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Ainda Existe uma Cruz…

“Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me… Pois, que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma? Porque o filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.” – Mateus 16:24, 26
“Grandes multidões o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse: Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.” – Lucas 14:25-26

“Se alguém quer vir após mim”, disse Jesus, ou seja, se alguém quer ser meu discípulo, “tome a sua cruz e siga-me”. São palavras desafiadoras para o tipo de cristianismo que a maioria dos cristãos vive hoje, na verdade uma religiosidade quase restrita aos domingos. Participamos do culto, quando temos vontade da Escola Dominical e… até o próximo domingo. Durante a semana o tempo e disposição são gastos com o trabalho, a família, o lazer e o descanso.
Nos textos acima Jesus é categórico: seu seguidor deve, primeiro, tomar a sua cruz, ou seja, deve morrer para seus próprios interesses, suas vontades e isto dia a dia (palavras encontradas no texto paralelo de Lucas, 9:23), não somente nos finais de semana. Ele ainda afirma que Seu seguidor deve aborrecer, ou seja, amar menos tudo o que lhe pertence neste mundo, inclusive a sua própria vida.
Tomar a cruz não é viver como um religioso fanático, todos os dias no prédio da igreja. Mas é aproveitar as oportunidades que existem para estar em comunhão com os irmãos, é ter como meta prioritária levar Jesus através de nossas palavras e atitudes ao trabalho, à escola, aos vizinhos. É decidir diante de uma decisão difícil a deixar de lado as conveniências, o que é mais fácil e decidir aplicar a Palavra de Deus.
Lá na cruz do calvário Jesus pagou todo o preço pelos nossos pecados, mas ainda existe uma cruz a carregar. Esta cruz não são nossos problemas, como a maioria entende, mas nós mesmos, nossos interesses e vontades, fazendo de Jesus, de verdade, o Senhor de nossas vidas.
Valdir José da Silva