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TODA A ESCRITURA É INSPIRADA POR DEUS

“TODA a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.” – 2 Timóteo 3:16

Por que ter que ressaltar a palavra “toda” em algo que parece tão óbvio? A realidade é que a inspiração de todos os 66 livros que formam as Escrituras, o Velho e Novo Testamento, tem sido atacada tanto internamente no meio da cristandade como externamente, entre aqueles que não professam o cristianismo. Daí a necessidade de realçar algo tão óbvio.

Hoje a totalidade das Escrituras como oriunda do sopro de Deus tem sido atacada pelas seguintes frentes:

1. Escolha pessoal – os pagãos e muitos religiosos escolhem no que vão acreditar de acordo com seu critério pessoal e suas conveniências. Eis a razão de assuntos como pecado, juízo final, por incomodarem, serem muitas vezes quase não lidos ou falados na pregação de muitos grupos. Recentemente assisti a palestra de um pastor evangélico que disse até acreditar no inferno, porém, não imagina um Deus que permita que sua criaturas passem a eternidade longe dele nessa realidade triste. Não são as Escrituras que ditam sua fé, mas suas escolhas e conveniências pessoais.

2. Somente as promessas de Deus – muitos gostam de dizer que Deus suprirá todas as suas necessidades baseando-se em Mateus 6:33. Mas esquecem que a promessa é condicionada à busca pelo governo de Deus (o reino dele) e sua vontade em nossas vidas. Há pregadores que mais parecem psicólogos, pois somente pregam o que massageia o ego ou alegra seus ouvintes e as promessas de Deus (muitas fora do contexto) são um prato cheio. Porém a Escritura consola, sim, (Romanos 15:4), mas também repreende e corrige (2 Timóteo 3:16) e esta parte da Bíblia muitos não aceitam e não ensinam.

3. O que cabe na mente humana e ela pode explicar. Creem em parte das Escrituras, mas não nas “lendas” de Adão e Eva, do dilúvio, do nascimento virginal de Jesus e da existência do inferno eterno. Para estes vale a reprimenda de Jesus: “Jesus respondeu: ‘— Será que o erro de vocês não está no fato de não conhecerem as Escrituras nem o poder de Deus?”’ – Marcos 12:24
Estes ora desconhecem a Bíblia, ora não acreditam em todo o poder mostrado pelo autor da Palavra. Sua fé é limitada ao racionalismo humano e por isso, mais uma vez, escolhem o que vão acreditar.
Outros ainda tentam conciliar as verdades de Deus com a ciência humana como a psicologia, antropologia e filosofia. O conhecimento humano, sim, pode nos ajudar, mas deve sempre estar subordinado à verdade da Palavra de Deus.
4. Apenas parte dela. Há ainda aqueles que elegem o Velho ou Novo Testamento como textos que devem ser lidos para a igreja. Puro engano. Sendo toda a Escritura inspirada por Deus toda ela deve ser ensinada à igreja. Aliás, um irmão já disse: “Ler um livro inteiro para a igreja é ensinar toda a verdade que Deus quer que a igreja conheça”. Claro que o Novo Testamento é a lei da igreja. Mas isto não significa ignorar o conteúdo da Antiga Aliança que mostra nossa origem. É um erro de pregadores deixarem a igreja quase ignorante no tocante ao conteúdo da Velha Aliança, não pregarem, ensinarem e incentivarem a leitura. Ou darem preferência ao Antigo Testamento (ocorre pouco isso) e ignorarem o Novo. Ambos os Testamentos devem ser entendidos como um complementando a mensagem do outro.

5. Palavras de Jesus – há ainda uma tendência de valorizar-se em demasia as palavras de Jesus em detrimento dos demais escritos. Claro que os 4 evangelhos são a base da Nova Aliança, mas Jesus mesmo afirmou que durante o seu ministério não ensinara toda a verdade em razão dos discípulos não estarem preparados para ouvi-la (João 16:12). Portanto, novas revelações foram feitas pelo Espírito Santo até completarem-se os 27 livros do Novo Testamento. As palavras de Jesus não são mais inspiradas do que o escritos de Paulo, Pedro, João, Moisés, Isaías e os demais homens santos que escreveram movidos pelo Espírito Santo (2 Pedro 1:20-21). Até porque as palavras do Mestre não foram escritas por Ele, mas por Mateus, Marcos, Lucas e João e até Paulo, quase 30 anos depois.

6. Ir além das Escrituras – há, porém, grupos que aceitam livros não reconhecidos como canônicos no primeiro século, como, por exemplo, os 7 apócrifos católicos.
Há ainda livros escritos por pseudos-profetas como “O Grande Conflito” por Ellen White, reconhecida profetisa pelos adventistas, e o livro de Mórmon. Seus grupos dão a esses livros a mesma importância que os 66 livros canônicos. No catolicismo as autoridades eclesiásticas do grupo e a tradição têm a mesma importância que a Bíblia, o que leva aquela religião a práticas não aceitas pela Palavra como, por exemplo, o papel dos santos. Na Bíblia todos os cristãos são santos, para o catolicismo, apenas alguns escolhidos pela própria insituição religiosa.

Portanto, defendamos apenas como a verdade de Deus os 66 livros, Velho e Novo Testamento, as palavras de Jesus, dos apóstolos e dos profetas, todas verdades do céu para nos ensinar. E rejeitemos todo escrito, por mais bem intencionado que seja, como verdade de Deus. Fiquemos somente nas Escrituras.

Finalmente, além de lê-la, toda, vamos meditar nelas, estudar com seriedade as sagradas letras que podem nos tornar sábios para a salvação que vem pela fé em Cristo Jesus (2 Timóteo 3:14).

“Intimamente” – Sl 139.23,24

 

          Um grande evento ocorre sempre que nos aproximamos de um resultado mais apurado sobre algo, nesse sentido, a ressonância magnética é um exame caro que traz ótimo resultados, pois permite visualizar muitos detalhes que antes eram impossíveis, de fato, sempre que existe suspeita de certas doenças, somos convidados a fazer exames de imagem para comprovar algo que outros exames laboratoriais indicam. Às vezes no entanto, apenas a clínica do profissional de saúde é possível, sendo necessário tomar grandes decisões com base no que se vê e conhece sobre aquela situação, esse é o diferencial de esquipes de resgate e atenção pré-hospitalar, que se especializaram em salvar vidas sem saber o real estado específico, a agilidade e os conhecimentos prévios (constantemente atualizados), fazem dessas equipes fator diferencial entre a vida e a morte de muitas pessoas.
É magnífico perceber que Deus conhece cada um de nós, ou melhor, é assombroso. O salmista vai dizer que para Deus não existe sombra ou profundidade, não há como se esconder ou ocultar qualquer coisa Dele, de modo que somos conhecidos e amados desde antes de termos forma de gente no ventre materno, até o nosso último dia, Ele quer estar conosco. No entanto o pecado nos contamina, e abandonamos os caminhos de justiça de Deus, vivemos pelo lucro, pelo prazer somos convencidos atrás de vento de vaidade, e ainda que muitos reconheçam a futilidade disso, poucos são os que se voltam para Ele e O buscam com sinceridade (Rm 5, 6)

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” – Salmos 139:23,24

          Davi podia estar lendo a Torá e refletindo, ele não rasgou a mesma, nem a obrigou a se conformar aos seus interesses, antes, pediu que Deus o ajudasse a se livrar de qualquer mal caminho ou intenção, e o conduzisse pelas retas veredas da justiça, certamente esse não é um negócio fácil, pois têm muito haver com nossa própria ideia de “quem é esse que se interessa tanto por nós?” “Que amor é esse que Ele diz que tem por mim?” “Quais as vantagens desse modo de viver?” (At 2.36-41).
Certamente Ele é aquele que pode cuidar de todas as nossas preocupações, aliviar todas as nossas dores e saciar todas as nossas necessidades, e mesmo o rejeitando ou nos sentindo profundamente perdidos, Ele ainda se mantém disposto a nos dar uma outra vida, perspectiva e esperança, tudo depende de nós reconhecermos nossa fragilidade e buscarmos com afinco este caloroso e abundante amor (Is 53.4,5; Mt 11.28-30; Jo 10.11,14,15; 1Jo 3.1-3)

“Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele” 
 – 1 João 3:1 – 

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O Mel e o Veneno – Água Doce ou Amarga

O deserto é um local inóspito para a sobrevivência. O deserto do Saara, por exemplo, tem uma oscilação de temperatura de 50º a -10º. Nada tem mais valor naquele local do que um copo de água.

Imagine você que, depois de andar uma semana pelo deserto, o que você esperaria ao encontrar? Uma saída ou um Oásis, não é? Um baú cheio de ouro e pedras preciosas não iriam te satisfazer. Certamente você estaria precisando de sombra e água fresca e doce. Água que matasse a sede e não matasse você. Mel e não um veneno.

O deserto é a vida e o Oásis é a igreja. O culto deveria ser como sombra e água fresca e doce como o mel. Imagine novamente que você chega no Oásis e ao tomar um bom gole de água você sente que ela é amarga ou salgada… Que decepção! É exatamente isso que encontramos em muitos cultos que deveria ser feito ao Senhor. Já que é para o Senhor, não deveria ser o melhor? E o melhor para Deus será que não é também agradável para nós? Eu tenho fé que sim!

Todo o culto deve ser agradável a Deus e, penso eu, que quando é agradável a Deus, nos eleva ao nível Dele. Antes de cada culto deveríamos pensar que iríamos ter uma audiência com uma autoridade. Como nos vestiríamos, como nos comportaríamos, o que iríamos falar? Se fôssemos apresentar cânticos às nossas autoridades, como seria a apresentação, quem de nós seria o regente? Se fossemos ter um orador para elogiar a sua gestão, quem escolheríamos e o que ele deveria dizer? Certamente seríamos obrigados a seguir o regimento interno da casa da autoridade. E na casa de Deus, como nos comportamos e o que apresentamos?

Talvez você esteja achando estranha esta comparação, mas ela não é minha não, é do profeta Malaquias:

“Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável? — diz o Senhor dos Exércitos.” (Malaquias 1:8)

O pregador deve se preocupar em pregar a Palavra de Deus insistentemente. Deveria pensar que ao pregar, vai elevar as pessoas aos céus, onde Deus está. Deveríamos pensar que quem rege os cânticos é também um pregador, ele tem a maior parte do tempo no culto a Deus para transmitir a mensagem de Deus. Assim como não escolhemos qualquer um para trazer a mensagem de Deus à tona, não deveríamos escolher qualquer um para reger os cânticos.

O mensageiro de Deus deve oferecer água viva, mel e não veneno aos sedentos que vêm do deserto da vida e também abastecê-los para que voltem ao deserto e levem água viva eles mesmos àqueles que não tiveram o privilégio de participarem do Oásis (o culto) na presença de Deus. O culto é um vislumbre da terra que mana leite e mel. Então, os mensageiros da palavra (regente e pregador) devem se esforçar para já mostrar o mel e não o veneno que mata a alma.

“Alguém comparou as Escrituras com uma flor: Da mesma flor as abelhas tiram o néctar que produz mel e as aranhas tiram o que produz veneno. A diferença está na maneira em que a aproximamos: a abelha tira o néctar para fazer mel ao passo que a aranha tira o necessário para fazer veneno. Estudamos a Bíblia com a mente aberta para saborear o mel da palavra em nosso coração“[mfn]Trecho do livro a ser lançado: “Aventuras do Estudo da Bíblia” autor Glen Owen – Resgate Editora[/mfn].

O próximo culto a Deus se aproxima no próximo primeiro dia da semana. Deus é o nosso governador e será para Ele que vamos apresentar o culto. O que vamos levar para a mesa do Senhor? O pé deve pisar com cuidado na presença Dele, os lábios devem falar palavras convenientes na presença Dele, os regentes devem ser consagrados ao Senhor e os cânticos escolhidos em devoção de espírito com antecedência. Devemos apresentar o melhor para o Senhor e o agradável a Ele nos elevará aos céus. O pregador deve ser afiado nas palavras usando a espada do Espírito para falar a Palavra de tal maneira que, mesmo sendo palavras duras e verdadeiras, sejam saboreadas como mel e não como veneno.

“A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra. Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel. Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.” (Apocalipse 10:8-10)

 

Da Teoria à Prática

Desde quando eu era criança e depois adolescente, respondia para os meus pais quando me chamavam: – Já vou! E demorava para ir até que sofria as consequências disso. Depois, com o tempo, vi a necessidade de eu mesmo ter atitude e, sem ninguém precisar falar nada ou me chamar a atenção, fazer o que era necessário, isso chama-se maturidade. A maturidade chega em tempos diferentes de pessoa para pessoa. Conheço algumas pessoas e vejo tantas outras que, mesmo estando na idade em que estou, ainda não chegaram na maturidade. Ainda tem muitas coisas para as quais eu mesmo não amadureci, acredito, ainda, que é um processo, talvez continue acreditando isso para me justificar dizendo para eu mesmo que ainda vou responder sem Deus precisar chamar minha atenção. Gostaria de estar plenamente maduro, mas, como disse, deve chegar a qualquer momento.

A gente aprende muito pela repetição e Deus sabe o quanto nossa memória esquece fácil ou não presta atenção até que um dia uma faísca pode fazer toda diferença. Um lápis e papel é mais confiável que a nossa mente, então, Deus resolveu, há milhares de anos atrás, deixar suas palavras registradas para que tenhamos mais chance de encontrá-la um dia e realizar a mudança. Acredito também que ninguém nasce pronto, mas que também morre incompleto.

Depois de quase 40 anos na fé, ainda encontro muitas passagens como se fossem novidade e outras que me envergonham por ainda não ter conseguido chegar lá. Não sei dizer quando foi a primeira vez que ouvi ou vi a passagem de Tiago que fala sobre ouvir e praticar ou mesmo Jesus quando disse várias vezes nos evangelhos sobre isso.

“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando- vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar” (Tg 1:22-25)

Então, ouvir chamar o seu nome e não atender ou ter atitude sem ninguém precisar falar é normal porque somos egoístas e estamos procurando satisfazer, em primeiro lugar, o nosso desejo. A oração que Jesus ensinou é: “Seja feia a vossa vontade”, sabemos que não estava falando sobre a nossa vontade, mas por causa da falta de maturidade, é isso que praticamos.

O autor de Hebreus falou sobre isso também e, aplicando o que ele disse para nós, ele nos chama de ‘tardios em ouvir”. Ainda é difícil ser maduro porque
realmente não queremos prestar atenção. Procuramos o caminho mais fácil, mais prazeiroso e temos necessidade de alguém que nos ensine de novo e de novo.

“A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir. Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.” (Hb 5:11-14)

A solução para isso? O autor de Hebreus, assim como outros autores, também nos deram. Ele nos diz o que devemos fazer tanto no texto citado acima como posteriormente. Acima ele disse que devemos ouvir com mais atenção, deixar dos princípios elementares dos oráculos de Deus, que devemos deixar de nos alimentar de leite deixando de ser crianças espirituais (imaturos) e isto acontece pela prática da palavra. O alimento sólido não é estudar mais, mas colocar em prática o que já sabemos, o básico, discernir não somente o bem, mas também o mal. Depois, na continuidade da passagem que sei que você vai procurar por si mesmo, ele repete que devemos deixar os princípios elementares e até cita quais são. Permitindo Deus, vamos amadurecer…

Sempre faço esta pergunta e sempre a aplico para eu mesmo: quantas pessoas você trouxe para Jesus nos últimos 5 anos? Se a gente não tiver um alvo e planejar, continua olhando para o próprio mundo egoísta que vivemos, procurando nossos próprios interesses. Qual o seu alvo para amadurecer? Quando amadurecer, devemos dar frutos. Então, começemos já pensando nos frutos e isto vai nos levar a maturidade.

Maria Quedava-se aos Pés de Jesus

Qual o seu lugar predileto, onde você passa mais tempo? Não estou falando daquele em que você é obrigado a passar como, por exemplo, as 8 horas de trabalho diários lá no escritório, na firma, na seção ou, em casa, à mesa do computador, para quem está trabalhando em home office nesse tempo de pandemia da Covid-19.

Estou faAlndo daquele lugar que te dá paz, que te conforta. Eu, por exemplo,
gosto de uma noite chuvosa, deitar e ficar ouvindo a chuva cair – aquilo sempre me dá paz. Pena que, tão rápido, pois é tanta paz que que logo durmo.

“Em paz me deito e logo pego no sono, porque só tu, Senhor, me fazes repousar seguro” – Salmo 4:8.

Hoje vamos aprender um lugar que, na correria da vida, às vezes não escolhemos, mas, quem escolhe, sempre sai melhor: os pés de Jesus.

I – MARIA QUEDAVA-SE ASSENTADA AOS PÉS DE JESUS

“Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos.” – Lucas 10:39

“Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” – Lucas 10:42

Não quero destacar Marta nem de forma positiva, nem negativa. Quero destacar Maria, a Bíblia diz que naquele redemoinho todo, a casa cheia, a tradução RA diz: “Maria quedava-se assentada aos pés de Jesus ao ouvir-lhe os ensinos”.

Como é difícil nos concentrar! Às vezes meu filho está falando comigo e ele vai direto: “Pai, você não está me ouvindo…” – Quase sempre ele está certo: olhando a tv ligada, vendo uma mensagem que acabou de chegar no watsap, pensando no próximo compromisso que terei. Ele está certo, não estava concentrado em suas palavras.

A RA captou bem o texto: Maria “quedava-se assentada” aos pés de Jesus. Para Maria não havima aqueles homens que invadiram sua casa, não tinha nem mesmo os afazeres domésticos, por isso ela QUEDAVA-SE ASSENTADA aos pés de Jesus, totalmente concentrada nos ensinos do Mestre, tanto que até incomodou sua irmã Marta, que veio tirar satisfações com Jesus. Creio que a maioria de nós teria a atitude de Marta na situação dela.

II – MARIA, UMA DISCÍPULA QUE APRECIAVA ESTAR AOS PÉS DE JESUS

Três vezes o Novo Testamento mostra Maria aos pés de Jesus. No texto de hoje ela está num momento tranquilo, apenas uma refeição. Porém, Maria queda-se aos pés de Jesus em mais 2 momentos que quero destacar.

Maria quedou-se aos pés de Jesus no momento de dor – João 11:32-33

“Quando Maria chegou ao lugar onde estava Jesus, ao vê-lo, lançou-se-lhe aos pés, dizendo: Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido.
Jesus, vendo-a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se no espírito e comoveu-se.”

Marta, mais racional, havia acabado de conversar com Jesus, também lamentando a ausência do Mestre. Mas, Maria lança-se aos pés de Jesus chorado, enchendo de ternura o coração do Senhor que, em seguida, não resistirá e também chorará (11:35).

Maria quedou-se aos pés de Jesus numa festa de gratidão – João 12:1-3

“Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus para Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Deram-lhe, pois, ali, uma ceia; Marta servia, sendo Lázaro um dos que estavam com ele à mesa. Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo.”

Jesus é o centro das atenções, pois fazia uma semana que havia ressuscitado Lázaro, há uma festa em sua homenagem. Maria novamente rouba a cena, aos pés de Jesus – unge-o, sem saber, está preparando o seu corpo para uma semana depois, quando o Mestre seria sepultado (vs. 7).

O destaque de uma pessoa convertida de todo o coração é ouvir, como Maria ouviu de Judas Iscariotes: “Que exagero! Não precisa tanto, por que tanta dedicação, porque tanto tempo gasto?”. Às vezes ouvimos falas sobre alguém dedicado a Jesus e Sua igreja: “Cuidado com fulano, ele é exagerado, fanático!

III – LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM MARIA, AOS PÉS DE JESUS

1. Ouvimos e aprendemos como viver da maneira que agrada a Deus e nos trará a verdadeira felicidade.

Sim, Maria ficou literalmente aos pés de Jesus. Hoje, quando nos debruçamos na Palavra, sempre saimos dos pés de Jesus animados, corrigidos, ensinados, orientados, com esperança no coração.

A maioria das pessoas gosta mais de falar do que ouvir – aos pés de Jesus nós podemos ouvir a maneira de sermos pessoas melhores. Aos pés de Jesus, ouvindo sua Palavra, podemos obter a sabedoria que nos tornará sábios para a salvação que vem pela fé em nosso Mestre (2 Timóteo 2:14).

Quanto tempo você passou esta semana aos pés de Jesus, ouvindo sua Palavra de ensino, repreensão, correção, ânimo e esperança?

2. Aos pés de Jesus podemos contar nossas tristezas, derrotas e até mesmo chorar dianta do Senhor.

Maria derramou sua alma em lágrimas em razão da morte de Lázaro.

“Bem aventurados os que choram, porque serão consolados”, diz Jesus em Mateus 5:4

Maria, Davi (1 Samuel 30:4-6), Ezequias (2 Reis 20:1-6) e até os reis idólatras Manassés (2 Crônicas 33:10-13) e Acabe (1 Reis 21:25-29) entenderam como nosso coração aberto ao Senhor em momentos de dor comovem o coração dele. Aos pés de Jesus podemos levar toda a nossa ansiedade (Filipenses 4:6 e 1 Pedro 5:7).

“Mas os filhos de Israel disseram ao Senhor: — Nós pecamos. Faze-nos tudo o que te parecer bem, mas, por favor, livra-nos ainda esta vez. E tiraram os deuses estranhos do meio de si e adoraram o Senhor. E ele já não pôde reter a sua compaixão diante da desgraça de Israel.” – Juízes 10:15-16

Aos pés de Jesus, mesmo quando não sabemos o que falar, o Espírito Santo intercede por nós (Romanos 8:26).

3. Aos pés de Jesus podemos adorá-lo

Maria estava muito feliz e por isso levou aos pés de Jesus o que tinha de mais valioso – aquele perfume caro, ela derramou nos pés de Jesus e os enxugou com seus cabelos. Jesus não estava interessado no perfume de Maria, mas na atitude dela de gratidão e adoração.

Desta forma Deus age com seus adoradores, como Abel, que primeiro foi aceito por Deus e depois sua oferta. (Gênesis 4:4).

No Novo Testamento, o livro de Romanos (12:1) nos ensina a sermos sacrifícios vivos a Deus através de nossos corpos. Deus está interessado nesse tipo de adorador, que o adora em em espírito e em verdade (João 4:23-24). Jesus quer eu e você aos pés dele. Se você é dele, tudo o que é seu também será e a partir dai tudo o que é do Senhor também será seu, será nosso. Basta quedarmo-nos inteiramente aos pés de Jesus.

4. Aos pés de Jesus temos segurança e seremos defendidos por Ele.

Maria, a mulher pecadora (Lucas 7:32-50), ao cairam aos pés de Jesus foram criticadas. A mulher pecadodora pelos fariseus, Maria por sua irmã e Judas Iscariotes e todos estes foram devidamente repreendidos pelo Mestre. (Lucas 10:41 e João 12:7-8)

Sim, quando levamos nossa dores, temores e injustiças sofridas aos pés de Jesus, seremos por ele defendidos, cuidados e encontraremos segurança, como nos ensina o livro de Salmos.

Salmo 91:1-2 “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: ‘“Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio.’”

O melhor lugar do mundo onde podemos nos sentir seguros: aos pés de Jesus.

CONCLUSÃO

E olha a promessa que existe para aquele que decide quedar-se aos pés de Jesus: “Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” (vs. 42-b)

Um dia tudo nos será tirado: nossos cursos, nosso trabalho, bens, dinheiro, estudos, filhos, esposa, marido, até mesmo nossa vida, tudo o que valorizamos tanto, nos será tirado.

Aquele, porém, que queda-se aos pés de Jesus, ouvindo Sua Palavra, isto NUNCA LHE SERÁ TIRADO, pois Jesus disse:

“Passará os céus e a terra, mas a minha palavra não passara”, Mateus 24:35 “Pai, a minha vontade é que, onde eu estou, também estejam comigo os que me deste” – João 17:24

O convite que faço nesta manhã a todos nós: Quedemo-nos todos os dias aos pés de Jesus, nosso Senhor!

NR.: Mensagem pregada no dia 20 de setembro de 2020 no culto da Igreja de Cristo no Bairro dos Pimentas, Guarulhos/SP.

Um obreiro aprovado por Deus

“Muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” disse Jesus ao final da parábola das bodas em Mateus 22.14, salientando a importância de não neglicenciar o chamado de Deus para participar de seu reino. Entre os “escolhidos” não estavam os capacitados, mas os dispostos a serem capacitados pelo Senhor conforme sua vontade, instrução e ensino. Tiago, irmão de Jesus, em sua carta, tida como os provérbios do Novo Testamento, identifica o coração dos escolhidos, revelando um caráter aprovado por Deus.

O SENHOR chama para trabalhar em sua obra neste mundo, e todos que se apresentam, se tornam obreiros nas mais diversas funções existentes no reino. Neste artigo baseado em Tiago 1:12-18 procuramos desatacar o caráter aprovado por Deus de um obreiro, dividido em quatro tópicos: reflexão, o que palavra de Deus diz, o entendimento desta palavra, e a aplicação desta palavra. Que Deus te ilumine, guie e abençoe em seu trabalho em prol do reino celestial, e que esta mensagem possa cooperar neste sentido, espero!

Questões para reflexão:

1) Quantas vezes somos pegos de surpresa numa situação inesperada? Quando erramos ficamos tristes, pois como cristãos, sabemos que somos reprovados por Deus no erro. A nossa conduta algumas vezes não denota a piedade que professamos. O que precisamos fazer para que possamos ser aprovados pelo Senhor em toda e qualquer circunstância? O que ganharemos com isso?

2) Aquele que assume uma nova identidade perante Deus, ou seja, se torna um seguidor fiel de Jesus Cristo, passa a enfrentar com maior rigor a tentação. Será que podemos resistir às tentações que nos sobrevém? Deus pode nos provar através de uma tentação? É possível que uma tentação possa vir de nós mesmos?

3) Quando pensamos em algo, ou desejamos, estamos pecando? Isso são perguntas que chegam as nossas mentes quando estamos diante de situações que exigem uma postura firme e decidida.

4) A tentação por si só é pecado? Quando estamos passando por uma situação de risco estamos pecando contra o Senhor? Algumas vezes não sabemos ao certo se pecamos ou não. Sabemos que o pecado nos separa de Deus, por isso precisamos fugir dele.

5) O inimigo em sua astúcia pode nos enganar “floreando” o pecado impedindo que possamos ver as consequências desastrosas provocadas por ele. Em algumas circunstâncias queremos enganar a nós mesmos achando que somos fortes. Será que é possível sem a presença do Senhor?

6) A bondade, a graça e o amor vêm de Deus; sabendo disto por que procuramos algo diferente em nossas vidas em determinadas situações? Em certas ocasiões procuramos ou nos colocamos em situações que põem em risco a nossa saúde espiritual e harmonia com Deus. Por quê?

7) Somos nova criatura, e precisamos compreender isto para que possamos ter uma vida que realmente agrade a Deus.

O que diz a palavra:

12 Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam. 13 Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. 14 Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. 15 Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. 16 Não vos enganeis, meus amados irmãos. 17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. 18 Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.” (Tiago 1:12-18)

Chegando ao entendimento (respostas as questões para reflexão):

1) A verdadeira felicidade – v. 12
Tiago nos diz que somos realmente felizes se permanecermos firmes diante das provações, porque teremos a aprovação de Deus e além dessa maravilhosa bênção receberemos dEle a recompensa da salvação eterna. Mas esta promessa é só para aqueles que realmente o amam.

2) A tentação não vem de Deus – v. 13
Nunca poderemos pensar, muito menos dizer que uma tentação que passamos vem de Deus. Ele não tenta ninguém e a Bíblia é clara sobre isso. Neste verso é comprovado. A tentação é algo maléfico, que pode nos destruir. O Senhor que não pode ser tentado pelo mal, pelo contrário, quer o melhor para nós e Ele aperfeiçoa a cada dia as nossas vidas.

3) A tentação vem pela cobiça – v. 14
A cobiça, que é o desejo ardente de possuir; é uma dos maiores inimigos para se ter uma consciência limpa perante Deus. Ele conhece nossos pensamentos e sabe qual são as nossas verdadeiras intenções (veja Hebreus 4:12,13). Precisamos tomar cuidado, pois a cobiça pode nos enganar e levar para algo pior.

4) O pecado é algo mortal – v. 15
Se deixarmos levar pela cobiça, ela frutifica e gera o pecado, quando nessa situação fica praticamente impossível não cair, pois os impulsos carnais se tornam ainda mais fortes, e dependendo do envolvimento é difícil resistir. Pecando nos afastamos de Deus, pois Ele não pode contemplar o pecado. Se não houver arrependimento permaneceremos sem Deus, ou seja, mortos em nossos pecados. Com o pecado vem a necessidade do arrependimento.

5) Não se engane – v. 16
As situações ou caminhos fáceis em nossas vidas nos levarão ao fracasso. Nosso coração engana nos fazendo achar que podemos enfrentar sozinhos os obstáculos. Satanás “embrulha” as coisas ruins com um “lindo papel de presente” para que pensemos que são boas. Ele nos oferece gratuitamente “algo maravilhoso” que satisfaz prontamente os nossos desejos carnais, mas ao abri-lo percebemos que fomos profundamente enganados. Tarde demais. Não podemos cair nessa!

“Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mateus 10:16b).

6) Deus nos dá o que é bom – v. 17
Quando recebemos um presente, não quer dizer que o mereçamos. Alguém nos dá um presente como uma forma de demonstrar o seu carinho por nós. Assim é Deus, pois Ele nos presenteia com sua graça e toda sorte de bênção espiritual pelo Seu amor por nós sem merecermos. O Senhor não muda a cada instante para satisfazer os nossos desejos. Pelo contrário, Ele já preparou desde a fundação do mundo um plano perfeito para a redenção do homem, que vem pela obediência ao Seu Filho Jesus Cristo. Quem não obedece ao Senhor Jesus, não pode agradar a Deus.

7) Somos feitura dEle – v. 18
Estávamos nas trevas do pecado e Deus nos gerou em Cristo Jesus para andar na Sua luz em perfeita harmonia com Ele, como na fundação do mundo quando tudo que o Senhor criou era bom e estava em Sua santa presença, livres do mal e do pecado (Gênesis 1:31).

Aplicação:

1) Permaneça firme para ser feliz (Romanos 5:1-4; Colossenses 1:11; Hebreus 10:36)
2) Vença o mal com o poder de Deus (Efésios 6:10,11; Judas 1:24,25)
3) Não se deixe vencer pelos seus desejos (Provérbios 21:25; 1 Tessalonicenses 4:4,5)
4) Diga não ao pecado (1 João 3:9; Ezequiel 3:21)
5) Esteja atento para não vacilar (Colossenses 4:2; Hebreus 10:23; Is 32:3)
6) Tome posse das bênçãos que vem de Deus (1 Timóteo 6:12-14; Efésios 1:3-10)
7) Viva em unidade com o Criador (João 17:22,23; 1 Tessalonicenses 5:8-10)

Leitura de encorajamento:

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Tm 2:15)

Nem Tudo Passa

Você deve se lembrar de muita coisa de quando ainda era criança e, hoje essas coisas não existem mais, ficou apenas em suas lembranças. Talvez sua professora ou mesmo um parente próximo, um dia existiram e hoje não passa de lembranças. Aqui estamos falando de pessoas, mas podemos também falar de modas e costumes que se perderam com o passar do tempo.

Os mais jovens podem não lembrar, mas teve uma época que existia um bichinho virtual que muita gente ficava louca por causa dele. O bichinho virtual – nome mais popular dado ao Tamagotchi e aos similares – foi um dos brinquedos mais populares da década de 1990 e, se você era criança ou adolescente na época, provavelmente carregava um (ou vários!), no bolso por aí.

Isso foi somente um exemplo de como as coisas passam e alguns é muito difícil até mesmo de se lembrar. É da sua Época? Quem se lembra da “Pulseira Sabona” em meados dos anos 80. A Pulseira era aço e muita gente usava no pulso. Quem já teve uma?…

Quase tudo passa. Eu disse quase tudo, por que tem uma coisa que não passa e jamais passará, estou falando da palavra de Deus que jamais terá fim. Lembra daquele dia em que você sentiu uma dor terrível, você achava que não ia passar nuca, mas ela passou. Tem ainda aquele dia em que você ficou tão triste achando que nunca mais ia ter alegria? Lembra também quando você ficou irado com alguém e imaginava que sua ira jamais passaria?

Pois a sua ira só dura um instante, mas o seu favor dura a vida toda; o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria”. Salmos 30:5

Pois é, depois disso você já teve tantos momentos alegres, já sorriu tantas vezes que nem se lembra mais daquele momento de ira. Isso demonstra para nós que tudo na vida passa, até a própria vida é passageira, mais uma coisa é certa!

A relva murcha, e as flores caem, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre”. Isaías 40:8

Por que lemos tanto a Bíblia?

‘‘Quando as tuas palavras foram encontradas eu as comi; elas são a minha alegria e o meu júbilo, pois pertenço a ti, Senhor Deus dos Exércitos’’. Jeremias 15:16

Você já se perguntou por que passar tanto tempo com a Bíblia? Temos que ler diariamente, em nossos encontros as quartas, sábados, domingos… é Bíblia, Bíblia, e mais Bíblia!
Você já se sentiu cansado de ouvir e ler a Palavra de Deus? Essa pergunta pode intimidar você, mas responda apenas para si mesmo. Eu, Débora, posso dizer que sim, já me senti cansada em alguns momentos… eu estudava teologia metade do meu dia e quando chegava em casa, estava sem ânimo de ter momento devocional, de passar tempo com Deus, por achar que já havia passando o dia todo ouvindo sobre Ele.
Há algum tempo atrás eu estava me perguntando por que ouvir tanto a Bíblia, por que conhecer a Palavra de Deus, qual a necessidade de estudá-la. Pensei comigo mesma: “É tanta informação que absorvo, que não dá para associar, não dá para colocar tudo em prática de uma vez”. E andei alguns dias distante do tempo diário com Deus. Até que passeando pela internet, me deparei com a seguinte frase: “Ou este livro (Bíblia) me afasta do pecado, ou o pecado me afastará deste livro”. E imediatamente eu peguei minha Bíblia para meditar!
E me deparei, com não mais não menos, que a resposta do meu questionamento sobre “por que ler tanto a Bíblia?”:

 “Se você PARAR de ouvir a instrução, meu filho, IRÁ AFASTAR-SE das palavras que dão conhecimento”. Provérbios 19:27

É prazeroso! Como Jeremias, sinto a Palavra como doce que desmancha suavemente na minha boca. Tenho sede de Deus! Sede da sabedoria que vem dele!
Esse versículo deixa claro que quem não ouve a Palavra não está próximo de Deus. E que não importa se nos consideramos ou o quanto nos consideramos crentes, fortes ou inteligentes, se nós nos afastarmos da Palavra, nós também iremos nos afastar de Deus.
Como saber se estou me enchendo da Sua palavra?

  1. Avaliando minha vida: A Bíblia é uma companhia constante? É meu feijão com arroz de todo dia? Eu vejo na minha vida virtudes do caráter de Jesus?
  2.   Avaliando minhas conversas: Mateus 12:34 que “(…) A boca fala do que o coração está cheio”.

”A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho”.  Salmos 119:105
”Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e as intenções do coração”. Hebreus 4:12

Não podemos nos enganar:

Se pararmos de ouvir a Palavra, iremos nos afastar. E ou a Bíblia nos afasta do pecado, ou o pecado nos afastará dela.

Deus nos abençoe.

Ainda Existe uma Cruz…

“Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me… Pois, que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma? Porque o filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.” – Mateus 16:24, 26
“Grandes multidões o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse: Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.” – Lucas 14:25-26

“Se alguém quer vir após mim”, disse Jesus, ou seja, se alguém quer ser meu discípulo, “tome a sua cruz e siga-me”. São palavras desafiadoras para o tipo de cristianismo que a maioria dos cristãos vive hoje, na verdade uma religiosidade quase restrita aos domingos. Participamos do culto, quando temos vontade da Escola Dominical e… até o próximo domingo. Durante a semana o tempo e disposição são gastos com o trabalho, a família, o lazer e o descanso.
Nos textos acima Jesus é categórico: seu seguidor deve, primeiro, tomar a sua cruz, ou seja, deve morrer para seus próprios interesses, suas vontades e isto dia a dia (palavras encontradas no texto paralelo de Lucas, 9:23), não somente nos finais de semana. Ele ainda afirma que Seu seguidor deve aborrecer, ou seja, amar menos tudo o que lhe pertence neste mundo, inclusive a sua própria vida.
Tomar a cruz não é viver como um religioso fanático, todos os dias no prédio da igreja. Mas é aproveitar as oportunidades que existem para estar em comunhão com os irmãos, é ter como meta prioritária levar Jesus através de nossas palavras e atitudes ao trabalho, à escola, aos vizinhos. É decidir diante de uma decisão difícil a deixar de lado as conveniências, o que é mais fácil e decidir aplicar a Palavra de Deus.
Lá na cruz do calvário Jesus pagou todo o preço pelos nossos pecados, mas ainda existe uma cruz a carregar. Esta cruz não são nossos problemas, como a maioria entende, mas nós mesmos, nossos interesses e vontades, fazendo de Jesus, de verdade, o Senhor de nossas vidas.
Valdir José da Silva