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Discussões Políticas na Igreja (Parte 1)

Um homem morreu e foi-lhe concedida a escolha entre céu e inferno. Chegou primeiro no céu e viu tudo branquinho, anjos cantando, pessoas bebendo leite e comendo mel, uma paz só. Ele pensou consigo que tava muito branquinho e sossegado demais. Foi para o inferno e lá, sim, ele viu diferença. Um calor que dava praia, churrasco (aproveitando as brasas), festa e libertinagem o tempo todo. Funk tocava numa parte e na outra música eletrônica. Tinha até uns gospel em alguns lugares. Na hora de escolher, escolheu como viveu, o inferno. Chegando lá no inferno ele viu o sofrimento, choro e ranger de dentes, a morte era clamada, mas ninguém a encontrava e o tormento era real. Então ele perguntou:
– Cadê aquele lugar que eu visitei ontem e tinha festa, churrasco e danças?
– Ah, ontem? Ontem a gente estava em campanha…

Achei melhor começar este artigo com humor porque o resto do texto é bem sério!

O Quadro na Parede

O Brasil é uma terra incrível! Temos os mais diversos climas, nosso solo é fértil e considerado como o celeiro do mundo, as nossas frutas são doces, as riquezas naturais nos tornam um dos países mais ricos do mundo, não temos vulcões, tufões e terremotos, mas o povo… (esta era uma outra piada que já perdeu a graça por ser real demais). Nosso caráter ainda está em construção. Nos comportamos como crianças quando deixadas sozinhas sem supervisão. Se nos faltam os agentes de segurança pública, vemos que a oportunidade faz… faz a gente morrer de vergonha. Uma das frases publicitárias que nos define como povo é: “O negócio é levar vantagem em tudo, certo?”.

Olhando para Brasília temos exatamente quem nos representa. Nosso representantes querem levar vantagem em tudo. Não entendemos o comportamento deles, mas somos exatamente nós quando nos dão poder e até oportunidades. As opiniões deles são como se estivessem anônimos ou escondidos por uma rede social. Assim como nós, eles acham que têm razão em tudo e se alguém discordar, bloqueamos. Afinal, quem os elegeu? Quem os colocou lá? Generalizando, através do voto, fomos nós, o povo… O quadro na parede é a nossa foto.

Sim, estou exagerando o que mais ressalta. Sim, eu acredito que tem muita gente boa e honesta neste país. Eu vejo que a maioria não sai às ruas aproveitando as oportunidades. A maioria procura ser bons cidadãos. Estudam, trabalham, pagam seus impostos.

Então você pode perguntar por que estou ressaltando tanto nosso lado negativo e generalizando? Bem, porque são estes os argumentos usados por nós e contra nós olhando para quem nos representa. E também estou fazendo um resumo para falar sobre o comportamento de alguns na igreja.

Ouvimos a tempos falar que não se discute religião, sexo, política e futebol. Na prática só não ouvimos falar muito de religião (religar-se a Deus). Do resto estamos cansados de ouvir discussões e argumentos. Estranho, justamente a fé que poderia nos ajudar a resolver todos os outros conflitos. Por outro lado, no país como está, até mesmo as religiões estão corrompidas pela facilidade de vender e comercializar a alma. Isso sem contar as denominações que estão envolvidas com política e políticos corruptos.

Quem está certo? Como reagir quando vemos tantas coisas e gente a favor ou contra…
Este artigo continua. Confira a 2º parte…

Queres tu não temer a autoridade?

“Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.” (Romanos 13:3,4)

Infelizmente a verdade da Palavra de Deus tem sido colocada de lado, dando lugar as palavras de homens que defendem o mal e a desordem. Um dos deveres dos magistrados, ou seja, pessoas revestidas de autoridade superior judicial ou civil, conforme parecer bíblico é punir, e punir com rigor os que praticam o mal:

“… ela traz a espada; … para castigar o que pratica o mal” (v. 4b)

O mundo está cada dia mais difícil de se viver devido à violência, maldade e impunidade existentes. Os cidadãos comuns estão cada vez mais aprisionados pela falta de segurança, paz e tranqüilidade no mundo. Leis retrógradas, corrupção, impunidade e indiferença com o sofrimento das pessoas, têm sido erros trágicos na vida daqueles que deveriam ser os nossos defensores e quem aproveita disso, são os malfeitores que não temendo tal “autoridade”, por não puni-los de acordo com seus crimes, continuam a tramar e a praticá-los.

Deus cobrará de cada um de nós o que temos feito com o que recebemos dEle e ninguém será inocentado de sua culpa como é comum vermos atualmente (Hebreus 4:12,13; Naum 1:3).

Os magistrados receberam de Deus a incumbência de gerar segurança e punir quem se rebela contra as autoridades e a ordem pública; os cidadãos deste mundo receberam a incumbência de se sujeitar as autoridades existentes, pois é ordenação de Deus (Romanos 13:1,2), e nós os cristãos, recebemos igual incumbência dada a qualquer cidadão, mas “antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29), caso as autoridades deste mundo se corrompam e imponham leis contrárias a vontade do Criador. Quando as autoridades não punem rigorosamente os culpados, deixam de ser ministros de Deus, ou seja, deixam de servir a ordem dEle.

Quando pessoas deixam o bem e se tornam malfeitores, partindo para o mal cometendo crimes, devem ser punidas pelas autoridades competentes com o rigor que cada ato mereça.