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JÁ CONTOU PARA DEUS O SEU VEXAME?

JÁ CONTOU PARA DEUS O SEU VEXAME?

“Deus lembrou-se de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda. Ela engravidou e deu à luz um filho. Então disse: — Deus tirou de mim o meu vexame.” – Gênesis 30:22-23

Deus é o juiz e vingador dos desamparados e oprimidos.

Uma decisão errada de Labão levou a essa luta entre Raquel e Lia. A primeira era a preferida de Jacó, mas, em compensação, os filhos do patriarca vieram por meio da segunda, a desprezada.

Imagino os sentimentos de Raquel ao ver sua irmã dar ao seu marido 6 filhos e ela nenhum. Mesmo utilizando sua serva para ter filhos, provavelmente Raquel não deixou de pedir a ajuda de Deus, de insistir com o Senhor por um filho. E esse dia chegou.

O texto diz que Deus lembrou-se de Raquel, a ouviu e agiu e, como resultado, ela engravidou e deu a luz a José, o famoso futuro governador do Egito.

O comentário de Raquel resume bem como até então ela se sentia: “Deus tirou de mim o meu vexame”. Com certeza Raquel se sentia inferior a irmã, mesmo com o amor do marido, talvez se sentisse até mesmo desprezada por Deus.

No Novo Testamento, especialmente no livro de Lucas, Deus é o protetor daquele que vive em vexame, é desvalorizado. Naquele evangelho a viúva é destacada, o samaritano é o herói da história, ao contrário do sacerdote e do levita.

Sim, meu irmão, nosso Deus é “pai dos órfãos e juiz das viúvas”, conforme o salmo 68:5. Ele é aquele que tira o nosso vexame, que faz do último o primeiro, como fez com o caçula Davi entre 8 filhos. 

Por isso o Senhor Jesus nos ensina a buscar, bater e pedir, pois nosso Senhor, como ninguém, conhece o Pai Amoroso que temos (Mateus 7:7-8).

E você? Há algo que o envergonha ou causa vexame? Já contou ao seu Justiceiro e Vingador, o Senhor dos Exércitos?


LÁBIOS QUE CELEBRAM A DEUS – O EVANGELHO DE LUCAS

LÁBIOS QUE CELEBRAM A DEUS

“Então Maria disse: ‘A minha alma engrandece ao Senhor,

e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador.'” – Lucas 1:46-47

“Zacarias, o pai de João, cheio do Espírito Santo, profetizou, dizendo: ‘Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo.'” – Lucas 1:67-68

“E você, menino, será chamado profeta do Altíssimo, porque precederá o Senhor, preparando-lhe os caminhos.” – Lucas 1:76

Esses dois hinos ou cantos, chamados de “Magnificat” e “Benedictus”, em razão da primeira palavra na tradução católica chamada Vulgata, são expressões da alegria de Maria e Zacarias em razão da ação poderosa de Deus no meio do seu povo.

Maria alegra-se no Senhor e a Ele engrandece em razão de notar como Deus utiliza o humilde para fazer grandes coisas junto ao seu povo.

O canto de Maria lembra bastante o canto de outra mulher, Ana, mãe de Samuel, que séculos antes, seria utilizada por Deus para dar à luz a Samuel, profeta, juiz e sacerdote. Vejamos um pequeno trecho do cântico de Ana:

“Então Ana orou assim: O meu coração exulta no Senhor. A minha força está exaltada no Senhor. A minha boca se ri dos meus inimigos, porque me alegro na tua salvação.” – 1 Samuel 2:1

Já Zacarias alegra-se porque aquilo que Ele chegou a duvidar aconteceu, ter um filho na velhice, que seria o profeta que prepararia o caminho para a chegada do Messias de Israel.

Maria e Zacarias fazem-me lembrar de um incentivo feito pelas Escrituras:

“Alguém está alegre? Cante louvores.” – Tiago 5:13

Sim, cantar louvores a Deus, derramar a alma diante do Senhor, deve ser uma atitude natural de quem reconhece os grandes feitos de Deus em sua vida e no meio do povo de Deus.

De fato, todos nós, se fizermos uma retrospectiva na vida, veremos quantas vezes o Senhor agiu de forma misericordiosa e amorosa em nosso meio, seja individual, seja coletivo e, ao parar para pensar, cantar louvores a Deus deve ser uma atitude natural. Na minha vida, quantas vezes, vi Deus agindo poderosamente, muitas vezes me levantando quando me sentia humilhado. Em especial nessas 3 décadas e meias que o sigo.

O texto de hoje ainda me lembrou um outro incentivo bíblico:

“Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.” – Hebreus 13:15

Esse oferecimento de cânticos que louvam o nome do Senhor deve ser algo individual e diário dos filhos de Deus, que culminam em suas reuniões, cheios de cantos de louvor a Deus:

“Falando entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando com o coração ao Senhor, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” – Efésios 5:19-20

Que isto seja uma realidade em nossas vidas, não somente quando Deus nos faz grandes coisas, como fez com Zacarias e Maria. Mas, de forma corriqueira e diária, nas bênçãos do dia a dia como, por exemplo, acordar, ter uma família, um teto e o pão nosso de cada dia, expressões do amor e cuidado de nosso Amado Pai celestial.

Confessar

“E vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo. Se alguém confessa publicamente que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus. Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.” 1 João 4:14-16

Um repórter de um famoso jornal de Londres conheceu um político também famoso, sobre quem ele havia publicado uma ofensa no jornal, num encontro ocasional no banheiro de um clube e ficou impressionado com o político por sua amabilidade, educação e atitude amigável. Então, no fim da conversa, ele disse:

– Meu amigo, eu estava enganado a seu respeito e peço perdão. Confesso que eu estava errado.

– Da próxima vez – respondeu o político – espero que você me ofenda no banheiro e me peça desculpas no jornal.

Muitas vezes este é o nosso comportamento em relação a Jesus. O ofendemos em público com nossas palavras inadequadas, atitudes e falta de amor ao próximo e o confessamos a sós em nosso quarto. Devemos confessá-lo em público e contar-lhes nossos defeitos e desagrados em particular para que Ele nos mostre sua compaixão.

Testemunho

O Novo Testamento como documento humano é um dos mais provados e aprovados como sendo verídico. Ainda assim, é o mais desacreditado. Ninguém duvida da existência dos filósofos como Platão, Aristóteles e Sócrates mesmo que eles tenham vivido 400 a 300 anos antes de Jesus e os discípulos que escreveram as palavras do Novo Testamento na mesma língua dos filósofos. Exagerando os números, temos uns 5 mil manuscritos que provam a existência dos filósofos e uns 25 mil que provam os escritos dos discípulos de Jesus. É o documento humano mais provado e, consequentemente, o documento humano/divino mais confiável que temos. Enquanto os filósofos discorriam sobre temas humanos, o Novo Testamento fala sobre a eternidade, o bem, a esperança, fé e o amor, etc.

Os apóstolos e discípulos que andaram com Jesus foram testemunhas oculares da sua majestade e divindade. Eles o ouviram, viram e suas mãos tocaram naquele que é a vida eterna, o Salvador do mudo (1 Jo 1:1, 2).

Olhe o Cordeiro de Deus! Jesus está passando diante dos seus olhos, siga-o! Andando com Jesus na terra, chegaremos até o céu!

Confissão

Jesus deu sua vida terrena no corpo de Cristo na cruz para salvar a humanidade e os que o seguiram naqueles primeiros momentos deram sua vida pela fé que tiveram Nele. Isto é fé, dar a sua vida por aquele em quem tiveram fé, mas nós somos mais felizes por não termos visto e termos a mesma fé.

Quando temos fé, devemos confessar Jesus como Senhor das nossas vidas publicamente em palavras e em ação. Tudo o que fizermos, devemos fazer em nome de Jesus e, assim, já não vamos fazer tudo o que quisermos (Cl 3:17).

Quando confessamos a Jesus como Senhor Deus permanece em nós.

“Mas aquele que me negar publicamente, eu também o negarei diante de meu Pai que está no céu” (Mc 10:33).

O Amor de Deus

A confissão verdadeira mostra ao mundo que somos verdadeiros seguidores e confiamos no amor Dele independente do que acontecer, porque Deus é amor. A identidade do verdadeiro discípulo é o amor (Jo 13:34, 35). O mundo só nos reconhece e Cristo em nós, quando realmente amamos a Deus e mostramos isso através do próximo.

Conclusão

Acredite na Palavra escrita no Novo Testamento, pois já foi provada e aprovada. A Palavra prega claramente que Jesus é o Salvador do mundo.