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Reflexões sobre Romanos 1: Compreendendo a Condição Humana e a Necessidade da Justiça Divina

Condição Humana e a Necessidade da Justiça Divina

Quero compartilhar algumas reflexões inspiradas pelo poderoso capítulo 1 da carta aos Romanos. Ao mergulharmos nessa passagem, somos confrontados com verdades profundas sobre a condição humana e a necessidade da justiça divina.

O capítulo 1 de Romanos na Bíblia aborda vários temas, incluindo a natureza do pecado, a depravação humana e a necessidade da justiça de Deus. Paulo começa destacando a revelação divina e, em seguida, discute a rebelião da humanidade contra Deus. Ele aborda questões morais e espirituais, enfatizando a importância da fé. O contexto geral é sobre a condição humana, o pecado e a necessidade da salvação.

O apóstolo Paulo, guiado pelo Espírito Santo, nos leva a uma jornada de introspecção e compreensão da nossa natureza caída. No versículo 18, ele nos alerta sobre a ira de Deus revelada contra toda impiedade e injustiça dos homens. Essa é uma chamada para refletirmos sobre nossas próprias vidas, examinando se estamos vivendo em conformidade com a vontade divina.

“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1:18)

Deus está irado contra a humanidade porque, mesmo tendo dado a solução para a perdição da humanidade, continuam ignorando o que claramente se pode ver: a existência de Deus e, por isso, se tornam indesculpáveis.

“porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.” (Romanos 1:19-21)

A idolatria é mencionada no versículo 23, destacando a troca da glória do Deus incorruptível por imagens criadas. Isso nos lembra da importância de mantermos Deus no centro de nossas vidas, não permitindo que nada ou ninguém tome Seu lugar em nossos corações.

“Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.” (Romanos 1:22, 23)

Aprendemos, com mais este texto bíblico, que o pecado, mesmo que pareça insignificante, nunca permanece pequeno e frequentemente traz consigo consequências mais graves. As ramificações do pecado são imprevisíveis, e é importante estarmos alertas. Substituir Deus ou anular a Sua soberania por criações humanas, ocupando o lugar que pertence a Deus, nos expõe ao risco de enfrentar as consequências do pecado. Um exemplo citado é a idolatria; no entanto, isso é apenas o início, pois coisas ainda mais sérias podem seguir-se.

“Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (Romanos 1:24, 25)

No entanto, é nos versículos 26-27 que Paulo aborda um tema delicado: a homossexualidade. É crucial abordar isso com amor e compreensão, lembrando que a Escritura nos chama a amar uns aos outros. A humanidade, imersa em pecado, não demora a encontrar teólogos que podem interpretar esses versículos de várias maneiras para se sentirem justificados por seus próprios argumentos, em vez de buscarem na graça divina a justificação. Nós, verdadeiros discípulos que desejamos ser, devemos não só aceitar com mansidão a contundência dessas palavras, mas também manter uma postura de compaixão ao discutir esses temas, reconhecendo a necessidade universal de redenção.

“Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.” (Romanos 1:26, 27)

Paulo destaca não apenas os pecados individuais, mas também a depravação coletiva da humanidade. A rebelião contra Deus é evidente, e todos nós, em algum nível, compartilhamos dessa inclinação pecaminosa. No entanto, a mensagem não é de desespero, mas de esperança.

Através da fé em Cristo, encontramos a solução para nossa condição pecaminosa. Os versículos 16-17 ressoam com a promessa do evangelho, o poder salvador que nos conduz à justiça de Deus. Devemos compartilhar essa mensagem de esperança com o mundo, reconhecendo nossa própria dependência da graça divina.

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” (Romanos 1:16, 17)

Em nossa vida como discípulos, lembremos que as lições de Romanos 1 não são apenas um chamado à reflexão, mas também um convite à transformação. Busquemos viver em conformidade com a vontade de Deus, amando e servindo uns aos outros, compartilhando a luz do evangelho em um mundo que precisa desesperadamente dela.

ELE TEM MISERICÓRDIA

Certa vez fui me aconselhar com um irmão que achava ser experiente e contei os meus problemas que estava passando. Depois de contar, perguntei:
– Você já passou por isso?
– Não – ele respondeu.

Fiquei decepcionado e até hoje sinto as palavras que pensei, mas que não foram ditas:
– Então você não pode me ajudar…

Não consigo lembrar se ele deu algum conselho, pois o sentimento de solidão naquele momento foi maior do que qualquer lembrança do momento.

No Velho Testamento os sacerdotes trabalhavam pela pureza do povo através do ensinamento e das práticas dos sacrifícios. Os sacrifícios eram feitos primeiro em favor dos próprios sacerdotes (até mesmo o sumo sacerdote), então pelo povo.

Os sacerdotes eram homens comuns como nós. Sujeitos a tentações e tão pecadores quanto o povo. Eles carregavam a função e autoridade do sacerdócio, mas eles mesmos não poderiam ajudar o povo, então também tinham que confiar nos rituais e sacrifícios.

Então, certo dia lá em Israel, um homem chamado João estava com dois dos seus discípulos e viu o seu primo passado na rua. Era um primo distante, aparentemente só se encontraram no ventre materno, um encontro que mexeu com João, mas não sei se ele poderia lembrar disso (Lucas 1:39-44 – leia, é interessante…).

João então disse para os seus discípulos: “Eis o Cordeiro de Deus!” (João 1:36)

Todos aqueles sacrifícios desde o início agora estavam encarnados na pessoa de Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (João 1:29).

Jesus é o sacrifício e o sacerdote, pois Ele mesmo se ofereceu por todos para a todos purificar através do seu sacrifício lá na cruz. Então agora, siga a leitura:

“Nós temos a Jesus, o Filho de Deus, como o nosso Sumo Sacerdote, o qual entrou nos céus. Por isso devemos conservar firme a fé que temos. O nosso Sumo Sacerdote não é alguém que não possa se compadecer de nossas fraquezas. Ao contrário, ele foi tentado de todas as maneiras, assim como nós também somos tentados, mas nunca pecou. Por isso devemos nos aproximar com confiança ao trono do nosso Pai, que é cheio de amor, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajudará na hora em que precisarmos.” (Hebreus 4.14-16 – Versão Fácil de Ler).

Jesus entrou no Lugar mais santo, na presença de Deus, como Sumo Sacerdote e não sem sangue. Com o seu próprio sangue Ele ofereceu o sacrifício por todos os que Nele têm fé e expressam essa fé na prática através da obediência ao Evangelho. Ele continua fazendo isso toda semana quando estamos reunidos para lembrar da sua morte, sepultamento e ressurreição e que nós também morremos com Ele através do batismo. Ele é o nosso Sumo Sacerdote que se compadece de nós. Ele que, sem pecados, se fez pecado por nós e nos deu o Seu sangue como antídoto contra o pecado.

Ele se compadeceu de nós desde sempre. Mostrou sua compaixão quando veio voluntariamente, conheceu quem somos e que não merecemos e, mesmo assim, se sacrificou por nós. Isto é compaixão! O Senhor é cheio de misericórdia e compaixão (Tg 5:11).

Nunca se esqueça de que “Ele foi tentando de todas as maneiras, assim como nós também somos, mas nunca pecou”, este, sim, pode ter compaixão de nós! Este sim, é digno de confiança! Este sim, é digno de fidelidade! Ele nos representa todos os domingos diante de Deus e por causa Dele Deus, que é cheio de amor, “nos dará misericórdia e graça que nos ajuda na hora em que precisamos”.

O Que Significa Compaixão

Compaixão é muito mais profunda do que pensamos ou imaginamos. É fácil falar, o difícil é praticar, é ter compaixão. Jesus foi um exemplo de compassividade. A bíblia está cheia de exemplos de compaixão da parte de Jesus.

Marcos 10: 41.  Jesus perguntou a um leproso se ele queria ser curado. Uma pessoa nessas condições, naquela época, vivia a margem da sociedade, Jesus foi até ele e cheio de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: Quer ser curado? “Quero. Jesus disse: Seja purificado!

Outro gesto de compaixão foi de Estevão, homem cheio do Espírito Santo, era um dos sete escolhidos para cuidar da distribuição de alimentos para os órfãos e viúvas, foi apedrejado em praça pública em sua primeira pregação em Jerusalém.

Então caiu de joelhos e bradou: “Senhor, não os consideres culpados deste pecado“. E, dizendo isso, adormeceu. Atos 7:60.

Mas vamos voltar a falar um pouco mais sobre Jesus e sua compaixão. Sofreu as maiores humilhações e sempre teve compaixão de seus algozes. Sempre perdoou e a maior prova de compaixão dada por Jesus foi perdoar aqueles que gritavam pedindo sua crucificação.

Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda. Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes”. Lucas 7:33-34.

A compaixão de Jesus era, na maioria das vezes, através de contatos físicos onde as pessoas não tinham coragem de tocar, Jesus tocava. Na cidade de Naím, foi um grande exemplo, Jesus teve compaixão daquela mãe que estava levando seu filho para ser enterrado.

Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: “Jovem, eu lhe digo, levante-se”! Lucas 7:14.

Jesus teve compaixão e curou cegos, leprosos, coxos e aleijados. Curou fluxo de sangue e trouxe novamente à vida pessoas que estavam mortas.

Jesus se preocupava e tinha compaixão da doença física das pessoas, mas na verdade, Jesus queria era curar a doença espiritual das pessoas.

Pois na verdade todos era doentes espirituais. A doença pode matar a carne e a doença espiritual mata eternamente. Em Jerusalém quando se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela e disse:

Se você compreendesse neste dia, sim, você também, o que traz a paz! Mas agora isso está oculto aos seus olhos“. Lucas 7:42-42.

Por Que Nos Intrometemos nas Vidas das Pessoas?

Tem gente que fuma, mente, fala palavrões, tem comportamento sexual reprovável, joga lixo na rua, tem inimizades com as pessoas e o que a gente tem a ver com isso? Por que queremos nos meter na vida e comportamentos individuais ou coletivos? Por que ficamos dizendo que é pecado e que não deveriam fazer isso ou aquilo? Ah, antes que você desista da leitura por causa do segundo parágrafo em diante, este artigo é sobre amor ao próximo através da propagação do evangelho.

Antes de qualquer coisa, me perdoe se achar inconveniente o incômodo ou até alguma ilustração aqui. Mas você chegou até aqui sozinho e sabendo que vou falar de compaixão ao próximo. As pessoas não querem que nos intrometamos em suas vidas e em suas preferências pecaminosas (paixão da carne). Então, deixe-me perguntar, por que as pessoas acham, inclusive os que andam sem propósitos, que todo mundo tem que colaborar para preservar a natureza e defender os animais? A natureza e os animais são importantes, sim, e até foram criados antes de nós, mas os animais e a natureza, apesar de estarem vivos, não têm alma. Nos intrometemos nas vidas das pessoas porque nos importamos com o que é importante, porque estamos agindo contra a própria natureza da carne e estamos amando ao próximo, pois também nos assemelhados aos que teem alma e isso é importante (chama-se compaixão).

Certamente a vida acaba quando os animais e a natureza morrem, mas a vida do ser humano é eterna, pois vamos responder por tudo o que fizermos através do corpo e vamos responder para todo o sempre. Então, corremos o risco de sermos xingados, agredidos, acusados de ódio, retrógrados, mentes fechada, etc. Tudo porque um dia alguém que não precisava se importou conosco e, por compaixão, se meteu em nossos assuntos pessoais. ELE TEVE COMPAIXÃO DE NÓS. Ver as pessoas se perderem e não fazer nada, pelo contrário, até concordar com eles porque dizem que teem direito, isto sim é um crime contra a eternidade.

Os pregadores se intrometem e correm o risco de, no mínimo serem xingados e ofendidos, porque alguém os amou primeiro. Os pregadores, por causa do amor com o qual foram amados, terão que responder por essa geração de pecadores. Não faz sentido adotar um animal ou uma causa e deixar de lado o amor ao próximo. Adote um animal e abrace uma causa nobre a defender, mas acima de tudo adote uma alma para apresentar a Deus. Cuidado com as causas que você adota. Verifique, antes, se não é contra a vontade de Deus. Porque importa, antes, obedecer a deus do que a homens e colocar o reino em primeiro lugar (At 5:29; Mt 6:33).

Precisamos ser todos pregadores da justiça de Deus e compartilhar o propósito de vida. Um pregador disse: “Viver com propósito é a única maneira de viver de verdade. O resto é apenas existir.” ((Rick Warren)). Não viemos aqui por um acaso biológico ou por evolução (teoria criada pela mente humana). Não viemos aqui para simplesmente existir. Viemos para um propósito e responderemos por tudo o que fizermos através do corpo:

“Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más.” (2 Coríntios‬ ‭5:10‬)

Hoje o mundo, e até alguns que se dizem cristãos que temem a perda do conforto, dizem que precisamos ser tolerantes. A única paciência que precisamos ter é com o pecador e nunca com o pecado, pois Deus teve paciência conosco e isto nos fez chegar até aqui. A suposta tolerância mostra a falta de convicção na palavra de Deus e a troca por teorias e filosofias humanas. “Tolerância é a virtude de um homem sem convicções” ((C.K. Chesterton))

A palavra de Deus não muda, mas as opiniões humanas mudam conforme o vento. A palavra de Deus continua julgando, condenando e, principalmente, protegendo, educando, corrigindo e aperfeiçoando da mesma forma. Não devemos deixar o mundo (satanás) nos enganar. Pecado continuará ser pecado mesmo que legalizado.

“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.” (1 Coríntios‬ ‭6:9-11‬)

Imoralidade legalizada continua sendo imoralidade. Nós estávamos lá daquele lado escuro, como diz a passagem acima. O que aconteceu que agora nos colocou na posição de julga ar todas as coisas? Para aqueles irmãos daquela época e para nós é a mesma resposta: “Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.” Significa que somos santos feitos de barro ou madeira e não respiramos, agimos e não pecamos? Não! Significa que nós fomos lavados uma vez e temos sido santificados e justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus. Agora queremos que tantos outros, como nós, também tenham este lavar regenerador e santificado em Jesus. O evangelho nos leva a ter misericórdia (intrometer) assim como Deus teve misericórdia de nós.

Aos que ainda acham argumentações para combater os bons costumes, cuidado com o que ou quem está te influenciando. Os que convencem o mundo que o pecado é direito humano não poderão se defender e nem sequer ajudar a ninguém naquele dia da justiça de Deus. Quem abraça os direitos contraditórios à Palavra de Deus aqui, está negando àquele que morreu, foi sepultado e ressuscitou por nós.

“Não se deixem enganar: “As más companhias corrompem os bons costumes. “Como justos, recuperem o bom senso e parem de pecar; pois alguns há que não têm conhecimento de Deus; digo isso para vergonha de vocês.” (1 Coríntios‬ ‭15:33, 34)‬‬

O amor que recebemos para sair das trevas deve nos constranger a fazer o mesmo pelas pessoas. Devemos, sim, fazer como Jesus fez: nos Intrometer na vida das pessoas, mas vamos fazer como fez Jesus, vamos bater à porta e, quem quiser abrir, entraremos com respeito, educação, paciência, amor e compaixão, afinal, já estivemos do outro lado escuro ((O apóstolo Paulo se defende de que não foi pego discutindo com as pessoas (Atos 24:12). Devemos evitar qualquer discussão sobre religião ou de opiniões)). O apóstolo Paulo, ao sentir a mesma responsabilidade (compaixão e compulsão) expressou o dever de pregar (se intrometer na vida das pessoas) da seguinte maneira:

“Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!” (1 Coríntios 9:16) ((Há condenação maior para aquele que não prega o evangelho do que para aquele que decide não se intrometer na vida dos outros. Porque aquele que não prega o evangelho, responderá por si e por todos os quais poderia ter proclamado as virtudes daquele que nos chamou para a maravilhosa luz)).

Os que vivem em trevas procuram por um sentido na vida defendendo os animais e a preservação da natureza. Isso tudo é muito bonito, mas não passa de maquiagem para o pecado. Dá uma sensação de bem estar, mas não preenche o vazio da alma, apenas a cauteriza. Quanto a nós, que queremos ser justos e justificados perante Deus, andando na luz devemos fazer aquelas coisas sem nos esquecer das coisas mais importantes, o amor, a fé e a esperança. Sim, você pode adotar um animal e ter boas causas, mas deve amar mais ao ser humano do que as coisas por mais vivas que estejam. Amar mais o seu animal de estimação que a esposa ou o marido e os vizinhos, certamente você vai ser cobrado por Deus por causa disso.

“O ministro que contradiz a sua pregação com a sua vida, anulará ambas” ((Stafford North))

Procuremos confortar os que querem sair do pecado e tenhamos um bom comportamento andando na luz da palavra de Deus para que os que ainda estão em trevas possam ver a luz e saber onde procurar ajuda.

“Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá. Quem semeia para a sua carne da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé.” (Gálatas‬ ‭6:7-10‬)

Deus é bom e deixa o homem plantar o que ele quiser, mas Deus sendo justo faz o homem colher o que plantou. Que tal a gente começar a plantar o que dá fruto eterno, o evangelho regenerador de Deus.

Ministério em Prisões

O ministérios em prisões existe há alguns anos, mas agora tem ganhado força.

“Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo. Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’. “Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar? ’ “O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’. Mateus 25:34-40

Tudo começou em São João da Boa Vista, com o evangelista José Domingos que “do nada” (Deus né.. rsrrs…) recebeu uma carta de um presidiários de Serra Azul. Ele começou a enviar estudos e de repente se viu neste ministério que se estendeu por muitos outros presídios. Ele está há quase sete anos com este ministério. São João da Boa Vista era a única congregação da igreja de Cristo a fazer um trabalho deste tipo, até que Deus foi agregando pessoas para este trabalho….
Aqui em Ribeirão Preto estamos há quase dois anos engajados neste ministério, que teve início devido a outro trabalho. Quando me afastei do trabalho secular por motivo de licença maternidade (há 4 anos atras), me vi um pouco “ociosa” das coisas do Reino por conta de estar cuidando do meu bebê, então comecei uma reunião semanal na minha casa, para orar com outras irmãs… foram 2 anos maravilhosos do “Café Com Jesus“. Todas as sextas-feiras eu oferecia um cafezinho e tínhamos um caderninho de oração e, aos poucos, foi virando um devocional com mensagens e tal… Numa destas tardes nós meditamos na passagem Lucas 7:36-50, de repente me deu uma imensa vontade de pregar para presidiários, pessoas que talvez se enxerguem os mais pecadores do que os outros de vida comum… Enfim, nem sabia por onde começar. Então comecei orando e Deus muito rapidamente respondeu minhas orações.
No domingo próximo fui para Mococa (onde o Ivan, meu marido, ajuda com estudo 1 vez por mês, isso há sete anos) e eu amo ver o quadro de avisos das congregações que visito… e lá estava uma carta do José Domingos falando sobre o seu ministério nos presídios. Foi a resposta de Deus para minha pergunta: “Como vou começar, Senhor?”. Imediatamente entrei em contato e ele me ajudou com todas as dicas para me estruturar e começar o trabalho.
Como Começar Um Ministério em Prisões
Começamos aqui em Ribeirão em Novembro de 2015. As congregações de São Bernardo do Campo e Campinas foram conquistadas a partir de exposição do trabalho do José Domingo no Enoc… se animaram e logo depois de mim começaram a atuar também. Sorocaba é a congregação mais recente neste ministério, eles começaram a fazer algo neste sentido sozinhos, não sei como o José Domingos soube e os recrutou para junto de nós e agora estamos juntos, organizados e trabalhando nesta grande equipe de 5 congregações.
Inicialmente entramos em contato com os presídios, telefones ou emails, conversamos com a diretoria e explicamos o trabalho. Daí enviamos os panfletos fazendo propaganda dos cursos gratuitos, com nossos endereços (normalmente caixa postal) que são distribuídos aos presidiários… logo começam chegar as cartas… foi uma alegria, lembro até hoje da emoção de abrir a caixa postal e encontrar as 4 primeiras cartinhas… hoje chega por volta de 80 por semana…Depois, os próprios alunos fazem a propaganda, mandando matrículas de outros companheiros, às vezes até de pessoas que estão em outros presídios… é um trabalho que só cresce… sempre tem matrícula nova dentro da cartinha de um presidiário já aluno.
São João da Boa Vista tem mais de 1500 alunos inscritos, Ribeirão Preto já passa de 900 alunos, Campinas e São Bernardo não sei precisar a quantidade. Sorocaba já tem 30 alunos e alguns presídios novos para contactar.No ano passado nós nos reunimos pessoalmente, em Julho de 2016 para estruturar, organizar e criar metas para o trabalho. Este ano, em 29/07/2017, nos reunimos novamente para tratar das nossas lutas, metas, etc… e esteve presente a congregação de Sorocaba, que está trabalhando em conjunto conosco.
Nós conseguimos atingir TODAS as penitenciárias do estado de São Paulo. Cada congregação cuida de uma certa quantidade de presídios, de modo que, se alguma receber cartas com pedidos de matrículas que não estão na sua jurisdição, já encaminhamos para a congregação responsável por aquela área. Ou no caso de um aluno presidiário ser transferido para outro presídio, imediatamente nós transferimos para a Escola da Bíblia que cuida da região, para que de sequencia aos estudos… e assim, por diante, estamos organizados e muito animados.
A Maior Dificuldade
O material que usamos são: 4 livrinhos da Escola Bíblica Mundial (EB): Deus tem falado, Conhecendo Jesus, Estas são as Boas Novas, Nascido da água e do Espírito. Complementamos com os estudos do Centro de Estudos Teológicos: O Que a Bíblia Diz, A Igreja Bíblica e Cristianismo em Ação – basicamente são estes cursos usados…. mas temos muita dificuldade em adquirir os estudos. Ano passado viajamos para BH (na verdade um irmão se disponibilizou) em busca de material, pois o irmão não conseguia nos postar e a demanda de alunos só crescendo… os da CET fiquei por mais de um ano mandando email, facebook, redes sociais em geral até que consegui comprar um pouco, que já está acabando também… esta é nossa maior dificuldade, conseguir o material acima mencionado… não conseguimos entender a dificuldade em nos mandar, em responder nossos emails e tal… mas quem sabe, se o trabalho for divulgado, o acesso a estes materiais fique melhor não é mesmo?
Orem e colaborem com este ministério.
Kelly Laudate
Igreja de Cristo em Ribeirão Preto, SP

Sede Sóbrios e Vigiai

“Mas já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração; tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pedro 4:7,8)

O fim se aproxima! Você está preparado ou preparando-se para o encontro triunfal com Cristo? Com certeza tudo o que vemos será aniquilado e nada ficará intacto na volta do Senhor Jesus (2 Pedro 3:10-12)! Sabemos que este mundo e suas concupiscências, “jaz no maligno” (1 João 5:19); não tem solução a não ser render-se a Cristo.

Na sobriedade encontramos prudência, ou seja, prevenimos e evitamos os perigos que podem nos levar a conhecer e praticar o que não nos convém. Portanto, devemos vigiar e ficar alertas, “acesos”, ligados e em sintonia com nosso Deus através de nossas orações e comunhão com Ele. Não podemos ser pegos de surpresa dizendo: “eu não sabia!”

Lemos e ouvimos diariamente a Palavra de Deus – pelo menos deveria ser assim –, e precisamos colocá-la em pratica em nossas vidas.

“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” (Salmo 119:105)

Devemos nos preocupar em praticar aquilo que aprendemos mesmo que os outros não queiram. Nosso amor para com nossos irmãos deve ultrapassar a barreira do condicional e irmos além tendo um amor ao ponto de dar a nossa própria vida.

“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.” (João 15:13)

O porquê desse amor? Amando assim, estimulamos mutuamente uns aos outros a largar o pecado que tanto tenta nos envolver e destruir. Sem este amor, estamos à porta de sentimentos que nos levam a desunião e consequentemente ao pecado.
Ame incondicionalmente!