fbpx

A ORAÇÃO NA VIDA DE JESUS – O EVANGELHO DE LUCAS

A ORAÇÃO NA VIDA DE JESUS - O EVANGELHO DE LUCAS

“Naqueles dias, Jesus se retirou para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.” – Lucas 6:12

Mais uma vez Lucas ressalta a importância da oração, como é praxe nos seus escritos. Em diversos momentos importantes na vida de Jesus, a oração tem lugar de destaque conforme já mencionado nessas reflexões do evangelho de Lucas.

Quero acrescentar mais dois nos escritos do médico amado:

“E, orando, disseram: — Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, revela-nos qual dos dois escolheste.” – Atos 1:24

O texto acima mostra a escolha do substituto de Judas como apóstolo e como os primeiros discípulos de Jesus, cerca de 120, fizeram a escolha de Matias.

“Enquanto eles estavam adorando o Senhor e jejuando, o Espírito Santo disse: — Separem-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.” – Atos 13:2

Na escolha de Barnabé e Saulo para a primeira viagem missionária a igreja passou um tempo orando e jejuando, pedindo a Deus que indicasse as pessoas corretas.

Lembro que a igreja onde eu congrego, Pimentas, há alguns anos escolheu homens que serviram como evangelistas. É digno de nota que além da igreja ser ensinada quais deveriam ser as qualificações desses homens, bem como de suas famílias, passamos um bom tempo orando, pedindo a orientação divina.

O exemplo de Jesus nos mostra que nas grandes decisões da vida precisamos passar um tempo com Deus, pedindo a Ele orientação. Na segunda maior escolha da vida, isto é, com quem dividiremos a vida aqui na terra, a escolha de nosso cônjuge, é sábio orar a Deus pedindo a Ele que nos ajude. 

Além das orientações divinas, precisamos orar a respeito, e ainda é sábio ouvir os pais e pessoas experientes que podem nos ajudar. A escolha sem essas importantes ajudas, baseadas apenas em nossas emoções, têm feito com que muitos fizessem más escolhas e passassem a vida ao lado de alguém não apropriado. E pior, alguns passaram pela amarga experiência do divórcio.

Portanto, aprendamos com Jesus a, antes de qualquer escolha ou decisão, especialmente aquelas muito importantes, passarmos tempo em oração pedindo a orientação divina.

Escolhas como a profissão que exercemos, o lugar onde vamos morar ou eventual mudança nesse sentido, a igreja local onde vamos congregar ou mudança de congregação, quantos filhos teremos, entre tantas decisões importantes na vida, devem ser precedidas na busca humilde da sabedoria que somente o Senhor pode nos dar.

Tomando essa precaução de consultar a Deus antes, seremos livres de sofrimento e do arrependimento e decepção das escolhas erradas que fazemos.

Às vezes, respondendo se arrepende-se de alguma decisão, ouço de alguém: “não me arrependo de nada que fiz e decidi”. Desculpe, é arrogância, pois limitados e imperfeitos como somos, se fizermos uma retrospectiva da vida, sempre haverá decisões tomadas que hoje faríamos diferentes. E muitas dessas, seriam diferentes, se pudéssemos voltar atrás.

Que este exemplo do Mestre nos ajude a, antes de qualquer decisão, buscarmos sabedoria no Pai celestial.



A ORAÇÃO NA VIDA DE JESUS – O EVANGELHO DE LUCAS

A ORAÇÃO NA VIDA DE JESUS - O EVANGELHO DE LUCAS

“Jesus, porém, se retirava para lugares solitários e orava.” – Lucas 5:16

Que o Senhor Jesus era um homem de oração todos nós sabemos. Porém, é o evangelho de Lucas que mais registra esses momentos: há 9 registros em Mateus, 8 em Marcos, 5 em João e 13 no evangelho escrito pelo médico amado, todas elas relatando momentos de oração na vida do Senhor.

Gostaria de destacar alguns desses momentos: 

1) no momento do batismo em 3:21 (somente Lucas diz que Jesus orava antes de receber o Espírito Santo);

2) a noite inteira, ante da escolha dos 12 apóstolos, pois havia muito mais seguidores e o Senhor precisava de orientação sobre a escolha desses (6:12);

3) Foi verem Jesus orando que levou seus discípulos a pedir que os ensinassem a orar (11:1-4), vejamos como o exemplo é importante;

4) Jesus orava antes de perguntar aos discípulos sobre o que pensavam a respeito dele (9:18);

5) Foi ao orar que aconteceu a transfiguração (9:28-29);

6) Somente em Lucas é registrado que Jesus orou por Pedro para que permanecesse firme mesmo após a queda do apóstolo (22:32);

7) Somente Lucas registra que na intensa oração no Getsêmani, Jesus orou de forma tão intensa que seu suor parecia gotas de sangue (22:44);

8) Jesus orou na cruz pedindo perdão para seus algozes (23:34);

9) Jesus orou ao distribuir o pão a dois de seus discípulos na cidade de Emaús (24:30).

Como podemos notar, o texto escolhido hoje exemplifica a importância da oração na vida de Jesus. Creio que para Ele, foi uma “violência” a separação do Pai, ao tornar-se humano e habitar neste mundo. Daí a necessidade de constantemente estar a sós com Deus Pai.

Chama-me a atenção que o Senhor se retirava para lugares solitários e ali orava. Esta era uma constante na vida dele. Ele chegava mesmo a passar madrugadas em oração:

“Tendo-se levantado de madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus saiu e foi para um lugar deserto, e ali orava.” – Marcos 1:35

Estar a sós com Deus é algo, de fato, muito importante, ensinado pelo próprio Jesus.

“Mas, ao orar, entre no seu quarto e, fechada a porta, ore ao seu Pai, que está em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.” – Mateus 6:6

Entendo esses momentos a sós com Deus. Já vivi muitos deles e através deles obtemos a força necessária para vencer os pecados e sermos instrumentos poderosos nas mãos do Pai. Porém, confesso que esses momentos em minha vida não são tão regulares como eram na vida de Jesus. Eu tenho momentos de altos e baixos em minha vida de oração.

Ler o artigo de hoje estimulou-me a pensar no papel da oração na minha vida e no meu ministério. Dependo tanto do Pai quanto do Senhor Jesus? 

Que você que lê essa mensagem seja também estimulado a pensar nos momentos em que tem reservado para ficar a sós com o Criador. 

Orar Antes das Refeições

Uma memória que meus pais vão deixar gravada é eles orando, mesmo que sozinhos, antes das refeições. Não é simplesmente um costume ou tradição e não deve ser isso mesmo, para eles é uma questão de fé. Por que devemos orar antes das refeições?

Gratidão

“o pão nosso de cada dia nos dá hoje” (Mt 6:11)

Nós somos como filhos mimados e adolescentes ingratos. Esquecemos de pedir muitas vezes pelo alimento e mesmo quando temos, esquecemos de agradecer. Deus, por outro lado, jamais esquece de nós, a maioria dos dias das nossas vidas nós vamos ter o que comer e muitos desses dias vamos até poder escolher o que comer.

O nosso problema por nos pre-ocuparmos com tantas coisas é a falta de fé. Tenha fé de que quem te sustenta não vai deixar faltar isso. Deus tem um plano até no prato diário.

Jesus nos desafia a olhar para o corpo, para as aves do céu e para a flores. Ele afirma categoricamente que nós valemos mais do que tudo o que nos rodeia e quem cuida das aves e das flores, nos considera muito importantes, então, é pura falta de fé nos pre-ocuparmos com acontecimentos que ainda não sinalizaram no horizonte limitado da nossa vida.

“isso, digo a vocês: não se preocupem com a sua vida, quanto ao que irão comer ou beber; nem com o corpo, quanto ao que irão vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e não é o corpo mais do que as roupas? Observem as aves do céu, que não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, as sustenta.Será que vocês não valem muito mais do que as aves? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar um côvadoao curso da sua vida?” (Mateus 6:25-27)

Deus é bom e Ele prova isso pelo sol e chuva que Ele dá sobre bons e maus. Exatamente o sol e a chuva que faz com que os campos que são arados e semeados dêem o fruto da terra que nos alimenta. Tudo vem do Senhor que criou os céus e a terra.

“Senhor, te agradecemos pela sua bondade nos dando sol e chuva, a terra, a semente para semear, o fruto para colher e compreendemos que tudo o que nos alimenta vem do Senhor por seu amor e generosidade para conosco – Em nome de Jesus, agradecemos”.

Dependência

Talvez você se sinta orgulhoso de si mesmo porque tem um bom emprego, porque você se esforçou, estudou, se formou, se especializou e está numa posição confortável e pode escolher o que comer. Talvez você nem se importa tanto com a inflação, porque mesmo com altos índices, você continua podendo comprar o que quer ou até mesmo se dando ao luxo de ir a um restaurante e pagar umas 5x mais do que ter que cozinhar em casa.

Não se iluda, esta não é a realidade! A realidade é que Deus é quem te fortaleceu, te deu as oportunidades, te deu o ânimo para estudar e se esforçar e para estar onde está e ter o que tem… Se bem que nada é nosso, tudo é emprestado e você é só um administrador. Pode ser orgulhoso, arrogante e coração duro, mas não passa de um administrador e um dia quem te deu tudo isso, mesmo que momentaneamente, vai te chamar para prestar contas.

“Não aconteça que, depois de terem comido e estarem fartos, depois de haverem edificado boas casas e morado nelas; depois de se multiplicarem o seu gado e os seus rebanhos, e aumentar a sua prata e o seu ouro, e ser abundante tudo o que vocês têm, se eleve o seu coração e vocês se esqueçam do Senhor , seu Deus, que os tirou da terra do Egito, da casa da servidão, Portanto, não pensem: “A minha força e o poder do meu braço me conseguiram estas riquezas.” PELO CONTRÁRIO, LEMBREM-SE DO SENHOR, SEU DEUS, PORQUE É ELE QUEM LHES DÁ FORÇA PARA CONSEGUIR RIQUEZAS; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu aos pais de vocês, como hoje se vê.” (Dt 8:12-14, 17, 18),

Lembre-se do Senhor, Ele é Deus independente de você, mas faça de tudo para que Ele seja o seu Deus, porque se assim não for, você veio do pó e ao pó voltará e sua história acaba aqui.

“Senhor, não nos deixe esquecer que é o Senhor quem nos dá o pão nosso de cada dia. O Senhor é quem nos dá forças e é o Senhor quem germina a semente e a faz dela bênção para nós. Agradecemos em nome de Jesus”.

Bênção

Não apenas uma vez, Jesus deixou como exemplo de que devemos orar antes das refeições agradecendo e abençoando os alimentos.

“E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, pegando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes deram às multidões.” (Mt 14:19 -Veja também Atos 27:35)

Tenho fé de que a oração tem o poder de purificar os alimentos e também te proteger de qualquer situação desagradável que poderia acontecer por causa de algum alimento. Precisamos, ao orar pelas refeições, orar com fé e Deus fará a sua parte como já fez nos dando a refeição.

“Pois tudo o que Deus criou é bom, e, se recebido com gratidão, nada é recusável, porque é santificado pela palavra de Deus e pela oração.” (1 Tm 4:5, 6)

“Senhor, abençoe e purifique o alimento. Pela fé oramos e temos certeza de que o Senhor é poderoso para nos proteger e guardar com saúde e força para serví-lo. Santifica o alimento pela tua palavra e pela oração nós temos fé. Em nome de Jesus”.

Testemunho

Orar em qualquer lugar é um testemunho. Conheço muitos irmãos que fazem questão de orar antes das refeições não importa onde estejam. Se estiverem num shopping, vão orar da mesma maneira como se estivessem em casa a sós com Deus. Eles fazem isso e servem de testemunho da fé que têm, da gratidão, da da dependência e têm fé na bênção que a oração traz para o alimento.

Conclusão

Como é triste ter tudo o que se deseja, banquetear-se todos os dias com as mais finas iguarias e não ter com quem compartilhar. Deus é bom e nos dá tudo o que faz com que a terra produza o fruto e nos alimente. Devemos ser gratos, reconhecer a bondade do Senhor e a nossa dependência Dele, agradecer e abençoar os alimentos e as pessoas com quem compartilhamos.

Quem ora antes das refeições, está convidando Jesus para a mesa.

“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3:20)

“Eu te louvo” – Isaías 25.1

“Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei a ti e louvarei o teu nome, porque tens feito maravilhas e tens executado os teus conselhos antigos, fiéis e verdadeiros”

Isaías 25:1

                    Em dias de dificuldade o que você faz? Agiliza o máximo de coisas? Isaias diante da falência espiritual da nação, glorifica a Deus, ele reconhece que a salvação vem de Deus, o mesmo justo que corrige os seus filhos; Isaias ensina que Ele cuida de nós mesmo quando pecamos (Is 43.1 – 44.5).
Essa é a maior maravilha de Deus, que Ele sendo santo, poderoso e soberano, se voltou para nossa necessidade de resgate, e cuida de nossas necessidades (Sl 8; Mt 6.33, 11.25-30; Jo 1.1-14, 3.16-21).

“Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade. […] que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” – Salmos 8:1,4,5

                  Esse é um ensino recorrente, o crente olha para o alto e agradece, mesmo pelas mazelas que sofre, pois reconhece que é graça continuar vivo em um mundo tão apodrecido; por outro lado não se entristece por qualquer prejuízo material, por entender que Deus é a fonte da riqueza e a sua companhia a coisa mais importante em todo tempo (Rm. 8.28; Tg 1.2-12).
É uma mensagem difícil, a pergunta “por que o justo sofre?” é feita pelos séculos a fio, talvez a resposta mais simples seja “para a glória de Deus”, imagino que essa resposta seja inquietante, e não pretendo esgotar esse assunto milenar, mas diante da desgraça total, Isaías se virou para Deus e disse “eu sei que tu cuidas de mim, por isso eu te louvo” (Jr 20; Lm 3.22-26; Fp 1.20-30; 1Pe 3.12-17)

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;
renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.
A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele.
Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
Bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio”
– Lamentações 3:22-26 –

 

——-

“A Indiferença Divina” – Lc 6.36

De quê depende a nossa vida!?

De dinheiro?

Comida, água, Oxigênio?

Você pensou em Deus?

 

          Se você pudesse ficar com apenas uma coisa, o que você escolheria?! É impossível viver sem oxigênio, é muito debilitante viver sem comer e beber, o dinheiro é relativo, depende do nosso contentamento. Mas, e Deus?! Que diferença faz Deus na minha vida? Se acredito que Ele existe, olhando para minha vida, “Qual a diferença que Deus faz? A vida continua, e vemos isso por conhecermos ateus, agnósticos, e crentes em outras doutrinas que não a bíblica (Mt 6.25-33)
         A resposta é: nenhuma.

Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso” – Lucas 6.36

         Deus não nos oferece coisas materiais que não possamos conseguir pelos nossos próprios esforços, ainda que seja necessário agradecer a Ele por cada uma destas. Ele fez o sistema e o entregou ao homem, nós manipulamos a flora e reinamos sobre a fauna, extraímos o que queremos e conquistamos o que quisermos, e Deus olha pra isso e não interfere: em sua justiça, Deus não interfere quando o homem escolhe “a” ou “b”. Na verdade, Ele espera que não escolhamos alguma alternativa lógica, não temos que colocar Deus na nossa vida como se coloca sal na comida, ou quando o salário cai na conta, trata-se de viver “paraecom” Ele, deixando-se transformar em vaso de benção (Rm 12.1,2; 1Co 1.20-31; Gl 6.10).
Sejam misericordiosos, bondosos, justos, pacificadores, humildes, não porque são mentalmente evoluídos ou psicologicamente capazes de fazê-lo, mas porquê Deus É, nós fazemos a diferença na vida das outras pessoas quando vivemos como Deus quer, Ele não faz a diferença em nossas vidas, nem entre vidas, Ele fez a vida e espera que a usemos para glória do seu nome. Quando negamos isso, Ele não corta nosso oxigênio, ou tira nosso emprego, nem nos deixa estéreis ou perturba com doenças, Ele mantém Seus braços abertos a espera de nossa submissão (Mt 5.1-16,45,46; Jo 3.16-21; Ap 7.9-17).

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus
– Mateus 5:14-16 –

 

 

O que ainda não mudou em sua vida pelo fato de você não ter orado?

A falta de oração, é claro, vem de vários fatores. Há aqueles que quase nunca oram, indiretamente considerando a oração como uma formalidade, um cartão de saudação a Deus quando têm tempo. Outros só oram quando têm alguma necessidade desesperada e imediata, tratando a oração como uma linha de resposta a crises (e negligenciando a oração de outra forma). Outros podem orar regularmente mas, suas orações, lentamente se transformam em frases feitas e sem profundidade, impessoais, fora da vida real. Mesmo os mais devotados, às vezes, oscilam entre a prece preciosa, quando realmente precisamos dela, e esquecer de orar quando a vida parece estar indo bem.

Mas você já orou por isso?

A oração, entretanto, não é o último recurso, mas a primeira linha de defesa, porque Deus não é o último recurso, mas aquele a quem devemos olhar primeiro. A oração é poderosa porque Deus é o agente de mudança mais poderoso que há.

A primeira estrofe do hino cristão, O grande amigo, de autoria de Joseph Seriven, diz:

Ele [Jesus] manda que levemos tudo a Deus em oração!
Oh! Que paz perdemos sempre, oh! Que dor no coração
Só porque nós não levamos tudo a Deus em oração!

Jesus teve de lidar com a ameaça da falta de oração em seus discípulos, e podemos aprender muito de Cristo, em meio a nossas próprias provações e fardos.

Situação desesperada

Em Marcos 9 , um homem veio, carregando seu filho autodestrutivo e oprimido por demônios, procurando desesperadamente por Jesus – por cura. “Mestre, trouxe meu filho até você”, diz o pai, “porque ele tem um espírito que o deixa mudo. E sempre que o agarra, ele o joga no chão, e ele espuma, range os dentes e fica rígido” (Marcos 9: 17-18).

O pais de crianças pequenas podem pelo menos imaginar o quão desesperador e angustiante deve ter sido essa situação. Existe alguma coisa que este pai não faria para ver seu filho curado novamente?

“O que ainda não mudou em sua vida pelo fato de você ainda não ter orado por isso?”

Quando Jesus entra em cena, seus discípulos estão tentando expulsar o demônio. Mas eles não foram capazes (Marcos 9:18), embora tivessem recebido autoridade sobre os espíritos imundos (Marcos 6: 7). E enquanto lutavam em favor do menino indefeso, os líderes religiosos vindo para discutir com eles (Marcos 9:14), certamente tornava a situação ainda mais estressante e aflitiva.

Nada além de oração

Jesus pergunta ao pai do menino: “Há quanto tempo isso está acontecendo com ele?” “Desde a infância” (Marcos 9:21). Não apenas por várias semanas ou meses, mas ao longo de anos, talvez décadas. “E muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o destruir. Mas se você pode fazer alguma coisa , tenha compaixão de nós e nos ajude ” (Marcos 9:22). Jesus, é claro, pode fazer qualquer coisa, literalmente qualquer coisa. “Se pode? “, disse Jesus. “Tudo é possível àquele que crê. “, ele responde (Marcos 9:23).

“Eu acredito”, o pai respondeu, “ajuda-me a vencer a minha incredulidade” (Marcos 9:24). Assim, Jesus cura o menino: “Espírito mudo e surdo, eu ordeno que o deixe e nunca mais entre nele”. (Marcos 9:25). O mesmo espírito que evitou e dominou os discípulos se rende imediatamente (e violentamente) (Marcos 9:26), e apenas ao som de sua voz.

Quando Jesus fica a sós com sos eus discípulos, que estão se sentindo confusos e derrotados por seus fracassos, eles perguntam: “Por que não poderíamos expulsá-lo?” (Marcos 9:28). Uma pergunta penetrante e sincera. “Este tipo”, diz Jesus, “só sai pela oração e pelo jejum”. (Marcos 9:29).

Talvez eles não tivessem orado, ou talvez eles tivessem orado pouco, ou mesmo orado de modo formal, vazio, sem coração; seja como for,  Jesus diz que a oração – eles pedirem a Deus – é o que estava faltando. Ele poderia ter dito: Este tipo não pode ser expulso por ninguém além de mim, mas ao invés  Ele disse: “Este tipo não pode ser expulso por nada além da oração [e do jejum] .” E por mais surpresos que possamos estar que os discípulos não pensaram em orar (ou orar mais), quantas vezes Jesus pode dizer o mesmo para nós?

O que os impediu de orar? O que te impede de orar?

Então, por que os discípulos não oraram? Por que eles não pediram ajuda a Deus, para intervir, para fazer o que estava além da capacidade dos próprios discípulos? Não sabemos ao certo, mas a cena nos dá um número surpreendente de possíveos razões, muitas das quais podem parecer surpreendentemente relevantes para nossas próprias vidas de oração.

DISTRAÍDO PELO RUÍDO

“Quantas vezes desistimos de orar porque os dias, meses ou anos se passaram?”

Primeiro, uma grande multidão se reuniu para assistir (e interferir com) o trabalho (Marcos 9:14). Eles não estavam travando uma guerra espiritual na privacidade de um lar. Aquela agustiante cena se tornou um palco, e quanto mais os discípulos falhavam e quanto mais o menino sofria, mais gente vinha para assistir. Quantos de nós, diante de tantos olhos curiosos e desconfiados, seríamos corajosos o suficiente para parar, olhar para o céu e orar? Ou, quantas vezes o ruido das multidões ao nosso redor (constantemente competindo por nossa atenção), nos impede de ouvir Jesus dizer: “Peça e será dado a você; Procura e acharás; batei e ser-vos-á aberto ”(Mateus 7: 7)? Distrações, que vêm de muitos tipos e maneiras, muitas vezes nos impedem de orar.

DUVIDO DO HOMEM

Nem todos vieram simplesmente para assistir. Especialistas religiosos se juntaram à multidão, discutindo com os discípulos e dizendo que isso não poderia ser feito (Marcos 9:14, 16). O inimigo espiritual era óbvio, mas eles tinham inimigos humanos também – duvidosos, acusadores, zombadores. Eles não estavam esperando, como o resto da multidão, que os discípulos curassem o menino; eles queriam, nada mais do que, o fracasso dos seguidores de Jesus (Marcos 11:18) Podemos não enfrentar a mesma oposição (embora muitos cristãos enfrentem), mas onde quer que estejamos no mundo, muitos querem que nossas orações falhem – para provar que Jesus era apenas um homem, a Bíblia apenas um livro e nossas orações apenas pensamentos positivos. Sabemos que a fidelidade a Cristo nos custará o favor e a aprovação do mundo e, portanto, o medo do homem frequentemente nos impede de orar.

DESAFIADO POR SATANÁS

Mas os escribas não eram nada comparados com o inimigo invisível. Os discípulos estavam lidando com uma opressão demoníaca real – um inimigo espiritual real, destrutivo. Um inimigo espiritual forte o suficiente para lançar o menino no fogo e na água, “para destruí-lo” (Marcos 9:22). Talvez o pior de tudo, ele deixou o menino mudo (Marcos 9:17), incapaz de gritar por socorro ou mesmo explicar o que estava acontecendo com ele. O que você faria enquanto observava aquela cena? Mesmo que não estejamos experimentando esse tipo de oposição demoníaca manifesta, lutamos, todos os dias, “contra as forças espirituais do mal” (Efésios 6:12). Oramos em meio a uma onda de hostilidade. Quantas vezes o inimigo nos impede de orar, fazendo tudo o que pode para não nos ajuelharmos em dependência a Cristo?

PELA INEFICÁCIA

Embora os discípulos tentassem, realmente tentassem, curar o menino, nada mudou. Não sabemos o que eles tentaram, mas sabemos que eles tentaram (Marcos 9:18) e que tentaram tudo o que sabiam fazer (Marcos 9:28). E o menino ainda se contorcia, espumava e gemia no chão – como fazia por tanto tempo. Uma sensação de futilidade certamente começou a se instalar. Eles já haviam curado muitos antes, mas esse espírito não se rendia. Talvez ninguém possa curar esse menino. Quantas vezes desistimos de orar porque o resultado parece decidido, porque muitos dias, meses ou anos se passaram? O desânimo devido a orações não respondidas muitas vezes nos impede de orar.

Jesus realmente orou

Muitas barreiras nos impedem de orar, mas nada impedia Jesus de pedir a seu Pai, porque Jesus sabia que nada era mais vital e poderoso do que a oração, e porque ninguém era mais vital e poderoso do que seu Pai.

“Algumas coisas não mudarão a menos que nos humilhemos, nos ajoelhemos e imploremos a nosso Pai que está nos céus”.

Quando Jesus disse: “Esse tipo não pode ser expulso por nada além da oração”, ele sabia disso por experiência pessoal e persistente. Ele foi tentado de todas as maneiras como nós, mas sem jamais ceder à falta de oração. Sabemos o quão dependente ele era de Deus – levantando-se de manhã cedo (Marcos 1:35), ficando sozinho com seu Pai (Marcos 6:46) e abrindo o coração (Marcos 14:35). E sabemos que ele fazia isso regularmente (Lucas 5:16). Ele não se distraiu com as multidões nem se perdeu com o medo do homem. Ele não foi intimidado pela guerra demoníaca nem desanimado pelo tempo de Deus. Ele conhecia o poder da oração que sustenta a alma, derrota o demônio e move montanhas – e queria que nós também soubéssemos.

Alguns problemas não vão ser superados sem oração. Algumas feridas não cicatrizam sem oração. Algumas provações não terminam sem oração. Alguns pecados não morrem sem oração. Alguns relacionamentos não se curam sem oração. Algumas coisas não mudarão, coisas que desejamos desesperadamente mudar, a menos que nos humilhemos de forma consistente e persistente, nos ajoelhemos e imploremos a nosso Pai celestial. O Deus onisciente, amoroso e onipotente escolheu fazer muito no mundo por meio de nossas orações, porque a oração faz parte de seu precioso relacionamento com seus filhos e o exalta como o Deus que escuta e responde.

Então, o que ainda não mudou em sua vida porque você ainda não orou?

Agora que você já leu esse artigo, é o momento de parar e orar!

* Adaptado do artigo de Marshall Segal, But Have You Prayed?

“É Bastante” – 2 Co 12.9

Porque nos regozijamos quando nós estamos fracos e vós, fortes; e isto é o que pedimos: o vosso aperfeiçoamento.

2 Coríntios 12.9

 

          No deserto, após se verem livres dos algozes egípcios, o povo hebreu murmurou contra Deus, primeiro por água, então por pão e, em fim, por carne; após tantos sinais e maravilhas até aquele momento, o povo ainda tinha dificuldade de ver e reconhecer o Senhor em sua posição de direito, SENHOR (Sl 106). Será que na situação deles, não faríamos o mesmo? Nós, humanos, somos obstinados, gananciosos, insaciáveis, glutões, altamente destrutivos, é difícil para nós reconhecer a plenitude da existência divina. 

          Um argumento que se popularizou nós últimos tempos, coloca Deus como uma criação do imaginário do homem, um reflexo de sua repulsiva vontade de domínio, poder e glória; essa ideia no entanto não reflete o Deus da Bíblia, apenas concentra em um ser o que os egípcios, gregos e latinos, germanos e tupiniquins identificavam em várias divindades, o corpo de Sócrates deve se revirar no túmulo ao ouvir essa queixa “moderna”.

          Nesse debate, é preciso muita humildade, mas muita mesmo, para reconhecer que mesmo na pior das das hipóteses, não temos o poder para enfrentar Ele, por outro lado, na melhor das hipóteses, brotará em nossos corações uma gratidão aconchegante pela vida, pela comida e pela dormida (Ef 2; Cl 1)

          Particularmente, prefiro acreditar que sou falho, fraco e frágil, finito, e, com uma perspectiva de gratidão, viver, não pelas minhas próprias pernas ou braços, mas pela graça de Deus, que me viu preso pelo pecado da culpa e enviou seu filho para me dar um lar, um propósito, uma esperança, uma família; não deixo de ser humano, mas todo dia há de ter uma lição que tanto perturbe quanto console minha alma, pois nEle próprio habita a certeza de tudo o que desejo (Jo 3.16-19; Gl 2.20, 6.14-16).

“Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para  o mundo” – Gálatas 6:14

Essa certeza é compartilhada, e você também tem um convite especial, para compartilhar da alegria, satisfação e paz de ter Alguém que pode, quer e está cuidando do bem daqueles que confiarem nEle (Mt 11.28-30).

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei
– Mateus 11:28 –

 

Senhor, abre os nossos olhos e acalma o nosso coração, para que sejamos capazes de agradecer pelo teu cuidado, e pela oportunidade de testemunhar o teu amor.

DEUS RESPONDE MELHOR DO QUE TEMOS CAPACIDADE DE PERGUNTAR

A história de um rei piedoso, perseguido pelo seu próprio filho e encurralado em um canto mortal, nos ensina uma verdade libertadora sobre a oração.

Essa é uma das grande histórias trágicas nas Escrituras. Absalão, filho de Davi, se aproveitou do amor de seu pai e conspirou contra ele. A rebelião era chegada e Davi não tinha outra opção a não ser fugir de Jerusalém na esperança de viver para lutar outro dia.

Então Davi disse aos conselheiros que estavam com ele em Jerusalém: “Vamos fugir; caso contrário não escaparemos de Absalão. Se não partirmos imediatamente ele nos alcançará, causará a nossa ruína e matará o povo à espada”. 2 Samuel 15:14 NVI

À medida que Davi se retira, caminhando e chorando, com a cabeça coberta de vergonha e descalço, tudo parece ficar pior. Ele fica sabendo que seu conselheiro mais estimado, Aitofel tinha se juntado a Absalão (2 Samuel 15:12). Os conselhos de Aitofel eram considerados por Davi como vindos da parte de Deus.

Naquela época, tanto Davi como Absalão consideravam os conselhos de Aitofel como se fossem a palavra do próprio Deus. 2 Samuel 16:23 NVI

No entanto, mesmo diante de um momento tão desesperador, quando Davi poderia ter desmoronado ou se afundado em murmuração, raiva ou auto-piedade, ele se volta para Deus em oração:

Quando informaram a Davi que Aitofel era um dos conspiradores que apoiavam Absalão, Davi orou: “Ó Senhor, transforma em loucura os conselhos de Aitofel”. 2 Samuel 15:31 NVI

Argumento improvável

É verdade que a oração parece totalmente improvável, senão impossível, humanamente falando. Aitofel havia sido sábio em todos os seus conselhos. Pedir que os conselhos de Aitofel se transformem em tolice seria tão difícil de se realizar quanto pedir que o sol parasse. No entanto, esses são exatamente os momentos pelos quais Deus nos deu oração. Ele abre seus ouvidos para seu povo. Não para invocar mais confortos para uma existência já confortável, mas precisamente para os momentos em que a vida e a morte estão em jogo.

“A oração també é para virar a maré, para mudar o curso aparente da história.”

A oração não é um exercício de indicar com antecedência o que já parece ser o curso natural da ação. A oração não é para fazer uma suposição educada, em voz alta, para Deus, sobre o que parece já estar acontecendo. E certamente não é para aconselhar a Deus sobre como as coisas devem ser, como se Ele precisasse de um conselheiro.

“Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? ”  “Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? ” Romanos 11:34,35 NVI

A oração também é para momentos de desespero e momentos terríveis, quando estamos encurralados – quando, humanamente falando, o resultado desejado, e o que parece ser nossa última chance, é dolorosamente improvável de acontecer, e precisamos de Deus. Precisamos que ele intervenha.

Em muitas situações estamos totalmente perdidos e sem esperança se não fosse a Providência de Deus alterando o curso natural do desastre. Mas se ele é Deus, se está ouvindo e se age, temos uma chance de lutar. Mesmo causa e efeito não vencem. Deus quer. Então, David ora.

Deus faz o impensável

Assim que Davi orou, Husai, o arquita, um amigo leal, o encontra (2 Samuel 15:32). Davi orou para que o conselho de Aitofel não tivesse sucesso, mas agora Davi também age com fé. Ele envia Husai para se infiltrar entre os que serviam a Absalão, para agir como um espião e talvez até “frustar o conselho de Aitofel” (2 Samuel 15:34).

“A oração também é para momentos de desespero e momentos terríveis, quando estamos sem saída.”

Husai segue o plano e é recebido na conspiração de Absalão, como aconteceu com Aitofel. Uma das primeiras coisas que Aitofel pretendia fazer era perseguir David e alcançá-lo enquanto ele recuava. Aitofel fala: “Persiga David esta noite. . . enquanto ele está cansado e desanimado ”(2 Samuel 17: 1–2). Normalmente, este é um conselho sábio. “E o conselho parecia correto aos olhos de Absalão e de todos os anciãos de Israel” (2 Samuel 17: 4). O grande sábio falou, e isso parecia dado como encerrado. Significaria o fim para Davi – não fosse por Husai, que então fala.

“Desta vez, o conselho que Aitofel deu não é bom” (2 Samuel 17: 7). Ele então descreve Davi não como um homem fraco e desanimado, mas como poderoso, feroz e experiente em guerra. E Deus faz o impensável: leva o coração de Absalão e de todos os homens de Israel a dizer: “O conselho de Husai, o arquita, é melhor do que o conselho de Aitofel”. O quê? Esta é uma reviravolta impressionante nos acontecimentos. Uma impossibilidade, sem precedentes. Só o próprio Deus pode transformar os corações assim.

Em 2 Samuel 17:14 temos a explicação: “pois o Senhor tinha decidido frustrar o eficiente conselho de Aitofel a fim de trazer ruína sobre Absalão”.

Ninguém poderia ter previsto isso acontecer. Mesmo Davi não previu isso no momento de sua oração. A palavra ilusória de Husai venceu; os planos conspiratórios começaram a fracasssar e logo viria o fim de Absalão e a salvação para Davi.

Ele responde melhor do que nós perguntamos

Então, Deus respondeu à oração de Davi. Como isso de deu? Lembre-se de como o rei orou: “Ó Senhor, por favor, transforme em loucura o conselho de Aitofel” (2 Samuel 15:31). Deus não respondeu a essa oração. Na verdade, 2 Samuel 17:14 confirma que Aitofel deu “bons conselhos”. No entanto, não encontramos nenhum lamento de Davi de que Deus não respondeu sua oração. Nenhuma reclamação de que o Senhor escondeu seu rosto, ou que seus ouvidos estavam tapados, ou que ele não podia ver. Sem luto ou frustração.

Davi fez uma oração aparentemente impossível, deu um modesto passo de fé e confiou em Deus para operar a salvação por ele. Davi gostava de orar e louvar a um Deus que tem o hábito de responder melhor do que pedimos.

Nenhum roteirista poderia adivinhar

Em seu comentário sobre 2 Samuel , Dale Ralph Davis observa,

Assim que [Davi] ora, Yahweh começa a responder à sua oração – e isso de uma forma que nenhum roteirista poderia imaginar. Nossas orações tratam do quê; As respostas de Deus lidam com o quê, como e quando. E como o como pode nos surpreender!

Nosso Deus tem prazer em nos libertar de ser o autor de nossas próprias histórias de salvação. Quando oramos, não é nosso trabalho prever como Deus pode trazer o resgate e expor os detalhes.

A maioria de nós, pais, ficaria um pouco aborrecido, senão muito, se nossos filhos não apenas pedissem as coisas, mas também insistissem em definir exatamente como devemos fazer para atender aos pedidos. É uma alegria para o pai surpreender os filhos com os meios, senão com os fins.

Felizmente, mesmo quando tentamos aconselhá-lo, nosso Pai Celestial é paciente. Ele suporta nossa imaturidade. Ele também quer nos livrar do sentimento de que precisamos dar-Lhe instruções. Podemos confiar que Suas formas de responder às nossas orações, de acordo com a Sua boa vontade, são mais deslumbrantes do que podemos sonhar. Ele consegue responder melhor do que pedimos.

Não precisamente, mas substancialmente

Nós podemos ver Deus responder muito melhor do que pedimos. Junto com o coração do Pai (Lucas 11: 11-12) e o Espírito Santo (Romanos 8: 26-27), temos um grande incentivo para orar e continuar orando. Não é para se desanimar diante das nossas fraquezas, nossa ignorância e nossa incapacidade de aconselhá-lo, mas sim um bom motivo para continuar pedindo àquele que sabe dar melhor do que sabemos pedir.

Ele sabe. “o Pai sabe” (Lucas 12:30). Nós não. “Não sabemos o que orar como devemos” (Romanos 8:26). Seus julgamentos são insondáveis; seus caminhos, inescrutáveis ​​(Romanos 11:33) – o que é mais uma razão para perguntar a Ele.

Já respondido

Quando Paulo escreve que “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos” ( Efésios 3:20), ele não é um otimista exagerado. Ele não está nos pedindo que esperemos romanticamente que “o melhor ainda está por vir” sem provas sólidas no passado e no presente. Paulo fundamentou suas palavras na Verdade do Evangelho. Estávamos mortos em pecados, e Deus nos deu vida junto com Cristo. Estávamos separados e alienados, sem esperança, e Deus nos aproximou pelo sangue de Cristo.

No Evangelho, nosso Deus já respondeu melhor do que poderíamos ter pedido. Cristo veio, morreu, ressuscitou – e embora muitas vezes não saibamos exatamente como orar, sabemos que nosso Pai tem prazer de ouvir nossos pedidos e superá-los.

A Oração de Jabez

“Jabez foi mais ilustre do que seus irmãos; a sua mãe deu-lhe o nome de Jabez, dizendo: “Porque com dores o dei à luz.” Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Quem dera me abençoasses e expandisses o meu território! Que a tua mão esteja comigo! Preserva-me do mal, para que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que ele tinha pedido.”- 1 Crônicas 4:9-10

INTRODUÇÃO

Na terça-feira à noite, como faço a cada semana, tinha deixado prontinho o texto que eu utilizaria para a gravação da mensagem que tenho disponibilizado toda quarta-feira no canal da Igreja nos Pimentas, no You Tube.
Quarta-feita de manhã, tudo mudou. Fiz a leitura que tenho feito diariamente do Velho Testamento, naquele dia, capítulo 4 de 1 Crônicas.

No meio das diversas genealogias, cheguei a Jabez e o texto tocou-me muito. Jabez, cuja nome significa dor, teve o nome dado por sua própria mãe, que sofreu muito no momento do parto. No Velho Testamento o nome tem muito a ver com a pessoa, é quase sua personalidade ou mesmo seu destino durante a vida. Parece que também representava o sentimento dos pais com o nascimento daquele filho como aconteceu com Raquel que, ao falecer no parto do filho, chamou-me de Benoni (filho da minha dor), mudado posteriormente por seu Jacó para Benjamim (filho da minha mão direita), conforme Gênesis 35:18,

A BOA REVOLTA DE JABEZ

Desta maneira, parece que para a sua família, Jabez estava destinado a sofrer.
Mas Jabez não aceitou a sua situação, ele não se conformou, foi um “revoltado” e “inconformado” no bom sentido da palavra. Porém, ele não culpou sua mãe por ter lhe colocado esse nome ou talvez as pessoas que tentavam convencê-lo de que seria assim mesmo, não havia o que fazer para mudar seu destino.

Jabez invocou aquele a respeito do qual a Bíblia diz ser “pai de órfãos e juiz de viúvas” (Salmo 68:5), isto é, Jabez levou sua causa ao Senhor dos Exércitos, o cuidador dos desamparados, pedindo que o Senhor o abençoasse e alargasse seu território. Talvez Jabez sentisse que sua vida o estava limitando, que ele estava fadado a viver em dores e fracassos, que não podia ir além, mas não se conformou e clamou a Deus que não permitisse que isto acontecesse. Ele também pediu ao Senhor que sua poderosa mão estivesse com Ele e o livrasse da aflição.

Que oração maravilhosa, de um coração talvez aflito, sofrido, mas que não aceitou aquela situação, mas não culpou as pessoas e levou suas dores àquele que é poderoso para curar feridas e quantas feridas nós temos vindas de berço, talvez pela situação difícil em que nossos pais viviam. Às vezes crescemos ouvindo frases do tipo: “você não consegue”, “conforme-se” nessa situação, “você nasceu para ser um perdedor”, entre outras mensagens que, infelizmente, às vezes crescemos ouvindo e, o pior, podemos começar a acreditar nelas. Jabez não fez isso, foi um “revoltado”, “inconformado” e levou suas dores a Deus.

O resultado: ele foi o mais ilustre entre os seus irmãos, talvez porque tenha sido o único que recorreu àquele que também era o único que podia mudar seu destino, curar suas feridas e o levar a uma nova condição de vida.

IDENTIFIQUEI-ME COM JABEZ

Identifiquei-me com Jabez: sou o 5º de 10 irmãos, sendo o primeiro que sobreviveu, os 4 primeiros faleceram prematuramente com meses de vida e restaram dos 10 apenas 4, uma família pobre, de negros, nordestinos, vimos para São Paulo no final da década de 70 fugindo da seca e da fome que reinavam naquela região. Aqui em São Paulo moramos em condições de extrema pobreza, passamos por muitas dificuldades, mas, aos 15 anos Jesus tornou-se meu Senhor e Salvador e, como aconteceu com Jabez, minha vida tomou outro rumo porque desde então tenho colocado minha confiança no Supremo Pastor, que tanto tem me abençoado.

APLICAÇÃO PARA SUA VIDA

Que esta oração de Jabez, da mesma maneira que consolou, confortou e animou meu coração naquela manhã de quarta-feira, também anime você, meu irmão, meu amigo, que talvez tem sido convencido de que não consegue, que deve se conformar com sua condição de vida. Talvez as pessoas nem falem, mas a maneira como olham e tratam você esteja transmitindo a mensagem que deve conformar-se, que não poderá vencer aquele pecado que o maltrata, conseguir aquele emprego que almeja, romper com os fracassos da vida.

Meu incentivo é que “rebele-se” da maneira correta, vá correndo ao encontro do teu Criador, daquele que deseja ser seu Pai celestial, jogue-se aos braços dele e conte a Ele suas dores, mostre a Ele suas feridas, especialmente as emocionais e tenha certeza, Ele é poderoso, muito capaz e especialmente amoroso para curá-las e dar a você um novo sentido para a vida, especialmente fazendo de você um instrumento em suas mãos poderosas (Efésios 3:20-21).

CONCLUSÃO

Está sofrendo? Triste? Desanimado? Que a oração de Jabez conforte a tua vida como confortou a minha a encheu meu coração de paz.

Em Nome de Jesus

Temos recebido milhares de visitas no Portal da igreja de Cristo e esta é uma ferramenta para compartilhar a mensagem da Palavra de Deus, para edificar os leitores e para compartilhar a fé.

Recebemos uma pergunta de um leitor. Quero agradecer a pergunta do leitor Ademir Morau que deu início a este artigo. Ele pergunta:
“Se oro e digo em nome de jesus amém estou certo?”

Talvez esta seja uma dúvida de muitas pessoas e então esta é uma pergunta muito inteligente, pois quem não a faz, acaba não sabendo. Quando alguém compartilha sua dúvida como fez o Ademir, deixa de lado o seu orgulho próprio e esta é a melhor forma de aprender e quem está vivo e não está aprendendo, está cavando sua própria cova. O aprendizado, principalmente espiritual, não só nos dará uma vida melhor já aqui, mas também uma vida longeva e, posteriormente, eterna.

Vamos a resposta a esta pergunta:

Todas as nossas orações devem ser feitas em nome de Jesus. Ele mesmo nos ensinou isso

“E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (João 13:13, 14)

“Naquele dia, nada me perguntareis. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome” (João 16:23).

Jesus também nos ensina desde os primórdios dos evangelhos de que se estivermos reunidos em seu nome e que se concordarmos em seu nome, receberemos:

“Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” (Mateus 18, 19, 20)

Quando meu filho era pequeno, ele me pedia coisa incríveis. Nisto eu via que ele estava se desenvolvendo, mas ainda não sabia pedir. Com o tempo ele começou conhecer a realidade e minha limitação. No caso de Deus, quando pedimos, parecemos crianças e pedimos muitas coisas que não precisamos. Por outro lado, Deus é capaz de “fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que está em nós” (Ef 3:20). Nesta passagem citada, aprendemos que Deus não tem limites, mas nós o limitamos tanto pelo exagero quanto pela nassa falta de conhecimento infantilidade. O poder de Deus já está em nós e um destes gomos do seu poder é a oração (podemos incluir nisso a fé, o Espírito Santo, etc. – O que mais você incluiria?)

Devemos orar e orando a gente aprende cada vez mais sobre oração. Deus sempre responde com 4 opões: sim, não, talvez e espere. Com o tempo em relacionamento com Deus aprendemos que na oração nós falamos e com a leitura nós ouvimos e assim vamos aprendendo. Vamos amadurecendo.

Sendo assim, claro que não vamos pedir qualquer coisa em nome de Jesus, mas, com certeza, vamos pedir de acordo com a vontade Dele. Não vamos ser ignorantes e infantis

“E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos” (I João 5:14-15)

Ainda, aprendemos que, só chegamos até Deus, por intermédio de Jesus:

“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6)

Então, sim! Sempre que orar, ore em nome de Jesus. Todas as orações devem ser feitas em nome de Jesus. Não diga amém simplesmente, diga: “Em nome de Jesus” para que as pessoas digam amém!.

Vamos orar mais e sempre que orar, peça em nome de Jesus de acordo com a vontade de Deus. Deus o abençoe em nome de Jesus