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Para Que Serve a Escola?

Você já parou para pensar sobre o verdadeiro propósito da escola? Muitos de nós passam anos e anos em salas de aula, mas quando finalmente terminamos, ainda nos sentimos despreparados para enfrentar os desafios do mundo real. Aprendemos fórmulas matemáticas complexas e fatos científicos, mas raramente habilidades práticas para a vida cotidiana. Então, afinal, o que a escola realmente nos ensina?

Para Que Serve a Escola?

A escola deveria ser um lugar de aprendizado significativo, onde os estudantes desenvolvem habilidades que vão além dos livros didáticos. No entanto, muitas vezes, ela se torna uma corrida por notas, onde o objetivo principal é passar nas provas. O problema é que decorar informações para um teste não equivale a adquirir conhecimento duradouro. A Bíblia nos ensina em Provérbios 4:7 que “A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria, e com todos os teus bens adquire o entendimento.” No entanto, nosso sistema educacional atual raramente incentiva a busca pela sabedoria e pelo verdadeiro entendimento.

Além disso, a escola frequentemente falha em preparar os alunos para os desafios emocionais e psicológicos da vida adulta. Problemas como ansiedade, depressão e habilidades de gerenciamento de estresse são muitas vezes negligenciados no currículo. Entretanto, essas são questões cruciais que podem impactar significativamente o sucesso e o bem-estar dos jovens. A verdadeira educação deveria capacitar os estudantes a lidar com esses desafios, preparando-os não apenas academicamente, mas também emocionalmente.

Hoje em dia vemos o governo querendo tomar o papel dos pais de educar. Eles não tem competência para isso e permite que a escola seja um lugar de ideologias. A escola deve ser um lugar para ensinar matérias práticas e não educação. Os pais são fruto de gerações que também sofreram com isso e estão perdidos. Não aprenderam procurar a sabedoria e agora são manipulados por ideologias.

Na escola pode-se falar de tudo, menos falar de Jesus Cristo. Para outras religiões a escola está aberta. O que era para ser Estado Laico tornou-se Estado Louco. A Bíblia é proibida na escola, mas incentivada nas prisões. Justamente ela que tem o poder de não só informar como um livro qualquer, mas de transformar. Provavelmente por isso ela é proibida na escola.

Outra questão crucial é a falta de ensino sobre habilidades práticas. Muitos alunos saem da escola sem saber como fazer suas próprias declarações de imposto, lidar com a burocracia, buscar uma renda, comprar uma casa ou administrar suas finanças. Mateus 7:24-27 nos ensina sobre a importância de construir nossa casa sobre a rocha, ou seja, ter uma base sólida na vida. Sem habilidades práticas, muitos jovens se sentem como se estivessem construindo suas vidas na areia, vulneráveis a cada desafio que enfrentam.

Conclusão

É essencial questionar o verdadeiro propósito da educação e buscar reformas que tornem o aprendizado mais relevante e significativo. A escola deve ser um lugar onde a sabedoria, o entendimento e as habilidades práticas são cultivadas. Apenas assim poderemos preparar verdadeiramente os jovens para um futuro de sucesso e realização. Afinal, como ensinado em Provérbios 22:6, “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” Vamos garantir que esse caminho seja pavimentado com conhecimentos valiosos e habilidades essenciais para a vida.

 

Mais Leitura em 2024

Mais leitura

“O homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem que não sabe ler.”
– Mark Twain

Deus poderia ter feito qualquer coisa. Poderia ter usado outros métodos, mas Ele escolheu deixar registrado por escrito. Desde o Antigo Testamento, o ensino, a sabedoria e a vida eterna estão num livro. A forma de mostrar o caminho certo começava com a leitura.

Quando Jesus chegou, destacou-se pela leitura:

“Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir. Todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que lhe saíam dos lábios, e perguntavam: Não é este o filho de José?” (Lc 4:16-22).

No exemplo de Jesus, percebemos a importância da leitura. Sua defesa estava na leitura. Ao ser tentado por Satanás, uma frase se destaca na defesa de Jesus: “está escrito”.

A leitura é de suma importância! Não saber ler é como ser cego. Saber ler e não ler é, como dizia Mário Quintana: “o verdadeiro analfabetismo…”.

Estamos em dias em que as pessoas não leem a Bíblia em casa, muito menos na igreja. Os pregadores, que talvez leiam a Bíblia, projetam todas as passagens e não deixam as pessoas abrirem suas Bíblias. A Bíblia é a fonte de inúmeros livros, mas inútil para quem não a lê. Leia mais! Aproveite este canal de distribuição de literatura.

Tudo está nos livros! Tudo começa pela leitura! Se você quiser construir um prédio, um navio, mudar de vida, tudo está nos livros. Não há mudança de vida sem leitura. Claro que a leitura exige esforço, mas é um esforço recompensado que ninguém pode tirar de você os proveitos que você tira da leitura.

CONHECEMOS SOBRE JESUS O QUE PRECISAMOS – O Evangelho de Lucas

Conhecemos sobre Jesus o que precisamos

“E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” – Lucas 2:52

“No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene.” – Lucas 3:1

Entre o último versículo do capítulo 2 do evangelho de Lucas e o início do capítulo 3, o evangelista dá um pulo de cerca de 17 anos, levando em consideração que o ministério de João Batista deve ter durado 1 ano.

Por 18 anos nada é registrado nas Escrituras Sagradas sobre a vida de Jesus. O que ele teria feito nessa época? Como teria sido sua vida? Muitas teorias foram levantadas: alguns dizem que Jesus teria ido estudar na cidade de Alexandria, no Egito, o que justifica toda a sabedoria e conhecimento logo no início do seu ministério. Outros afirmam que Ele passou um tempo com os essênios, aquele grupo que vivia no deserto da Judéia, uma vez que alguns dos seus ensinos, como o batismo ou purificação com água, fazia parte da doutrina deles. 

Porém, na realidade, nada sabemos com certeza, uma vez que Deus não inspirou o escritor sagrado a nos sanar essa curiosidade. Livros foram escritos, os chamados evangelhos apócrifos como, por exemplo, o evangelho de Tiago, também chamado da natividade, relatam alguns feitos até mesmo miraculosos de Jesus. Porém, esses inscritos não têm a chancela divina, pois não fazem parte do cânone ou livros inspirados do Novo Testamento, no total de 27.

A razão de não sabermos tem a ver com o que Deus, através de Lucas e dos demais escritos, desejava que soubéssemos sobre Jesus. O evangelho de João, no seu final, nos relata isso:

“Na verdade, Jesus fez diante dos seus discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenham vida em seu nome.” – João 20:30-31

“Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, penso que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos.” – João 21:25

Apesar do evangelho de Lucas ser o mais próximo do que chamamos de uma biografia, o seu objetivo não é nos mostrar cada aspecto da vida do Senhor, mas nos levar a reconhecê-lo como a verdade de Deus.

“Jesus respondeu: — Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” – João 14:6

“Para que você tenha plena certeza das verdades em que foi instruído.” – Lucas 1:4

Não sabemos o que houve com Jesus entre os 12 e os 30 anos quando o Mestre iniciou seu ministério. Mas uma coisa sabemos, Jesus teve um crescimento fenomenal, que deve ser o nosso objetivo como imitadores do Mestre.

Ele cresceu em sabedoria, o que envolve não somente o conhecimento teórico e de fatos de Deus ou sobre a Bíblia, mas, especialmente sabermos como colocar em prática aquilo que conhecemos. Jesus era Mestre nessa área, basta vermos as diversas parábolas que Ele contou, um incentivo para a prática do ensino. Um exemplo disso é a parábola do bom samaritano, a prática do que significa cumprir os dois maiores mandamentos: amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos.

Ele cresceu em estatura, algo que, até certo ponto, não depende de nós, mas da própria natureza. No entanto, a maneira como fomos alimentados e supridos durante os primeiros anos pode fazer diferença. Talvez mostre que, mesmo numa família de poucos recursos, o Senhor teve um crescimento pleno.

Em graça diante de Deus e dos homens. O mais importante dos crescimentos. Primeiro devemos viver de tal maneira que Deus é o primeiro a se alegrar conosco. O problema é que muitas vezes invertemos e queremos agradar as pessoas e não a Deus em primeiro lugar. Por outro lado, quando agradamos a Deus, como consequência, mesmo que as pessoas não queiram reconhecer, no fundo, elas verão em nós pessoas verdadeiras, íntegras e justas, como os próprios inimigos de Jesus fizeram:

“Chegando, disseram-lhe: — Mestre, sabemos que o senhor é verdadeiro e não se importa com a opinião dos outros, porque não olha a aparência das pessoas, mas, segundo a verdade, ensina o caminho de Deus.” – Marcos 12:14

Sim, Jesus é nosso exemplo em tudo. E é exatamente o que encontraremos na leitura do evangelho de Lucas, o modelo perfeito para vivermos em justiça, santidade e integridade nesta terra enquanto nos preparamos para habitarmos as regiões celestiais com Jesus, nosso irmão mais velho.

Quem é Jesus?

Quem é Jesus

É preciso voltar ao básico, simples e fácil para, deste ponto em diante, continuar crescendo. Sempre é necessário voltar às origens para ver de onde viemos e para onde vamos.

Meu filho sugeriu que eu escrevesse um texto simples sobre a identidade de Jesus. Então aí está.

Jesus é a figura central do cristianismo e é reconhecido como o Messias enviado por Deus para salvar o mundo. A palavra Messias é em hebraico e Cristo é em grego. Ele nasceu em Belém, na Judéia, no século 1, e cresceu em Nazaré, na Galileia. Segundo as profecias e o Novo Testamento, Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria.

A infância de Jesus foi marcada por acontecimentos extraordinários. Ele nasceu em Belém, em uma manjedoura, sendo reconhecido como o Messias pelos pastores e os Magos que vieram adorá-lo.

Quando Jesus tinha apenas dois anos de idade, sua família foi obrigada a fugir para o Egito para escapar da ira do rei Herodes, que queria matá-lo. Lá, Jesus cresceu em uma família pobre, mas amorosa e escolhida por Deus. Jesus tinha irmãos e irmãs.

Quando Jesus completou 12 anos, ele foi encontrado no Templo de Jerusalém, onde estava conversando com os mais sábios dos doutores e estudiosos religiosos. Essa experiência marcou o início de sua jornada.

A infância de Jesus foi uma mistura de momentos humildes e milagres extraordinários, preparando-o para a missão que ele cumpriria mais tarde como o Salvador do mundo.

Jesus foi um profeta, um mestre e alguém que foi um autêntico ser humano, exemplar perante Deus. Ele ensinou sobre o amor e a misericórdia de Deus, curou os doentes e os possuídos pelos espíritos malignos e realizou outros milagres que testemunharam o poder de Deus. Ele também criticou as práticas religiosas hipócritas e o egoísmo dos líderes religiosos de sua época. Este ensinamento serve para todos os tempos.

A morte e a ressurreição de Jesus são os acontecimentos mais importantes da fé. Segundo a Bíblia, Jesus foi crucificado pelas autoridades romanas a pedido dos líderes judeus e morreu pelos pecados da humanidade. No terceiro dia após sua morte, ele ressuscitou dos mortos e apareceu a muitas pessoas antes de subir aos céus. A ressurreição de Jesus é vista como um sinal de que ele é o Filho de Deus e que a vida eterna é possível para aqueles que nele têm fé.

Ele deixou os seus discípulos e apóstolos com a missão de pregar o evangelho para todo o mundo, começando em Jerusalém. Mais tarde eles foram inspirados pelo Espírito Santo para escrever a história de Jesus e testemunharem como a obediência ao evangelho pode salvar todas as pessoas e libertá-las dos seus pecados.

Jesus veio primeira vez como Deus no mundo e hoje é o nosso advogado junto ao Pai. Ele virá uma segunda vez e a prova disso é a sua ressurreição. Desta vez virá como juiz e nos jugará de acordo com as suas palavras escritas no Novo Testamento.

APRENDIZES DE DEUS

“O Senhor Deus me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as manhãs; desperta o meu ouvido para que eu ouça como aqueles que aprendem.” – Isaías 50:4

“Ofereci as costas aos que me batiam e o rosto aos que me arrancavam a barba; não escondi o rosto dos que me afrontavam e cuspiam em mim.” – Isaías 50:6

Continuo minha caminhada nas páginas do Velho Testamento, ainda no livro de Isaías. No capítulo 50 inicia o terceiro dos quatro “cânticos do servo”, aplicado no Novo Testamento a Jesus Cristo e o versículo 6 mostra como o que acontece com o servo aqui acontecerá a Jesus, especialmente nos seus momentos de sofrimento.

Porém, quero chamar a atenção para alguma das características do servo, que deve fazer parte da busca de cada seguidor de Jesus, que deseja ser utilizado pelo Senhor Deus.

“O Senhor Deus me deu uma língua erudita”. O servo de Deus é estudioso, diligente em sua busca da vontade do Senhor (Efésios 5:17). Não é de estranhar que Jesus, logo no início do seu ministério, lendo o profeta Isaías, passa a ensinar na sinagoga.

Conhecimento da Palavra de Deus não vem por acaso, exige dedicação, estudo e perseverança. Lembro, no início de 1988, disse ao irmão que me instruía na Palavra, admirado por seu conhecimento bíblico: “Será que um dia conhecerei a Bíblia tanto quando você”. Ele me respondeu: “Se esforçar-se, poderá conhecer até mais”. Mais de 3 décadas se passaram, foi muita leitura da Palavra, meditação, aprendendo com outros servos de Deus experientes, participação em encontros e hoje conheço muito mais do que conhecia naquela época. Caso não tivesse investido no conhecimento da verdade de Deus, talvez ainda estaria como uma criança na fé, bebendo leite (Hebreus 5:13-14). Essa diligência no estudo não aplica-se somente no estudo da Bíblia, mas no aperfeiçoamento do conhecimento em geral. Do aluno na escola, sempre buscando a nota 10 ao profissional desejando sempre aperfeiçoar-se.

“Para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado”. Sim, o servo de Deus tem como objetivo dizer boa palavra ao cansado com este mundo sem Deus. Uma palavra que cumpra a função das Escrituras Sagradas, isto é, ensinar, repreender, corrigir e educar na justiça de Deus (2 Timóteo 3:16-17). Também, pelo ensino das Escrituras, ajudamos as pessoas a serem consoladas e tenham a esperança de dias melhores (Romanos 15:4). Como é maravilhosa vermos pessoas, outrora cansadas e sem esperança, cheias de vigor após decidirem viver conforme os ensinos de Deus.

“Ele me desperta todas as manhãs; desperta o meu ouvido para que eu ouça como aqueles que aprendem.” É o que faço todos os dias, levantando às 5:30 da manhã. Quero aprender mais, meditar mais na Palavra, pois o servo de Deus é um aprendiz, constantemente está aprendendo mais de Deus. Por isso, o título “discípulo de Jesus” é o que mais gosto. Utilizo muito pouco o  título “evangelista”, minha função atual no corpo de Cristo. Ou ministro, líder, entre outros, que podem comunicar de forma errada. As pessoas gostam de títulos, creio que o melhor título é ser um humilde seguidor de Jesus, aprendiz do Mestre. Meus ouvidos, todas as manhãs estão despertos para aprender de Deus. Sempre.

Eis aí o desejo do coração do servo de Deus: ser ensinado por Deus para seu próprio crescimento, ter boas palavras para todos os que precisam e, finalmente, entender que é um eterno aprendiz, aluno de Jesus, aprendendo todos os dias do Senhor. 

Que seja este, mais e mais, o desejo do meu e do seu coração, meu irmão, meu amigo

Em Busca do Conhecimento

Há muitos anos havia um garoto que nada conhecia do mundo, mas tinha sonhos e a mãe dele também tinha sonhos, pra ele é claro! Mas, os sonhos dos dois eram totalmente diferentes.

Enquanto a mãe sonhava ter um padre na família o sonho do jovem era entrar para as forças de segurança e lutar contra as injustiças cometidas contra os mais fracos.

Para não entristecer a mãe – seria naquele tempo uma grande desobediência – nunca disse que não aceitava sua escolha. Na época da ida para o seminário Deus ‘disse não’ e o jovem ficou doente.

O tempo passou e aquele jovem ‘fugiu’ para uma cidade, em outro estado, e foi correr atrás daquele sonho de criança, pertencer as forças de segurança e conseguiu através de concurso público.

olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão“. Êxodo 21:24-25

Servindo as forças de segurança levava tão a sério o que estava escrito em alguns versículos da Bíblia em sua profissão que procurava aplicar em seu dia a dia:

Meu povo foi destruído por falta de conhecimento“. Oseias 4:6

A vida ia de mal a pior. Passado muitos anos foi levado a conhecer uma pequena denominação, dessas que proliferam todos os dias. Era fiel principalmente no dízimo fora as campanhas do CD, do lenço ungido, do perfume, etc. A igreja era do pastor, ninguém fazia mais nada a não ser ajudar aumentar a arrecadação, aquele que mais contribuísse era ‘o cara’.

Antes achava a Bíblia ‘contraditória’, em uma parte dizia “dente por dente…” Logo adiante dizia:

 Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra“. Lucas 6:29.

Um dia surgiu um “estudo bíblico”, e naquele estudo o mesmo conseguiu distinguir o Velho do Novo Testamento. Passou a se interessar tanto passando a estudar sozinho e comparando as práticas dali com o ensino da Palavra de Deus.

Surgiu o questionamento: – Onde está a igreja planejada pelo Senhor através do seu filho Jesus? Sei que ela deve existir!Mostra-me!

Em uma tarde aquele que agora não era mais jovem, pois os anos tinham passado, estacionou seu veículo para aguardar a esposa e resolveu descer e sentar em um banco de praça.

Ao retornar, quando atravessava em um semáforo encontrou com alguém que lhe entregou um folheto com o endereço da Escola da Bíblia oferecendo um ‘Curso Básico de Teologia Bíblica’ totalmente gratuito e começaria na segunda-feira, aquele dia era uma sexta.

Os dois se inscreveram e logo na primeira aula já perceberam a diferença, quando se ensina a vontade de Deus mostrada em sua palavra que é a Bíblia com a seriedade que Deus exige.

A partir daquele dia a vida passou a ter sentido porque aquele casal que pouco, ou quase nada, sabia, aprendeu que Deus procura os verdadeiros adoradores que os adorem em espírito e em verdade.

Este casal é eu e minha esposa Darcy.
Servimos ao Senhor na congregação do Guanabara em Campinas, SP.

A Bíblia e os Provérbios Populares

“Cabeça vazia é oficina do diabo”

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Filipenses 4:8)

De vez em quando ouço alguém fazer uma ousada afirmação e para dar-lhe mais força conclui: “afinal, assim está escrito na Bíblia”.
Quando não lembro de ter lido tal afirmação, pergunto: “desculpe, mas em qual livro da Bíblia isso está escrito?” Diversas vezes noto a pessoa embaraçada respondendo: “no momento não sei, mas deve estar lá”. Fazendo uma pesquisa bíblica quantas e quantas vezes concluo que tal sentença não faz parte dos escritos sagrados.
Nos livros proféticos do Velho Testamento, sempre que traziam uma mensagem divina, os profetas costumavam utilizar a expressão “Assim diz o Senhor” como, por exemplo, em Amós 1:3. Eles tinham o cuidado de passar aos seus ouvintes exatamente aquilo que Deus queria que eles ouvissem.
Hoje em dia não temos mais profetas como aqueles dos tempos bíblicos. Porém, temos a Palavra de Deus, a Bíblia, e quando utilizamos a expressão “Deus diz” ou “a Bíblia ensina”, precisamos tomar cuidado para que aquilo que estamos ensinando seja de fato a verdade de Deus. Neste sentido nos dias de hoje, somos profetas de Deus transmitindo a sua mensagem. A diferença é que normalmente ela não vem direto da boca do Senhor, mas de um estudo profundo das Escrituras Sagradas, aliado à ação do Espírito Santo.
Desta forma, precisamos tomar cuidado com certas afirmações que fazemos para termos certeza que há base na Bíblia.
Vou citar alguns exemplos: “Deus deseja a felicidade de todos”, “Se Deus quiser e Ele há de querer”, “Um juiz não aceita que nos apresentemos vestidos de qualquer maneira. Imagine Deus” (falando sobre as vestimentas que utilizamos no culto dominical).
Mesmo certos versículos do Velho Testamento devem ser olhados se são aplicáveis no Novo como, por exemplo: “Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra” (Malaquias 3:11). Também a maneira como aplicamos certos versículos: “daí, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão…”, aplicando-se à coleta quando o contexto fala de perdão e de julgarmos uns aos outros. Também é preocupante quando vemos irmãos tirando sua mensagem exclusivamente de um livro (mesmo os publicados por nossa irmandade), sem coá-lo no coador das verdades bíblicas.
Assim, com estes exemplos, vemos que a cabeça vazia da Palavra de Deus é, sim, oficina do diabo e suas mensagens vindas da internet, da televisão, das revistas e dos livros (mesmo daqueles chamados de evangélicos ou cristãos).
A solução se encontra no texto bíblico que abre este artigo, ou seja, enchermos nossa mente das verdades de Deus. E esta verdade existe somente na Bíblia, a única revelação do Senhor. Tudo o que pensamos e falamos deve ser submetido a ela. Amém!

LIÇÕES DO VELHO TESTAMENTO – Consolação que traz esperança

“Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” – Romanos 15:4

Exemplos, ensino, paciência, consolação e esperança, são as palavras chaves do texto acima. Nas Sagradas Letras, em especial no Velho Testamento, encontramos muitos e muitos exemplos que nos ensinam o que fazer e o que não fazer para que tenhamos vidas com a alegria que somente Deus pode dar. Através desses exemplos temos paciência para esperar nossa vez, somos consolados com a certeza de que o melhor do Senhor chegará para nós e esta consolação produz a esperança que nos leva a desejar conhecer mais e mais desses modelos, que mais uma vez nos ensinarão… É um círculo, não vicioso, mas divino, que nos manterá a salvo, até a vinda maravilhosa de nosso Senhor Jesus Cristo.
Quando penso nos bons exemplos do Velho Testamento, me inspiro neles e procuro tirar do seu exemplo algo que me motivará como discípulo de Jesus.
Tenho muitos heróis no Velho Testamento e quero destacar alguns:
Começo com Noé, um visionário, aquele que decidiu ver o invisível e manter-se fiel às palavras divinas, mesmo contrariando todas as expectativas da época. Sua fé foi tão firme que salvou não somente a si mesmo, mas sua esposa, seus filhos e suas noras. Quando penso em Noé reflito que vale a pena continuar olhando o invisível de Deus, não dando tanta atenção aos valores deste mundo e ainda contagiar minha esposa, meus filhos e o maior número dos que me rodeiam com a visão de olhar a Jerusalém celestial lá na frente e por sua conquista não medir esforços.
Penso em homens como Davi, segundo o coração de Deus, uma pessoa emocional, impetuosa, mas alguém que tinha Deus como seu maior bem e por Ele procurava sempre a excelência: construindo o templo, uma vez que em seu coração não cabia a ideia dele viver numa bela casa enquanto para Deus era reservada uma tenda, um homem que poupou a vida de seu inimigo por duas vezes, pois este havia sido ungido por Deus. Davi era uma pessoa que amava tanto ao Senhor que não media esforços para agradá-lo, para servi-lo, não dando o que sobrava, mas o melhor do que tinha.
Por outro lado, penso também nos maus exemplos: o próprio Davi cedendo ao pecado e manchando um pouco de sua grandiosa carreira, Sansão menosprezando o divino e valorizando os prazeres transitórios do pecado, Samuel e Eli, homens incríveis, mas que falharam feio como pais de família, não corrigindo seus filhos quando necessário.
Todos esses são exemplos que nos ensinam o que devemos fazer ou evitar, cuja paciência os tornou vitoriosos e, quando penso no fim que levaram Davi, Noé, Samuel, entre outros, penso que é o fim de vida que desejo ter.
Continuar olhando para Jesus, dia a dia, ter apenas Ele e mais ninguém como meu modelo perfeito, ter a humildade para saber que, como os notáveis da fé, também falho e preciso diariamente do perdão e da paciência divinas, não dar espaço para o pecado, mas agir para que seja cada vez mais exceção no meu modo de viver.
Assim deve viver o filho de Deus ante os bons e maus modelos do Velho Testamento.