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MAIS COMPAIXÃO, MENOS JULGAMENTO

MAIS COMPAIXÃO, MENOS JULGAMENTO

“Pelo contrário, sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus, em Cristo, perdoou vocês.” – Efésios 4:32

Vamos fazer um exercício? Pense em um irmão em Cristo. Pensou? Agora, pense em 5 qualidades e 5 defeitos dele. O que foi mais fácil lembrar? Tenho certeza de que a maioria se lembrou mais facilmente dos defeitos e teve dificuldade em lembrar das qualidades. Talvez tenha sido fácil encontrar os 5 defeitos e não tenha conseguido preencher as 5 qualidades.

Tenho pensado que, na igreja de Deus hoje, precisamos de mais compaixão e menos julgamento uns para com os outros. Não estou falando em sermos ingênuos e não percebermos que todos nós temos defeitos, que são bem visíveis. Mas estou incentivando-nos a buscar mais as qualidades nos outros, especialmente nos irmãos em Cristo, valorizando-as.

De vez em quando, pergunto sobre determinado irmão e, muitas vezes, destaco algo de bom que vejo nele. Não foram poucas as vezes em que ouvi: “É, pode ser. Mas você não o conhece bem. Se o conhecesse, veria que não é tudo isso.”

Ter compaixão é reconhecer que o outro tem defeitos (e mesmo pecados), mas ter a capacidade de se colocar no lugar do outro, procurando “calçar os seus sapatos” para compreender a razão do seu agir.

Tenho refletido na parábola do bom samaritano e gosto da frase: “Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou perto do homem e, vendo-o, compadeceu-se dele.” – Lucas 10:33

Concordo que, ao nos aproximarmos de qualquer pessoa, logo percebemos seus defeitos e incoerências. Mas qual a razão de já irmos julgando, ao invés de nos aproximarmos com um coração compassivo, desejoso de entender a razão de o outro ser assim?

Quanto mais convivemos, mais descobrimos os defeitos uns dos outros. No entanto, as pessoas não têm apenas defeitos. Por que não destacarmos o que cada pessoa tem de bom?

Por exemplo, um irmão que está há muito tempo no evangelho. No mínimo, é digna de ser ressaltada a sua fidelidade a Jesus. Teve quedas? Sim, mas quem, olhando de forma honesta, não teve? Tem defeitos? Sim, mas o fato de continuar a permanecer fiel a Jesus e ser utilizado na igreja deve ser valorizado.

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o pensamento de vocês.” – Filipenses 4:8

Vamos destacar mais o que vemos de bom no nosso próximo, especialmente nos nossos irmãos em Cristo. Se formos falar da parte negativa, falemos diretamente com o próprio irmão.

Agir com compaixão pelas fraquezas dos outros é ser um imitador de Jesus, que, nas regiões celestiais, como nosso sumo sacerdote, se compadece de nossas fraquezas:

“Porque não temos sumo sacerdote que não possa se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” – Hebreus 4:15

Jesus conhece nossas fraquezas e, mesmo assim, vive para interceder por nós:

“Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se aproximam de Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” – Hebreus 7:25

Tenho certeza de que Ele, nosso irmão mais velho, não fica falando mal de nós para o Pai celestial. Por que, então, ficarmos falando mal uns dos outros, rebaixando a reputação?

Portanto, meus irmãos, tenhamos mais compaixão e menos julgamento uns para com os outros. É o que Deus espera de nós.

“Portanto, como eleitos de Deus, santos e amados, revistam-se de profunda compaixão, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência.” – Colossenses 3:12

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