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A EXPERIÊNCIA DE NABUDOCONOSOR TAMBÉM É NOSSA

A EXPERIÊNCIA DE NABUDOCONOSOR TAMBÉM É NOSSA

“Pareceu-me bem tornar conhecidos os sinais e as maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.” “Como são grandes os seus sinais, e como são poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino eterno, e o seu domínio se estende de geração em geração.” – Daniel 4:2-3

“O senhor será expulso do meio das pessoas, e a sua morada será com os animais selvagens; o senhor comerá capim como os bois, e será molhado pelo orvalho do céu; e passarão sete tempos, até que o senhor, ó rei, reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer.” – Daniel 4:25

“Portanto, ó rei, aceite o meu conselho: abandone os seus pecados, praticando a justiça, e acabe com as suas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; assim talvez a sua tranquilidade se prolongue.” – Daniel 4:27

“O rei disse: — Não é esta a grande Babilônia que eu construí para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?” – Daniel 4:30

“Agora eu, Nabucodonosor, louvo, engrandeço e glorifico o Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos são justos. Ele tem poder para humilhar os orgulhosos.” – Daniel 4:37

A experiência de Nabucodonosor, soberano da Babilônia, é tocante e me faz lembrar do que o Senhor Jesus disse ao endemoniado gadareno:

“Vá para a sua casa, para os seus parentes, e conte-lhes tudo o que o Senhor fez por você e como teve compaixão de você.” – Marcos 5:19

A experiência do rei da Babilônia é bem semelhante à vivida pela maioria de nós antes de nos rendermos ao poder de Deus. 

Primeiro, alguém nos fala do evangelho, sobre a importância do mais cedo possível nos rendermos ao senhorio de Jesus, que viver do jeito de Deus é o melhor caminho. Como fez Daniel com o monarca babilônico.

Quase sempre, como Nabucodonosor, concordamos, até elogiamos Deus e seu mensageiro, mas, também quase sempre, continuamos a viver do nosso jeito, rejeitando o jeito de Deus.

A consequência são sofrimentos por decisões erradas tomadas. Mesmo aconselhado por Daniel, o rei continuou a viver na sua vida, nos seus pecados e no caso de Nabucodonosor, parece que orgulho, a soberba, foram seus grandes dominadores.

Finalmente, depois de muito chafurdar na lama do pecado, de estarmos entre os porcos nos vícios dos pecados que nos dominam, reconhecemos a Jesus como aquele que veio nos salvar dos pecados, enfim, nossa mente se enche da luz do evangelho e no poder do Espírito Santo, abandonamos o pecado.

Para isso, precisamos ser pobres de espírito, como ensinado por Jesus no evangelho (Mateus 5:3) e chorarmos as nossas mazelas espirituais (Mateus 5:4), confessando Jesus como Senhor e reconhecendo que o jeito dele é o que nos traz a verdadeira felicidade.

Só assim, seremos produtivos e trabalháveis nas mãos de Deus e nosso desejo será compartilhar os feitos de Deus em nossa vida, como fez o rei da Babilônia. A impressão que me passa é que a dificuldade que muitos têm em dedicar suas vidas no compartilhar a mensagem de Cristo é a falta de reconhecimento de onde o Senhor os tirou ou encarar o seguir a Jesus como apenas um ato religioso.

A pessoa verdadeiramente convertida vai abandonando os seus pecados e desejando ser, cada vez mais, um instrumento nas mãos de Deus, como aconteceu com Nabucodonosor e outro orgulhoso nos tempos do Novo Testamento, Saulo de Tarso, depois apóstolo Paulo.

“Porque, se enlouquecemos, é para Deus, e, se conservamos o juízo, é para vocês. Pois o amor de Cristo nos domina, porque reconhecemos isto: um morreu por todos; logo, todos morreram.

E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” – 2 Coríntios 5:13-15

Finalmente, alguns, mesmo depois de estarem no evangelho, continuam orgulhosos e precisam, de novo, serem disciplinados e corrigidos por Deus, pois, como o filho perdido, volta ao lamaçal do pecado (2 Pedro 2:20-22).

Que este último acontecimento jamais ocorra comigo e com você, discípulo de Jesus, que lê esse artigo. E se já aconteceu, hoje é dia de dar um passo em direção à casa do Pai celestial, como humildemente fez Nabucodonosor e o filho perdido (Lucas 15:20).

Coincidência, Acaso ou Deus?

Coincidência, Acaso ou Deus

Existem outros planetas como a Terra? Tem vida como a que existe na Terra no Universo? O universo não é infinito? Mas se o universo é infinito, não existiriam infinitas terras? Não! E por que não?

Bem, o universo pode ser infinito, mas nem sequer os melhores cientistas ainda não sabem disso, mas as condições para a vida se desenvolver não são infinitas.

Para existir vida fora da Terra, tem que ter um planeta parecido com a Terra, ele precisa ter uma estrela parecida com o Sol, precisa estar a uma distância igual a Terra, está do Sol, não pode estar nem mais perto nem mais longe, precisa ter uma lua grande igual a nossa, nossa lua é muito grande, é a maior lua proporcional ao planeta. Ela não é a maior lua do sistema solar, mas proporcional ao planeta é a maior que a gente tem. Então você tem que ter uma lua muito grande, você tem que ter um sistema multiplanetário onde você tem um planeta gigantesco igual o Júpiter para proteger, o Júpiter protege muito a gente, você tem que ter uma atmosfera com aquela proporção de inimigos, você tem que ter vulcão, que é muito importante para a vida, você tem que ter placa tectônica, uma série de coisas que chamamos de ‘coincidências’. Isso citado até aqui, não é nada perto das milhares de variáveis que tem que acontecer ao mesmo tempo para que a vida se desenvolva.

Tem uma frase que diz: “Deus está nas coincidências”. Tudo é perfeito demais para ser um acaso. Ele imprimiu Sua digital de forma que nós possamos encontrá-lo pelas coisas que vemos e principalmente pelo que não vemos.

“porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1:19, 20)

Não estamos sozinhos neste universo. Temos Deus. Ele fez tudo e não nos abandonou. Ele está mais próximo que você possa imaginar. Ela está na manhã de sol ou chuvosa. Ele está numa criança simples e pura, Ele está nos seus pais, no seu próximo, no seu marido e na sua esposa. Ele pode estar dentro de você…

Não tem como não ver a Deus, não tem desculpas não vê-lo.

 

Avisos Fazem Parte do Culto?

Avisos faz parte do culto

Era uma manhã de domingo ensolarado e a Escola Dominical foi muito proveitosa, o culto foi incrível, como sempre. No pátio, as despedidas, os encontros marcados para a tarde e noite, os “Até logo”.

Alguém, chegando tardiamente, encontrou com Dona Flora no portão:

– O culto já terminou, irmã? – perguntou a pessoa.
– No prédio da igreja já – respondeu ela – Agora vamos continuá-lo em casa.

Depois de termos cantado, orado, participado da ceia e da coleta, ouvimos a pregação, cantamos um pouco mais. Levanta-se um irmão e faz alguns avisos e anuncia “a oração final” do culto. Quem disse que o culto acabou? Não podemos anunciar a oração final, porque o domingo é o primeiro dia da semana e devemos estar no começo de mais uma semana de louvor a Deus.

Ouvi recentemente alguém dizer o seguinte sobre o culto:
– A verdadeira adoração começa na segunda.
Digo que começa realmente depois do culto, quando nos dirigimos para onde quer que vamos depois do encontro com a igreja.

Ainda no Domingo é muito fácil se dizer discípulo de Cristo e ter aquele dia de adoração, mas só por aquele momento em que estamos reunidos. Muitas vezes já pecamos no trajeto de casa até o local de reuniões ou para casa, se é que também não pecamos durante o próprio culto. Nunca aconteceu com você de alguém estar dirigindo devagar à sua frente no domingo? De alguma coisa que tenha acontecido em casa e te tirou do sério? Da atitude de alguém da família que talvez não dê tanta importância para o horário e tirou você do sério? Talvez seja você mesmo essa pessoa… A verdadeira adoração não é a reunião da igreja somente, é o que acontece depois. Quem é você em casa depois da reunião da igreja? Quem é você na escola, no trabalho, na rua, na festa da família, no almoço com os parentes e amigos? Você que toma a ceia do Senhor, como se comporta quando se levanta da mesa em que Jesus está presente? Quem você é, representa o que as pessoas pensam de Jesus, já pensou?

“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3:17)

Geralmente, os avisos vêm juntos com pedidos de oração. Se os avisos não fazem parte do culto, então esses pedidos de oração também não fazem. Tudo o que fazemos, seja em ação e palavra, deve ser adoração a Deus, então o culto não termina com uma oração. E AVISOS FAZEM PARTE DO CULTO A DEUS, SIM! Quem é que disse que não? E de onde vem essa ideia? Bem, estou aqui dando a minha opinião, pensando que tudo o que fizermos deve ser feito em nome de Jesus. No entanto, as regas talvez venham daqueles mesmos que criam regras e mais regras e deixam a Bíblia de lado. Quanto a isso, a Bíblia fala:

“Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquilo outro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade.” (Cl 2:19-23)

Não devemos permitir nossa natureza humana começar a criar regras e mais regras legalistas. Assim como a igreja do Novo Testamento, sigamos os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos. Vamos tomar como exemplo uma questão séria do passado. A circuncisão e a obediência à lei de Moisés, foi levantada por irmãos (fariseus que se batizaram), então Pedro, inspirado pelo Espírito Santo disse:

“Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão. Havendo grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem. Ora, Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera. E não estabeleceu distinção alguma entre nós e eles, purificando-lhes pela fé o coração. Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram.” (Atos 15:6-11)

Isto é o que são criação de regras e mais regras: ‘Por que agora vocês querem colocar Deus à prova, pondo sobre os ombros dos discípulos uma carga que nem nós nem nossos antepassados fomos capazes de carregar?” (Atos 15:10 – Versão Fácil de Ler).

Basicamente estou tentando dizer neste artigo que não devemos criar regras baseada em opiniões pessoais e dizer que é assim que devemos proceder para agradar a Deus e ainda impor isso como doutrina para colocar nos ombros dos irmãos. Opiniões são exatamente isso: opiniões. Não temos um livro na Bíblia chamado “Eu Acho”.

Agora, se uma congregação inteira concorda em fazer de um jeito, sem que isso seja uma regra imposta a todos, sem julgar e condenar quem não o faz (Rm 14:6), também concordo. Se decidirem não ter avisos, não tem problema, mas isso não tem nada a ver com a doutrina, fé, ensino bíblico ou tradição dos apóstolos. É APENAS UMA OPINIÃO. Se alguém coloca sua opinião e vai se ofender se for feito o contrário, eu ‘daria o braço a torcer’ (Rm 14:1),  enquanto o irmão amadurece para o reino de Deus, porque o reino de Deus não são opiniões ou coisas materiais. Apesar de Romanos 14 falar sobre opiniões sobre o que devemos ou não comer, isso pode se aplicar a questões de opiniões na igreja e na vida. O conceito principal é manter a paz no reino de Deus, a igreja (Rm 14:17).

Ter avisos no culto é questão de opinião tanto quanto o que devemos ou não cantar, que roupa vestir, se tomamos a ceia num só cálice, se ficamos em pé ou se ajoelhamos, se cantamos sentados, se podemos ter café ou água, etc. Não deixemos que opiniões sejam as regras a seguir, mas que a Palavra de Deus que nos ensina a amar a Deus e ao próximo como Jesus ama seja praticada mesmo com sacrifícios. Se alguém impor sua opinião, devemos orar pelo irmão ou irmã para que não percam o foco.

Quero terminar com um trecho de Romanos 14.

“Foi por isso que Cristo morreu e ressuscitou da morte para tornar a viver. Cristo fez isto para ser o Senhor de todos, tanto dos mortos como dos vivos. Por que você condena aquele que é seu irmão? E você, por outro lado, por que despreza seu irmão cuja fé é fraca? Todos nós vamos nos apresentar diante de Deus e ele nos julgará. Como dizem as Escrituras: “O Senhor diz: ‘Todos ficarão de joelhos diante de mim, e todos dirão que eu sou Deus. Juro pela minha vida que estas coisas vão acontecer’”. Assim, cada um de nós terá que prestar contas a Deus daquilo que fez. Se vivemos, vivemos para o Senhor. Se morremos, morremos para o Senhor. Então tanto na vida como na morte, pertencemos ao Senhor. ‘ (Romanos 14:8-12)

Finalmente, é preciso ter bom senso sobre o que é um aviso pertinente para a igreja. A igreja precisa ter servos qualificados escolhidos para esta função, para que façam uma triagem e filtrem sobre o que vai ser anunciado no púlpito. Admitindo que, mesmo que não seja perfeito, dependemos da vontade de Deus e, se Deus está no controle da sua igreja e está, nada acontece por acaso. Raramente ouvi algum aviso inadequado e nós podemos suportar, em amor, alguma inconveniência em prol do fortalecimento daquele que ainda não cresceu à estatura de Cristo.

Para te agradecer por chegar até aqui, leia gratuitamente um capítulo do livro: “Em Verdade e Em Espírito – Pensamentos Sobre o Culto e a Adoração” –

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Conversa Com Demônios

conversa com demonios

Dois demônios estavam conversando.
– “Onde é que a gente vai hoje?” Perguntou o primeiro.
– “Ah, vamos numa igreja onde a gente não foi ainda.”
– “Que tal a igreja de Cristo?” Respondeu o segundo.
– “Não dá. Lá está fechado para nós. Não lembra? Jesus disse que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja dele,” lembrou o primeiro demônio.
– “Já sei, então.” Falou entusiasmado o segundo. “Vamos naquela igreja lá onde deixam a gente falar no microfone.”

Seria muito mais engraçado se não fosse espiritualmente trágico. Este é o quadro pintado como caricatura por esta piada. Sobre o mundo religioso. Uns acreditam que existe ainda expulsão de demônios. E vão esperando ver um grande espetáculo de exorcismo. Uma minoria prefere acreditar que Jesus já venceu e que Satanás não tem lugar na igreja de Deus. De que lado você está?

A Bíblia é enfática. O diabo e seus demônios são mentirosos. E neles não há verdade.

“Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8:44)

“O que nos últimos dias esse espírito falaria e ensinaria mentiras. Por isso qualquer movimento religioso que dá muita ênfase no que dizem os espíritos é uma religião perigosa e antibíblica.

“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1 Tm 4:1)

Devemos seguir o exemplo de Jesus, Ele, de fato, expulsava os demônios, mas na ficava enaltecendo algum poder ou influência que ele tinha sobre alguém. Vejamos como ele tratava os demônios:

“Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai desse homem” (Mc 1:25)

Jesus não dava lugar para o demônio, não o entrevistava. A Bíblia é a nossa fonte de referência e única autoridade religiosa. A Bíblia não fala nada de despacho, descarrego, trabalho contra ou a favor de alguém, espiritismo, etc. Basicamente, a Bíblia não abona essas práticas porque simplesmente não existem, são invenções de homens que estão longe de Deus. O que existe, afinal, é a atuação de Satanás. Quanto mais as pessoas acreditarem nisso tudo, melhor para a propaganda do  trabalho de satanás. O objetivo dele é causar medo nas pessoas e os seus agente lhes dão espaço nos púlpitos de suas denominações.

Sendo a Bíblia a autoridade, precisamos saber que a vida precisa mudar e não a palavra de Deus.

“Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra. Por isso, diz: Voltarei para minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa” (Mt 12:43-45)

Se você já foi libertado do pecado e das garras do diabo, preencha a sua vida com uma vida nova, isto é, a vida de Cristo no seu corpo. Você já deve ter assistido pela televisão ou até mesmo ter visto pessoalmente supostos exorcismos. É claro que o que eles querem é mostrar fatos, te amedrontar, mas você não recebeu espírito de medo e sim o Espírito Santo. Agora, pense comigo, qual tem maior valor? Um exemplo humano ou a palavra de Deus? Precisamos conhecer e comparar toda a experiência religiosa com Jesus e as palavras inspiradas pelo Espírito Santo as apóstolos e discípulos, isto é, o Novo Testamento. Quem pratica exorcismo pensando em Jesus deve saber que Jesus nunca foi exorcista. Jesus não ficava fazendo entrevistas com os demônios para provar o seu poder. Jesus tem poder, e quem duvidava? Muitas vezes Ele não fez milagres que pediram. Já quem faz entrevista com o demônio está querendo provar alguma coisa ou tem um contrato de exclusividade com ele.

Na igreja de Cristo, Satanás não é convidado para o culto. Por isso mesmo que você nunca vai vê-lo sendo expulso de alguém. Afinal de contas, quem está em Cristo nova criatura é.

“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1)

“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (5 Co 5:17)

Satanás já foi expulso e, no batismo,  o Espírito Santo passou a viver no corpo do discípulo de Cristo. Satanás não se manifesta na vida de alguém que esteja dentro da igreja, que esteja ligado à Cristo e só está na igreja (não no prédio) quem está em Cristo. No entanto, não importa o lugar, onde estivermos reunidos lá um lugar santo. Jesus está ali. Foi Ele quem disse:

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20).

Jesus não divide louvor ou atenção com satanás. No tempo de Jesus, de fato havia possessão demoníaca, mas como e por que? Era a luta de Satanás para aparecer e comparar o seu poder com Deus. Então, enquanto Jesus era Deus em carne e osso, possessão demoníaca era satanás encarnado. Satanás queria desafiar Jesus através da presença física. Ele não queria que Jesus tivesse todo o poder e atenção. Ele queria desviar um pouco para si mesmo. Porém, como já sabemos, Jesus foi vitorioso. Deixemos Jesus ser vitorioso também em nossas vidas e não demos lugar ao diabo (Ef 4:27-29).

Certa feita, um grupo de seminaristas foi fazer uma prova de uma única questão. Fale sobre Deus e sobre o diabo. Foi lhes dado aos alunos 60 minutos para responder. Um deles pegou uma folha e começou a escrever sobre Deus. Dissertou sobre suas maravilhas, sua obra, seu filho, sobre a salvação. E o fez de maneira tão apaixonada que não atentando para o relógio, passaram-se 59 minutos. Quando o professor alertou que faltava apenas um minuto, o jovem escreveu no rodapé da página. Fiquei tão envolvido com Deus que não tive tempo para Satanás. Apesar de não ter cumprido o que lhe foi solicitado, sua dissertação foi considerada a melhor de todas.

Façamos como este estudante. A vida é uma prova também. Fiquemos envolvidos totalmente com Deus e não demos tempo para Satanás. Jesus falou sobre este tipo de religioso que dá mais importância às coisas do que às almas.

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” (Mateus 23:15).

CADA PESSOA DEVE SER ALCANÇADA

CADA PESSOA DEVE SER ALCANÇADA

“Aconteceu, depois disso, que Jesus andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus. Iam com ele os doze discípulos.” – Lucas 8:1

O texto de hoje fez-me lembrar do que João diz no seu evangelho:

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” – João 1:11

O Senhor Jesus sabia que a maioria dos judeus, seu povo, não aceitaria sua mensagem. Que no decorrer da história sua igreja seria composta majoritariamente por não judeus. Mesmo assim o Senhor não poupou esforços para que todos tivessem a oportunidade de ouvir sua mensagem.

Jesus andava de cidade em cidade, isto é, os pontos mais habitados de Israel, mas também de aldeia em aldeia, ou seja, aqueles locais com menos pessoas. Todos eram importantes para o Senhor e Ele pregava igualmente sua mensagem.

O texto fez-me pensar até que ponto a igreja de Jesus tem medido ou não esforços na busca daquele que, muitas vezes inconsciente, está perdido. E entre a igreja de Deus, fez-me pensar em mim mesmo, pessoalmente: tenho buscado falar do Senhor em qualquer lugar que posso?

O desejo de Deus é que todos sejam salvos:

“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.” – 2 Pedro 3:9

Claro que Ele sabe que nem todos aceitarão. No entanto, isto não deve nos fazer parar, mas dar a oportunidade para que todas as pessoas possam ouvir a mensagem salvadora do Mestre. Ao fazermos isso, estamos apressando a volta dele.

“Uma vez que tudo será assim desfeito, vocês devem ser pessoas que vivem de maneira santa e piedosa, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus.” – 2 Pedro 3:11b-12

De cidade em cidade, de aldeia em aldeia, de casa em casa, de pessoa a pessoa, vamos aproveitar qualquer oportunidade para que todos possam ouvir sobre o plano de salvação que Jesus veio trazer: sem presumir, sem discriminar, a todos.

Eis um trabalho que TODA a igreja deve fazer, é para todos. É desta maneira que o mundo será atingido e a igreja crescerá. 

FRAQUEZA OU HIPOCRISIA?

INTRODUÇÃO

Eis uma das frases de quem não gosta da igreja:

“Não participo porque a igreja é cheia de hipócritas”.

O que você, que lê este artigo, pensa desta frase? E o que responde a quem fala isso?

A HIPOCRISIA NA BÍBLIA

De fato, na Bíblia há muitas menções sobre o hipócrita e a hipocrisia.

O hipócrita é um ator, que usa uma máscara, tanto que o símbolo do teatro é a máscara que ilustra esse artigo.

hipocrisia é o ato de fingir que se tenha qualidades, ideias ou sentimentos que na realidade não se possui. A pessoa assume um papel de acordo com suas conveniências momentâneas.

Quanto mais justo uma pessoa faz questão de parecer ser, especialmente criticando os outros, mais há uma tendência dessa pessoa ser um ator, um hipócrita,

Vejamos algumas menções na Palavra de Deus.

Os líderes religiosos do tempo de Jesus foram os mais criticados pelo Mestre em razão de seu fingimento:

— Na cadeira de Moisés se assentaram os escribas e os fariseus.

3 Portanto, façam e observem tudo o que eles disserem a vocês, mas não os imitem em suas obras; porque dizem e não fazem.” – Mateus 23:2-3

— Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês são semelhantes aos sepulcros pintados de branco, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão!.  Assim também vocês, por fora, parecem justos aos olhos dos outros, mas, por dentro, estão cheios de hipocrisia e de maldade.” – Mateus 23:27-28

O hipócrita é aquele focado no erro do outro, sendo muitas vezes duro com a fraqueza alheia.

 — Por que você vê o cisco no olho do seu irmão, mas não repara na trave que está no seu próprio? Ou como você dirá a seu irmão: “Deixe que eu tire o cisco do seu olho”, quando você tem uma trave no seu próprio? Hipócrita! Tire primeiro a trave do seu olho e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.”- Mateus 7:3-5

É questão de tempo e o hipócrita serádesmascarado:

Visto que milhares de pessoas se aglomeraram, a ponto de se atropelarem umas às outras, Jesus começou a dizer, antes de tudo, aos seus discípulos: — Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há nada encoberto que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a ser conhecido.” – Lucas 17:1-2

O hipócrita é uma pedra de tropeça na fé dos mais fracos ou novos na fé:

 Por isso, você é indesculpável quando julga os outros, não importando quem você é. Pois, naquilo que julga o outro, você está condenando a si mesmo, porque pratica as mesmas coisas que condena.” – Romanos 12:1-2

Pois, como está escrito: “O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vocês.”– Romanos 2:24

O hipócrita gosta de praticar suas ações em público e divulgá-las o máximo possível:

— Quando, pois, você der esmola, não fique tocando trombeta nas sinagogas e nas ruas, como fazem os hipócritas, para serem elogiados pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas, ao dar esmola, que a sua mão esquerda ignore o que a mão direita está fazendo, para que a sua esmola fique em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa. E, quando orarem, não sejam como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos outros. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa.” – Mateus 6:2-6

— Quando vocês jejuarem, não fiquem com uma aparência triste, como os hipócritas; porque desfiguram o rosto a fim de parecer aos outros que estão jejuando. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas você, quando jejuar, unja a cabeça e lave o rosto, a fim de não parecer aos outros que você está jejuando, e sim ao seu Pai, em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.” – Mateus 6:16-18

Tenho pensado nesse último item quando penso nas redes sociais hoje em dia. Não estou chamando de hipócritas, mas qual o motivo para se divulgar que está estudando a Bíblia com alguém ou mesmo o batismo de uma pessoa. Incentivar aos outros irmãos ou autopromoção?

Um dos maiores exemplos de hipocrisia se encontra na parábola do fariseu e do cobrador de impostos que foram ao templo orar. Vejamos a oração “piedosa” do fariseu:

O fariseu ficou em pé e orava de si para si mesmo, desta forma: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo o que ganho.” – Lucas 1811-12

Em outras palavras, o fariseu estava dizendo para Deus que era tão justo e correto que o Senhor tinha obrigação de lhe salvar. Agora vemos a atitude do cobrados de impostos, elogiada pelo Senhor Jesus:

O publicano, estando em pé, longe, nem mesmo ousava levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem pena de mim, que sou pecador!”” – Lucas 18:13

Já ouvi orações semelhantes na igreja, por exemplo, num encontro ocorrido durante o carnaval:

“Senhor, poderíamos estar no mundo, pulando o carnaval, pecando, mas estamos aqui buscando o Senhor e sua Palavra”.

Talvez o cobrador de impostos até fosse mais pecador que o fariseu. Mas, ao nivelar-se tão baixo, ao invés de comparar-se com Deus, o fariseu peca.

Na igreja existem hipócritas? Sim, começando pelo joio no meio do trigo (Mateus 13:41). É um ambiente que favorece a hipocrisia pela dificuldade que temos para confessar, por causa da vergonha de confessar e pela dureza e falta de misericórdia que alguns de nós demonstra com a fraqueza do outro. Assim, fingir uma santidade, mesmo que inexistente, parece ser um bom negócio.

HIPOCRISIA É DIFERENTE DE FRAQUEZA

Porém, precisamos diferenciar hipocrisia da fraqueza. A confusão entre ambas leva as pessoas afirmarem o que eu disse no início: a igreja é cheia de hipócritas ou só tem hipócritas na igreja.

Na realidade, todos nós somos pecadores e temos as nossas fraquezas que precisam ser trabalhados. Não confessar ou vigiar nossas fraquezas é o que pode levar à hipocrisia.

— Quando pecarem contra ti — pois não há ninguém que não peque —, e tu te indignares contra eles e os entregares às mãos do inimigo, a fim de que os leve cativos à terra inimiga, longe ou perto daqui.” -1 Reis 8:46

Vejamos a frase dita por Davi em sua oração: “Não há ninguém que não peque”. Quando entendemos que pecado não são aqueles atos que julgamos mais reprováveis, mas tudo o que Deuschama de pecado na sua Palavra, precisamos reconhecer que todos somos pecadores, mesmo depois de nascidos de novo.

Pecamos por ação, por omissão, por pensamento. Mas devemos reconhecer essa realidade não comemorando-a, mas chorando por esse motivo.

— Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.” – Mateus 5:4

Por isso a Palavra de Deus nos convida a ter uma vida de transparência, andando na luz, confessando os nossos pecados a Deus e uns aos outros, pois a força do pecado são as trevas. Também corrigindo uns aos outros, mas sempre com amor e brandura.

Se andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não cometemos pecado, fazemos dele um mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” – 1 João 1:7-10

Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros, para que vocês sejam curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” – Tiago 5:16

Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vocês, que são espirituais, restaurem essa pessoa com espírito de brandura. E que cada um tenha cuidado para que não seja também tentado.” – Gálatas 6:1

Precisamos, no trato uns com os outros, ter o espírito compassivo e misericordioso que Jesus nos ensina em Lucas 6:37-38

Não julguem e vocês não serão julgados; não condenem e vocês não serão condenados; perdoem e serão perdoados; deem e lhes será dado; boa medida, prensada, sacudida e transbordante será dada a vocês; porque com a medida com que tiverem medido vocês serão medidos também.

A ilustração mostra um recipiente que, sacudido, pode caber mais grãos. É o mesmo no trato com os outros, sempre podemos dar uma boa medida de perdão, misericórdia e empatia quanto aos pecados e especialmente fraquezas dos irmãos. Evitando, inclusive, falar mal uns dos outros (Tiago 4:11-12), especialmente para os não cristãos que, ao verem isso, concluem que aliexiste mesmo um grupo de atores que fingem um papel.

Todos nós temos um “espinho na carne” (2 Coríntios 12:7), uma fraqueza, seja uma língua ferina, dificuldade em perdoar, orgulho, queda em certos pecados. Não podemos esperar perfeição onde não existe perfeição. A igreja é perfeita por causa de Jesus, mas formada por pessoas imperfeitas. Será assim até a volta gloriosa do Mestre.

Andar na luz e viver em transparência é o antídoto contra a hipocrisia, tanto pessoal como do grupo da igreja.

CONCLUSÃO

A igreja é cheia de hipócritas? Não, existem, mas não é cheia.

A igreja é cheia de doentes, alguém já a comparou a um hospital. Esses doentes buscam a cura que somente o médico Jesus pode nos fornece. Alguns estão na enfermaria, outros no quarto, uns na semiintensiva e ainda outros na UTI desse hospital.

A igreja é esse hospital e teremos alta somente lá na glória, nas regiões celestiais. Enquanto isso, vamos sendo transformados diariamente (2 Coríntios 3:18) até a boa obra de Jesus ser completada em nós (Filipenses 1:6)

Fraqueza ou hipocrisia? A primeira não tratada pode levar a segunda. Aprendamos a tratar a primeira e diferenciar uma da outra.

38 ANOS

38 anos

João 5 nos conta o milagre de Jesus curando um paralítico no tanque de Betesda, sendo que ele já se encontrava doente havia 38 anos. Cada vez que ele entrava na água para ser curado, outro entrava antes dele e, por isso, ele não conseguia sua cura.

Eu gosto de tentar chamar a atenção para os acontecimentos bíblicos como se nós fôssemos os personagens ali. Pensando desse jeito a nossa visão sobre o que aconteceu fica mais próxima do real. Só ler por ler, já sabendo o final da história, nos deixa numa posição de distanciamento que tira de nós muitos detalhes.

Imaginemos a situação daquele homem como se lá estivéssemos. Imagine que você fosse uma das pessoas que estavam com ele naquele tanque, acompanhando o dia a dia dele. 

Como será que era sua rotina? Quantas pessoas estavam lá para ajudá-lo? Como ele se alimentava? Será que tinha algum parente dele que ia até o tanque levar comida e água para ele? Quando ele se jogava no tanque e não conseguia a cura, será que alguém o ajudava a colocar roupas secas? Estão vendo como, ao nos colocarmos dentro da situação, como muda de figura?

E tudo isso que foi dito acima, como era durante 38 anos? Sim, porque algo que dura uma semana, um mês, um ano é uma coisa…mas 38 anos?

No versículo 6 vemos que Jesus vai diretamente a esse homem. O que foi que causou em Jesus o desejo de se encontrar exatamente com ele e não com qualquer outro doente dali, já que certamente muitos outros ali estavam? Será que a resposta foi que Jesus olhou para o coração dele e não apenas para o exterior?

Pensando um pouco mais nesse homem, podemos notar algumas coisas nele que, talvez, o distinguiu dos demais dali, aos olhos de Jesus. Podemos ver a força de vontade dele, sua resiliência em continuar lutando apesar das grandes dificuldades físicas, sua insistência em conseguir a cura. Afinal, esperar por 38 anos não é algo simples.

Podemos aprender com esse homem. Podemos ter ele como exemplo nas dificuldades. Você tem passado algum problema? Tem tido dificuldades no seu dia a dia? Quanto tempo já dura seu sofrimento? Algo que chegue perto dos 38 anos dele?

Aprendemos a esperar. E mantermos a esperança de que, mesmo após muito tempo, se tivermos a vontade de nossa cura, mesmo que seja a espiritual, Jesus está prestando atenção àqueles que são pacientes e resolutos, que não desistem. Esse homem foi curado fisicamente, mas a maior cura dele foi interior. Às vezes desejamos tanto uma cura exterior que nem mesmo percebemos que nosso maior problema, nossa maior “doença”, é interna. 

Deixe Jesus olhar para seu coração e encontrar essa vontade de cura. Ele não está indiferente ao sofrimento de seus filhos que realmente esperam pela cura. 



O Que Podemos Cantar no Culto?

Todo mundo quer ir para o céu, não é verdade? E que tal já ir treinando aqui mesmo um pouquinho a cada dia? A adoração, a edificação e passagens poderosas da Bíblia têm o poder de nos elevar até onde Deus está. Podemos fazer tudo isso cantando.

Os fariseus eram conhecidos por criarem regras para tudo, apesar de já terem 617 mandamentos. O problema deles foi criar regras que não estavam escritas ou fazerem interpretações do que estava escrito na Palavra de Deus. Com Jesus, aprendemos a simplicidade da Palavra de Deus. Se fosse preciso ficar fazendo interpretações, não seria para as pessoas simples, mas são elas exatamente que Jesus quer atrair.

Corre por aí, de fonte obscura, uma ideia de que no culto não devemos cantar nada que não seja louvor e adoração a Deus, mas não é isso que a simplicidade da palavra nos ensina. Existe, por acaso, uma passagem que nos dê direções explícitas sobre cantar apenas louvor e adoração no culto? Pelo contrário, tanto porque não temos exemplos da ordem do culto e dos cânticos cantados nos cultos da igreja desde o primeiro século. Sobre a ordem do culto, claramente entendemos que eles cantavam, participavam na Ceia do Senhor, ofertavam, oravam, liam e ouviam a explicação da Palavra de Deus e mantinham comunhão todos os domingos.

Vamos pensar juntos em algumas passagens enquanto a lemos abaixo:

Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor” (Sl 122:1)

“…Está alguém alegre? Cante louvores.” (Tg 5:13)

“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais,” (Ef 5:18, 19)

Um dos irmãos mais bem preparados para responder esta questão é o Marcos Menaldo. Ele é, provavelmente, o mais bem preparado regente entre as igrejas de Cristo no Brasil, tanto em conhecimento quanto em prática na regência. Há alguns anos atrás ele gravou um vídeo para o Programa Comunhão que fala sobre o que é salmos, hinos e cânticos espirituais. Leia o que ele disse no vídeo:

Vou trazer um questionamento que muitas pessoas me fizeram e eu queria explicar hoje sobre hinos, salmos e cânticos espirituais. O que é cada um?

Vamos dar uma olhada na Bíblia, lá em Colossenses3:16, fala assim:

“A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria, ensinar-vos e admoestar-vos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações.”

O que será que quer dizer isso? Salmos, hinos e cânticos espirituais, será que tem diferença? Não é tudo música? Tem uma diferença entre eles.

Vamos falar primeiro de salmos.

Salmos é tudo que é retirado da Bíblia. Todas as passagens musicadas são salmos. Alguns exemplos: Salmo 100.

“Celebrai com júbilo ao Senhor todas as terras, servi ao Senhor com alegria.”

Outro exemplo: “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.” (Deuteronômio 6:4-25)

Então, isso são salmos. São cânticos tirados da Bíblia, não é só tirado do livro de Salmos. Qualquer passagem tirada da Bíblia são salmos.

E o que quer dizer hinos?

Hinos são orações cantadas. Tudo que é diretamente para Deus são orações cantadas. Fala direto com Deus. Então, algum exemplo?

“A ti, ó Deus, fiel e bom Senhor, eterno Pai, supremo Benfeitor.” Ou “Eu quero ser, Senhor amado, como um vaso nas mãos do oleiro.”

Então, são hinos diretamente para Deus. É uma oração para Ele.

Cânticos Espirituais

E cânticos espirituais são todas as músicas de edificação, que não foram tiradas da Bíblia e não são diretamente para Deus, mas são de edificação. Fala tudo pertinente ao reino, aos irmãos, sobre a palavra, sobre a Bíblia, mas que não são diretamente para Cristo ou para Deus. Vamos ao exemplo?

“Montanhas e vales e vistas imensas, são obras da mão do eterno Senhor.”

Então, todos esses falam da palavra, falam de Cristo, falam tudo que é de Deus, mas não falam diretamente com Ele.

É só para tirar essa dúvida, que muitas pessoas já me perguntaram sobre isso.

Assim como vimos na leitura acima em Efésios 5:18, 19, nós devemos nos encher do Espírito através de Salmos, hinos e cânticos espirituais. Nos enchemos do Espírito Santo quando cantamos salmos, hinos e cânticos espirituais, isto é, quando cantamos letras tiradas diretamente da Bíblia com nossas melodias, quando cantamos diretamente para Deus ou para Jesus em adoração e também nos enchemos do Espírito Santo quando cantamos cânticos espirituais, isto é, “músicas de edificação, que não foram tiradas da Bíblia e não são diretamente para Deus, mas são de edificação”.

Devemos cantar só músicas de adoração a Deus no culto? Não! Podemos, mas não devemos como um mandamento ou uma regra ou interpretação de alguém, por mais influência que tenha essa pessoa. Devemos também cantar músicas de amor fraternal, de alegria, pois estamos na casa do Senhor e devemos nos alegrar que é também fruto do Espírito Santo (Gl 5:22-24).

Pra pensar: Se não devemos cantar nada além de louvor e adoração a Deus no culto, então será que não devemos limitar louvor e adoração somente ao culto? Isto é, então não devemos cantar louvor e adoração durante a semana. Paulo e Silas estavam errados quando presos, cantaram louvor e adoração, deveriam ter cantado cânticos de amor fraternal, de evangelismo. Veja que a teoria não se sustenta quando a colocamos ao contrário.

Quanto à criação de regras e interpretações mirabolantes, melhor a gente ler a palavra de Deus e ficar com o simples e usá-la também para defender a nossa fé.

“Assim digo para que ninguém vos engane com raciocínios falazes… Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças. Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo… Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal, e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem-vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus. Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquilo outro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Cl 2:4, 6-8, 18-23)

O QUE DEUS ESPERA DO PECADOR ARREPENDIDO

PECADOR ARREPENDIDO

“E, estando por detrás, aos pés de Jesus, chorando, molhava-os com as suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos. Ela beijava os pés de Jesus e os ungia com o perfume.” – Lucas 7:38

“E, voltando-se para a mulher, Jesus disse a Simão: — Você está vendo esta mulher? Quando entrei aqui em sua casa, você não me ofereceu água para lavar os pés; esta, porém, molhou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos.” – Lucas 7:44

“Por isso, afirmo a você que os muitos pecados dela foram perdoados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama.” – Lucas 7:47

A história da mulher pecadora (provavelmente uma prostituta) que lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, secou com seus cabelos e os perfumou é relatada somente no evangelho de Lucas. Apesar de sua semelhança com a mesma atitude que Maria de Betânia teve com Jesus uma semana antes da crucificação do Mestre (Mateus 26:6-13, Marcos 14:3-9 e João 12:1-8). É bem interessante que essa segunda história não seja relatada pelo médico amado (Colossenses 4:14).

É uma história comovente. A motivação do fariseu para convidar Jesus para jantar parece ter sido somente curiosidade ou para pegá-lo em contradição, pois o fariseu não dispensou ao Senhor a mínima consideração para aquela época, que seria lavar os seus pés.

A mulher, cujo nome não nos é contado pelo evangelista, vai por trás, não quer aparecer, pois está consciente dos seus pecados e por esse motivo os chora, primeiro passo para a cura desta terrível enfermidade que entrou no mundo lá no jardim do Éden (Gênesis 3). Ela faz exatamente aquilo que Jesus espera de uma pessoa verdadeiramente arrependido:

“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.” – Mateus 5:3-4

Somente uma pessoa consciente de sua falência espiritual, da impossibilidade de ser salvo por sua própria justiça, especialmente quando se compara com a justiça e perfeição de Deus, reconhece ser pobre de espírito e por esse motivo chora por seus pecados. Esse choro pode ser literal como essa mulher ou mesmo através da confissão a Deus, como do publicado também mostrado somente por Lucas.

“O publicano, estando em pé, longe, nem mesmo ousava levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem pena de mim, que sou pecador!” – Lucas 18:13

Para pessoas assim Jesus se mostra terno, misericordioso, Ele não deixa de reconhecer os muitos pecados, mas, para um coração arrependido, onde abunda o pecado superabunda a graça de Deus.

“Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça.” – Romanos 5:20

Finalmente, esta mulher pecadora mostra o que acontece com quem reconhece sua pecaminosidade e, ciente do seu pecado, sua gratidão transborda em razão do perdão de Deus.

Simão queria apenas uma pequena proximidade com Jesus, tanto que nem o mínimo de consideração teve para com o Mestre. Olha a diferença da mulher ciente dos pecados e que sabia que em Jesus encontraria perdão: lava os pés de Jesus, beija-os, seca suas lágrimas com os próprios cabelos e ainda os perfuma. Que extravagância de amor para alguém ciente da extravagância de perdão por parte de Deus!

Não é isso que faz quem entende a graça de Deus e como consequência deseja sempre dar O MELHOR para o seu Mestre? Tenhamos cuidado com a mesquinharia, com deixar sempre o resto para o Senhor, o que sobra, que não nos custa nada, que nos mantém seguros em nosso cantinho. O resto do nosso tempo, do dinheiro, dos bens, das energias, da dedicação…

Muitos querem se aproximar de Jesus como Simão, por curiosidade ou outros motivos banais. Outros se aproximam do Mestre, chorando por seus pecados, colocando-se aos pés do Senhor, o melhor lugar do mundo (assista no canal da igreja de Cristo nos Pimentas no You Tube o vídeo: Maria quedava-se aos pés de Jesus) e entrega ao Senhor todo o seu coração, pois entende o que representou a morte de Jesus cruz, isto é, o perdão dos seus pecados e a mudança de destino, do inferno para as regiões celestiais.

Até onde quero me aproximar do Senhor Jesus? O que desejo conhecer dele? Até onde queremos servi-lo? Todos temos ainda nossas reservas com relação ao Senhor. Que o exemplo da mulher no texto de hoje nos ajude a repensar quão próximos (ou distantes) estamos do Mestre.



Dúvidas, a Fé e a Solução

Dúvidas, a Fé e a Solução

E se eu estiver errado? E se houver outras realidades que não me mostraram? E se a Bíblia não for a Palavra de Deus ou a única verdade? E se Deus não existir? E se Jesus não existiu? Eita dúvida cruel! Mas calma, você é uma pessoa ou um cristão totalmente normal. Dúvidas faz parte da caminhada ao seguir a Cristo, mas é justamente daí que surge a certeza, a convicção dos fatos.

Epicuro formulou o problema do mal: se Deus é onipotente, onisciente e benevolente, por que o mal existe? O homem, em sua tolice, pensa que a existência do mal é uma prova da inexistência de Deus.

DIZ O TOLO EM SEU CORAÇÃO: “DEUS NÃO EXISTE”. CORROMPERAM-SE E COMETERAM ATOS DETESTÁVEIS; NÃO HÁ NINGUÉM QUE FAÇA O BEM. O SENHOR OLHA DOS CÉUS PARA OS FILHOS DOS HOMENS, PARA VER SE HÁ ALGUÉM QUE TENHA ENTENDIMENTO, ALGUÉM QUE BUSQUE A DEUS. TODOS SE DESVIARAM, IGUALMENTE SE CORROMPERAM; NÃO HÁ NINGUÉM QUE FAÇA O BEM, NÃO HÁ NEM UM SEQUER. (SL 14:1-3)

O Caminho da Dúvida

Ter dúvidas é humano. Pode até ser saudável depois quando encontramos a resposta saudável que nos leva a ter resultados. O problema é quando alimentamos a dúvida com teorias perniciosas ou nos deixamos enredar. Aquele que pergunta é um ignorante, mas só por 5 minutos. Aquele que não pergunta é um ignorante para sempre. Pergunte, em oração e mesmo em dúvida e vá atrás da respostas e você sabe em que livro está a resposta.

“Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram”. “Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas? Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons. Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão!” (Mateus 7:13-20)

Fontes da Dúvida

“Se o ateu estiver errado, ele perderá tudo. Se o ateu estiver certo, ele não tem nada a ganhar. Sendo assim, até mesmo do ponto de vista humano, o ateísmo é irracional”.

“Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão.” (1 Coríntios 15:19)

“O inexperiente acredita em qualquer coisa, mas o homem prudente vê bem onde pisa.” (Provérbios 14:15)

“Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.” (1 João 4:1)

Satanás, desde o começo, tem o objetivo de plantar dúvidas sobre o que se sabe de Deus.

“O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo. Pois, se alguém lhes vem pregando um Jesus que não é aquele que pregamos, ou se vocês acolhem um espírito diferente do que acolheram ou um evangelho diferente do que aceitaram, vocês o suportam facilmente.” (2 Coríntios 11:3,4)

“De fato, embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido! Quem se alimenta de leite ainda é criança, e não tem experiência no ensino da justiça. Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal.” (Hebreus 5:12-14)

Pela Fé

“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” (Hebreus 11:1)

“Pois, enquanto estamos nesta casa, gememos e nos angustiamos, porque não queremos ser despidos, mas revestidos da nossa habitação celestial, para que aquilo que é mortal seja absorvido pela vida. Foi Deus que nos preparou para esse propósito, dando-nos o Espírito como garantia do que está por vir. Portanto, temos sempre confiança e sabemos que, enquanto estamos no corpo, estamos longe do Senhor. Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos. Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor.” (2 Coríntios 5:4-8)

“Conseqüentemente, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.” (Romanos 10:17)

Provavelmente você está enfrentando a dúvida, porque sua casa está limpa e ornamentada, mas está vazia. Preencha o templo do Espírito Santo, o seu corpo, através de testemunhos, cânticos espirituais, oração, serviço e, com a palavra de Cristo que enche sua vida de fé, não de dúvidas.