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Uma Vida Cheia do Espírito Santo 2

No artigo anterior falamos um pouco sobre as virtudes que todos buscam ter na vida em outras fontes, mas a fonte é o Espírito Santo. Neste artigo vamos continuar falando sobre o assunto. Espero que você já tenha lido o primeiro artigo. Se ainda não leu, clique aqui e volte para ler e de lá venha para cá continuar a leitura.
Uma Vida Cheia do Espírito Santo
Uma vida cheia do Espírito é um mandamento imperativo para todos os discípulos de Jesus. O culto é a melhor forma e dia para que possamos ter uma vida cheia do Espírito Santo. Mas isto exige atitude que começamos no culto, mas aprendemos a não restringir apenas ao culto. Todas as atitudes que veremos a seguir são práticas e que de fato nos enchem a vida do Espírito Santo. Lembre-se sempre, tanto durante a leitura deste livro quanto durante a prática desta atitudes. Uma vida cheia do Espírito contrasta com uma vida carnal. Nesta vida a promessa para ter o fruto que só encontramos no Espírito também existe, mas esta promessa não pode ser cumprida sem o Espírito. Por isso as pessoas buscam as coisas que momentaneamente as faz sentir bem, porém, a curto prazo, trazem uma grande decepção e escravidão.

“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5:18)

A embriagues traz uma aparente alegria e liberdade a curto prazo, mas ao mesmo tempo trará tristeza e escravidão. Os efeitos colaterais são sempre nocivos. A bebida é feita para ser atrativa e traz nela promessas que não podem ser cumpridas. O que a bebida alcoólica traz em si que a sua propaganda não revela? Que tal dores? Pesares? Discussões e brigas? E que tal as reclamações posteriores? E que tal uma internação por ferimentos graves? Pergunte isso aos jovens internados por causa de acidentes automobilísticos, ao pai de família atropelado por não estar consciente no meio da avenida, aos filhos e esposa chorando ao lado do caixão. Olhemos para as advertências da Palavra de Deus contra a bebida:

“Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente” (Pv 23:29-31).

A bebida só traz desgraça e o Espírito o seu fruto: amor, alegria, paz, paciência, etc.
Para se embriagar é fácil, só se encher de bebida alcoólica. Mas o mandamento é: “enchei-vos do Espírito”. Vamos aprender daqui para frente como se embriagar do Espírito Santo.
Testemunhar
“falando entre vós com salmos” (Ef 5:19). A primeira atitude prática para se encher do Espírito é falar com salmos. Isto não significa decorar o Salmo 119 e recitar a todo irmão que chega para conversar com você. Falar com salmos significa fazer o que os Salmos fazem. Os Salmos narram, de uma forma poética, como Deus livra, como Ele é bom, como Ele tem misericórdia, etc. Tomemos como exemplo um dos Salmos mais conhecidos da Bíblia, o Salmo 23. Olhe para a história atrás do Salmo e pense por que e em que circunstâncias ele foi escrito. Talvez se ler olhar com atenção o Salmo 23 você já pode ter uma boa noção do seu contexto histórico. Uma forma consistente de estudo de um texto bíblico é saber quem o escreveu, por que escreveu, para quem escreveu, etc. Na sua Bíblia você já encontra a informação que quem escreveu foi Davi. Agora falta saber por que Davi escreveu este Salmo tão belo. Se você conhece um pouco da história de Davi, deve lembrar que ele foi pastor, guerreiro e que foi perseguido por Saul durante o seu reinado. Sendo um pastor, Davi sabia qual o papel em relação a uma ovelha indefesa. Agora ele estava no papel da ovelha e Deus era o seu pastor. Por isso mesmo ele escreveu:

“O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre” (Sl 23).

Finalmente, Davi escreveu isto ao povo de Israel quando ele era rei para testemunhar que Deus está no controle de cada história individual. Assim, em imitação aos Salmos, devemos testemunhar aos nossos irmãos e aos outros a bondade, cuidado, direção e promessa de Deus para conosco. Você tem a possibilidade de fazer isto nos encontros da igreja no tempo de comunhão com os irmãos.
Quer ter uma vida cheia do Espírito Santo? Testemunhe sobre a presença de Deus na sua vida.
Cantar
“entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais” (Ef 5:19). Diz um ditado popular que “quem canta, seus males espanta”. A música é uma coisa muito importante em nossas vidas. Com cânticos expressamos nossos sentimentos e desabafamos. Cantamos nossas esperanças e pedimos proteção de Deus. Através dos cânticos nossas vozes se elevam até o trono de Deus. Diz-se também que “quem canta, ora duas vezes”. Porém, veja bem o que canta e como canta. Os cânticos devem ser bíblicos e para serem bíblicos devem seguir este ensinamento dado em Efésios. Para que um cântico seja aceitável, deve ser hinos e cânticos espirituais. Hinos e cânticos espirituais excluem até mesmo ritmos que não nos elevam ao trono de Deus. Se cantar é como orar, devemos dar preferência a cânticos que sejam baseados em passagens bíblicas inspiradas pelo Espírito Santo. A igreja deve dar valor ao canto vocal e bíblico e excluir cânticos românticos e que elevem o espírito humano somente. A igreja deve ser criteriosa na escolha dos cânticos de louvor a Deus e exortação mútua, porém devemos também evitar o legalismo fazendo regras para serem seguidas a nosso bel prazer.
Orar

“dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 5:20).

Sermos agradecidos é sinal de maturidade espiritual, maturidade espiritual é sinal de estar cheio do Espírito Santo. Precisamos saber e acreditar que Deus está no controle da nossa história pessoal e lembrar “que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Sabendo e lembrando disto, vamos agradecer a Deus. O discípulo de Jesus não deve acreditar em acaso e sim em propósito divino. Deus quer que, seja lá o que for que aconteça, seja para o nosso bem. Todos os acontecimentos nos chamam para realizar os propósitos de Deus. Agradeça a Deus por toda e qualquer situação que você esteja passando agora.
Um lugar ideal para sermos gratos e testemunhar esta gratidão é o culto. Naquele dia e lugar nós podemos elevar o nome do nosso Senhor Jesus Cristo e agradecer pela doença, pelas fraquezas, porque nossos planos fracassaram e também por todas as vitórias. Ser agradecido é encher-se do Espírito Santo.
No próximo e último artigo da série vamos concluir juntos como ter uma vida cheia do Espírito Santo. Então não perca o próximo artigo.

Mesa Redonda
O Livro Para os Jovens Cristãos

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