem medo de altura, por exemplo, não pode ficar próximo a lugares altos…quem tem medo de baratas não consegue se imaginar próximo de uma, etc.; ou seja, o medo é um sentimento que nos faz ficar distante e evitar a causa de nosso medo.

Portanto, ao dizer que temos medo de Deus nós estamos dizendo que queremos ficar afastados de Deus já que, quando assim pensamos, Deus é aquilo que precisamos evitar, manter distância. 

Mas como podemos ter medo Daquele que só nos proporciona boas coisas, que só quer nos ajudar e abençoar? Qual o motivo de ter medo de Deus? Talvez isso possa ser causado por essa pessoa ter sido ensinada que Deus é alguém cruel, que vive castigando seus filhos e que só pensa em vingança. É aquela ideia errada que muitos fazem do “Deus do Velho Testamento”, que vivia castigando e matando as pessoas, portanto é alguém que deve ter medo. Mas isso é uma maneira errada de olhar para Deus. O “Deus do Velho Testamento” é o mesmo Deus do Novo Testamento, apenas sendo justo como sempre foi. 

O temor é um sentimento ligado ao respeito, à reverência e aceitação de que Deus é o Todo Poderoso Senhor do céu e da terra, que pode fazer qualquer coisa a qualquer tempo que queira, mas é um Deus amoroso, compassivo e que nos ama profundamente. Temor é você reconhecer que Deus tudo pode e que, por isso mesmo, cabe a nós ter por Ele todo respeito, mas isso não vai fazer nós nos afastarmos Dele. É essa ideia que encontramos em Provérbios 9:10 -, “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência”. 

O medo afasta. Para vencermos nossos medos, precisamos enfrentar a causa desse medo. Ter medo de Deus só nos fará querermos estar longe Dele.

O temor a Deus demonstra nosso respeito a quem Deus é. Sabemos o que Ele é e o que pode fazer, mas isso não nos assusta. Ao contrário, só aumenta nosso amor, admiração e reverência por um Deus tão poderoso e que ao mesmo tempo tem por Seus filhos o amor mais verdadeiro que existe! Glória a Deus por isso.

A COMUNHÃO COM DEUS NÃO NOS AFASTA DOS IRMÃOS

O tema deste mês de novembro no boletim das igrejas de Cristo em Guarulhos, Amo Jesus, Porque Ele me amou primeiro, é muito importante. O tema é “Construindo no secreto”, através do qual incentivamos os irmãos a buscarem uma intimidade pessoal com Deus no secreto, no quarto, conforme ensino do Senhor Jesus:

“Mas, ao orar, entre no seu quarto e, fechada a porta, ore ao seu Pai, que está em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.” – Mateus 6:6

Como um dos editores da publicação, tenho o privilégio de ser o primeiro a ler todos os artigos do boletim e, como sempre acontece, os articulistas esforçaram-se e escreveram a respeito do assunto proposto de forma clara.

Porém, até pela coluna na qual escrevo bimestralmente, “Doutrina Cristã”, aproveitei para corrigir um erro que vejo no mundo religioso, mas também na irmandade, isto é, basta ter comunhão com Deus ou, por ter muita comunhão com Deus, não preciso investir na comunhão com os irmãos em Cristo. Esse é um falso ensino que vejo atingindo alguns irmãos. Há ainda aqueles que acham que comunhão com os irmãos deve se restringir às reuniões como igreja, em especial o culto dominical.

E existem ainda aqueles que defendem reuniões nas suas casas, o que não é antibíblico. Mas torna-se uma falsa doutrina quando a motivação são problemas de relacionamento não resolvidos no corpo de Cristo. Uma espécie de fuga. Até concordo que às vezes o relacionamento no corpo torna-se pesado, somos um peso na vida uns dos outros por causa de nossos pecados e personalidade. Eis aí a razão da Bíblia nos incentivar a perdoar 70 x 7 (Mateus 18:21-22 e Lucas 17:3-4), isto é, sempre termos uma dose de compaixão para com os irmãos em Cristo.

Vejamos alguns ensinos da Palavra:

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. “- 1 João 1:9

Já ouvi irmãos afirmando, tomando como base esse texto, que basta confessar seus pecados a Deus e não precisa confessar para pessoa alguma. Ou, então, não precisa compartilhar sua vulnerabilidade com um irmão ou irmã em Cristo. É uma conclusão equivocada e que tem levado muitos a caírem em escândalos no meio do povo de Deus, com pecados que, ao se tornarem públicos, às vezes levam a pessoa, envergonhada ou por medo ser julgada, a deixar o corpo de Cristo. Se tivesse confessado a um irmão maduro a chance de cair teria sido bem menor.

Vejamos o que João diz no mesmo capítulo de sua carta:

“Se andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. “- 1 João 1:7

Claro que não há necessidade de contar “tudo” aos irmãos e muito menos a qualquer irmão. Precisamos escolher contar para um irmão maduro e espiritual. Mas, certos pecados são colantes (Hebreus 12:1) e viciantes e, sozinhos, apenas orando a Deus, muitas vezes não vamos conseguir vencer sem alguém de “carne e osso” para nos ajudar. Andar na luz é viver de forma transparente, especialmente tendo irmãos que poderão nos ajudar na nossa luta contra o pecado (Hebreus 12:4).

“Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros, para que vocês sejam curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. “- Tiago 5:16

Eis uma excelente receita de Tiago, inspirado pelo Espírito Santo. Devemos confessar os nossos pecados uns aos outros. Não como faz o mundo religioso, que diz ser necessário uma “autoridade eclesiástica” para nos conceder perdão e prescrever a penitência. Não. Precisamos de irmãos maduros, firmes na fé, bem conscientes de seus próprios pecados (Gálatas 6:1) que, com paciência, firmeza e brandura, possam nos ajudar a vencer, seja pecado, seja aquele momento difícil que estamos passando.

Ao contrário do que diz a religião, não precisamos de uma corrente de oração para Deus nos atender. Ele é poderoso e bom para atender a oração de apenas um filho dele. No entanto, quando oramos juntos, a oração fica ainda mais eficaz, não somente pela ação de Deus em si, mas pelo conforto de sabermos que existem outras pessoas lutando junto conosco em oração (Atos 12:5).

Sim, busquemos o secreto, junto com Deus. Mas que o segredo com Ele e a intimidade com Ele não signifique deixarmos de valorizar a comunhão com nossos irmãos em Cristo, na comunidade quando nos reunimos, mas também em momentos de oração e conversa uns com os outros fora do local das reuniões.

A ideia de confessar somente para Deus pode se tornar uma bem-intencionada, mas falsa doutrina, revestida de espiritualidade. Qualquer ensino que afaste os irmãos, tenhamos certeza, não vem de Deus.



NOSSA VIDA DEVE HONRAR A DEUS

“Quando chegaram às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois deles se dizia: ‘Esse é o povo do Senhor, mas eles tiveram de sair da terra dele.’ Mas eu tratei de proteger o meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi.” – Ezequiel 36:20-21

Historicamente Israel era uma nação diferente, pois, no meio de todas as nações que tinham seus vários deuses, Israel era o povo do único Deus, Yahweh. Por causa dessa ligação, o que acontecia com Israel logo era relacionado ao seu único Deus, o Deus verdadeiro.

Durante séculos os feitos de Deus sobre o seu povo fizeram com que o nome do Senhor fosse respeitado, especialmente a maneira como o Egito foi humilhado com as 10 pragas e a passagem pelo meio do Mar Vermelho para que seu povo fosse libertado.

“E Miriã lhes respondia: Cantem ao Senhor, porque triunfou gloriosamente e lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.” – Êxodo 15:21

“Então a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo. Então entre as nações se dizia: ‘Grandes coisas o Senhor tem feito por eles.'” – Salmos 126:2

Porém, por causa dos pecados e da rebelião de Israel, Deus os entregou nas mãos dos seus inimigos. E, neste sentido, não somente o povo era humilhado, mas o nome de Deus era profanado, pois dava a impressão de não ter força para livrar o seu povo. Por isso, mesmo Israel não merecendo, por amor ao seu próprio nome, Deus levantava o seu povo, como fará na volta do exílio 70 anos depois.

Israel voltará para a sua terra, não porque arrependeu-se e se converteu dos maus caminhos, mas por causa da promessa de Deus em salvar a humanidade através do Senhor Jesus, que nasceria na nação de Israel, das promessas feitas a Abraão e demais patriarca (Gênesis 12:1-3), mas também para a exaltação do próprio Senhor dos Exércitos.

O mesmo ocorre hoje. O termo evangélico, isto é, aquele que segue o evangelho de Jesus ou mesmo cristão, imitador de Cristo, às vezes envergonha o evangelho e o nome de Jesus em razão da maneira como aqueles que deveriam honrar esse nome vivem. Vejamos uma frase de Jesus a respeito:

“Pois quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na glória do Pai e dos santos anjos.” – Lucas 9:26

Hoje em dia, infelizmente, quando alguém vai fazer um negócio e sabe que a pessoa é “evangélica” e, pior, “pastor evangélico”, ao invés desse nome ser sinônimo de honradez, integridade e honestidade, transmite muitas vezes a ideia de ganhar dinheiro fácil, de falsidade, de usar o nome de Deus para se dar bem, especialmente em termos econômicos. Assim, o nome de Jesus tem sido desonrado por muitos daqueles que utilizam o seu nome.

Claro que essas chacotas às vezes são injustas, como eram injustas com Deus quando se refere a Israel. Sempre houve pessoas individuais que honraram a Deus, tanto no Velho Testamento, no Novo e nos dias de hoje.

Que a maneira que vivemos, nossas escolhas, nosso comportamento, ao invés de profanar o nome de Deus, exalte o nome dele, mostrando que refletimos a luz de Jesus em nossas vidas. Que como aconteceu com os apóstolos, as pessoas possam ver, por causa de nossa maneira de viver, que somos influenciados pelo Mestre.

“Ao verem a ousadia de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, ficaram admirados; e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.” – Atos 4:13

“Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada no alto de um monte. Nem se acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto, mas num lugar adequado onde ilumina bem todos os que estão na casa. Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos céus.” – Mateus 5:14-16.

Buscando em Primeiro Lugar o Reino de Deus e Sua Justiça

Quanto tempo você dedica ao seu trabalho e às responsabilidades diárias? Quanto tempo você reserva para sua família e sua comunidade? Quanto tempo você dedica, exclusivamente, a Deus? Apesar de todas as coisas que fazemos serem contabilizadas como ‘tempo para Deus’, tanto porque Deus é quem nos dá o tempo. Se nos dedicamos a alguma resposabilidade diária, sejam os estudos, trabalho, lazer, família, etc, tudo deve ser feito em nome de Jesus para a glória de Deus. Essas são perguntas cruciais que nos levam a refletir sobre nossas prioridades na vida. Sabemos que precisamos buscar o reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar. “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33).

Em Primeiro Lugar

Jesus começa com uma instrução clara de Jesus: “buscai, pois, em primeiro lugar…”. Aqui, somos desafiados a refletir sobre o que realmente buscamos em nossas vidas diárias. O que é o reino de Deus? Qual é a justiça de Deus? Assim como na introdução, quem entra no Reino de Deus, tudo o que vive, tudo o que faz, é Reino de Deus. A justiça de Deus é buscar satisfazer a Deus em tudo. Basicamente deveríamos pensar: “Não devemos fazer nada que Jesus não faria”. Qual é o objetivo que perseguimos com mais fervor? O que está em primeiro lugar em nossas vidas? Muitas vezes, nossas pre-ocupações e ansiedades podem nos desviar do caminho correto.

No contexto ligado a este versículo, Jesus ensina a não ter preocupações nem com o básico e essencial para a vida. Ele disse: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6:25). Jesus está nos convidando para uma entrega total para o Reino e a busca da satisfação de Deus, uma vida vivida pela fé, dizendo: “Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?” (Mateus 6:30).

Duas Prioridades

O versículo continua: “…o seu reino e a sua justiça…”. Aqui, Jesus nos revela as duas principais prioridades que devemos buscar: o reino de Deus e Sua justiça. O reino de Deus não se limita a frequentar uma reunião da igreja aos domingos; é uma vida comprometida com os princípios divinos, é o estilo de uma vida nova. A justiça de Deus é superior a qualquer sistema terreno, e devemos confiar nela, mesmo quando as instituições humanas falham.

Novamente, precisamos lembrar do que já foi colocado como fundamento para a nossa vida: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai… Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Colossenses 3:17, 23).

Desta forma atingiremos os dois objetivos: o Reino de Deus e Sua justiça em primeiro lugar.

Promessa e Resultados

Ao seguir essas prioridades, Jesus promete que “todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Aqui, é importante notar que Jesus não se refere a todos os desejos pessoais, mas sim às necessidades essenciais da vida, mencionadas anteriormente no capítulo 6 de Mateus (água, comida e roupas). Deus nos assegura que Ele nos dará o necessário, e nossa preocupação excessiva é um sinal de falta de fé.

Confiar que Ele será fiel é um desafio e também sinal de maturidade. A questão não é se Deus será fiel, a questão é se nós vamos ter fé e viver na dependência dEle. Ninguém vive sem água, comida e roupa. Tudo o resto é supérfluo ou luxo, ao mesmo tempo, bênçãos de Deus. Claro que isso não significa que você vai deixar de trabalhar porque ‘Deus proverá’. Quem não planta, não colhe; quem não trabalha, não come; e quem trabalha, ajude aos outros em suas necessidades. Aí estaremos vivendo as prioridades: o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar.

Conclusão

A mensagem de Mateus 6:33 é clara e poderosa. Devemos ter apenas duas preocupações como prioridade em nossas vidas: o reino de Deus e Sua justiça. Deus cuida de nós com um amor ainda maior do que Ele dedica à natureza e aos animais, e Ele suprirá nossas necessidades essenciais se buscarmos essas prioridades. Embora o trabalho e as posses materiais sejam necessários, devemos lembrar que o essencial é a fé, que o nosso verdadeiro propósito é buscar o reino de Deus e Sua justiça, confiando que Ele nos fortalecerá para alcançar o que Ele permite que tenhamos. Portanto, que possamos viver com essas prioridades em mente, confiando no cuidado amoroso de Deus em todas as áreas de nossas vidas.