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A Permanência da Palavra de Deus em Meio às Mudanças

Desde que o ser humano se desviou do Éden, temos um mundo em constante mutação, onde a vida, os costumes, as paixões e as coisas tomam o lugar da própria pureza e propósito para o qual fomos criados.

Até mesmo os lugares que deveriam ser santos estão infectados de pecados, não apenas por pecadores buscando transformação. As igrejas, a sociedade e as pessoas passam por transformações infindáveis, surgindo a reflexão sobre a constância da Palavra de Deus. É na Palavra que está a fonte para que voltemos aos princípios criados por Deus.

Na jornada da vida, experimentamos mudanças, nos deparamos com evoluções e progressos modernos (que não passam de antigos pecados e pecadores) nas igrejas, testemunhamos as transformações sociais e observamos as pessoas se modificando. No entanto, em meio a esse cenário volátil, a Palavra de Deus permanece inabalável.

A vida, por sua natureza, é permeada por mudanças. Mudar de residência, emprego, relacionamentos são aspectos inevitáveis do percurso humano. As experiências de mudança podem ser desconcertantes, mas a certeza da estabilidade encontra respaldo na Palavra de Deus. Malaquias 3:6a nos lembra: “Porque eu, o Senhor, não mudo.” Talvez não consigamos criar raizes num lugar, mas nada, a não ser nós mesmos, nos impede de criar raízes na palavra de Deus ou ficar ligados na raiz que é a videira verdadeira, Jesus.

As igrejas, enquanto instituições espirituais, não estão imunes às mudanças. Novos métodos, abordagens e tecnologias são adotados para alcançar as gerações contemporâneas. Contudo, a essência do evangelho permanece imutável. Hebreus 13:8 proclama: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre.” Este deveria ser o principal recurso, pois novos métodos, abordagens e tecnologias apareceram seguidas por muitos, mas os que permanecem são aqueles que estão ligados em Cristo.

“Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1 João 2:17)

A sociedade, moldada por influências culturais e tecnológicas, é um terreno fértil para mudanças significativas. Embora enfrentemos uma rápida evolução social, a advertência bíblica em 1 João 2:15a ressoa: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há.”

As pessoas, como indivíduos e coletivamente, estão em constante mudança nem sempre para o melhor, pois muitos buscam seguir seus sonhos, corações, sentimentos e paixões. Entretanto, a transformação genuína é incentivada pela renovação da mente, como destacado em Romanos 12:2.

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

A busca por uma perspectiva alinhada com os princípios divinos traz estabilidade em meio às mudanças pessoais. Já o mundo embriaga as pessoas e a ressaca eterna as atormentará para sempre, quando acordarem, não terá mais volta.

Enquanto tudo ao nosso redor está sujeito a mudanças, a Palavra de Deus permanece invariável. A promessa de Jesus em Mateus 24:35 é reconfortante:

“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.”

A imutabilidade da Palavra divina é um alicerce sólido para enfrentarmos as incertezas da vida.

Diante das inúmeras mudanças que caracterizam nossa existência, a estabilidade da Palavra de Deus destaca-se como um farol de esperança. Independentemente das transformações na vida, nas igrejas, na sociedade e nas pessoas, a Palavra de Deus permanece como um guia eterno. Encorajamo-nos a buscar essa constância divina em meio às vicissitudes da vida, confiando na promessa de que, mesmo em meio às mudanças, a Palavra de Deus permanece a mesma, ontem, hoje e para sempre.

Quem Plantar Vai Colher

O Brasil é um vasto País com um potencial enorme. Tem riquezas naturais diversas e está sempre em construção. Em todas as viagens que tenho feito noto prédios sendo construídos. Claro que não é como há três ou quatro anos atrás quando a economia estava maquiada e aquecida. Independentemente da crise financeira tem gente empreendendo. Diz-se que quando há uma crise alguém está ganhando com isso. Tem gente que tira o melhor de si e das oportunidades no tempo de crise. Quem está construindo um prédio hoje já passou por um longo processo até começar a construção. Muitas vezes enfrenta alguns anos até poder começar.

Tudo começou com a procura de um terreno, a negociação e compra. Depois em conversas com um engenheiro e estudos até começar a desenhar a planta da construção. Então teve a fase de aprovação da planta nos vários órgãos responsáveis até que um dia contrataram os funcionários, o maquinário e fizeram as escavações. Eu passo em frente e vejo a obra em andamento. Daqui há algum tempo acontecerá a inauguração da obra e o uso para qual foi projetada e pra quem não está envolvido na construção vai parecer bem rápido e fácil. Quem plantou um sonho naquele terreno, vai colher os frutos. Quem ficou assistindo ao passar, vai continuar assistindo. Foram enfrentadas muitas dificuldades que ignoramos e não vemos, mas quem plantou vai colher frutos multiplicados.

Diz-se que o melhor tempo para construir um prédio foi há vinte anos atrás e o segundo melhor tempo é hoje. Se você quer colher alguma coisa daqui a vinte anos, tem que começar hoje. Certamente os vinte anos vão passar e quando passar você vai repetir a frase: “como passou rápido!”.

Como aqueles terrenos vazios que foram transformados em prédios que você viu um dia em construção, assim também é a sua vida. Talvez você sinta um vazio, e este vazio pode estar aí daqui a um, três, cinco dez ou vinte anos se você não fizer nada, mas se você tiver algum objetivo nobre e fizer alguma coisa, vai estar diferente, vai estar melhor. Pense como você quer que sua vida esteja. Você quer estar procurando emprego ou quer ser disputado como um profissional qualificado? Você quer estar pensando em divórcio ou quer estar aconselhando casais como um exemplo a ser seguido? Você quer estar com dúvidas da sua salvação atrasando a vinda de Jesus ou quer estar pronto a qualquer momento? Sim, tudo isso vai dar trabalho, mas vai valer a pena e você definindo o que quer, vai saber o que fazer.

“Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, persista enquanto eles descansam, e entao, viva o que eles sonham.”

Imagine se nos conseguíssemos mobilizar todos os brasileiros a escolher o país que querem daqui há 5 anos. Certamente deveríamos fazer essa decisão este ano e teríamos que, individualmente, convencer a cada um a votar em pessoas honestas, não em promessas de quem não fez nada ainda. Alguém escreveu: “O próximo presidente governará o país de janeiro de 2019 até o final de 2022. Numa dessas coincidências mágicas, 2022 é exatamente o ano em que o país completará 200 anos… Nós queremos que você diga que país espera para 2022, como você quer o Brasil na comemoração dos seus 200 anos, ao final do mandato dos candidatos eleitos este ano. 2022 começa em 2018, os 200 anos [da independência] do Brasil começam aqui e agora” ((Flávio Rocha – http://bit.ly/2DiEWgL)). Precisamos fazer este esforço de pensar no futuro da igreja. O que queremos para a igreja daqui a 5 anos.

Eu acredito que se estas palavras de incentivo tocaram você, então agora é hora de falar da igreja. A igreja só funciona como deve quando o indivíduo, como membro do corpo de Cristo, funciona como deve. Se cada membro for ativo e planta hoje para colher no futuro, a igreja terá grandes resultados. Já pensou se cada membro trouxesse apenas mais uma pessoa a cada cinco anos? Alguma vez sua congregação já multiplicou em cinco anos? Pois bem, basta cada um fazer um pouco para que todos juntos colocamos muito.

A igreja precisa ter sonhos, visão e objetivos de curto, médio e longo prazo, fazer planos e colocar os planos em ação para glorificar a Deus. Sempre lembrando que o objetivo maior já está posto: alcançar o mundo todo.

O que a igreja quer ser daqui há vinte anos? Ser como Deus planejou é um excelente alvo. A vontade de Deus para se tornar real, começa hoje! Devemos trabalhar como se Jesus fosse voltar amanhã e planejar como se ele fosse demorar mais cem anos.

Aqui cabe a recomendação básica de colocar a vontade de Deus em primeiro lugar e procurar fazer o que Ele quer, isto é, adotar os planos de Deus para as nossas vidas.

“Ouçam, vocês que dizem: “Hoje ou amanhã iremos para a cidade tal e lá passaremos um ano fazendo negócios e ganhando dinheiro”. Vocês nem mesmo sabem o que será da vida de vocês amanhã. Vocês são apenas como neblina que aparece por um instante e logo desaparece. Em vez disso, deveriam dizer: “Se Deus quiser, nós estaremos vivos e faremos isto ou aquilo”.” (Tiago‬ ‭4:13-15‬)

Necessidade de Mudança

Muitas vezes vemos que a teoria está bem longe da prática. Neste momento que notamos isto é necessário tomar a atitude que faz toda a diferença: mudança..
Mudança sempre é difícil, mesmo que necessária. Se você já teve que mudar de escola, de casa, de cidade, de país ou mesmo de emprego, você sabe muito bem do que estou falando. Sempre precisamos mudar, desde crianças, mas nunca nos acostumamos, dada a dificuldade que é mudar.
Se não mudamos, tudo vai continuar a mesma coisa ou pior. Mudanças são necessárias quando enfrentamos um problema ou mesmo para evitar que eles nos prejudiquem. Mudanças geralmente envolvem coisas importantes da vida e por isso é que enfrentamos a dificuldade para mudar. Mudança é necessária se quisermos crescer. Se mudança é difícil, mas mesmo assim enfrentamos a dificuldade e mudamos, é sinal de maturidade.
Os jovens, de um modo geral, têm instruções suficientes dos seus pais para se comportarem, porém sentem a dificuldade de mudança quando estão envolvidos num grupo. Já notou que geralmente um jovem não grita, briga e não age estranho quando está sozinho? Mas basta ajuntar-se com o grupo e o comportamento muda pela influência. Assim também é a nossa vida. Muitas vezes até sabemos o que precisamos fazer, mas fica cada vez mais difícil quando somos pressionados pelo grupo que vivemos. Por isso, a maioria das vezes, a teoria não acompanha a prática.
O apóstolo Paulo relata sobre a dificuldade de mudança dos judeus. Ele diz ser testemunha deles quanto ao zelo que eles tinham por Deus. O problema dos judeus, que os fez perder a própria salvação, foi a dificuldade de mudança. E por que não mudaram? Falta de entendimento:

“Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos. Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento.” (Romanos 10:1, 2).

Quando não mudamos por dureza de coração, isto é, falta de entendimento, o risco é de perder a maior riqueza que temos: a salvação das nossas almas. Difícil é mudar, mas como é fácil perder as coisas importantes!
O apóstolo Paulo é um ícone de mudança entre os judeus. A descrição dele como judeu é exata e tudo o que se esperava de um judeu zeloso:

“Eu sou judeu, nasci em Tarso da Cilícia, mas criei-me nesta cidade e aqui fui instruído aos pés de Gamaliel, segundo a exatidão da lei de nossos antepassados, sendo zeloso para com Deus, assim como todos vós o sois no dia de hoje” (At 23:3).

E se esta descrição de Paulo ainda não fosse suficiente, ele escreveu aos filipenses sobre si mesmo:

“Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.” (Fp 3:4-6).

Paulo, sendo um judeu zeloso por Deus, estava disposto até mesmo a matar em nome da sua fé. Ele mostrou isso sem deixar dúvida quando apedrejavam a Estevão e na perseguição contra os discípulos de Jesus. Foi numa situação desta que ele encontrou Jesus e precisou mudar.
A imagem deste artigo expressa bem a mudança. Já pensou se o clima não mudasse nunca? Já pensou se a terra parasse de girar? Se o relógio parasse? Mudança é maturidade! Não confie na carne, não confie no conforto, não se acostume com as coisas como estão. Já que mudança é inevitável, esforce-se para mudar para melhor.
Lembro da história de Samuel que foi entregue ainda jovem para ser criado pelo sacerdote Eli. Não sei se foi o caso de Paulo, mas isto acontecia às vezes. Paulo foi criado aos pés de Gamaliel segundo a exatidão da lei. Paulo tinha a confiança até do sumo sacerdote em Jerusalém a ponto de confiar a ele a missão de perseguir, com carta de autorização (equivalente a mandato de prisão), contra os discípulos de Damasco:

“Porque ouvistes qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava. E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais” (Gl 1:13, 14).

Paulo tinha um futuro promissor como fariseu e tinha muito mais a perder do que a ganhar se decidisse deixar o farisaísmo. Porém, Paulo precisava tomar uma decisão e tinha apenas três dias para isso. Jesus apareceu no caminho de Damasco para ele e o desafiou. Ele entrou na cidade de Damasco, segundo as instruções de Jesus, cego, três dias sem ver e jejuando, orava a Deus. O trabalho de Ananias foi fácil depois desta experiência.
Imagine comigo como Paulo decepcionou aos sacerdotes de Jerusalém. Quebrou o coração de Gamaliel. Não sei se seus pais eram vivos, mas se fossem, imagine a decepção deles. Paulo teve que tocar no ponto mais sensível de todo judeu: a lei. É difícil mudar, mas é necessário.
Não foi a última vez que Paulo precisou mudar, que enfrentou dificuldade e oposição. Certa vez ele encontrou 12 homens que tinham sido batizados por João Batista. Eles não tinham recebido o Espírito Santo porque não tinham recebido o batismo de Jesus. Depois de ouvirem a Paulo eles sabiam o que precisavam fazer e fizeram. Paulo continuou com eles durante três meses e lhes ensinava e aos judeus daquela cidade. Porém alguns começaram a falar mal do evangelho publicamente. O que fazer neste momento? Ficar e tentar mudar estes que contradizem ou tomar iniciativa e mudar? E foi isso mesmo que Paulo teve que fazer:

“Mas alguns eram teimosos, não acreditavam e, em frente de todos, ainda falavam mal do Caminho do Senhor. Então Paulo abandonou a sinagoga, levando os cristãos consigo, e começou a falar diariamente na escola de um homem chamado Tirano.” (Atos 19:9 NTLH).

Se você não está satisfeito com o seu salário, muda de emprego. Se não está contente onde você mora, muda de casa. Se não está satisfeito com a sua educação intelectual, muda de escola. Mudanças são difíceis, mas são necessárias. São difíceis porque são importantes. Ganhar mais é importante, sentir bem quando volta para casa é importante, instrução intelectual é importante e, você não mudaria se isso implicasse em sua salvação? Pense nisso, isso é importante!