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LIÇÕES DO VELHO TESTAMENTO – Consolação que traz esperança

“Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” – Romanos 15:4

Exemplos, ensino, paciência, consolação e esperança, são as palavras chaves do texto acima. Nas Sagradas Letras, em especial no Velho Testamento, encontramos muitos e muitos exemplos que nos ensinam o que fazer e o que não fazer para que tenhamos vidas com a alegria que somente Deus pode dar. Através desses exemplos temos paciência para esperar nossa vez, somos consolados com a certeza de que o melhor do Senhor chegará para nós e esta consolação produz a esperança que nos leva a desejar conhecer mais e mais desses modelos, que mais uma vez nos ensinarão… É um círculo, não vicioso, mas divino, que nos manterá a salvo, até a vinda maravilhosa de nosso Senhor Jesus Cristo.
Quando penso nos bons exemplos do Velho Testamento, me inspiro neles e procuro tirar do seu exemplo algo que me motivará como discípulo de Jesus.
Tenho muitos heróis no Velho Testamento e quero destacar alguns:
Começo com Noé, um visionário, aquele que decidiu ver o invisível e manter-se fiel às palavras divinas, mesmo contrariando todas as expectativas da época. Sua fé foi tão firme que salvou não somente a si mesmo, mas sua esposa, seus filhos e suas noras. Quando penso em Noé reflito que vale a pena continuar olhando o invisível de Deus, não dando tanta atenção aos valores deste mundo e ainda contagiar minha esposa, meus filhos e o maior número dos que me rodeiam com a visão de olhar a Jerusalém celestial lá na frente e por sua conquista não medir esforços.
Penso em homens como Davi, segundo o coração de Deus, uma pessoa emocional, impetuosa, mas alguém que tinha Deus como seu maior bem e por Ele procurava sempre a excelência: construindo o templo, uma vez que em seu coração não cabia a ideia dele viver numa bela casa enquanto para Deus era reservada uma tenda, um homem que poupou a vida de seu inimigo por duas vezes, pois este havia sido ungido por Deus. Davi era uma pessoa que amava tanto ao Senhor que não media esforços para agradá-lo, para servi-lo, não dando o que sobrava, mas o melhor do que tinha.
Por outro lado, penso também nos maus exemplos: o próprio Davi cedendo ao pecado e manchando um pouco de sua grandiosa carreira, Sansão menosprezando o divino e valorizando os prazeres transitórios do pecado, Samuel e Eli, homens incríveis, mas que falharam feio como pais de família, não corrigindo seus filhos quando necessário.
Todos esses são exemplos que nos ensinam o que devemos fazer ou evitar, cuja paciência os tornou vitoriosos e, quando penso no fim que levaram Davi, Noé, Samuel, entre outros, penso que é o fim de vida que desejo ter.
Continuar olhando para Jesus, dia a dia, ter apenas Ele e mais ninguém como meu modelo perfeito, ter a humildade para saber que, como os notáveis da fé, também falho e preciso diariamente do perdão e da paciência divinas, não dar espaço para o pecado, mas agir para que seja cada vez mais exceção no meu modo de viver.
Assim deve viver o filho de Deus ante os bons e maus modelos do Velho Testamento.