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COMECEMOS COM O QUE TEMOS EM COMUM, JESUS

COMECEMOS COM O QUE TEMOS EM COMUM, JESUS.

“João tomou a palavra e disse: — Mestre, vimos certo homem que expulsava demônios em seu nome, mas nós o proibimos de fazer isso, porque não segue conosco. Mas Jesus lhe disse: — Não proíbam, pois quem não é contra vocês é a favor de vocês.” – Lucas 9:49-50
O texto escolhido hoje é um tanto complexo e deve ser entendido com sabedoria e humildade. Chama a atenção o fato de uma pessoa que não pertencia ao grupo dos 12, provavelmente até por eles desconhecido, pois não falam o seu nome, expulsando demônios.
Na mente dos 12 apóstolos, se não pertence ao nosso grupo, não pode falar de Jesus e por isso temos o dever de proibi-lo. Atitude semelhante veremos em seguida nos samaritanos, que não aceitam que Jesus passe pela vila deles em razão de ser um judeu e estar se dirigindo à cidade de Jerusalém.
O que chama a atenção é que Jesus não concorda com os seus apóstolos, diz para não proibir e fala uma frase um tanto difícil de entender: “quem não é contra vocês é a favor de vocês.”
Será que significa que todo aquele que fala bem de Jesus deve ser aceito como um seguidor dele em nosso meio? Se formos aplicar assim, o Brasil já é uma nação cristã, pois mais de 90% da sua população simpatiza com Jesus e muitos desses dizem ser seus seguidores.
Acredito que não seja esta aplicação porque muitos desses supostos seguidores de Jesus, falam dele, mas decididamente não obedecem às suas palavras e pregam o evangelho à sua maneira.
Porém, não devem ser considerados nossos inimigos e, até estes, sabemos que no último dia será revelado quem são, de fato, os genuínos seguidores do Mestre. O que não significa que não devamos, também a estes, apresentar o evangelho de Jesus puro, sem acréscimo ou contaminado pela religiosidade.
Por outro lado, reconheço que no nosso meio há gente muito sectária, que se não seguimos a Jesus e ensinamos literalmente da mesma maneira que eles e não fazemos exatamente do jeito que eles fazem, nos tornamos seus inimigos.
Cuidado! Podemos ser um desses também que, nos justificando no amor e apego a Jesus, julgamos outros servos de Jesus simplesmente porque não fazem parte do nosso grupo ou não pregam exatamente da nossa maneira ou não agem exatamente como nós entendemos o evangelho. Especialmente em pontos em que os cristãos não chegaram a um consenso.
Portanto, comecemos sempre pelo que nos une, nosso amor a Jesus. E tenhamos em mente que diferenças culturais, de experiência de vida, podem fazer com que pareçamos diferentes. Não sejamos ligeiros para julgar alguém como não pertencente à igreja de Jesus por esses motivos.
Que bom que amamos a Jesus. Agora, com humildade, corramos para sua Palavra e aprendamos dele, o Mestre. Isto irá nos unir.
“Você, porém, por que julga o seu irmão? E você, por que despreza o seu irmão? Pois todos temos de comparecer diante do tribunal de Deus.” – Romanos 14:10.

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