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A ORAÇÃO NA VIDA DE JESUS – O EVANGELHO DE LUCAS

A ORAÇÃO NA VIDA DE JESUS - O EVANGELHO DE LUCAS

“Naqueles dias, Jesus se retirou para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.” – Lucas 6:12

Mais uma vez Lucas ressalta a importância da oração, como é praxe nos seus escritos. Em diversos momentos importantes na vida de Jesus, a oração tem lugar de destaque conforme já mencionado nessas reflexões do evangelho de Lucas.

Quero acrescentar mais dois nos escritos do médico amado:

“E, orando, disseram: — Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, revela-nos qual dos dois escolheste.” – Atos 1:24

O texto acima mostra a escolha do substituto de Judas como apóstolo e como os primeiros discípulos de Jesus, cerca de 120, fizeram a escolha de Matias.

“Enquanto eles estavam adorando o Senhor e jejuando, o Espírito Santo disse: — Separem-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.” – Atos 13:2

Na escolha de Barnabé e Saulo para a primeira viagem missionária a igreja passou um tempo orando e jejuando, pedindo a Deus que indicasse as pessoas corretas.

Lembro que a igreja onde eu congrego, Pimentas, há alguns anos escolheu homens que serviram como evangelistas. É digno de nota que além da igreja ser ensinada quais deveriam ser as qualificações desses homens, bem como de suas famílias, passamos um bom tempo orando, pedindo a orientação divina.

O exemplo de Jesus nos mostra que nas grandes decisões da vida precisamos passar um tempo com Deus, pedindo a Ele orientação. Na segunda maior escolha da vida, isto é, com quem dividiremos a vida aqui na terra, a escolha de nosso cônjuge, é sábio orar a Deus pedindo a Ele que nos ajude. 

Além das orientações divinas, precisamos orar a respeito, e ainda é sábio ouvir os pais e pessoas experientes que podem nos ajudar. A escolha sem essas importantes ajudas, baseadas apenas em nossas emoções, têm feito com que muitos fizessem más escolhas e passassem a vida ao lado de alguém não apropriado. E pior, alguns passaram pela amarga experiência do divórcio.

Portanto, aprendamos com Jesus a, antes de qualquer escolha ou decisão, especialmente aquelas muito importantes, passarmos tempo em oração pedindo a orientação divina.

Escolhas como a profissão que exercemos, o lugar onde vamos morar ou eventual mudança nesse sentido, a igreja local onde vamos congregar ou mudança de congregação, quantos filhos teremos, entre tantas decisões importantes na vida, devem ser precedidas na busca humilde da sabedoria que somente o Senhor pode nos dar.

Tomando essa precaução de consultar a Deus antes, seremos livres de sofrimento e do arrependimento e decepção das escolhas erradas que fazemos.

Às vezes, respondendo se arrepende-se de alguma decisão, ouço de alguém: “não me arrependo de nada que fiz e decidi”. Desculpe, é arrogância, pois limitados e imperfeitos como somos, se fizermos uma retrospectiva da vida, sempre haverá decisões tomadas que hoje faríamos diferentes. E muitas dessas, seriam diferentes, se pudéssemos voltar atrás.

Que este exemplo do Mestre nos ajude a, antes de qualquer decisão, buscarmos sabedoria no Pai celestial.



Propósito, Objetivo e Planejamento – 2 Objetivos

No artigo anterior da série, falamos sobre O PROPÓSITO. Nesta publicação, vamos abordar OS OBJETIVOS. Quais são os seus objetivos e por que você deveria tê-los?

Um objetivo é a mira que direciona nossos esforços; é o resultado específico que aspiramos conquistar. Como vimos no artigo anterior, todos temos um só propósito, mas quanto aos objetivos, podemos ter vários. Todos os objetivos somados deveriam nos levar a cumprir O PROPÓSITO. Todos os nossos objetivos devem ser guiados pelo PROPÓSITO.

Cada meta (objetivo) estabelecida representa um marco palpável na jornada da vida, seja alcançar um determinado número, concluir um projeto editorial dentro do prazo ou aprimorar as habilidades na profissão. Esses objetivos não apenas delineiam o caminho profissional, mas também funcionam como catalisadores para o crescimento e aprimoramento contínuos, proporcionando um sentido claro de realização ao atingi-los.

Muitas vezes, conhecemos o propósito, mas nem sempre definimos objetivos que, conscientemente, nos levarão a alcançá-lo.

Jesus conhecia e seguia O PROPÓSITO, e por isso tinha seus objetivos para alcançar o propósito. Quem conheceu Jesus pessoalmente conseguia ver no seu rosto O PROPÓSITO.

“E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém” (Lucas 9:51).

Jesus, com sua atitude, ensina que um objetivo é uma intrépida resolução, isto é, uma decisão firme, uma determinação com ousadia a ponto de enfrentar os desafios devida a importância da decisão. Isto é um objetivo.

Tudo o que Jesus fez foi para cumprir o propósito: “temer a Deus e guardar os seus mandamentos” (Pv 13:13, 14). Quando conhecemos e assumimos O PROPÓSITO, também teremos intrépidas resoluções a realizar, e ninguém pode parar um homem que tem uma intrépida resolução.

Estabelecer metas específicas não apenas fornece clareza em relação ao que busco realizar, mas também impulsiona minha vida e dedicação. Cada objetivo conquistado é mais do que um resultado palpável; é a validação do esforço investido, um impulso para ir além e a confirmação de que estou no caminho certo em minha busca por realizações significativas em cada faceta do meu trabalho; é, acima de tudo, parte do PROPÓSITO.

O objetivo é o “o quê” que dá forma às nossas aspirações e orienta nossos esforços. Cada objetivo delineia claramente o resultado específico que se alcançar, seja na realização bem-sucedida de uma tarefa, na concepção de uma ideia eficaz ou na realização de projetos. A clareza do propósito impulsiona meu trabalho diário, fornecendo um guia palpável (objetivos) para transformar ideias abstratas em realizações concretas, reforçando a ideia de que o “o quê” é essencial para moldar e concretizar a visão profissional e espiritual.

O material e o espiritual são a mesma coisa. São as suas atitudes físicas que influenciam na sua salvação ou perdição espiritual. A vida não é apenas um aspecto, mas a maioria de nós, inclusive os crentes, ignora muito o espiritual. Todos nós, seres humanos, sabemos que nossa vida aqui terá um fim com certeza: a morte. Devemos nos preparar, pois a vida que não contempla o espiritual não faz sentido, e se a vida não faz sentido, não vale a pena viver. Não é possível, inclusive para nossas mentes carnais, que a vida seja nascer, viver e morrer. Sem dúvida, algo acontece depois da morte. Esse algo é O PROPÓSITO, ou acertamos o alvo ou erramos com nossas atitudes materiais.

O PROPÓSITO é um só, mas você pode ter vários objetivos, diferentes objetivos das pessoas para também atingir O PROPÓSITO. Um exemplo de propósito e objetivos: o propósito do meu corpo é viver, e os objetivos dos meus membros ajudam a cumprir este propósito. Minhas pernas me levam para onde terei segurança, meus braços desempenham muitas funções e tudo para preservar a vida do meu corpo.

Na próxima publicação, vamos falar sobre planejamento. É uma ferramenta que faz com que os objetivos tenham sucesso.

A ORAÇÃO NA VIDA DE JESUS – O EVANGELHO DE LUCAS

A ORAÇÃO NA VIDA DE JESUS - O EVANGELHO DE LUCAS

“Jesus, porém, se retirava para lugares solitários e orava.” – Lucas 5:16

Que o Senhor Jesus era um homem de oração todos nós sabemos. Porém, é o evangelho de Lucas que mais registra esses momentos: há 9 registros em Mateus, 8 em Marcos, 5 em João e 13 no evangelho escrito pelo médico amado, todas elas relatando momentos de oração na vida do Senhor.

Gostaria de destacar alguns desses momentos: 

1) no momento do batismo em 3:21 (somente Lucas diz que Jesus orava antes de receber o Espírito Santo);

2) a noite inteira, ante da escolha dos 12 apóstolos, pois havia muito mais seguidores e o Senhor precisava de orientação sobre a escolha desses (6:12);

3) Foi verem Jesus orando que levou seus discípulos a pedir que os ensinassem a orar (11:1-4), vejamos como o exemplo é importante;

4) Jesus orava antes de perguntar aos discípulos sobre o que pensavam a respeito dele (9:18);

5) Foi ao orar que aconteceu a transfiguração (9:28-29);

6) Somente em Lucas é registrado que Jesus orou por Pedro para que permanecesse firme mesmo após a queda do apóstolo (22:32);

7) Somente Lucas registra que na intensa oração no Getsêmani, Jesus orou de forma tão intensa que seu suor parecia gotas de sangue (22:44);

8) Jesus orou na cruz pedindo perdão para seus algozes (23:34);

9) Jesus orou ao distribuir o pão a dois de seus discípulos na cidade de Emaús (24:30).

Como podemos notar, o texto escolhido hoje exemplifica a importância da oração na vida de Jesus. Creio que para Ele, foi uma “violência” a separação do Pai, ao tornar-se humano e habitar neste mundo. Daí a necessidade de constantemente estar a sós com Deus Pai.

Chama-me a atenção que o Senhor se retirava para lugares solitários e ali orava. Esta era uma constante na vida dele. Ele chegava mesmo a passar madrugadas em oração:

“Tendo-se levantado de madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus saiu e foi para um lugar deserto, e ali orava.” – Marcos 1:35

Estar a sós com Deus é algo, de fato, muito importante, ensinado pelo próprio Jesus.

“Mas, ao orar, entre no seu quarto e, fechada a porta, ore ao seu Pai, que está em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.” – Mateus 6:6

Entendo esses momentos a sós com Deus. Já vivi muitos deles e através deles obtemos a força necessária para vencer os pecados e sermos instrumentos poderosos nas mãos do Pai. Porém, confesso que esses momentos em minha vida não são tão regulares como eram na vida de Jesus. Eu tenho momentos de altos e baixos em minha vida de oração.

Ler o artigo de hoje estimulou-me a pensar no papel da oração na minha vida e no meu ministério. Dependo tanto do Pai quanto do Senhor Jesus? 

Que você que lê essa mensagem seja também estimulado a pensar nos momentos em que tem reservado para ficar a sós com o Criador. 

NOSSA VIDA DEVE HONRAR A DEUS

“Quando chegaram às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois deles se dizia: ‘Esse é o povo do Senhor, mas eles tiveram de sair da terra dele.’ Mas eu tratei de proteger o meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi.” – Ezequiel 36:20-21

Historicamente Israel era uma nação diferente, pois, no meio de todas as nações que tinham seus vários deuses, Israel era o povo do único Deus, Yahweh. Por causa dessa ligação, o que acontecia com Israel logo era relacionado ao seu único Deus, o Deus verdadeiro.

Durante séculos os feitos de Deus sobre o seu povo fizeram com que o nome do Senhor fosse respeitado, especialmente a maneira como o Egito foi humilhado com as 10 pragas e a passagem pelo meio do Mar Vermelho para que seu povo fosse libertado.

“E Miriã lhes respondia: Cantem ao Senhor, porque triunfou gloriosamente e lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.” – Êxodo 15:21

“Então a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo. Então entre as nações se dizia: ‘Grandes coisas o Senhor tem feito por eles.'” – Salmos 126:2

Porém, por causa dos pecados e da rebelião de Israel, Deus os entregou nas mãos dos seus inimigos. E, neste sentido, não somente o povo era humilhado, mas o nome de Deus era profanado, pois dava a impressão de não ter força para livrar o seu povo. Por isso, mesmo Israel não merecendo, por amor ao seu próprio nome, Deus levantava o seu povo, como fará na volta do exílio 70 anos depois.

Israel voltará para a sua terra, não porque arrependeu-se e se converteu dos maus caminhos, mas por causa da promessa de Deus em salvar a humanidade através do Senhor Jesus, que nasceria na nação de Israel, das promessas feitas a Abraão e demais patriarca (Gênesis 12:1-3), mas também para a exaltação do próprio Senhor dos Exércitos.

O mesmo ocorre hoje. O termo evangélico, isto é, aquele que segue o evangelho de Jesus ou mesmo cristão, imitador de Cristo, às vezes envergonha o evangelho e o nome de Jesus em razão da maneira como aqueles que deveriam honrar esse nome vivem. Vejamos uma frase de Jesus a respeito:

“Pois quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na glória do Pai e dos santos anjos.” – Lucas 9:26

Hoje em dia, infelizmente, quando alguém vai fazer um negócio e sabe que a pessoa é “evangélica” e, pior, “pastor evangélico”, ao invés desse nome ser sinônimo de honradez, integridade e honestidade, transmite muitas vezes a ideia de ganhar dinheiro fácil, de falsidade, de usar o nome de Deus para se dar bem, especialmente em termos econômicos. Assim, o nome de Jesus tem sido desonrado por muitos daqueles que utilizam o seu nome.

Claro que essas chacotas às vezes são injustas, como eram injustas com Deus quando se refere a Israel. Sempre houve pessoas individuais que honraram a Deus, tanto no Velho Testamento, no Novo e nos dias de hoje.

Que a maneira que vivemos, nossas escolhas, nosso comportamento, ao invés de profanar o nome de Deus, exalte o nome dele, mostrando que refletimos a luz de Jesus em nossas vidas. Que como aconteceu com os apóstolos, as pessoas possam ver, por causa de nossa maneira de viver, que somos influenciados pelo Mestre.

“Ao verem a ousadia de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, ficaram admirados; e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.” – Atos 4:13

“Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada no alto de um monte. Nem se acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto, mas num lugar adequado onde ilumina bem todos os que estão na casa. Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos céus.” – Mateus 5:14-16.

Buscando em Primeiro Lugar o Reino de Deus e Sua Justiça

Quanto tempo você dedica ao seu trabalho e às responsabilidades diárias? Quanto tempo você reserva para sua família e sua comunidade? Quanto tempo você dedica, exclusivamente, a Deus? Apesar de todas as coisas que fazemos serem contabilizadas como ‘tempo para Deus’, tanto porque Deus é quem nos dá o tempo. Se nos dedicamos a alguma resposabilidade diária, sejam os estudos, trabalho, lazer, família, etc, tudo deve ser feito em nome de Jesus para a glória de Deus. Essas são perguntas cruciais que nos levam a refletir sobre nossas prioridades na vida. Sabemos que precisamos buscar o reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar. “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33).

Em Primeiro Lugar

Jesus começa com uma instrução clara de Jesus: “buscai, pois, em primeiro lugar…”. Aqui, somos desafiados a refletir sobre o que realmente buscamos em nossas vidas diárias. O que é o reino de Deus? Qual é a justiça de Deus? Assim como na introdução, quem entra no Reino de Deus, tudo o que vive, tudo o que faz, é Reino de Deus. A justiça de Deus é buscar satisfazer a Deus em tudo. Basicamente deveríamos pensar: “Não devemos fazer nada que Jesus não faria”. Qual é o objetivo que perseguimos com mais fervor? O que está em primeiro lugar em nossas vidas? Muitas vezes, nossas pre-ocupações e ansiedades podem nos desviar do caminho correto.

No contexto ligado a este versículo, Jesus ensina a não ter preocupações nem com o básico e essencial para a vida. Ele disse: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6:25). Jesus está nos convidando para uma entrega total para o Reino e a busca da satisfação de Deus, uma vida vivida pela fé, dizendo: “Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?” (Mateus 6:30).

Duas Prioridades

O versículo continua: “…o seu reino e a sua justiça…”. Aqui, Jesus nos revela as duas principais prioridades que devemos buscar: o reino de Deus e Sua justiça. O reino de Deus não se limita a frequentar uma reunião da igreja aos domingos; é uma vida comprometida com os princípios divinos, é o estilo de uma vida nova. A justiça de Deus é superior a qualquer sistema terreno, e devemos confiar nela, mesmo quando as instituições humanas falham.

Novamente, precisamos lembrar do que já foi colocado como fundamento para a nossa vida: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai… Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Colossenses 3:17, 23).

Desta forma atingiremos os dois objetivos: o Reino de Deus e Sua justiça em primeiro lugar.

Promessa e Resultados

Ao seguir essas prioridades, Jesus promete que “todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Aqui, é importante notar que Jesus não se refere a todos os desejos pessoais, mas sim às necessidades essenciais da vida, mencionadas anteriormente no capítulo 6 de Mateus (água, comida e roupas). Deus nos assegura que Ele nos dará o necessário, e nossa preocupação excessiva é um sinal de falta de fé.

Confiar que Ele será fiel é um desafio e também sinal de maturidade. A questão não é se Deus será fiel, a questão é se nós vamos ter fé e viver na dependência dEle. Ninguém vive sem água, comida e roupa. Tudo o resto é supérfluo ou luxo, ao mesmo tempo, bênçãos de Deus. Claro que isso não significa que você vai deixar de trabalhar porque ‘Deus proverá’. Quem não planta, não colhe; quem não trabalha, não come; e quem trabalha, ajude aos outros em suas necessidades. Aí estaremos vivendo as prioridades: o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar.

Conclusão

A mensagem de Mateus 6:33 é clara e poderosa. Devemos ter apenas duas preocupações como prioridade em nossas vidas: o reino de Deus e Sua justiça. Deus cuida de nós com um amor ainda maior do que Ele dedica à natureza e aos animais, e Ele suprirá nossas necessidades essenciais se buscarmos essas prioridades. Embora o trabalho e as posses materiais sejam necessários, devemos lembrar que o essencial é a fé, que o nosso verdadeiro propósito é buscar o reino de Deus e Sua justiça, confiando que Ele nos fortalecerá para alcançar o que Ele permite que tenhamos. Portanto, que possamos viver com essas prioridades em mente, confiando no cuidado amoroso de Deus em todas as áreas de nossas vidas.

A CONDIÇÃO DE DEUS PARA TERMOS VIDA

A CONDIÇÃO DE DEUS PARA TERMOS VIDA

“Dei-lhes os meus estatutos e lhes fiz conhecer os meus juízos, pelos quais o ser humano viverá, se os cumprir.” – Ezequiel 20:11

“Mas os meus olhos tiveram piedade deles e eu não os destruí, nem os consumi totalmente no deserto.” – Ezequiel 20:17

Todo o capítulo 20 do livro de Ezequiel é Deus relembrando a história dele com o povo de Israel: de sua parte, cuidado, amor, paciência e piedade. Do lado de Israel, rebeldia e orgulho.

Porém, há uma frase que se repete por 3 vezes que quero destacar: através dos estatutos e mandamentos de Deus, o ser humano viverá, SE OS CUMPRIR (vs. 11, 13 e 21).

Sim, nas Escrituras, tanto no Velho como no Novo Testamento, as bênçãos e promessas de Deus são condicionadas à nossa obediência. 

Vejamos o que Jesus diz aos discípulos que haviam crido nele:

“Então Jesus disse aos judeus que haviam crido nele: — Se vocês permanecerem na minha palavra, são verdadeiramente meus discípulos, conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.” – João 8:31-32

Vejamos a base do julgamento de Deus no último dia:

“Nem todo o que me diz: “Senhor, Senhor!” entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” – Mateus 7:21

“Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, eu não o julgo. Porque eu não vim para julgar o mundo, e sim para salvá-lo. Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que falei, essa o julgará no último dia.” – João 12:47-48

Já convidei pessoas para ler e estudar a Palavra de Deus, para que soubessem a maneira certa para se viver. A resposta: “Não preciso, já tenho Deus no meu coração”. 

Infelizmente, no inferno, haverá muita gente que falou tais palavras, mas nunca se interessou em conhecer a Palavra de Deus, para confrontar com sua vida e verificar se está vivendo como Deus quer.

Ao mesmo tempo, nosso Senhor é muito misericordioso e, como fez com Israel, enquanto vivermos nesta terra, sempre terá piedade de todo ser humano e levantará pessoas e situações que mostrem o seu caminho para que se convertam, obedeçam e vivam.

Como mencionei no começo, por três vezes, o Senhor repete que a pessoa viverá a partir do conhecimento e da obediência da Palavra dele.

Através da Palavra de Deus, teremos uma vida muito melhor, com mais qualidade, nesta terra e, o melhor, viveremos eternamente com o Senhor nas regiões celestiais. 

Esta é a promessa de Deus para aquele que ama a Palavra de Deus, busca conhecê-la e, uma vez conhecendo, utiliza o poder do Espírito Santo para praticá-la. Muito diferente do que fez Israel e, por isso, sofreu o exílio babilônico como podemos ver na leitura do livro de Ezequiel. 

E você que lê este artigo? Está todos os dias debruçando-se sobre a Palavra do Senhor para conhecê-la e com um genuíno desejo de praticar aquilo que Deus está nos ensinando?

Se está, continue! Caso contrário, hoje é o dia para começar.

APARÊNCIA RELIGIOSA OU ESTILO DE VIDA?

APARÊNCIA RELIGIOSA OU ESTILO DE VIDA?

“No sexto ano, no sexto mês, aos cinco dias do mês, quando eu estava sentado em minha casa e os anciãos de Judá estavam sentados diante de mim, aconteceu que ali a mão do Senhor Deus caiu sobre mim.” – Ezequiel 8:1

“Eis que ali estava a glória do Deus de Israel, como na visão que eu tive no vale.” – Ezequiel 8:4

“Então me disse: — Filho do homem, você está vendo o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um na sua sala de imagens? Pois dizem: ‘O Senhor não nos vê, o Senhor abandonou a terra.'” – Ezequiel 8:12

O livro de Ezequiel é repleto de visões que o profeta tem com Deus. Nesta visão ele vê um ser celestial que mostra a glória de Deus. No Velho Testamento trata-se da presença especial e visível de Deus.

Porém, o que chama a atenção no texto de hoje é a revelação feita a Ezequiel dos pecados cometidos pela nação, razão de sua deportação para a Babilônia. Eles cultuam imagens dos deuses das nações e adoram ao próprio sol (vs. 16-b).

Deus mostra no texto de hoje que os anciãos de Israel vivem apenas de aparência religiosa, mas, às escondidas, isto é, nas trevas, prestam culto também aos deuses falsos das nações vizinhas. A idolatria foi um dos grandes responsáveis pelo exílio babilônico. A alegação desses profetas é que Deus não vê tudo o que eles fazem.

Eis a grande diferença de uma vida apenas religiosa daquela integralmente vivida para Deus. Uma vida religiosa normalmente é apenas aparente e resume-se aos momentos de celebração, aos ritos, tais como, estar presente no culto, ofertar, participar da ceia do Senhor.

A vida integralmente dedicada a Deus também faz com que o adorador esteja presente nas reuniões, faça todos esses ritos, porém, eles são consequências de uma vida dedicada a Deus em todas as outras áreas da vida. É um estilo de vida, presente na vida todos os dias.

O motivo de uma vida assim, piedosa, santa, mas também transparente o suficiente para reconhecer onde está errando, vem de um profundo amor, mas também temor e reverência de Deus. Há vários textos na Bíblia que nos incentivam a viver na integridade cristã, mas o meu predileto é este:

“Afaste-se do mal e pratique o bem, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam o mal.” – 1 Pedro 3:11-12

A certeza da presença Deus diária nos olhando deve criar em nós uma vida transparente com relação aos nossos pecados, confessando-os a Deus (1 João 1:9) e, quando necessário, também aos irmãos em Cristo (Tiago 5:16).

No tempo de Ezequiel, os anciãos, que deveriam zelar pelo bem-estar espiritual da nação, pecavam contra Deus às escondidas, nas trevas, enganando-se, pensando que Deus não conhecia suas atitudes.

No domingo os discípulos de Jesus reúnem-se para celebrar ao seu Senhor, em especial quando participam da ceia do Senhor, que representa a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus.

Que na segunda-feira a celebração a Deus continue através de uma vida dedicada a Ele, porque sabemos que seus olhos continuam a repousar sobre nós e que todos os dias vivamos à sombra do Onipotente Deus (Salmo 91:1).

VIVEMOS O QUE PREGAMOS E PREGAMOS O QUE VIVEMOS?

“Então pus jarras cheias de vinho e copos diante dos filhos da casa dos recabitas e lhes disse: — Bebam! Mas eles disseram: — Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou: “Nunca bebam vinho, nem vocês nem os seus filhos.” – Jeremias 35:5-6

O capítulo de hoje tem como título na versão da minha Bíblia, “o exemplo dos recabitas”, povo nômade que habitou Israel.

Deus manda que Jeremias lhes ofereça vinho e eles dizem que não beberão, pois assim foram ensinados. Deus, então, utiliza essa coerência na vida dos recabitas para condenar a desobediência de Judá, que há séculos era ensinado pelo próprio Deus através dos profetas que ele enviava e mesmo assim vivia em constante rebeldia aos ensinos do Senhor. Afirmava ser o povo de Deus, mas não vivia de acordo com essa condição.

De fato, se há algo elogiável numa pessoa é a coerência entre aquilo que ela diz ser e valorizar e suas atitudes no dia a dia. Conheço pessoas que, por seus valores, até mesmo sofrem, perdem financeiramente, mas mantém a coerência entre o que dizem ser e o comportamento, isto é, a maneira em que vivem.

É o que o Senhor Jesus espera ver em nós nas palavras ditas no evangelho de Mateus:

“— Nem todo o que me diz: “Senhor, Senhor!” entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” – Mateus 7:21

Por outro lado, Deus condenou os religiosos de sua época, os fariseus, exatamente pela incoerência que havia entre o discurso daqueles e a maneira como viviam. Por isso foram chamados de hipócritas ou atores, apenas representavam um papel.

“Então Jesus falou às multidões e aos seus discípulos: — Na cadeira de Moisés se assentaram os escribas e os fariseus. Portanto, façam e observem tudo o que eles disserem a vocês, mas não os imitem em suas obras; porque dizem e não fazem.” – Mateus 23:1-3

Sim, temos um nome a zelar, somos cristãos, isto é, pessoas que decidiram um dia serem discípulos de Jesus (Atos 11:26) e viverem conforme os seus mandamentos e seu exemplo de vida.

Porém, nem sempre, infelizmente, vemos cristãos vivendo de acordo com aquilo que são ou pelo menos dizem ser. Quando é conveniente, deixam de lado seus valores e vivem como os pagãos. Nosso Mestre, Jesus Cristo, quer ver em nós frutos, isto é, ações que condizem com aquilo que somos, filhos de Deus e seguidores de Jesus.

“Ao verem a ousadia de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, ficaram admirados; e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.” – Atos 4:13

Vejam que texto maravilhoso. A maneira de Pedro e João agirem os denunciava como sendo pessoas que haviam estado com Jesus, isto é, suas vidas atestaram a influência do Mestre.

Claro que não estou falando de perfeição, isso somente no céu. Mas, viver em coerência é buscar obedecer os mandamentos do Mestre e, quando falhamos, termos a humildade para reconhecer. Isto é, aquilo que falamos deve ser cada vez mais próximo daquilo que vivemos.

Que sejamos pessoas coerentes entre aquilo que dizemos ser (filhos de Deus e seguidores de Jesus). Que nossos valores vividos mostrem isso em nossa maneira de proceder, mostrando a coerência entre a fé que dizemos ter e nossas atitudes no nosso dia a dia.

OBEDECER A DEUS DEVE SER ESTILO DE VIDA

“Todas as autoridades e todo o povo que haviam entrado na aliança obedeceram, libertando cada um os seus escravos e cada um as suas escravas, de maneira que já não os retiveram como escravos; obedeceram e os despediram. Mas depois mudaram de ideia, e fizeram voltar os escravos e as escravas que haviam libertado, e os sujeitaram outra vez à escravidão.” – Jeremias 34:10-11

“Há pouco vocês tinham voltado a fazer o que é reto aos meus olhos, apregoando liberdade cada um ao seu próximo. Vocês tinham feito uma aliança diante de mim, no templo que se chama pelo meu nome. Mas agora vocês mudaram de ideia e profanaram o meu nome, pois fizeram voltar os escravos e as escravas que haviam libertado conforme a vontade deles e os sujeitaram outra vez à escravidão.” – Jeremias 34:15-16

Conforme mandamento de Deus, um judeu proprietário de escravo, deveria libertá-lo após 6 anos de servidão (Êxodo 21:1-2). Este mandamento foi pouco obedecido pelos israelitas, que sempre dava um jeito de burla-lo. 

No texto de hoje o povo de Judá decide obedecer a esse mandamento, mas logo volta atrás, o que leva Deus, através de Jeremias , a repreendê-los pela desobediência.

Este texto fez-me pensar que Deus está interessado em nossa obediência completa, até a morte. É o que falamos quando descemos às águas do batismo: “Sim, serei fiel até a morte” e como resultado, receberemos a coroa da vida (Apocalipse 2:10).

Ouço pessoas às vezes dizendo do quanto eram obedientes no passado, quantas obras Deus fez através de suas vidas, de como foram utilizados no reino de Deus. A pergunta é: e hoje, continua fiel, obedecendo humildemente a Deus?

Sim, todos os dias é dia de obedecer a Deus, a rebeldia e apostasia começam com pequenas doses diárias de desobediência até chegamos a um ponto em que estamos totalmente fora do plano de Deus. Foi o que Judá fez na maioria do tempo. 

As causas da rebeldia e desobediência, muitas vezes, é permitirmos que pessoas que não temem a Deus possam ter muito acesso a nós. Quantas vezes podemos ouvir: “para que isso?”, “é exagero” ou “não seja radical” quando estamos de forma zelosa buscando ser obedientes às ordens de Deus.

Também, quando obedecemos a Deus, podemos temporariamente perder: amigos, bens, nos tempos bíblicos, muitas vezes a liberdade e até a vida. Por isso, ser fiel a Deus exige perseverança. É cada dia acordar e dizer: “Senhor, este dia é teu, utiliza-me da maneira como o Senhor deseja”.

Ao mesmo tempo, podemos utilizar o texto de hoje para lembrar que todos os dias é dia de arrependimento do mal que estejamos fazendo. Encontramos sempre o nosso Deus de braços abertos para nos acolher e renovar sua aliança e seu amor para conosco.

Portanto, hoje é o dia: de nos mantermos fiéis e obedientes a Deus, mesmo quando criticados por isso ou sofrendo em razão de nossa fidelidade. Ao mesmo tempo, para quem está longe dos caminhos de Deus, hoje é dia de voltar, o nosso grandioso Deus está sempre de braços abertos para receber o pecador arrependido.

Onde está você que lê esta reflexão? Vivendo em obediência? Continue. Passando por um período de desobediência e rebeldia contra a vontade de Deus? Hoje é dia, o dia é hoje, de mudar, se arrepender e voltar correndo para os braços ternos do Pai.

Afinal, obedecer ao Senhor não deve ser um acontecimento esporádico que ocorre em nossas vidas, de conformidade com nossa vontade ou nossas conveniências. Obedecer a Deus deve ser nosso estilo de vida.

TER O NOME ESCRITO NO LIVRO DA VIDA

INTRODUÇÃO

Você já fez uma pesquisa no google do seu nome completo? Qual foi o resultado?

Eu já fiz? Mesmo um nome comum como o meu, Valdir José da Silva, teve algumas respostas interessantes: os artigos e vídeos que mando para as redes sociais. Insistindo um pouco mais, minha nomeação como Escrevente no Tribunal de Justiça e mais recentemente, minha nomeação como Chefe de Seção no Tribunal de Justiça.

Como é bom ter o nome escrito entre aqueles que foram aprovados. Aprovados no vestibular, aprovados num concurso público, na lista dos contratos na empresa onde fizemos uma entrevista esperando admissão.

Imagine, então, ser aprovado para morar nas regiões celestiais. Na igreja nos Pimentas, durante todo o mês de dezembro, estamos destacando as promessas de Jesus.

A promessa desta semana encontra-se em Lucas 10:17-20. Jesus havia nomeado 70 discípulos para pregarem o evangelho. Eles retornam, exultantes, muito alegres:

“Então os setenta voltaram, cheios de alegria, dizendo: — Senhor, em seu nome os próprios demônios se submetem a nós!” – Lucas 10:17

Agora vejamos a resposta de Jesus:

“Jesus lhes disse: — Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago.
Eis que eu dei a vocês autoridade para pisarem cobras e escorpiõese sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, lhes causará dano. No entanto, alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, e sim porque o nome de cada um de vocês está registrado no céu.” – Lucas 10:18-20

I – EU COMPREENDO A ALEGRIA DOS DISCÍPULOS

Sim, eu consigo compreender a alegria dos apóstolos. Ficamos alegres, eufóricos, até orgulhosos, diria eu. Se ficamos alegres por ter o nome aprovado num concurso público, imagine então:

“Senhor, em seu nome os próprios demônios se submetem a nós”.

Eu imagino Pedro, Tiago, João, Mateus, qualquer um daqueles 70 dizendo a Jesus: “Nós dizíamos: Em nome de Jesus, saia dessa pessoa! E o poder do mal fugia naquele mesmo momento! Nossa! Que tremendo!”

Por isso eu entendo, pois o meu coração fica cheio de alegria, entusiasmo e até certo orgulho quando ouço:

“Valdir, entendi o evangelho, quero ser batizado.”

“Valdir, aquela mensagem que você escreveu, como me ajudou…”

“Valdir, aquela sua visita junto com Silvia fez diferença na minha vida.”

Porém, era algo tremendo o que estava acontecendo com os apóstolos, a ponto de Jesus lhes dizer: “Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago.” – Lucas 10:18

Sim, naquela época eles tinham poderes milaculosos que, com a maturidade da igreja, cessaram. Porém, hoje, quando pregamos o evangelho, invadimos a casa do homem valente, Satanás, o amarramos, e tiramos de lá os seus escravos, conforme o próprio Jesus ensina em Mateus 12:29. E Paulo completa ao nos dizer: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do filho do seu amor”. (Colossenses 1:13)

Sim, nossas armas são espirituais, poderosas em Deus, para converter o mais duro dos corações ao senhorio de Jesus (2 Coríntios 10:3-5).

Porém, esta não é a maior bênção que temos. Imagine o que fizermos de melhor e maior através de Deus, nada será maior do que esta bênção enorme:

“No entanto, alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, e sim porque o nome de cada um de vocês está registrado no céu.” – Lucas 10:20

Sim, o nome de Pedro, João, Mateus, Tiago… todos os 70 estava registrado lá nos ceús, escritos no livro da vida.

II – O MEU E O SEU NOME TAMBÉM ESTÃO ESCRITOS NO LIVRO DA VIDA

Esta é a realidade de todo discípulo de Jesus, pois conforme nos ensina Efésios 2:5-6: “E estando nós mortos em nossas transgressões, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça vocês são salvos — e juntamente com ele nos ressuscitou e com ele nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus.” 

Por isso, Apocalipse 4 mostra os 24 anciãos – representando o povo de Deus – o nome de cada um de nós que cremos, nos arrependemos, confessamos Jesus, fomos batizados e permanecemos fiéis – sentandos em tronos juntamente com Deus Pai sentando no grande trono, tendo ao seu lado direito, Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Sim, neste mundo teremos grandes conquistas – materiais, sociais, trabalhistas – nosso nome sairá no Diário Oficial, na lista dos aprovados na faculdade, na lista dos admitidos na empresa – mas nada vai superar ter o seu e meu nome escritos no céu, no livro da vida.

Por outro lado, teremos perdas grandes, tristezas, decepções, às vezes nosso nome não sairá publicado no Diário Oficial, seremos reprovados, o nome não estará na lista dos aprovados na faculdade, dos admitidos naquela empresa – mas teremos nossos nomes arrolados lá no céu.

Vejamos as grandes promessas: já reinamos em vida através de Jesus Cristo (Romanos 5:17) e por fé sabemos que algo maravilhoso Deus já está fazendo e fará em nossas vidas (1 Coríntios 2:9).

Por fé, nós já vislumbramos o que nos espera, pelo Espírito Santo que nos revela através da Palavra de Deus.

Enquanto estamos em Cristo, nem nossos pecados impedem que nosso nome saia do livro de Deus, como aconteceu com Evódio e Síntique, duas irmãs em Cristo, que estavam brigando, Paulo as corrige, mas reafirma que seus nomes se encontram no livro da vida (Filipenses 4:3). Às vezes temos atritos no corpo de Cristo, mas, por causa do sangue de Jesus, nossa posição em Cristo se mantém (1 João 1:7-2:1)

Por isso, olha a reação de Jesus junto a seus apóstolos, Lucas 10:21:

“Naquela hora, Jesus exultou no Espírito Santo e exclamou: — Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e instruídose as revelaste aos pequeninos.Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.” 

III – PALAVRA DE ADVERTÊCIA – PROMESSA DADA AO VENCEDOR

Escrevendo à igreja em Sardes, em Apocalise 3:1-6, Paulo mostra que aquela igreja tinha problemas espirituais, mas havia um grupo fiel e que, se permanecesse assim, seus nomes não sairiam do livro da vida.

“O vencedor será assim vestido de branco, e de modo nenhum apagareio seu nome do Livro da Vida. Pelo contrário, confessarei o seu nomediante de meu Pai e diante dos seus anjos.” – Apocalipse 3:5

Sim, ao contrário do pregado no mundo religioso, nossos nomes podem, sim, ser tirados do livro da vida, conforme Deus disse a Moisés após o povo de Israel pecar vergonhosamente adorando o bezerro de ouro:

“Então o Senhor disse a Moisés: — Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim.” – Êxodo 32:33

Moisés tinha pedido que Deus riscasse seu próprio nome do livro que Deus tinha escrito, caso não fosse perdoar o pecado do povo de Israel, mas o Senhor disse: “Riscarei do livro aquele que pecar contra mim”.

Sim, podemos ter o nome tirado do livro da vida. Permanecer o nome escrito no livro da vida é uma promessa condicionada à obediência a Jesus, a permanecer, a jamais desistir. Mas, enquanto olharmos para Jesus com fé e obediência (Mateus 14:29-30 e Hebreus 12:1-2), nosso nome permanecerá escrito.

“Ao vencedor, jamais riscarei o seu nome do livro da vida.”, diz Jesus.

CONCLUSÃO

Talvez seu nome não apareça no Diário Oficial. Pode ser que você seja reprovado e seu nome não esteja naquela lista humana. Mas, por causa de sua fé obediente a Jesus, seu nome está escrito no livro da vida. E lá permanecerá, até a sua morte ou a vinda de Jesus. Basta permanecer fiel a Jesus até a morte, conforme nos ensina Apocalipse 2:10 e 20:12-15.

Que na volta de Jesus, o nome de todos os que estão lendo esta mensagem esteja escrito no grande livro de Deus.

“E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado no lago de fogo.” – Apocalipse 20:15

Promessa de incentivo, mas também promessa de advertência para todos nós.