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O Verdadeiro Significado do Arrependimento

O Verdadeiro Significado do Arrependimento

O arrependimento é um conceito que muitos interpretam como uma simples mudança de ideia. Embora isso seja verdade, especialmente em relação ao pecado, arrependimento vai além. Significa uma mudança de direção, uma reviravolta completa, como um giro de 180 graus. A Bíblia nos dá uma perspectiva profunda sobre isso. Em 2 Coríntios 7:10, aprendemos que “a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende”. Note que o arrependimento é gerado por uma tristeza segundo Deus, uma tristeza genuína aprovada por Ele.

Imagine isso como uma tristeza que não é apenas remorso superficial, mas um pesar profundo que nos leva a desejar uma transformação real. Atos 2:38 ilustra bem esse processo no caminho para se tornar cristão: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados.” Aqui, somos chamados a mudar nossa forma de pensar sobre o pecado, motivados por essa tristeza divina que nos impulsiona a buscar uma vida nova e melhor.

Quando compreendemos o arrependimento dessa forma, entendemos que não se trata apenas de lamentar nossos erros. É um reconhecimento profundo do que Jesus fez por nós e como nossos pecados afetaram nosso relacionamento com Deus. Esse entendimento nos leva a desejar um caminho melhor, um afastamento genuíno do pecado e uma dedicação renovada a seguir o caminho que leva a Deus através da obediência ao evangelho.

Portanto, o verdadeiro arrependimento envolve um luto pelo pecado que nos motiva a mudar. Não é apenas um desejo de ser diferente, mas uma ação concreta de se afastar do pecado e buscar ser possuído por Deus, e não mais pelo mal. É um compromisso de seguir a Deus, simbolizado pelo batismo, que nos limpa e nos remete a uma vida nova.

Em resumo, o arrependimento verdadeiro é uma transformação interior profunda, gerada por uma tristeza segundo Deus, que nos leva a mudar completamente nossa relação com o pecado e a buscar um relacionamento mais próximo e autêntico com Deus.

Ao ouvir estas palavras, abra o seu coração para a fé, arrependa-se dos seus pecados, confesse Jesus como Senhor e procure pela nova vida que começa no batismo como disse Jesus: “quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5). E pela perseverança na fé através de um compromisso com o corpo de Cristo na terra, a igreja, você garantirá a salvação definitiva da sua alma.

A PROXIMIDADE COM JESUS E SUA PALAVRA

A PROXIMIDADE COM JESUS E SUA PALAVRA

“Ninguém, depois de acender uma lamparina, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a num lugar em que ilumina bem, a fim de que os que entram vejam a luz.” – Lucas 8:16

“Portanto, vejam como vocês ouvem. Porque ao que tiver, mais será dado; e ao que não tiver, até aquilo que julga ter lhe será tirado.” – Lucas 8:18

O texto de hoje para ser compreendido precisa ter a parábola do semeador e os 6 tipos de solo ainda dentro do contexto do ensino de Jesus.

O ensino que os discípulos receberam de Jesus deve ser vivido e proclamado. Além disso, os discípulos precisam continuar, diferentemente da multidão, interessados em descobrir cada vez mais os segredos do reino de Deus.

Esses são os interessados, que querem aprender cada vez mais do Senhor Jesus para, através da sua vida de prática da Palavra de Deus, mas também de ensino ou proclamação, receberem ainda mais do Senhor.

Neste sentido, aprendendo mais do Mestre, como disse no último artigo, “sugando” mais do Senhor, mas terão. Não é por menos que na parábola dos talentos, o talento do servo infiel e negligente é tirada e dada ao que tem dez, com o Senhor afirmando:

“Portanto, tirem dele o talento e deem ao que tem dez. Porque a todo o que tem, mais será dado, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.” – Mateus 25:28-29

O mesmo acontece na parábola bem semelhante a esta primeira, das minas, contada somente por Lucas. 

“E disse aos que estavam ali: ‘Tirem dele a mina e deem ao que tem as dez.’ Eles ponderavam: ‘Senhor, ele já tem dez.’

Ao que o senhor respondeu: ‘Pois eu declaro a vocês que a todo o que tem será dado ainda mais; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.’ – Lucas 19:24-26

Olhemos à surpresa: “Senhor, ele já tem dez” e, por isso, por ter utilizado bem o que tinha e investido, mais iria ter. É um princípio de vida.

Textos como estes mostram que não dá para estacionar na vida cristã, em seguir a Jesus. Ou crescemos ou regredimos. Há momentos em que parece que estamos estacionados (a Palavra não mais nos toca, estamos levando a vida cristã meio rotineiramente). Esse é um momento de alerta, para pensarmos se estamos emergindo na Palavra e especialmente praticando e ensinando o que aprendemos. Só assim voltaremos a ser produtivos.

Quanto mais nos dedicamos a Deus e ao evangelho de Cristo, mais vamos sendo abençoados e mais nos será dado. Que o texto de hoje nos motive a fazer uma autoanálise para vermos como estamos ouvindo e, especialmente, se estamos praticando e proclamando a Palavra. A própria prática, em si só, já é uma proclamação maravilhosa dos ensinos de Jesus.

“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta a fragrância do seu conhecimento em todos os lugares.” – 2 Coríntios 2:14.

Vendas baixas e a sua oração

Vendas baixas e a sua oração

Certa vez estava atendendo um sujeito e ele estava reclamando que o negócio não ia bem, que as vendas estavam baixas, etc… No meio da reunião um dos 3 telefones tocou, ele pediu licença e atendeu. Eu como estava por lá, mesmo sem querer, ouvi parte da conversa a qual dizia:

– “Boa tarde…”
– “A não, não é daqui, você ligou errado…”
E acabou desligando.

Depois ele voltou para a reunião, pediu desculpas pela interrupção e com uma cara um tanto enfezada me disse que a pessoa havia telefonado para o local errado, estava procurando a empresa concorrente.

Eu fiquei alguns segundos atônito, sem reação, sem conseguir entender aquela situação. O sujeito reclama de falta de vendas, liga alguém procurando o concorrente e ele nem sequer oferece seu produto, sonda, ou trata bem a pessoa. Eu moro num bairro que tem muitas pizzarias, a concorrência é ferrenha, se ligam procurando lavanderia, não duvido que alguém venda uma pizza…

As vezes oportunidades passam na nossa frente e as deixamos. E eu queria falar não de negócios, não de vendas, mas de oportunidades perdidas. E muitos cristãos perdem essas oportunidades. Eu tenho congregado em vários locais nos últimos tempos, e tenho atentado aos pedidos de oração, normalmente são feitos ao final do culto, algumas igrejas acabam dando um resumo e detalhando em um grupo de whatsapp e infelizmente eu detectei um padrão por onde passei.

E isso tem a ver com a história acima. A Bíblia nos diz em 1 Tessalonicenses 5:17 para orarmos sem cessar, e este texto é muitas vezes repetido à exaustão, mas parece que esquecemos não de orar, mas para quem orar. O que vejo nos pedidos, em resumo é:

• A pessoa que pede orações para sua doença e cura, não ora pelos médicos, enfermeiros e demais profissionais.
• A pessoa que pede um emprego, não ora para que possa se capacitar, se aperfeiçoar.
• A pessoa que ora pelo casamento, não pede pelo cônjuge nem por outros parentes.
• A pessoa que pede por seu emprego, não pede por seu chefe, por seus colegas de trabalho, pelo ambiente e até pela prosperidade da empresa.
• A pessoa que pede por seus filhos, dificilmente pede por sabedoria para educá-los.
• A pessoa que pede por um país melhor, dificilmente pede pelos políticos, policiais e autoridades.

Às vezes pedimos por conforto, abrigo, aconchego, mas esquecemos de pedir por aqueles que possuem muito menor que nós.

O objetivo não é julgar, mas evidenciar quantas oportunidades perdemos em nossas orações. Normalmente pensamos em nossa causa e apenas nela.

Certa vez Jesus falou sobre a destruição de Jerusalém e ele disse “Orai, pois, para que a vossa fuga não suceda no inverno.” Marcos 13:18 Aquele fato parecia inevitável, mas as condições do inverno tornariam ainda mais difícil, ou seja Jesus incentiva seus discípulos a orarem até pelas boas condições climáticas dentro deste contexto.

Outra vez, ele disse para que orássemos até pelos que nos perseguem e falam mentiras  “Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam.” Lucas 6:28. Em em outro trecho a Bíblia:

“Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade.” 1 Timóteo 2:1-2

Em conclusão, devemos não só orar por nossas causas, por nós, mas pelas pessoas que nos cercam, por aqueles que governam o país, pelos que tem uma condição melhor ou pior e até por aqueles que nos perseguem. Então sempre que orar e tiver isso em seu coração, ore pelos outros.

Que Deus te abençoe!

UTILIDADE PRÁTICA

UTILIDADE PRÁTICA

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. ” 2 Timóteo 3.16-17 ARA

Muitas vezes ficamos nos perguntando sobre como podemos usar os ensinamentos bíblicos na prática, não deixando que eles sejam apenas teoria. Na verdade, a Bíblia é um livro prático, onde podemos usar todo o conhecimento transmitido por ela e colocar em uso na nossa vida diária. 

Claro que isso não é feito de uma hora para outra, sendo sim um esforço diário e constante ao longo do tempo. Vamos começar examinando as lições que podemos tirar de Timóteo.

Primeiro aprendemos que a Escritura é a Palavra inspirada de Deus para nós, e Deus nunca vai querer nada de ruim para seus filhos. Portanto, seguir as instruções de Deus só pode nos trazer bênçãos. Aprendemos também que ela tem utilidade quando a deixamos agir. 

Aprendemos que ela pode nos ensinar. Mas o ato de se deixar ensinar implica o fato de saber que não sabemos todas as respostas, o que pode ser um problema para aquele que acha que já sabe tudo. Portanto, para deixar a Bíblia cumprir seu papel de ensino, precisamos ter uma humilde atitude de alunos perante ela.

Ela também serve para repreensão. Quando estamos prestes a fazer algo errado, ela nos adverte e nos coloca de novo na direção correta, evitando que nos desviemos. Ela também serve para nossa correção, uma palavra que no seu sentido original indica o endireitar-se novamente. Quando nos desviamos é ela quem “puxa nossa orelha”, nos mostrando o erro. Hebreus 12.6 diz que “o Senhor corrige a quem ama. ”

Também vemos que ela é útil para nos educar na justiça. O tipo de correção e repreensão que a Bíblia nos propõe é aquela que nos direciona para o que é justo, certo e irrepreensível. Não que nós conseguiremos atingir essa justiça por nós mesmos, mas ao deixarmos a Palavra de Deus trabalhar, a justiça divina será parte de nossas vidas.

E já no final do versículo vemos que a utilidade desses conselhos bíblicos práticos é para que nós possamos ser “perfeitos e perfeitamente habilitados para toda boa obra”, ou seja, ao deixarmos a Bíblia fazer o seu papel em nossas vidas estamos nos tornando a pessoa que Deus quer que sejamos, não perfeitos no sentido de não termos nenhum tipo de erro, mas sim perfeitos no sentido de, a cada dia, estarmos buscando essa perfeição e santificação. 

Deixemos a Palavra de Deus trabalhar em nossas vidas. Permitamos que a escritura possa nos conduzir dia a dia, sendo algo útil para nós de maneira efetiva, não apenas algo teórico e distante. Nosso Senhor não deixaria escrito algo que não tem utilidade prática. Basta deixarmos ela fazer seu papel.