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A Salvação Através do Batismo é Baseada em Obras?

A Salvação Através do Batismo é Baseada em Obras?

O debate sobre o papel do batismo na salvação tem sido um tema de discussão entre os cristãos há séculos. Uma pergunta comum que surge é se a salvação através do batismo constitui uma salvação baseada em obras. Para abordar essa questão, precisamos entender o que se entende por “salvação baseada em obras” e examinar o contexto bíblico em torno do batismo.

O Que é Salvação Baseada em Obras?

Quando as pessoas se referem à “salvação baseada em obras”, elas sugerem que um indivíduo pode ganhar sua salvação através de suas ações, essencialmente colocando Deus em dívida com eles. Esse conceito sugere que, através de nossas ações, podemos acumular méritos suficientes para merecer a salvação. No entanto, a Bíblia aborda essa noção distinguindo entre diferentes tipos de obras.

Condenação Bíblica de Certas Obras

A Bíblia condena claramente certos tipos de obras. Por exemplo, Tito 3:5 rejeita as obras de justiça própria, enfatizando que a salvação não é algo que podemos alcançar por nossos próprios méritos. Da mesma forma, Gálatas 2:16 condena as obras da Lei de Moisés, indicando que a adesão às leis do antigo pacto não é suficiente para a salvação.

Obediência como um Tipo Diferente de Obra

Há outra categoria de obras descritas na Bíblia—obras de obediência. Tiago 2:14-26 discute uma resposta obediente de fé, ilustrando que a fé sem obras é morta. Esse tipo de obra não se trata de ganhar a salvação, mas de demonstrar uma fé genuína através de ações.

Jesus e a Obediência

Hebreus 5:8-9 nos diz que Jesus é o autor da salvação para aqueles que O obedecem. Essa obediência não se trata de realizar tarefas para ganhar a salvação, mas de se submeter à vontade de Deus.

Batismo: Um Mandamento e uma Condição para a Salvação

O batismo na água para a remissão dos pecados é ordenado em Atos 2:38 e é descrito como uma condição para a salvação em Marcos 16:16. É o passo final que uma pessoa dá para se tornar cristã. Importante, esse ato não é um esforço baseado em obras, mas uma resposta submissa e humilde ao mandamento de Deus.

Conclusão

O batismo não se trata de ganhar a salvação através de nossos esforços. É um ato de obediência e submissão à vontade de Deus, demonstrando nossa fé e aceitação de Sua graça. Como tal, é um passo crucial na jornada cristã, essencial para qualquer pessoa que busque se tornar seguidora de Cristo.

Perguntas Frequentes

P: O batismo é o único requisito para a salvação?
R: Embora o batismo seja um passo crucial, a Bíblia ensina que fé, arrependimento e obediência aos mandamentos de Deus devem ser o motivo pelo qual uma pessoa quer ser batizada.

P: Alguém pode ser salvo sem ser batizado?
R: De acordo com os ensinamentos do Novo Testamento, o batismo é um ato de obediência necessário para a salvação, pois simboliza a purificação dos pecados e o início de uma nova vida em Cristo. Leia o que Jesus disse e deixe que Ele responda essa pergunta em Marcos 16:15, 16.

P: Como o batismo difere das obras da Lei de Moisés?
R: As obras da Lei de Moisés referem-se às leis do antigo pacto que foram cumpridas em Cristo. O batismo, no entanto, é um mandamento sob o novo pacto e é uma resposta à graça oferecida através de Jesus.

P: Por que o batismo é considerado um ato de obediência?
R: O batismo é um ato de obediência porque é um mandamento direto de Deus, e ao passar pelo batismo, os indivíduos demonstram sua submissão à Sua vontade.

P: O que significa o batismo ser uma resposta submissa e humilde?
R: Significa que o batismo é realizado com o reconhecimento da necessidade da graça de Deus e a disposição de seguir Seus mandamentos, em vez de uma tentativa de ganhar a salvação por mérito pessoal.

Cristão Ateu: Sou Eu?

Cristão Ateu. Você já ouviu essa expressão? Há alguns anos, em meu ensino médio, li um livro com esse mesmo título. Falava sobre crentes em Deus que viviam como se Ele não existisse. Ainda bem que nos dias de hoje isso não existe mais! Será? Infelizmente é algo muito comum. Definirei aqui cristão ateu como aquele que vive longe dos planos de Deus.
Será que nós somos assim? Esse texto é um convite a auto análise. Vivemos numa era em que ao mesmo tempo que o número de adeptos à fé cristã cresce consideravelmente, nunca houveram tantos céticos e descrentes. Numa era onde ter verdades absolutas é uma ofensa e o relativismo repousa em todas as questões. Onde o homem é o centro de tudo (sempre foi assim, né?) e a busca pelo prazer é o deus reverenciado. Era de libertinagem, confusão religiosa, inversão de valores, doutrinação política.
Sejam tempos calmos ou caóticos como os que vivemos, ser cristão nunca será algo que alguém pode ser pela metade.

Ou todo o nosso ser é convertido ou somos uma completa farsa. 

O cristão segundo a Palavra de Deus é alguém que está continuamente buscando a semelhança de Jesus. É tanto que o próprio nome cristão surge daí: não foi algo que eles se auto intitularam, mas que foram chamados (At 11:26), pois se pareciam com o próprio Cristo. Eis um ponto importante: se pareciam com o Cristo Filho de Deus, do qual a fonte confiável do seu caráter é a Bíblia. Reforço isso pois diariamente me deparo com os cristos criados pelo homem que não passam de filósofos, humanistas, defensores dos direitos humanos e da paz universal. Bonito. Porém fantasioso.
Quais as características principais então de um cristão ateu? São 3: 
1. Reconhece Cristo como salvador, mas não como Senhor.
Para ele é fácil encher o peito e dizer ”Cristo me salvou”. E eu me recordo de uma frase que li certa vez. Se você continua o mesmo depois de ter sido salvo, Ele o salvou de quê? O novo nascimento bíblico é um resgate das trevas para a Luz (Cl 1:3, Gl 2:20). É sobre vida nova (1 Co 5:17), crescimento (2 Pe 3:18), renuncia (Tt 2:11), comunhão com Deus e Seu corpo. O cristão ateu quer um Cristo que salva mas não um Senhor a qual me submeto à sua boa, agradável e perfeita vontade. Ele acredita fielmente que pode viver sua vida apenas crendo em Cristo, que isso é suficiente, sem buscar conhecê-lO e fazer Sua vontade.
2. Carrega sua fé no bolso, para usar quando for conveniente.
Confiar em Deus e lhe entregar seu coração? Apenas quando a coisa estiver tensa. A sua fé não é algo que lhe acompanha no dia a dia, mas um plano B nas situações de emergência. Esse é um tipo tão comum. Crer em Deus mas só lembrar de buscá-lo quando é a última saída. Louvor? Apenas quando estiver numa crise de ansiedade. Bíblia? Se for parar para ler, será apenas os versículos que falam sobre conforto ou amor de Deus. Culto? Só se não for pela manhã cedinho, pois vou estar muito cansado. Posso acordar cedo todos os dias para a faculdade ou trabalho, mas no domingo… você está pedindo demais, seu religioso! A noite? Puxa! Domingo a noite pede um rolê para extravasar. Oração? Hoje não, obrigada, não estou precisando de nada. Jesus? A qual você se refere? O da Bíblia ou o que eu inventei que é mais legal? E por aí vai…
3. Cristo não está nos seus planos nem em sua conduta.
Para o verdadeiro cristão, Cristo é o início, o meio e o fim de todas coisas (Rm 11:36). Para Ele é toda a honra e toda a glória. Sua vida é construída nEle. Mas não é assim para o cristão ateu. Ele não pensa em Deus em nenhum dos seus planos. Desde o tempo de Davi há pessoas assim: ”Em sua presunção o ímpio não o busca; não há lugar para Deus em nenhum dos seus planos” (Sl 10:4). É o jeito mais fácil de ser crente: não preciso me preocupar em agradar a Deus no meu trabalho, posso ser hostil, desonesto e desleixado. Nos meus relacionamentos, posso ser mentiroso, imoral e vingativo. Nos meus princípios… que princípios? Nos meus planos, escolho sempre o que me fizer mais feliz. Na faculdade? Sem essa caretice dos evangélicos. Pra mim é bar, ficar, e falar mal dos professores. Sozinho? Aí é que eu não devo nada a ninguém mesmo. Afinal, ninguém viu, não aconteceu!
Prazer, sou o cristão ateu. Com certeza você conhecerá muitos como eu. E se você se identificou comigo, você tem um grande problema para resolver. É bem provável que nem se importe com isso, pois você pensa: Deus é amor e me ama como sou. Mas se você se incomodar, há esperança! Pois Cristo veio para salvar pecadores e não aqueles que se consideram justos (Mc 2:17). Cristo convida você para calcular o preço de ser discípulo antes de segui-lO (Lc 9:23-26). Ele promete que você será chamado Filho amado de Deus (Jo 1:12-13; 1 Jo 3:1) e conhecerá de perto o amor constrangedor que vem do trono do Pai. Um amor que salva, restaura, nos quebra, confronta e faz tudo novo!
Eu garanto a você: Vale a pena!