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Lições Do Pai Nosso

A mais famosa oração de Jesus está em Lucas resumida, quando comparamos o texto do Pai-Nosso aqui com o texto paralelo de Mateus:

“Portanto, orem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.’” — Mateus 6:9–10

Jesus nos deixou o modelo da maneira como devemos nos dirigir a Deus. Algo importante a destacar é que, através de Jesus, Deus se torna nosso Pai quando nascemos de novo, após confessarmos Jesus como Senhor, nos arrependermos de nossos pecados e descermos às águas do batismo, momento em que recebemos o Espírito Santo. É a nova posição, de criatura para filho de Deus.

“Porque vocês não receberam um espírito de escravidão, para viverem outra vez atemorizados, mas receberam o Espírito de adoção, por meio do qual clamamos: ‘Aba, Pai.’” — Romanos 8:15

Jesus nos incentiva a dirigir-nos ao “Pai nosso, que está no céu”, numa clara demonstração de que a vida cristã é coletiva, é no meio do seu povo, a igreja de Deus, o futuro corpo de Cristo e, especialmente, o reino de Deus que veio do céu e foi estabelecido aqui na terra no dia de Pentecostes, conforme relatado em Atos 2.

Na petição “venha o teu reino”, podemos utilizá-la de duas maneiras. Quando me converti, alguns irmãos me disseram que eu não precisava mais pedir “venha o teu reino”, pois ele já veio no dia de Pentecostes, está entre nós ou no meio de nós, conforme o próprio evangelho de Lucas ensina:

“Nem dirão: ‘Ele está aqui!’ ou: ‘Lá está ele!’ Porque o Reino de Deus está entre vocês.” — Lucas 17:21

Porém, hoje, vejo que essa visão do reino é parcial. Apesar de ele, de fato, ter sido estabelecido na terra por volta do ano 33 d.C., precisamos entender que seu domínio ainda não está presente na vida dos 8 bilhões de habitantes do mundo. Daí a necessidade da pregação do evangelho.

Desta forma, podemos, sim, dizer “venha o teu reino” sobre aqueles que ainda não permitiram o governo de Deus em suas vidas. E todos os dias encontramos pessoas que ainda não são governadas por Jesus.

E mesmo nós, que fazemos parte do reino, individualmente, ainda temos áreas em nossas próprias vidas cujo governo ainda não entregamos ao senhorio de Deus. Logo, precisamos, sim, orar: “venha o teu reino sobre as minhas preocupações e ansiedades, sobre meus projetos, sobre minhas prioridades e valores, sobre minha maneira de agir com os meus, sobre a minha língua”.

Enfim, é reconhecer que há áreas em nossas vidas que ainda precisamos entregar ao governo de Deus. Por exemplo, mesmo há mais de três décadas que permiti que Jesus reinasse, esse governo ainda não é pleno.

Nos céus, o governo de Deus é pleno, mas até a volta de Jesus, nossa missão, baseada no Pai-Nosso, é, primeiro, permitir que Deus governe plenamente em nós, que já fazemos parte do reino, e ainda alargar o domínio de Deus sobre toda a terra, até a volta gloriosa do Senhor Jesus, por meio da pregação do evangelho.

“E então virá o fim, quando ele entregar o Reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder.” — 1 Coríntios 15:24

Portanto, louvemos a Deus pelo estabelecimento do seu reino aqui na terra, a igreja do Senhor. Ao mesmo tempo, como membros desse reino, lutemos com as armas de Deus para que mais corações se rendam ao senhorio de Jesus.

“Porque as armas da nossa luta não são carnais, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos raciocínios falaciosos e toda arrogância que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” — 2 Coríntios 10:4–5

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