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QUE SEGURANÇA! O SENHOR REINA!

QUE SEGURANÇA! O SENHOR REINA!

“É ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes.” – Daniel 2:21

“Daniel respondeu na presença do rei: — O mistério que o rei exige, nem sábios, nem magos nem encantadores o podem revelar.

Mas há um Deus no céu, que revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que vai acontecer nos últimos dias. O sonho e as visões que o senhor teve, quando estava em sua cama, são estes.” – Daniel 2:27-28

“Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que jamais será destruído e que não passará a outro povo. Esse reino despedaçará e consumirá todos esses outros reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.” – Daniel 2:44

“O rei disse a Daniel: — Certamente o Deus que vocês adoram é o Deus dos deuses e o Senhor dos reis. Ele é quem revela os mistérios, pois você foi capaz de revelar este mistério.” – Daniel 2:47

Os textos de hoje, perdi a conta das vezes em que eu li e ensinei para pessoas que queriam conhecer o evangelho de Jesus e o plano eterno de Deus para salvação. E cada vez que eu leio, este texto deixa-me admirado e com o coração cheio da segurança que somente Deus pode dar.

O sonho de Nabucodonosor, cuja interpretação é revelada pelo profeta Daniel, mostra o que aconteceria nos 600 anos que se seguiram, especialmente revelando as potências que dominariam o mundo conhecido da época: Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma.

Este texto me dá muita segurança pois revela Deus como o Senhor da história, aquele que é poderoso para remover reis e estabelecer reis, isto é, autoridades. Logo, deste lado pós Jesus, o filho de Deus não precisa temer nenhuma autoridade, apenas respeitá-la, pois todas elas estão debaixo do poder do Todo-Poderoso Deus. Lembrou-me do que Deus, através de Jeremias, disse nessa época a respeito de Nabucodonosor ao remanescente que ficou em Judá na época, que queria fugir para o Egito por medo do novo monarca:

“Não tenham medo do rei da Babilônia, de quem agora vocês estão com medo. Não tenham medo dele, diz o Senhor, porque eu estou com vocês, para os salvar e livrar das mãos dele.” – Jeremias 42:11

Ao mesmo tempo, o texto de hoje revela o estabelecimento do reino de Deus aqui na terra, na época do quarto reino, o império romano. Este reino seria a igreja de Jesus, que desde o ano 30 está estabelecida no mundo e nada, nenhum governante, que tanto a perseguiu, conseguiu derrotá-la.

“Também eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu lhe darei as chaves do Reino dos Céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus; e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus.” – Mateus 16:18-19

“Ele nos libertou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado.” – Colossenses 1:13

Hoje o Senhor Jesus reina pleno, com toda autoridade dada por Deus Pai, sobre a igreja (Mateus 28:20). Logo, cada cristão, como cidadão do reino, não deve se preocupar com os reinos humanos, que sucedem um ao outro, no nosso caso, na democracia, escolhidos por seus próprios cidadãos, mas controlados pelo Senhor dos Exércitos (Romanos 13:1).

O cidadão celestial, que é todo discípulo de Jesus, deve gastar o melhor do seu tempo, energia e bens na propagação do reino de Deus na terra, até o dia da volta gloriosa do rei Jesus, quando levará a sua igreja para as mansões celestiais.

“Mas busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas.” – Mateus 6:33

Que da mesma maneira que o texto de hoje animou-me e encheu meu coração de alegria, segurança e esperança, ajude a você, que lê este artigo, a ter um dia com muito mais paz, pois o teu Rei governa e controla todos os governos humanos e é Ele quem tem a última palavra em tudo. 

E se você ainda não é governado por Jesus, hoje é o dia de dar mais um passo em direção ao Onipotente Deus. Descansar à sombra dele é um grande privilégio.

“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: ‘Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio.'” – Salmos 91:1-2. 

Buscando em Primeiro Lugar o Reino de Deus e Sua Justiça

Quanto tempo você dedica ao seu trabalho e às responsabilidades diárias? Quanto tempo você reserva para sua família e sua comunidade? Quanto tempo você dedica, exclusivamente, a Deus? Apesar de todas as coisas que fazemos serem contabilizadas como ‘tempo para Deus’, tanto porque Deus é quem nos dá o tempo. Se nos dedicamos a alguma resposabilidade diária, sejam os estudos, trabalho, lazer, família, etc, tudo deve ser feito em nome de Jesus para a glória de Deus. Essas são perguntas cruciais que nos levam a refletir sobre nossas prioridades na vida. Sabemos que precisamos buscar o reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar. “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33).

Em Primeiro Lugar

Jesus começa com uma instrução clara de Jesus: “buscai, pois, em primeiro lugar…”. Aqui, somos desafiados a refletir sobre o que realmente buscamos em nossas vidas diárias. O que é o reino de Deus? Qual é a justiça de Deus? Assim como na introdução, quem entra no Reino de Deus, tudo o que vive, tudo o que faz, é Reino de Deus. A justiça de Deus é buscar satisfazer a Deus em tudo. Basicamente deveríamos pensar: “Não devemos fazer nada que Jesus não faria”. Qual é o objetivo que perseguimos com mais fervor? O que está em primeiro lugar em nossas vidas? Muitas vezes, nossas pre-ocupações e ansiedades podem nos desviar do caminho correto.

No contexto ligado a este versículo, Jesus ensina a não ter preocupações nem com o básico e essencial para a vida. Ele disse: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6:25). Jesus está nos convidando para uma entrega total para o Reino e a busca da satisfação de Deus, uma vida vivida pela fé, dizendo: “Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?” (Mateus 6:30).

Duas Prioridades

O versículo continua: “…o seu reino e a sua justiça…”. Aqui, Jesus nos revela as duas principais prioridades que devemos buscar: o reino de Deus e Sua justiça. O reino de Deus não se limita a frequentar uma reunião da igreja aos domingos; é uma vida comprometida com os princípios divinos, é o estilo de uma vida nova. A justiça de Deus é superior a qualquer sistema terreno, e devemos confiar nela, mesmo quando as instituições humanas falham.

Novamente, precisamos lembrar do que já foi colocado como fundamento para a nossa vida: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai… Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Colossenses 3:17, 23).

Desta forma atingiremos os dois objetivos: o Reino de Deus e Sua justiça em primeiro lugar.

Promessa e Resultados

Ao seguir essas prioridades, Jesus promete que “todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Aqui, é importante notar que Jesus não se refere a todos os desejos pessoais, mas sim às necessidades essenciais da vida, mencionadas anteriormente no capítulo 6 de Mateus (água, comida e roupas). Deus nos assegura que Ele nos dará o necessário, e nossa preocupação excessiva é um sinal de falta de fé.

Confiar que Ele será fiel é um desafio e também sinal de maturidade. A questão não é se Deus será fiel, a questão é se nós vamos ter fé e viver na dependência dEle. Ninguém vive sem água, comida e roupa. Tudo o resto é supérfluo ou luxo, ao mesmo tempo, bênçãos de Deus. Claro que isso não significa que você vai deixar de trabalhar porque ‘Deus proverá’. Quem não planta, não colhe; quem não trabalha, não come; e quem trabalha, ajude aos outros em suas necessidades. Aí estaremos vivendo as prioridades: o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar.

Conclusão

A mensagem de Mateus 6:33 é clara e poderosa. Devemos ter apenas duas preocupações como prioridade em nossas vidas: o reino de Deus e Sua justiça. Deus cuida de nós com um amor ainda maior do que Ele dedica à natureza e aos animais, e Ele suprirá nossas necessidades essenciais se buscarmos essas prioridades. Embora o trabalho e as posses materiais sejam necessários, devemos lembrar que o essencial é a fé, que o nosso verdadeiro propósito é buscar o reino de Deus e Sua justiça, confiando que Ele nos fortalecerá para alcançar o que Ele permite que tenhamos. Portanto, que possamos viver com essas prioridades em mente, confiando no cuidado amoroso de Deus em todas as áreas de nossas vidas.

JESUS EXPLICA O REINO DE DEUS

INTRODUÇÃO

A palavra “reino” aparece 164 vezes no Novo Testamento, sendo cerca de 120 vezes apenas nos 4 evangelhos. Em 140 citações refere-se ao reino de Deus ou o reino dos céus.

É um assunto importante, tanto que foi do reino que Jesus tratou com seus apóstolos nos 40 dias em que esteve na terra após sua ressurreição dos mortos (Atos 1:3).

Foi a promessa feita a Pedro, de que este teria o privilégio de utilizar as chaves do reino para sua inauguração. É isto foi feito tanto no dia de Pentescostes, em Atos 2, como na entrada do primeiro não judeu ao reino em Atos 10, o centurião Cornélio.

O reino é espiritual, é o governo de Deus sobre os homens, depois de vencer Satanás, chamado por Ele de o valente em Mateus 12:29. O reino é invisível e manifesta-se na vida de cada seguidor de Jesus, que deixa-se ser governado pelo Mestre (Lucas 17:24).

O reino veio no dia de Pentecostes, é a igreja, Jesus reina sobre ele até o dia em que o entregará a Deus Pai, conforme Paulo nos ensina em 1 Coríntios 15:28.

“Ele nos libertou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado” – Colossenses 1:13

Porém, mesmo sendo poderoso, predestinado à vitória, a certeza de que um dia o reino ou a igreja de Jesus será transportada para as regiões celestiais, na terra, o reino de Deus é formado por pessoas frágeis como eu e você e precisamos entender essa natureza do reino para não sermos enganados quando escândalos acontecem em nosso meio ou quando vemos pessoas desanimadas e até desistindo.

Na lição de hoje, que será um pouco longa, quero mostrar como a explicação de Jesus sobre a natureza do reino dele aqui na terra, pode nos ajudar a olhar a igreja de uma maneira, não realista, mas bíblica. Com esse conhecimento poderemos nos livrar das mentiras que o inimigo e mesmo o mundo religioso tenta nos pregar a respeito do governo de Deus entre os homens.

Para isso, convido você a ler todo o capítulo 13 de Mateus, em especial os versículos 3-9, 18-23, 31-32, 33, 44-46, 24, 24-30, 36-43, 47-50. 

Por favor, leia todo o capítulo, pense nele, releia se necessário, pois a partir dele quereo extrair 5 ensinamentos sobre a natureza do reino de Deus.

1. O reino de Deus é semeado a todos, mas apenas 25% aceitará, isto é, 1/4, porque a porta é estreita (Mateus 7:13-14), portanto devemos semear muito e sempre, sem desamimar. (vs. 1-8, 19-23)

Desta maneira, não devemos desanimar quando há desistência, quando alguém diz não para o evangelho ou mesmo quando um irmão nosso abandona o evangelho e a igreja de Deus. 

Devemos estar sempre prontos a servir, mas não vamos nos desesperar com as decisões ou as apostasias, isto é, os abandonos. A decisão de seguitr Jesus e permanecer no reino é individual, devemos respeitá-la, como o pai da parábola do filho perdido em Lucas 15:11-32 respeitou a decisão do filho em abandonar o lar. Porém, estava mais que pronto para recebê-lo, quando voltou arrependido.

A parábola do semeador nos ensina que dos 4 tipos de solos, 3 deles estará presente na vida da igreja, três deles chegará, inclusive ao batismo, mas somente um permanecerá no 5º requisito para ser salvo, isto é, a perseverança (Atos 2:42-47). Lembrando que os requisitos são crer, arrepender, confessar, ser batizado e permanecer fiel (maiores informações leia o artigo, os 5 passos para a salvação, neste portal).

Dos 4 solos, o primeiro é o da beira do caminho, que representa aquele que sequer vai querer nos ouvir. Não ouvirá a Palavra de Deus, pois permitirá que o diabo a retire e a palavra não entrará em seu coração.

Outro solo, o rochoso, receberá a palavra, será batizado, mas permanecerá por pouco tempo. É o tipo de pessoa que fixa-se apenas nas bênçãos de Deus, conforme ensinado em Marcos 10:29-30, mas esquecerá que junto com elas vem as perseguições do diabo e do mundo sem Deus. Por isso desiste.

O terceiro solo, entre os espinhos, talvez permaneça o tempo inteiro no meio da igreja, apenas não produzirá frutos. Ele recebe a palavra com alegria, empolgação, mas seus valores são divididos entre os valores de Deus e os valores do mundo sem Deus. É o chamado “um pé na igreja, outro no mundo”. A tradução RA de Marcos 4:19 diz que há uma concorrência, por isso, essa pessoa vive divivida. Não produz frutos, é apenas um religioso que frequenta os cultos junto com a igreja do Senhor. Por isso sua vida não muda, ano após ano.

Mas há o solo produtivo, glória a Deus por isso! Ele ouve, entende e a pratica, conforme relatado em Mateus 7:21. Está fincado na rocha que é Jesus Cristo. São esses os sempre dispostos a servir e produzem de acordo com suas habilidades dadas por Deus, 30, 60 ou 100 por 1.

2. A natureza do reino de Deus é crescer e seu crescimento é interior (vs. 31-33)

O reino de Deus irá crescer. Sempre. Não somente em qualidade, mas também em quantidade. É como o grão de mostrarda, vai crescer, ou como a massa junto com o fermento, seu crescimento será interno.

Em Atos 2, logo no início, 3 mil pessoas já passaram a fazer parte do reino, depois pulou para mil (Atos 4:4), milhares e milhares (Atos 6:1), até alcançar todo o mundo conhecido 30 anos depois (Colossenses 1:23).

Quando penso na igreja nos Pimentas, lembro das centenas de pessoas que já ouviram a Palavra de Deus através da Escola da Bíblia, grupos familiares, estudos pessoais e cerca de 100 chegaram até mesmo a congregar conosco. Destas, cerca de 50 continuam.

Durante a pandemia, várias pessoas nasceram em Cristo em nossa comunidade: Ingrind, Naiana, Lincoln, Wesley, Beatriz, Júnior. Temos cerca de 6 pessoas estudando a Palavra, algumas delas bem interessadas. Isto apenas em nossa comunidade, sem pensar nas centenas espalhadas pelo Brasil inteiro. Isso porque poucos, de fato, dedicam-se à pregação do evangelho. E mesmo assim há crescimento.

Há ainda o crescimento espiritual, a mudança de vida que vejo em tantos irmãos aqui na igreja, seus valores mudando, seu comportamento mundano sendo transformado, sua dedicação, uma mudança de dentro para fora, como na parábola do fermento fazendo efeito sobre a massa (vs. 33). Isto deve causar em nós grande alegria e celebração.

3. Somente os que aceitam ser libertos da cegueira do diabo, reconhecem e valorizam o real valor do reino de Deus (vs. 44-46)

O reino de Deus, o governo de Deus é o tesouro escondido e a pérola preciosa que merece ser recebido em troca de todos os nossos outros “tesouros”. Quando a pessoa entende o valor do reino de Deus vende tudo o que tem e compra o tesouro.

Vende a religiosidade, vende seus bens materiais, vende suas paixões neste mundo, vende seus valores e aceita os valores de Deus.

Só quem entende os valores do reino troca ganhar menos dinheiro para estar com os irmãos, troca lazer por servir ao próximo, troca os bens materiais por valores espirituais, aceita viver uma vida em simplicidade, buscando o reino de Deus em primeiro lugar. Estes fazem parte do bom solo, talvez nem sejam maioria entre os frequentes em nosso culto, mas existem, sim.

4. Há infiltrados do diabo dentro do reino de Deus, que querem atrapalhar. Vamos deixar que o Senhor cuide deles. É o joio. (vs 24-30).

Não estamos falando de fraqueza espiritual, porque todos nós temos as nossas, nossos altos e baixos. Estou falando daquele que apenas tomou um banho no batismo, mas não houve conversão genuína a Jesus. Talvez nem estes saibam que são o joio. São sementes plantadas pelo diabo. Pode também ser resultado de abrandarmos as exigências do evangelho para levar a pessoa ao batismo sem uma genuína conversão.

São aqueles que atrapalham o reino, criam divisão, contenda entre irmãos, fofoca, trazem a falsa doutrina, entre outros modos.

Podemos disciplinar a igreja, conforme Jesus nos ensina em Atos 18:15-22, mas o joio é tão parecido externamento com o trigo, isto é, os verdadeiros discípulos, que somente Deus os reconhecerá no último dia. Por isso deixemos com Jesus aqueles que, de propósito, querem atrapalhar o reino de Deus. Na parábola os trabalhadores queriam arrancar o joio, mas o Senhor não permitiu. Determinou que se aguardasse o dia do juízo final.

Quando você ver uma atitude totalmente incompatível com a vida cristã, de alguém que chama-se de irmão, não fique escandalizado, você pode estar diante do joio. Deixe que o Senhor da igreja, no último dia, faça a justiça verdadeira, pois a nossa sempre será injusta e parcial.

5. No julgamento final haverá o acerto de contas e toda a verdade será reconhecida. (vs 47-50).

Sim, haverá um acerto de contas, a pesca está sendo feita, mas nem todos são bons peixes. Em Romanos 2:16 Paulo diz que Deus conhece o segredo do coração dos homens, somente Ele mesmo poderá fazer a limpa e o julgamento final.

Sim, os anjos sairão, recolherão todos e somente aqueles verdadeiramente governados por Jesus passarão no teste da qualidade dele. Não são necessariamente aqueles que estão presente nos cultos e reuniões da igreja, mas aqueles que fazem da maneira de Jesus seu estilo de vida.

No cesto de Jesus ficarão os bons peixes. Na fornalha ardente estarão os reprovados por Deus.

Eu quero passar neste teste, quero estar no cesto. E você, meu irmão, que está lendo este artigo?

CONCLUSÃO

Recapitulando a mensagem de Mateus 13 (repito é importante ler com atenção).

1. O reino de Deus é semeado a todos, mas apenas 25% aceitará, isto é, 1/4,  porque a porta é estreita, portanto devemos semear muito e sempre, sem desamimar com os que não aceitam ou abandonam depois.

2. A natureza do reino de Deus é crescer e seu crescimento é interior. Portanto, se queremos crescer, Deus nos dará todo o necessário. 

3. Somente os que aceitam ser libertos da cegueira do diabo, reconhecem e valorizam o real valor do reino de Deus

4. Há infiltrados do diabo dentro do reino de Deus, que querem atrapalhar. Vamos deixar que o Senhor cuide deles. É o joio.

5. No julgamento final haverá o acerto de contas e toda a verdade será reconhecida.

Sejamos versados em toda a Escritura Sagrada, a Bíblia (vs. 51-52), que saibamos manuseá-la como obreiros aprovados de Deus (2 Timóteo 2:15), crescidos na fé. É o que Deus quer de cada um de hós. Pessoas perfeitamente habilitadas para toda boa obra (2 Timóteo 3:17)

“Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.” – Mateus 13:23

Que cada um de nós seja o bom solo, cuja boa semente, a Palavra de Deus, frutifica mais e mais, na boa obra que Ele começou em nós e terminará apenas no dia de Cristo Jesus (Filipenses 1:6). Deus nos abençoe.

Escolha a Sua Prioridade

O Reino foi uma das primeiras lições que tive quando ainda estava estudando a Bíblia em 1988. Aprendi que Jesus nos orienta a colocar em primeiro lugar seu reino e sua justiça. E isto é verdade.

“Mas busquem, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça…” Mateus 6:33a

O problema foi meu entendimento sobre o significado da palavra “reino de Deus”. Na lição, “A igreja, o reino de Deus na terra”, fui ensinado que ele é a igreja e assim através dela eu busco o reino de Deus em primeiro lugar.

Pois é. Apesar de ser doutrinariamente correta a frase, o problema é que, como a igreja é reduzida às nossas reuniões de domingo e demais atividades, uma pessoa que frequenta todas esses momentos está buscando o reino de Deus em primeiro lugar e ponto. Não é bem assim.

Hoje entendo que o reino de Deus é o governo dele sobre a minha vida e sua justiça é a vontade dele governando cada decisão e atitude minha. E assim fica fácil entender o significado de ter o reino, o governo de Deus, a vontade de Deus como prioridade.

A maravilha é que, quando entendo o reino como governo de Deus, não preciso fazer listas do tipo: 1º igreja/reino, 2º família, 3º trabalho, 4º amigos e assim sucessivamente. Esta lista pode variar de conformidade com cada situação.

Quando a vontade de Deus é minha prioridade, todo o restante se encaixa perfeitamente. Deixe-me dar uma ilustração baseada na parábola do bom samaritano encontrada em Lucas 10:25-37. O sacerdote e o levita vinham de suas atividades religiosas no templo de Israel, provavelmente estavam com pressa para chegar logo em casa e encontrar seus familiares. Ora, servir a Deus no templo e estar com a família em casa é muito importante, porém acudir um ser humano preciosíssimo para Deus em sua necessidade, naquele momento, seria colocar o governo de Deus e sua justiça em primeiro. Talvez o samaritano não tenha ido adorar a Deus no templo, e “negligenciou” sua família ao passar a noite numa hospedaria cuidando daquele homem desconhecido. Ele aparentemente não fez nada de religioso, porém foi elogiado por Jesus e o único a buscar o governo de Deus e sua justiça.

Porém, antes que você me acuse de estar incentivando a falta em uma reunião da igreja, (Eu, Valdir? Nunca!) quero contar algo que aconteceu comigo e como preciso ter sabedoria para escolher sempre o reino (governo) de Deus em primeiro lugar. Certa vez fui convidado para numa quarta-feira à noite ir assistir a um jogo do meu time de futebol. Claro que disse não! Naquele momento, entre deixar meus irmãos e ir assistir a um jogo de futebol, evidentemente buscar o reino e a vontade de Deus era estar com meus irmãos. O mesmo digo quando penso em deixar de ir a uma reunião para um lazer que pode ser feito em outro dia.

Meus irmãos, a vontade de Deus (o reino) e sua vontade (justiça) devem ser a prioridade máxima em nossas vidas. Assim, antes de qualquer decisão e escolha, devo perguntar: “Em meus passos, o que faria Jesus?” ou “O que a Palavra de Deus ensina sobre isso?”

Assim, por exemplo, posso até ofertar menos no domingo, quando utilizo o dinheiro para ajudar alguém necessitado, posso até faltar no culto de domingo, se for para passar tempo com alguém que urgentemente precisa de mim.

Então, irmãos, ao escolhemos Deus, sua vontade, como prioridades em nossas vidas, naturalmente nossa lista irá se encaixando.

Que Ele, então, nos governe mais e mais.

Priscila e Áquila – Companheiros no Reino

“Companheiros no reino” é o título de um livro escrito por Bryan e Jacqueline Bost, com recordações da maneira como eles têm servido juntos a Jesus.

“Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, diz Josué 24:15, deve ser mais que uma frase bonita, deve ser uma realidade na vida dos casais que pertencem a igreja, o reino de Deus aqui na terra

Porém, responda, você casado, que nota de 1 a 10 daria para a sintonia entre você e seu cônjuge no serviço ao reino? Por quê?

Quero utilizar como exemplo de serviço no reino, além do Bryan e Jacqueline (incentivo a leitura do livro), um casal, cujos nomes aparecem por 7 vezes juntos nas páginas do Novo Testamento. Este casal é Priscila e Áquila. Vejamos a maneira elogiosa como Paulo se refere a eles: “Saudai Priscila e Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida arriscaram a sua própria cabeça; e isto lhes agradeço, não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios; saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles” – Romanos 16:3-5a. Outros textos em que eles aparecem: Atos 18:1-2, 18-19, 24-27, 1 Coríntios 16:19. Lendo sobre a vida do casal, quero compartilhar algumas lições para nós, servidores no reino:

1. Eles estavam constantemente juntos – Um diferencial que ajuda um casal a servir juntos. Sete vezes o nome da Priscila apareça junto com o de Áquila. Sabe aquela frase: “Priscila do Áquila”, “Áquila da Priscila”. Claro que há coisas que cada um faz sozinho, porém, creio que deva ser exceção. A ideia de “uma só carne” não é apenas a questão do envolvimento sexual, inclui todas as facetas. Um casal cristão precisa ter tempos juntos, em casa, numa visita, no lazer, entre outros momentos.
2. Eles sofriam juntos – Atos 18:2 – Quando casamos: “na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na fartura e na escassez…” – prometemos naquele dia especial. O casamento é vida juntos e estar junto é sofrer e celebrar juntos. Imagine que situação difícil quando o casal foi expulso de Roma? Nas crises da vida cada cônjuge precisa apoiar o outro, ouvir um ao outro, chorar juntos, se necessário, buscar a ajuda de Deus para aquele momento difícil. Certamente, quanto tiveram de arriscar suas próprias por Paulo foi um dos momentos em que tiveram que sofrer juntos.
3. Eles serviam/ensinavam juntos (Atos 18:24-26) – A maior alegria de um obreiro cristão é ter a presença de sua esposa na obra de Deus. Fico muito feliz quando Silvia está junto ensinando uma aula, presente numa visita, participando comigo nas atividades da igreja. Claro que precisa se respeitar os limites – cansaço extremo, dupla jornada, filhos pequenos, porém tudo é questão de sacrifício. Outra coisa: a mulher precisa aprender a dividir o marido, às vezes ele precisa se ausentar de cada por causa de sua dedicação ao reino. Por outro lado, o marido precisa a reservar tempo de qualidade com sua mulher, ela é sua principal parceira no serviço para Jesus. No caso de Priscila e Áquila, eles utilizavam sua casa para reuniões da igreja e quem já passou por esta experiência sabe como o casal precisa estar em harmonia.
4. Eles trabalhavam juntos (Atos 18:3) – Priscila e Áquila tinha a mesma profissão: fazedores de tendas. Em casa, todos trabalhamos. A mulher às vezes tem dupla jornada (trabalha fora e também em casa). O marido precisa trabalhar junto. Quando a mulher não trabalha fora, a valorização deve ser ainda maior. Está renunciando uma carreira em nome da família e até mesmo do reino.
O marido deve se esforçar para suprir sua mulher emocionalmente e financeiramente. Dar a ela dinheiro suficiente para gerir a casa, comprar suas próprias necessidades pessoais, sem precisar ficar “mendigando” durante o mês inteiro.
5. Eles tinham a mesma fé (1 Coríntios 16:3-4) – Não estou falando de serem batizados (isto deveria ser óbvio), mas crescerem até terem a mesma fé. Se não tivessem a mesma fé (fossem apenas “membros” da igreja), Priscila e Áquila não teriam arriscado suas vidas por Paulo. Marido e mulher terem a mesma fé é uma desafio, requer muita paciência de um para o outro, especialmente daquele que é mais maduro. O jugo desigual (quando há um desnível acentuado na fé) vai atrapalhar muito uma pessoa que deseja que sua família seja um instrumento de Jesus na busca do perdido. Um jovem, antes de dizer “sim” diante de Deus, deveria pensar e verificar se seu futuro cônjuge tem a mesma fé em Jesus, a mesma disposição em servir.
6. Eles se destacavam juntos – Finalmente, companheiros no reino devem se destacar juntos. É uma anomalia um deles admirado e honrado por seu trabalho cristão, o outro apenas um coadjuvante. Priscila parecia até se destacar mais que seu marido, talvez mais comunicativa, talvez mais ouvinte… Claro que no trabalho de Jesus, é o Mestre quem deve se destacar. Porem, que serve acaba se destacando por sua dedicação ao reino de Jesus (1 Timóteo 3:13).

Que Josué 24:15 seja uma realidade na vida de cada família cristã, sendo marido, mulher e filhos sócios no serviço no reino de Deus, isto é, na prática, “eu e minha casa sirvamos ao Senhor”. Amém!