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Vendas baixas e a sua oração

Vendas baixas e a sua oração

Certa vez estava atendendo um sujeito e ele estava reclamando que o negócio não ia bem, que as vendas estavam baixas, etc… No meio da reunião um dos 3 telefones tocou, ele pediu licença e atendeu. Eu como estava por lá, mesmo sem querer, ouvi parte da conversa a qual dizia:

– “Boa tarde…”
– “A não, não é daqui, você ligou errado…”
E acabou desligando.

Depois ele voltou para a reunião, pediu desculpas pela interrupção e com uma cara um tanto enfezada me disse que a pessoa havia telefonado para o local errado, estava procurando a empresa concorrente.

Eu fiquei alguns segundos atônito, sem reação, sem conseguir entender aquela situação. O sujeito reclama de falta de vendas, liga alguém procurando o concorrente e ele nem sequer oferece seu produto, sonda, ou trata bem a pessoa. Eu moro num bairro que tem muitas pizzarias, a concorrência é ferrenha, se ligam procurando lavanderia, não duvido que alguém venda uma pizza…

As vezes oportunidades passam na nossa frente e as deixamos. E eu queria falar não de negócios, não de vendas, mas de oportunidades perdidas. E muitos cristãos perdem essas oportunidades. Eu tenho congregado em vários locais nos últimos tempos, e tenho atentado aos pedidos de oração, normalmente são feitos ao final do culto, algumas igrejas acabam dando um resumo e detalhando em um grupo de whatsapp e infelizmente eu detectei um padrão por onde passei.

E isso tem a ver com a história acima. A Bíblia nos diz em 1 Tessalonicenses 5:17 para orarmos sem cessar, e este texto é muitas vezes repetido à exaustão, mas parece que esquecemos não de orar, mas para quem orar. O que vejo nos pedidos, em resumo é:

• A pessoa que pede orações para sua doença e cura, não ora pelos médicos, enfermeiros e demais profissionais.
• A pessoa que pede um emprego, não ora para que possa se capacitar, se aperfeiçoar.
• A pessoa que ora pelo casamento, não pede pelo cônjuge nem por outros parentes.
• A pessoa que pede por seu emprego, não pede por seu chefe, por seus colegas de trabalho, pelo ambiente e até pela prosperidade da empresa.
• A pessoa que pede por seus filhos, dificilmente pede por sabedoria para educá-los.
• A pessoa que pede por um país melhor, dificilmente pede pelos políticos, policiais e autoridades.

Às vezes pedimos por conforto, abrigo, aconchego, mas esquecemos de pedir por aqueles que possuem muito menor que nós.

O objetivo não é julgar, mas evidenciar quantas oportunidades perdemos em nossas orações. Normalmente pensamos em nossa causa e apenas nela.

Certa vez Jesus falou sobre a destruição de Jerusalém e ele disse “Orai, pois, para que a vossa fuga não suceda no inverno.” Marcos 13:18 Aquele fato parecia inevitável, mas as condições do inverno tornariam ainda mais difícil, ou seja Jesus incentiva seus discípulos a orarem até pelas boas condições climáticas dentro deste contexto.

Outra vez, ele disse para que orássemos até pelos que nos perseguem e falam mentiras  “Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam.” Lucas 6:28. Em em outro trecho a Bíblia:

“Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade.” 1 Timóteo 2:1-2

Em conclusão, devemos não só orar por nossas causas, por nós, mas pelas pessoas que nos cercam, por aqueles que governam o país, pelos que tem uma condição melhor ou pior e até por aqueles que nos perseguem. Então sempre que orar e tiver isso em seu coração, ore pelos outros.

Que Deus te abençoe!

Brigando com Gigantes

Existia um sujeito chamado Royce, franzino, mal saído da adolescência, sem músculos definidos, pesando aproximadamente 70 kg. A família desse sujeito resolveu colocá-lo numa competição, na qual ele deveria lutar com atletas mais experientes, mais fortes, mais treinados. No início da competição, ninguém apostaria num sujeito como ele. O fato é que, por anos, esse sujeito franzino enfrentou adversários com quase o dobro do seu peso, muito mais fortes, e venceu.

Qual foi seu segredo? Ele tinha 3 coisas que fizeram a diferença:

1. Ele tinha um legado de família; seu pai e seu tio desenvolveram técnicas, treinamentos e dietas para preparar lutadores menores para vencerem os maiores.
2. Ele acreditava fielmente na técnica, no método e no legado de sua família.
3. Ele praticava cegamente aquilo no qual acreditava.

Por anos, Royce ficou invencível, enfrentando adversários que facilmente poderiam ser chamados de gigantes.

Brigar com um gigante, com alguém muito maior e muito mais forte, não parece uma tarefa fácil. Em nossa vida, temos que enfrentar alguns gigantes, mas eu te aconselho a aprender, mais do que a história de Royce Gracie, a olhar para a história de Davi, filho de Jessé.

Davi era o menor de seus irmãos, o menos experiente, o menos treinado, o mais desprezado em alguns momentos. Até as crianças conhecem essa história: Davi, o tocador de harpa, o camponês, que derrotou Golias, um adversário invencível, que caiu com apenas um golpe.

Mas o que fez com que Davi vencesse essa batalha? Separei alguns aspectos e elementos que podem dar luz a esta pergunta.

1. Davi se dispôs a lutar. Muitas vezes não vencemos porque fugimos da luta, nem chegamos ao ponto de lutar.
2. Davi acreditou fielmente em sua causa, em quem o tinha enviado. Em nenhum momento ele pareceu duvidar. Existe uma grande diferença entre fé e arrogância, mas às vezes essa grande diferença não é percebida. Davi tinha fé!
3. Davi tinha um legado, maior que o de sua família, maior que o de sua vila. Ele fazia parte do povo de Deus. Quando se deparou com o desafio de Golias, fez esta pergunta aos soldados: “Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?” (I Sm 17:26b). Davi parecia não duvidar em nenhum momento do poder de Deus, algo muito maior que o poder de qualquer homem na Terra.
4. Quando Saul decidiu enviar Davi para lutar, colocou em Davi sua armadura e suas vestes de guerra, e Davi disse: “Não consigo andar com isto, pois não estou acostumado” (I Sm 17:39b). Davi não perdeu sua essência, não se amoldou ao padrão, mas se manteve fiel a quem ele de fato era. Ele não tentou se passar por alguém que não era, mesmo que a armadura e aquelas vestes pudessem lhe dar credibilidade aos olhos dos outros, pudessem impressionar e até aumentar seu prestígio. Ele escolheu retirar tudo aquilo e permanecer autêntico.
5. Davi disse ao filisteu: “Você vem contra mim com espada, lança e dardos, mas eu vou contra você em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou” (I Sm 17:45). A força de Davi não vinha de si mesmo, a força vinha de Deus! Essa foi a diferença de Davi para provavelmente todos os soldados e o rei que estavam acuados naquele momento. Davi confiou em Deus; ele entregou o gigante para que Deus decidisse quem venceria a batalha.

Na nossa vida, essas são as atitudes que devemos tomar. Muitas vezes somos derrotados pelo medo de lutar e enfrentar os gigantes. Muitas vezes esquecemos de confiar em Deus e em Sua palavra, para nos orientar e nos guiar, e aí entramos em desespero. Outras vezes esquecemos de praticar, acabamos confiando em nós mesmos, achamos que por nossos méritos vamos vencer gigantes. Outras vezes esquecemos do legado que nos foi deixado: Jesus morreu por nós, Deus se tornou nosso Pai, nós fomos transformados em filhos de Deus. Os gigantes são aqueles adversários maiores que nossas forças e, para vencê-los, só alguém maior que nós mesmos. Se temos Deus ao nosso lado, ou melhor, se nos colocamos ao lado Dele, que mal temeremos?

Que, nas suas dificuldades, nas suas batalhas contra gigantes ao longo da vida, você se lembre do que fez Davi vencer, pois:

“Em todas essas coisas somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os demônios, nem o presente, nem o futuro, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem ninguém em toda a criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, o nosso Senhor.” (Romanos 8:37-39 NVI)

Smile

Smile

Você conhece as batatas “Smile”? São aquelas batatas que costumam ser vendidas congeladas, com o sorriso.

Essas batatas, além de agradar as crianças têm uma característica, apesar de irem para o forno, ficarem assando, enfrentarem uma brusca mudança de ambiente, saindo do -0ºC para uns 200ºC, elas continuam sorrindo!

Então essas batatas nos ensinam a passar por provações! Como assim? Tiago nos diz:

“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes. Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos.” (Tg 1:2-8)

Como cristãos não temos a promessa de uma vida sem dores e dificuldades nesta terra, mas quando olhamos para Tiago vemos a chance de sorrirmos em momentos de provação. De mantermos o nosso ânimo, esperança e certeza da volta de Jesus. Temos a chance de crescermos na provação, de nos tornarmos mais fortes e próximos de Deus, mais sábios e resilientes. Temos a chance ainda de motivar outros por coisas pelas quais passamos

Pedro, o apóstolo nos dá motivação semelhante:

“Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo” (I PE 1:6,7 (ARA)

Interessante que Pedro fala do ouro e do fogo, ou seja mesmo provado pelo fogo, o outro mantém sua essência, da mesma forma que batata assada continua sorrindo e nós que somos cristãos, filhos de Deus estamos prontos para enfrentarmos aquilo que prova? Será que nós estamos prontos até para sorrirmos em momentos que aos olhos do mundo são difíceis?

Estamos aqui para fazer a diferença! E mais do que isso, para termos a certeza de que depois dessa vida temos uma coroa prometida, um local onde não haverá choro, então lembremos também desta promessa!