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Deixem Vir a Mim as Criancinhas

As crianças são, por natureza, puras. O caminho delas é certo: encontrar com Jesus. Mas nós podemos atrapalhar com nossas teorias e filosofias.

“Naquela hora, os discípulos se aproximaram de Jesus e perguntaram: — Quem é o maior no Reino dos Céus? E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles” (Mateus 18:1,2)

Se ninguém falar nada sobre preconceito racial, elas só vão notar a diferença de cor, mas não farão discriminação por conta disso.

Se ninguém falar nada sobre gênero, vão crescer como nasceram, menino ou menina. As crianças vão seguir o curso da natureza.

Se ninguém ou nada influenciar as crianças, elas vão contemplar naturalmente a criação e a própria criação será a evidência de Deus para elas.

As crianças nunca vão defender o que é errado e contrário à natureza das coisas como foram criadas, se a pureza com a qual foram criadas for preservada e até mesmo incentivada. Mesmo se ninguém dissesse nada, elas saberiam o que é certo ou errado com base na própria natureza pura delas. A pureza para as crianças é o parâmetro de vida.

Agora, elas precisam de um mínimo de orientação. Um autor disse que tudo o que ele aprendeu para a vida foi no parque. Quando foi exposto a outras crianças aprendeu. Ele escreveu:

“Essas são as coisas que aprendi: Compartilhe tudo. Jogue limpo. Não bata nas pessoas. Coloque as coisas de volta onde você as encontrou. Limpe sua própria bagunça. Não leve as coisas que não são suas. Diga que sente muito quando você machucar alguém. Quando você for para a rua, cuidado com os carros, dê as mãos e fique junto. Este escritor capturou parte do que Jesus quis dizer quando disse: “se não vocês não se tornarem como crianças, vocês não vão entrar no reino dos céus”
(Robert Fulghum, escritor americano. Citado em: http:// www.sermonillustrations.com/a-z/c/childlikeness.htm – 05/06/2014).

A pureza das crianças é cativante! É a melhor fase da vida e a fase que a gente vai lembrar para sempre. Não importa a condição social que você viveu, sua infância deixou saudades. Claro que eliminaríamos os fatos tristes e miseráveis, mas nem sempre. Muitas vezes o que nos fez sofrer foi justamente o que moldou o nosso caráter.

Quem não quer voltar à infância e ter a chance de fazer tudo de novo? Talvez algumas coisas diferentes, talvez tudo diferente. Mas com certeza o que se quer é viver a infância de novo ou aumentar a expectativa de vida. Você pode e muito mais além!

“E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles e disse: — Em verdade lhes digo: se vocês não se converterem e não se tornarem como crianças, de maneira nenhuma entrarão no Reino dos Céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus.” (Mateus 18:2-4)

Quando uma criança nasce, ela vem pura, inocente, desprotegida, necessitada, encantadora e com um espírito de vida totalmente novo. Uma criança é símbolo de amor, alegria e paz (principalmente quando está dormindo). Uma criança também é representante de barulho, atenção exigida, esforço maior, incertezas, cuidados redobrados; e necessita que nós amadureçamos para cuidar dela, etc.

Hoje invadiram a escola com teorias e ideologias absurdas tirando a pureza em nome do que é supostamente correto. Porém precisamos lembrar que vivemos em tempos em que muitas coisas erradas e pecados abomináveis são considerados por uma sociedade perdida como aceitáveis. Lembre-se que, se você concordar ou defender, pode ser que você não seja praticante, mas é cúmplice (Efésios 5:11).

“E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, é a mim que recebe.
— E, se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, seria melhor para esse que uma grande pedra de moinho fosse pendurada ao seu pescoço e fosse afogado na profundeza do mar.
— Ai do mundo por causa das pedras de tropeço! Porque é inevitável que elas existam, mas ai de quem é responsável por elas!” (Mateus 18:5-7)

Deixemos as crianças encontrarem a pureza personificada na pessoa de Jesus. Elas irão sozinhas ao encontro Dele ao ouvirem a sua voz. Elas vão amar aos pecadores, mesmo que condenem o pecado, se forem ao encontro de Jesus.

“Então trouxeram algumas crianças a Jesus para que as abençoasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: — Deixem que os pequeninos venham a mim; não os impeçam, porque dos tais é o Reino de Deus. Em verdade lhes digo: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando as crianças nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.” (Marcos 10:13-16)

Tem assuntos e imagens que devemos esconder das crianças. É difícil falar sobre certos assuntos com as crianças porque tememos deturpar a pureza delas e plantar a semente da dúvida e do pecado, como aconteceu conosco em algum momento de nossas vidas. Porém, tem uma solução.

Costumo dizer para as pessoas que elas não precisam conhecer todas as notas falsas do dinheiro, basta conhecer as características das notas verdadeiras. É isso que precisamos ensinar para as crianças: a verdade com toda pureza. Então, se elas tiverem dúvidas, nós devemos esclarecer. Porém, não precisa esperar elas perguntarem, você que é o guardião da pureza da sua criança, estará acompanhando onde ela está e o que tem ouvido e, ao saber de algum desvio da verdade, use a verdade para “o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,” (2 Timóteo 3:16).

Finalmente, peça por sabedoria. Nada é mais traumático e danoso para a vida de uma pessoa do que perder a pureza. Lute para manter a pureza da sua criança até quando ela for jovem e adulta. Começa na infância conhecendo a pureza em pessoa, Jesus Cristo.

Histórias de Esperança Para os Pequeninos

Final de ano chegando. Para uma professora de Escola bíblica dominical infantil (EBD) já é época de avaliar o currículo do próximo ano, organizar material, estruturar as aulas e se deparar com o velho dilema: as crianças mais velhas não “aguentam” mais ouvir as mesmas histórias! Elas já conhecem todos os personagens, não há nada de novo! Então, vem a tentação que eu chamo de “saga da mirabolância”. Percorrer o mundo da internet pesquisando ideias, usar quilômetros de emborrachado e T.N.T. fabricando cartazes e aventais e enfeites, encher a casa de recicláveis, tudo isso no intuito de bolar um currículo mirabolante para entreter as possíveis entediadas crianças da geração do consumo e das redes sociais.

Já ouvi muitos pontos de vista sobre o ministério infantil: “Ah, dar aula para as crianças é só pra quem é muito criativo. Isso não é pra mim!”; “Isso é pra quem tem muito tempo sobrando, porque é uma dedicação de meio período, tendo que fabricar tanto material para trabalhar.”; “Bem que esse ministério é mais pra americano, que tem loja pra comprar todo material já pronto e bem baratinho.”

Se você faz parte desse serviço numa congregação pequena (caso da maioria das igrejas de Cristo no Brasil), então sabe do que estou falando. Temos que tirar leite de pedra para conseguir os materiais de ensino que sejam diferentes das folhinhas impressas em preto-e-branco, não é? Precisamos também ter muito jogo de cintura para adequar a mensagem às classes com crianças de várias idades. Parece meio caótico, se formos adentrar nas exigências pedagógicas da atividade de “ensinar”. Por outro lado, não devemos negligenciar a busca por um serviço de excelência, dada a importância da tarefa em questão.

A ministração de ensino bíblico infantil não é recreação, nem momento de entreter crianças para não perturbarem os adultos na adoração. O ensino infantil é espaço evangelístico, de edificação da igreja e de doutrinamento, sim!

Romanos 15:4:  Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.

E não há necessidade de tanto pavor! Por isso, quero encorajar você, professor, a não ter medo de contar as mesmas histórias… A EBD infantil é um lugar de contar histórias, sim! QUE BOM QUE SÃO AS MESMAS HISTÓRIAS! Porque não são contos inventados, mas são contados do livro sagrado, a Bíblia. E não há nada errado em repeti-las. As crianças podem até ajudar a contar tudo de novo, não desanimem se elas já sabem o final de todas as histórias, se elas parecem não encontrar nada novo nelas… Isso não é problema nenhum.

Mas, é importante atentar para uma coisa: se as crianças saem de lá vibrando mais com a força de Davi do que com o Deus a quem Davi servia e confiava, então estamos falhando. Se elas contam uma história de um grande engenheiro Noé, que construiu a arca e juntou os bichos, sem contudo enfatizar o poder do Criador e a necessidade do homem obedecer a Ele, então, estamos falhando.

Que as crianças vibrem e se animem com o Grande e Poderoso Deus a quem servimos e amamos! As histórias são um meio para afirmarmos e confirmarmos nossa fé e esperança nas gloriosas promessas em Cristo Jesus.

A história não se completa em si mesma. Tem algo mais: um exemplo a ser seguido ou evitado; um aspecto do Deus todo-poderoso a ser reforçado; uma lição de fé a ser destacada; o Caráter e a Soberania divina a serem enaltecidos; uma esperança a ser renovada.

Por causa dessa maravilha, ser professor da escola bíblica dominical é tarefa para qualquer cristão fiel, animado com os princípios da doutrina bíblica, temente aos ensinamentos das sagradas escrituras, desejoso por compartilhar as grandezas do Deus todo-poderoso e Pai amoroso.

A tarefinha de pintura é pano de fundo, os visuais devem ser pano de fundo, os equipamentos pedagógicos também são pano de fundo… a sã doutrina é a essência. É aprendendo dela que nos tornamos firmes em Cristo. Assim foi com o discípulo Timóteo, tendo aprendido desde pequeno com a sua avó, que provavelmente não tinha os recursos audiovisuais atuais:

Recordo-me da sua fé não fingida, que primeiro habitou em sua avó Lóide e em sua mãe Eunice, e estou convencido de que também habita em você. (2 Tm 1:5)

Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu.  (15)  Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. (2 Tm 3:14-15) 

Então, primeiramente, que sejamos bons exemplos de perseverança e obediência para as crianças; Em segundo lugar, que desejemos acompanha-las e ensina-las sobre o amor e temor ao Deus grandioso e amoroso. Por último, podemos trocar ideias de como tornar o momento da história em algo lúdico, feito na linguagem da criança, que é sempre menos exigente e mais acolhedora do que nós, adultos.

Aprendendo Com as Crianças 2

Olá, que a paz de Deus esteja com você. Muito provavelmente você já viveu o que vou relatar aqui, ou, se não se lembra, tenho certeza de que já viu isso entre as crianças que você conhece.

As crianças estão reunidas brincando, de forma que nada tira a atenção delas durante essa interação. De repente uma delas anuncia que não quer mais brincar. Alguma criança contrariou a outra, ou queria mudar de brincadeira, ou não passou a vez, ou por motivos que só elas entendem, o fato é que a brincadeira acabou. E não só a brincadeira como a amizade. Uma delas diz que nunca mais vai brincar com a outra.

Você nem precisa olhar no relógio para contar o tempo que ficarão separadas sem brincar. Jogando por alto, em menos de 30 minutos, geralmente, elas estarão brincando novamente como se nada tivesse acontecido. Se abraçam, dão gargalhadas, e esquecem do mundo à sua volta. Essas são as crianças, em sua GRANDE maioria.

E nós adultos? Quando há um desentendimento com algum irmão ou irmã, são minutos que nos separam um do outro? Em uma discussão de casais, o período de tempo sem se falarem é de minutos ou dias? Um desencontro de ideias em um trabalho da faculdade faz nossos olhos se desviarem da pessoa por quanto tempo?

Nós adultos, na maioria das vezes, também nos desentendemos de repente. Mas, infelizmente, nosso tempo de reconciliação não é o mesmo das crianças. E Jesus sabia disso quando nos disse

“Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus”. Mateus 18:3

Não basta nos convertermos se não agirmos, em determinadas situações, como as crianças agem. Olhe para as crianças. Preste atenção na forma como se comportam, e aprenda com elas aquilo que vai te ajudar a entrar no Reino que nos foi prometido.

A Bíblia diz para não deixarmos o sol se por sobre a nossa ira (Efésios 4:26). Nós não podemos nos ofertar a Deus se não nos reconciliarmos uns com os outros de acordo com o que Jesus disse em Mateus 5:23-24

“Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta”.

Isso não se enquadra apenas entre irmãos em Cristo, Paulo em Romanos 12:18 diz “Façam todo o possível para viver em paz com todos”. Sim, faça o possível. Há pessoas que não aceitam reconciliações, mas que essa pessoa não seja você. O Senhor nos chama para vivermos na paz que Ele nos dá.

E não podemos nos esquecer o quanto é fácil para a criança se reconciliar e voltar tudo como estava antes, ou até melhor. Escrevo este texto pensando nas coisas pequenas que as vezes nós transformamos em coisas grandiosas aos nossos olhos, enquanto pra Deus é possível o reestabelecimento da comunhão. Há situações que realmente não são pequenas, mas a Bíblia tem orientações específicas com relação a elas.

Então te encorajo a ser como as crianças quando há desentendimentos com as pessoas à sua volta, agindo com humildade, sinceridade e amor, não guardando rancor e nem mágoas.