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Criando Espaço Para o Pecado

Há um espaço entre nós e Deus. Esta lacuna é, na verdade, um abismo chamado pecado. Não é que Deus não está nos ouvindo, Deus não está de costas para nós. O problema é o nosso pecado que está abrindo um espaço para que nos sintamos em paz para viver no pecado.

“Vejam! O braço do Senhor não está tão curto que não possa salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir. Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.” (Isaías 59:1,2)

 

A sociedade, principalmente alguns movimentos liberais, estão pregando, e não só aos domingos, que Deus não existe. Desafiam os costumes e as tradições, principalmente se forem ligadas às instituições divinas, como o casamento e a família. Até mesmo os símbolos cristãos eles contaminam.

Por que estão atacando a Deus? Porque Deus é puro e representa tudo o que há de bom. Eles que querem praticar a impureza, precisam se sentir aceitos e desimpedidos. Quando você desqualifica Deus ou faz com que Ele não exista, então você fica livre de qualquer lei e moral.

“Teus olhos são tão puros, que não suportam ver o mal; não podes tolerar a maldade. Por que toleras então esses perversos? Por que ficas calado enquanto os ímpios engolem os que são mais justos do que eles?” (Hc 1:13)

Tirar Deus do seu lugar ou da própria existência para poder, com consciência cauterizada, praticar o pecado libertinamente. Porém desde o passado vemos este comportamento humano. Não estamos vivendo ainda a era mais imoral da história. Se lembrarmos os gregos e os romanos, por exemplo, vemos que a coisa já foi bem pior. Nossa luta é manter a fé, a esperança e o amor, porque nós, que mantemos estas virtudes, somos os pregadores desta geração e “os pregadores desta geração serão responsáveis pelos pecadores desta geração”.

Devemos ter compaixão dos pecadores por vários motivos. Primeiro porque Deus teve compaixão de nós e nos fez Seu povo, escolhidos, geração eleita, sacerdócio santo, nação exclusiva. Segundo porque os que vivem na ignorância precisam ajuda para enxergar. Terceiro, porque as consequências serão tão tristes quanto a frase “não desejo isso nem para o meu pior inimigo”. Quarto, porque eles não são nossos inimogos. Nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as forças espirituais do mal (Efésios 6:12).

Já o profeta Isaías advertia o povo sobre as consequências do pecado. Ele disse:

“Ai dos que se prendem à iniqüidade com cordas de engano, e ao pecado com cordas de carroça, e dizem: “Que Deus apresse a realização da sua obra para que a vejamos; que se cumpra o plano do Santo de Israel, para que o conheçamos”. Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo. Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes em sua própria opinião. Ai dos que são campeões em beber vinho e mestres em misturar bebidas, dos que por suborno absolvem o culpado, mas negam justiça ao inocente. Por isso, assim como a palha é consumida pelo fogo e o restolho é devorado pelas chamas, assim também as suas raízes apodrecerão e as suas flores, como pó, serão levadas pelo vento; pois rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos, desprezaram a palavra do Santo de Israel. Por tudo isso a ira do Senhor acendeu-se contra o seu povo, e ele levantou sua mão para os ferir. Os montes tremeram, e os seus cadáveres estão como o lixo nas ruas. Apesar disso tudo, a ira dele não se desviou; sua mão continua erguida” (Isaías 5:18-25 – a ênfase é minha).
Isaías fala para todos ouvirem e serem avisados, inclusive os que se dizem povo de Deus. Apoiar o pecado pelo simples fato de que é um direito humano viver em pecado também nos faz cúmplices do pecado. Funciona como você já sabe: “Se a polícia parar você e um conhecido seu juntos, ele está usando drogas e com uma quantidade considerada tráfico, se você está junto dele, apenas parou para apertar a mão dele, é cúmplice. Vai ter que explicar qual a sua associação com ele”. Se você apoia o pecador ao invés de pregar o evangelho para ele, você também é culpado.
Não se precipite em impor as mãos sobre ninguém e não participe dos pecados dos outros. Conserve-se puro” (1 Tm 5:22)
“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Ef 5:11).
Tá, as pessoas têm direito e vão pecar mesmo, mas isso não significa que elas vão ter meu apoio, pelo contrário, sou contra o pecado, mas as apoio para saírem do pecado.Vou ter compaixão, vou ter amor, vou ter uma palavra de Deus para compartilhar enquanto me vigio para não cair no mesmo pecado (1 Co 10:12).
Irmãos, não demos espaço para o pecado porque as consequências do pecado são sem misericórdia. Não apoiemos o aborto, a homossexualidade, o direito de falar palavrões, etc. Se não corrigirmos as crianças teremos adultos incorrigíveis. Se não tratamos do pecado como pecado e não como direito, vamos sofrer as consequências batendo à nossa porta.
Os que tiram Deus do seu lugar para darem espaço ao pecado sofrerão as consequências. Os que apoiam os direitos ao pecado, mesmo que seja constitucional e legal, se torna cúmplice dos pecados dos outros. Os que dizem que Deus não existe, não têm nada a ganhar.
“Se o ateu estiver certo, ele não ganhará nada. Se estiver errado, perderá tudo”
Jesus é a religação (religião) entre nós e Deus. Ele se pôs numa cruz para que, por sua morte, possamos chegar à vida. Aceite Jesus na sua vida através de ouvir o evangelho, crer em Jesus como Filho de Deus, arrependa-se dos seus pecados e ore pelos pecados alheios, confesse Jesus como seu Salvador, procure uma nova vida através do batismo e viva esta novidade de vida com fidelidade restaurando a igreja de Cristo.