“Esses são como rochas submersas nas festas de fraternidade que vocês fazem, banqueteando-se com vocês sem qualquer receio. São pastores que apascentam a si mesmos; são nuvens sem água impelidas pelos ventos; são árvores que, em plena estação dos frutos, continuam sem frutos, duplamente mortas e arrancadas pela raiz” – Judas 12
A carta de Judas é um daqueles livros que não entendemos direito a razão de estar entre os livros inspiraos do Novo Testamento. Quando a igreja estava decidindo quais livros fariam parte do cânon (livros inspirados), Judas e 2 Pedro foram livros bastante discutidos.
Mas se Deus fez questão que fizesse parte dos escritos inspirados da nova aliança, com certeza, em sua sabedoria, tinha um motivo especial pra isso.
O assunto dessa carta é basicamente um lembrete contra falsos pastores e mestres que faziam parte da igreja, mas não eram convertidos, pelo contrário, atrapalhavam a família de Deus.
Vejamos alguns termos utilizados pelo irmão de Jesus em sua carta:
1) Rochas submersas – lembra um pouco o iceberg que levou o Titanic ao naufrágio. São as pedras de tropeço, que participam de tudo o que o discípulos participam, mas seu objetivo é destruir. São estes o que causam divisão, estão sempre reclamando e criticando os irmãos, promovendo discórdias.
2) Pastores que apascentam a si mesmo – Eles não influenciam ninguém pois, quando os irmãos se aproximam deles, percebem que falam muito, mas suas vidas não refletem aquilo que falam. Pelo contrário, seu comportamento causa escândalo no meio da irmandade.
3) Nuvens sem água, árvores sem frutos – São pessoas que nada produzem, a começar, em suas vidas, não há a produção do fruto do Espírito. Além disso não evangelizam, não levam ninguém a Jesus, é como aquele terreno da parábola do semeador, representam a pessoa dividida entre os valores de Deus e os valores do mundo sem Deus.
É um lembre forte a todos nós, que precisamos constantemente estar vigiando, olhando nossas ações, se são coerentes com o que falamos e, especialmente, com o que está escrito nas Sagradas Escrituras.
Há um risco grande, uma ameaça divina, pessoas assim, como diz o final do versículo, serão arrancadas pela raiz e para estes já não resta sacrifício pelo pecado, pelo contrário, a certeza da vingança divina.
Assim, irmãos, cuidemos de nós, animemos uns aos outros e aqueles que não querem, depois de um tempo incentivando, deixemos nas mãos de Deus, que saber exercer sua misericórdia e amor, mas também seu juízo.