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A Guerra Cultural Contra Os Valores Cristãos

a guerra cultural contra os valores cristãos

Quando foi que você ganhou consciência do que era bom e ruim? Imagino que foi bem cedo. Às vezes acontece naturalmente através da descoberta entre erros e acertos, outras, alguém influencia você geralmente oferecendo uma oportunidade que deve ser escondida.

Desde então, estamos lutando para voltar à pureza e à simplicidade com a qual viemos para abençoar este mundo. O mundo impõe a sua cultura e costumes em todos e aproveitam-se da inocência e dos elos fracos. Aproveitam-se de corações imaturos.

“A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela” (Provérbios 22:15)

A correção para a estultícia é a vara. A estultícia é querer se aproveitar de oportunidades que, na prática, devem ser feitas longe dos olhos alheios ou com outros que pensam da mesma maneira. Deus, na sua imensa sabedoria, criou a consciência que pesa e até procura a vara da disciplina. Esta é a contra cultura cristã.

A GUERRA CULTURAL

Talvez você, como eu, se incomode pela cultura avessa aos bons costumes e à própria lógica que o mundo abraça e legaliza. Eles querem tudo: drogas ilícitas, satisfação de todos os seus prazeres, afronta à fé, oposição ao casamento instituído por Deus, sem regras e convenções e muitas outras coisas.

Nos dias atuais, uma guerra ferrenha tem sido travada contra os valores divinos em diversas esferas da sociedade. Esta guerra da cultura e libertinagem de alguns é evidente em várias áreas, desde a política até a mídia, desafiando os princípios fundamentais que moldaram as sociedades por séculos. Contradizem o bom senso e até o pouco conhecimento que a ciência traz e julga saber. Tentam calar a moral e os bons costumes que, julgam eles, criam regras proibindo seus vergonhosos comportamentos.

O comportamento das pessoas sem o mínimo conhecimento do porque das ditas regras e proibições cristãs ignoram que não é o que julgam, mas uma proteção da própria vida nesta terra. Os que praticam o pecado, expõem-se ao perigo de morte e quem vai matá-los? Não os autênticos religiosos, mas pessoas que tem outros pecados e condenam pecados que consideram piores ou mais vergonhosos do que os seus (Romanos 1:32).

ATAQUES À FÉ

Vários exemplos temos para ficar firmes contra as investidas de Satanás. Ele está desesperado e tanto odeia a Deus quanto a si mesmo porque já sabe que está condenado. Deus criou o paraíso para aqueles que depositam sua fé em Jesus. Ele não pode fazer nada contra Deus e o único recurso para atingir Deus é contra o ser humano, imagem e semelhança de Deus.

Vários personagens deixaram exemplo de fortaleza na fé quando foram atacados: Daniel, Shadrach, Meshach e Abednego, Esther, Pedro e João entre outros bons exemplos a seguir. O apóstolo Pedro viu a perseguição de perto e escreveu para àqueles que foram perseguidos:

“…sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (1 Pedro 1:5-7 – Leia também 1 Pedro 2:11, 12; 1 Pedro 2:19; )

Os ataques à fé, moral, bons costumes, fidelidade, pureza e tudo o que Deus criou para nos proteger acontece nos elos fracos da sociedade. Tudo o que não presta tem se aprendido na escola, começa desde cedo até no jardim da infância. O mal não tem escrúpulos. Outro elo fraco são as mulheres. Sim, elas têm a sua força, mas através delas a vida acontece. Deus as abençoou, mas elas precisam ser protegidas, respeitadas e amadas. O mal as tem como alvo, porque vê nelas um ponto fraco. Não é por acaso que, na tentativa de salvar alguns de uma tragédia, prioriza-se as mulheres e crianças. Satanás também está priorizando as mulheres e crianças.

As armas de satanás hoje nem amedrontam. Ele usa a escola, a Internet, a música, a dança, os filmes, os desenhos infantis, a poesia, a educação, as amizades, a política, etc. Fique atento…

RESPOSTA À GUERRA CULTURAL

Alguém perguntou para o irmão Norton no alto dos seus mais de 80 anos o que ele faria se ele pudesse voltar no tempo. Ele respondeu:
– Eu leria mais a Bíblia.

Esta é uma resposta muito sábia! Não importa a sua idade, a sua experiência, o quão fundo você está no pecado. Leia mais a Bíblia. Nela nós desenvolvemos a fé, a pureza, a esperança, o amor e nela nós aprendemos o evangelho, o poder de Deus para salvar a humanidade. Esta é a resposta de fé contra a guerra cultural.

É a Bíblia que nos ensina que nossa guerra não é contra as pessoas e sim contra os “principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:12). Devemos vestir a armadura dada por Deus para lutar e vencer.

Quanto às pessoas, vamos orar por elas e pedir as bênçãos de Deus. Vamos orar com fé e realmente pedir que elas sejam tocadas pela mão de Deus e, como nós, possam escapar.

“abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis” (Romanos 12:14)

Muitos de nós já estivemos ou ainda estamos flertando com a morte espiritual, consequências dos delitos e pecados e influência do “príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” Efésios 2:1-3)

CONCLUSÃO

Estamos travando uma guerra espiritual. A nossa guerra não é contra as pessoas e sim contra um inimigo que já não é mais invisível e oculto. Vamos orar pelas pessoas e compartilhar com elas a solução para que saiam das garras do maligno que as engana com prazeres e mentiras que ele não vai cumprir. Vamos nos santificar para que possamos ter a esperança de ver a Deus. Nessa guerra, lembremos que Jesus já é vitorioso, de que lado você vai ficar?

Palestra Teca Cruz – Congresso Feminino 2018

O Congresso Feminino Nacional das igrejas de Cristo aconteceu nos dias 2 e 3 de Novembro em Embu Guaçu no Acampamento Monte das Oliveiras. Reuniu mais de 250 mulheres da igreja de várias localidades e teve palestras com o tema central: “Da Semente à Flor”.

Gravamos as palestras e queremos começar a compartilhar com você. Em contrapartida, pensamos que você também gostaria de colaborar para o crescimento da igreja. Pensamos em unir o útil ao agradável, isto é, acreditamos que você quer que a igreja cresça e também quer assistir a palestra. Disponibilizamos a segunda palestra e pedimos que se inscreva no Projeto Colheita Brasil para saber mais sobre o crescimento da igreja deixando seu email. Simples assim, inscreva-se e assista ao vídeo da palestra da Teca Cruz.

Basta ir para ESTE LINK (clique aqui) e se inscrever e você será redirecionada ao vídeo da palestra e vai estar colaborando para ajudar na plantação de novas Congregações da igreja de Cristo em cidades capitais onde a igreja ainda não está atuando.

A Necessidade de Liderança

Alguém em uma congregação no interior me perguntou:
– Qual é o maior problema da igreja na sua opinião?
Só tinha uma resposta para esta pergunta. A resposta, ao meu ver, tem gerado todos os demais problemas das congregações. O problema é a falta de liderança. Precisamos urgentemente investimento em lideranças congregacionais, regionais e liderança da igreja.

É claro que temos Jesus, mas liderança é como amar a Jesus, é impossível amar Jesus sem amar ao próximo e esta é a prova do amor que temos por Jesus. A liderança de Jesus se materializa na vida de homens e mulheres que servem ao Senhor através da igreja. Deus poderia ter feito tudo sozinho, mas Ele escolheu Moisés, Josué, Sansão, Davi, Salomão e tantos outros homens que proferiram a Palavra de Deus e finalmente os apóstolos e discípulos da igreja primitiva. Hoje, pela Sua Palavra, Jesus escolhe homens e mulheres que se enquadrem no padrão de liderança que serve a igreja. Pessoas que tenham qualificação.

“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinarnão deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro. Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? Não pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o diabo.” (1 Timóteo 3:2-6 – a ênfase é minha)

O que um homem precisa ser para ser presbítero, todos os homens precisam ser, pois este é o padrão, isto é, o exemplo para a igreja ser.

O Que Acontece Quando a Liderança Falta?

Quando Moisés subiu no monte e ficou 40 dias recebendo os mandamentos, o povo perdeu a esperança e a direção. A referência que tinham era o Egito e logo fizeram um ídolo a quem creditaram a libertação do Egito.

O povo, ao ver que Moisés demorava a descer do monte, juntou-se ao redor de Arão e lhe disse: “Venha, faça para nós deuses que nos conduzam, pois a esse Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu”. Respondeu-lhes Arão: “Tirem os brincos de ouro de suas mulheres, de seus filhos e de suas filhas e tragam-nos a mim”. Todos tiraram os seus brincos de ouro e os levaram a Arão. Ele os recebeu e os fundiu, transformando tudo num ídolo, que modelou com uma ferramenta própria, dando-lhe a forma de um bezerro. Então disseram: “Eis aí os seus deuses, ó Israel, que tiraram vocês do Egito!” (Êxodo 32:1-4)

Bastam 40 dias para que as pessoas se percam no caminho. Assim como no passado, a igreja precisa de liderança nominada, isto é, precisamos saber o nome de quem está à frente. Precisa seguir as qualificações, mas precisa também querer servir a Deus nesta excelente obra. Isto nos ensina ‘supervisionar’ os que faltam, pois correm o perigo de se perderem e não voltarem. Quando uma pessoa falta apenas um domingo, é suficiente para ir atrás do irmão como o pastor iria atras de uma ovelha desgarrada. Por que a urgência? Porque bastam 40 dias para uma pessoa se perder e não voltar mais.

Liderança tem visão! O tempo não para e precisamos cuidar também das gerações para que não esqueçam do Senhor. Depois de Josué isto aconteceu. Enquanto Josué e os líderes estavam à frente, o povo adorou a Deus. Depois, surgiu uma geração que não conhecia ao Senhor. Esqueceram de tudo o que o Senhor tinha feito para os livrar. Lhes parecia uma estorinha para criança inventada pela tradição. Automaticamente a idolatria tomou o lugar de Deus.

O povo prestou culto ao Senhor durante toda a vida de Josué e dos líderes que sobreviveram a Josué e que tinham visto todos os grandes feitos do Senhor em favor de Israel… Depois que toda aquela geração foi reunida a seus antepassados, surgiu uma nova geração que não conhecia o Senhor e o que ele havia feito por Israel. Então os israelitas fizeram o que o Senhor reprova e prestaram culto aos baalins. Abandonaram o Senhor, o Deus dos seus antepassados, que os havia tirado do Egito, e seguiram e adoraram vários deuses dos povos ao seu redor, provocando a ira do Senhor.” (‭‭Juízes‬ ‭2:7, 10-12‬ ‭NVI‬‬)

Quando a liderança falta, as pessoas perdem a esperança e logo satanás, disfarçado em alguma coisa, toma o lugar de Deus. Seja o conforto, seja a alegria deste mundo, sejam as companhias, sejam programações que tomam o lugar de Deus.

O Poder da Amizade

O melhor instrumento manual para cortar é a faca, porém depois de um tempo usando-a, ela fica desafiada, isto é, perde o seu poder de corte. Para resolver este problema é simples, basta lavar a faca e ela está pronta para cortar novamente (afiada), não é? Bem, na verdade não, lavar não adianta, além de lavar, precisa também secar com um papel toalha. Aí sim, estará pronta para o uso, como nova, não é mesmo? Ainda não, precisamos passar um óleo na faca para que ela esteja pronta. Então você pode usá-la para comprovar que tudo isso acima não resolve. Precisa submeter a faca a um atrito, tirar pedaço dela, tirar faíscas. Nada melhor que o ferro com ferro para afiar a faca.

Também nos sentimos desafiados pela vida. Quando chegamos aqui, tudo era novidade, tudo era muito bom de experimentar. Logo que começamos a crescer, tínhamos vários planos para as nossas vidas. Tínhamos sonhos de ser médicos, motoristas, professores, etc. Quanta utopia e sonhos desmoronados pela realidade, pela concorrência, pela falta de lealdade, falta de amor ao próximo, pela injustiça social e o pecado. Ficamos desafiados! Precisamos urgentemente nos afiar novamente.

O que fazemos para nos sentir prontos para sonhar e realizar novamente? O que fazemos para ter esperança? Simples! Nós freqüentamos grupos ou igrejas que nos prometem uma vida nova, ouvimos palestras, aulas, pregações, cantamos, batemos palmas, lemos a Bíblia, oramos… Agora sim, nos sentimos prontos, não é? Não, não nos sentimos melhor por isso. Quando realmente não tem mais o que fazer, nos aconselhamos com profissionais e então nos sentimos melhor, não é? Não! Você já tem experiência… muitas atitudes que tomamos são apenas paliativas. Até nos sentimos bem por um tempo, depois volta tudo de novo ou pior. A única coisa que resolve é o bom relacionamento, um relacionamento altruísta, de amor verdadeiro ao próximo. Só vamos ter algum fio de corte novo em nossas vidas, quando nos assemelharmos ao próximo. De fato teremos que enfrentar conflitos e atritos, mas é assim que se afia o ferro:

“Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo. O que trata da figueira comerá do seu fruto; e o que cuida do seu senhor será honrado. Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim, o coração do homem, ao homem” Pv 27:17-19.

Preserve um amigo na sua vida, mantenha relacionamento verdadeiro com os irmãos e você será o maior beneficiado quando também beneficiar alguém. O agricultor planta com fé em Deus, não sabe se vai chover ou fazer sol, não sabe se vai chover demais ou fazer sol demais, ele tem fé no seu trabalho, tem que ter fé em Deus. O seu trabalho gera atrito e cansaço no seu corpo. Quando chega o tempo da colheita, o agricultor é o primeiro beneficiado. O provérbio acima também nos ensinou: “O que trata da figueira comerá do seu fruto; e o que cuida do seu senhor será honrado”. Se você tiver um amigo, talvez ele lhe traga atritos, mas também traz recompensas nos frutos da amizade. Se você for amigo e nunca for beneficiado com isto, é porque não está olhando para a direção correta. Ser amigo já é uma recompensa. Se a pessoa ganhou com sua amizade, aí está o fruto da amizade altruísta.

Só conseguimos resolver nossos problemas e conflitos com amizade e irmandade saudável. Antigamente o melhor reflexo do rosto era a água, assim a pessoas sabia como era a sua imagem e o que precisava de reparos. Quando olhamos para os outros com problemas semelhantes aos nossos e como conseguiram resolver. Isto nos anima a também resolver os nossos problemas:

“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo” (1 Pe 5:8, 9).

A única coisa que vai assegurar nossa participação efetiva como membros do corpo de Cristo é o compromisso com o próximo. Temos que ter alguém que depende de nós e nós dependendo uns dos outros. Vemos pessoas que passam anos na igreja e ainda assim parecem desafiadas. Por qualquer motivo faltam ao culto, por qualquer motivo entram em depressão. Não conseguem enfrentar um problema sequer e fraquejam na fé. Pessoas que não passam nem mais meia hora mantendo comunhão com os irmãos, apenas vêem bater o cartão de ponto como obrigação. Não entendem que o culto não é uma obrigação e sim uma bênção.

Quando não temos sequer um irmão para chamar de amigo na igreja, estamos sem nenhum poder para cortar o pecado das nossas vidas. Jesus disse:

“Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18:19, 20).

Porém, contrariando este ensinamento de Jesus, oramos sozinhos. Orar junto com outros irmãos é muito importante. Além de nos ajudar, nos ensina a orar melhor. Sozinhos podemos pedir o que quisermos, mas nunca saberemos se os pedidos estão sendo infantis ou se estamos crescendo de acordo com a vontade de Deus. A Bíblia também ensina que devemos fazer com os nossos pecados:

“Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5:13-16).

Qual foi a última vez que você afiou a sua vida através da confissão? Qual foi a última vez que você procurou um irmão justo? Procurar os justos na igreja é um exercício de crescimento espiritual também.

Agora, apenas quando você se interessar por pessoas é que você vai realmente crescer. Quando você for uma pessoa justa e amiga verdadeira é então que você vai ser uma pessoa afiada. Para você ser uma pessoa justa, precisa se dedicar a oração. Para ser uma pessoa espiritualmente afiada, precisa dar amizade verdadeira. Relacionamentos verdadeiros é que vai manter você salvo. Afinal, amor a Deus só é verdadeiro e demonstrado através do próximo:

“Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 Jo 4:19, 20).

Uma igreja verdadeira está baseada no relacionamento que temos com os irmãos: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:34, 35).

Uma última dica oportuna: para desafiar a sua vida, tem que ser alguém compatível com você, isto é, somente homens entendem a luta pertinentes aos homens e mulheres entendem as lutas pertinentes às mulheres. Não é prudente um homem ter uma confidente que não seja sua esposa e na maioria das vezes nem a esposa é competente para ajudar. Não é prudente uma mulher ter um homem como confidente que não seja seu marido e, da mesma forma, não é um confidente que possa ajudar muito. Mulheres devem procurar confidentes idôneas assim como homens devem procurar homens que os entendem e os podem ajudar.

Que Deus te abençoe com amigos “afiadores” nos desafios da vida…

Ser Cristão Está Acima de Toda Cidadania

Minha família é composta de seis pessoas: Júnior (meu esposo), eu (Kátia) e 4 filhas de idades bem variadas (20, 11, 5 e 2 anos). Mudamos de João Pessoa para Belém do Pará, onde Júnior está se dedicando como evangelista. Houve quem nos encorajasse, houve quem olhasse para nós como se fôssemos insanos… mas, esse assunto é para outra história.

Geralmente, em qualquer ocasião, nossa família chama a atenção por onde passa. Não por atributos extraordinários, mas, somos cientes de que um careca, uma gordinha e três meninas falantes não passam desapercebidos facilmente. Agora, em Belém do Pará, temos o agravante: o sotaque! Mais especificamente o “Di”, o “Ti” e o “s” no final das palavras… “nos falta” o “txi”, “dxi”, “xii”… o chiado marcante do falar paraense. Seja na padaria, supermercado, farmácia, praça, sempre encontramos alguém perguntando de onde somos. E tudo se transforma numa longa história… o que, de certo modo, é bom para quem está aqui no intuito de estabelecer contatos para que, com boas intenções, possa apresentar-lhes o Evangelho.

Porém, isso tem me inquietado. Confesso que já me peguei louvando baixinho no culto para não despertar a atenção para mim e tenho me sentido estranha com isso. Qual é? Sei que Deus não se importa com sotaque! Pois é?! Mas, nós nos importamos, sim. Ou, pelo menos, eu estou me importando.

Sei que não é sentimento de vergonha, pois não sou tímida e também estou certa de que me considero privilegiada por ser nordestina, paraibana, sertaneja. Então, compreendi que, na verdade, eu me importo em caber no lugar, ser aceita pelo grupo, ser entendida nas minhas colocações, ser ouvida nas minhas opiniões, me importo em parecer adequada. Até certo ponto, entendo bem que esse fenômeno (próprio da adolescência) também faz parte do processo de socialização, independente de idade. Mas, não quero permitir que este fenômeno possa reprimir meu potencial criativo, ou que sufoque minha bravura para explorar as belezas e peculiaridades desta terra de povo tão acolhedor.

Independente do lugar ao qual o Senhor nos guiar para servir ao Reino, meu desejo é o de estar sempre pronta para dizer “Eis-me aqui”. Não quero permitir que o medo de ser mal interpretada me cale diante das oportunidades de aprender, exortar, ensinar ou compartilhar experiências de fé e caminhada cristã; pois, quero estar sóbria diante das diferenças e dificuldades culturais, porém, confiante de que a missão é nobre e que a nossa cidadania está nos céus, de onde virá o Salvador, o Senhor Jesus Cristo (Filipenses 3.20). Ele é o padrão, o modelo a ser seguido e o alvo que nos dará o prêmio do chamado celestial (Filipenses 3.13-14)

O sotaque? Não quero me importar mais. Daqui alguns anos quero contar as bênçãos de ter amadurecido neste aspecto, e não mais me importar com esse pequeno detalhe (chiando ou não)!

Lia – Eu Merecia e Não Recebi

Há mais ou menos dois meses atrás fui madrinha de um casamento. A alegria do casal, durante a cerimônia e festa, demonstrava a grande confiança na decisão que estavam confirmando naquele dia diante dos parentes e convidados. Eles sabem que mudanças bem vindas virão e mudanças que eles nem imaginam ainda, acontecerão. Lembrei-me de uma noiva bíblica que conseguiu transformar o começo ruim em algo melhor, a cada dia.

Lia se casou com um homem que estava apaixonado por outra. Tão apaixonado que se vendeu por escravo durante sete anos (e depois mais sete) para o pai da amada. Não sei se Lia teve alguma participação nos planos de Labão, mas sei que ela foi “empurrada” pela goela de Jacó abaixo e que ele na manhã seguinte descobrindo que fora enganado foi reclamar com o pai dela. Pelos nomes delas é possível imaginar como suas vidas foram. Raquel quer dizer ovelha. Lia quer dizer vaca brava. Enquanto a Bíblia nos diz que Raquel era muito bonita, diz que Lia tinha olhos baços. Além disso, pelo estratagema de Labão fica bem claro que ele achava que ninguém iria querer se casar com Lia-o trambolho meio cego (Gên. 29).

Bem, temos um começo bem difícil para esta moça. Se ela tinha complexos, não sabemos, mas que ela possuía bastante papeizinhos na sua caixa “eu merecia e não recebi” isso não temos dúvidas. Mas, como ela se comportou? Podemos ver o coração de Lia se revelando nos nomes dados aos seus filhos. Não, não vamos encontrar nenhum bezerro bravo, ou novilho nervoso… Encontramos: Rubem – Eis! Um filho. Simeão – Famoso; Levi – Associado; Judá -Louvor; Issacar -Salário; Zebulon -Morada; Diná -Julgada. A cada gravidez ela recuperou um pouco da auto estima perdida e se viu útil e amada por Deus. Lia fez mais do que pegar limões e fazer limonada, ela saboreou a limonada bem geladinha.

ENSINANDO AS MAIS NOVAS:

Minha querida esposa juvenil. Como andam suas queixas diante de Deus por coisas que você tem colocado caixinha “eu merecia e não recebi?” Muitas queixas? Ele deixa a toalha molhada em cima da cama? Expreme o tubo de creme dental pelo meio e deixa sem tampa na pia? Ele não elogia a sua comida?

Lia tinha todas essas coisas em sua caixinha mas ela optou por olhar para Deus e ser grata. Grata pelo que ela tinha. Que tal começar a agradecer a Deus que seu marido toma banho? Que ele escova os dentes? Que você tem comida para cozinhar e comer?

Dentro de sua caixinha “eu merecia e não recebi” tem um papelzinho que precisa ser aberto, com urgência e colocado em local de destaque. Nele está escrito “condenação eterna”.

Janaina Vieira

Eva

VOCÊ É O CALCANHAR DE AQUILES DELE
Quando se fala de Eva a primeira referência que nos vem é uma maçã que não deveria ter sido mordida e as dores de parto! Uma coisa conectada á outra por culpa dela.

É interessante lembrar que Eva sabia que o fruto da árvore do bem e do mal era proibido, contudo é muito bom lembrarmos que Adão também sabia. Aliás, Adão parecia estar bem próximo dela. Será que ele ouviu toda a conversa? A Bíblia não diz que Eva saiu andando procurando Adão para lhe dar o fruto para comer.

Eu fico imaginando Eva acordando naquele dia. Um dia glorioso como eram todos os dias no paraíso. Um dia de cabelos perfeitos! Pernas maravilhosas, sem dor nas costas…apenas outro dia espetacular no paraíso ao lado do seu homem fabuloso, moldado por Deus: Adão!

Daí ela pensou, enquanto esperava a água do café esquentar: “- Bem, vou movimentar as coisas aqui! Vou arrumar um modo de fazer Deus chutar os nossos traseiros para fora desse paraíso!”

Fala sério! Eu não acredito que foi assim!

Sabe por quê? Porque eu e você já conversamos com a serpente muitas vezes e já seguimos a sugestão dela em inúmeras ocasiões sempre chegando a um final bem parecido com o de Eva: dor para gerar vida novamente . Eu não me lembro de ter marcado entrevista com o mal mas me lembro de algumas conversas com ele e para meu espanto, eu gostei muito da conversa! Acho muita infantilidade nossa achar que podemos conversar com satanás e sairmos ganhando. Que a conversa vai ser produtiva e boa ou que, essa conversa, vai ser necessariamente desagradável. Tentação tem este nome porque é algo atraente. Ninguém se sente tentado em comer sorvete de quiabo (eca!) porque é, no mínimo,uma ideia muito esquisita. Mas as coisas que julgamos que possam ser boas, mesmo quando não são, essas são tentação!

Adão e Eva estavam passeando muito perto da tentação, mas foi Eva quem parou para conversar. A serpente abordou Eva. Por que será? Há, pelo menos, duas ideias sobre isso:

1- Eva estava mais “ligada” na árvore.
2- A serpente sabia que Eva era o ponto fraco de Adão.

Adão não discutiu com Eva, não questionou a oferta, não hesitou. São seis versículos narrando a “conversa” entre Eva e a serpente e então vem três palavras “e ele comeu”. Os motivos de Adão não ter discutido com Eva não são claros mas a influência poderosa de Eva sobre o marido é indiscutível.

Com certeza, Eva se arrependeu por ter dado ouvidos à serpente. Mas, as consequências de sua falta de cuidado em selecionar aquilo que ouvia, ficaram.

ENSINANDO AS MAIS NOVAS:

Minhas queridas mulheres mais jovens. Você e Eva têm muito mais em comum do que pensa:
1- Seu jardim (seu casamento) tem serpente tagarela. Não converse com ela!
2- Você é MUITO influente sobre as escolhas do seu marido (isso não quer dizer que ele faz o que você quer, mas que você influencia nas decisões dele muito mais do que você suspeita).
3- Se você é uma mulher cristã não fique curiosa em conhecer o MAL (visitando sites, ouvindo músicas, conversando torpezas (ou ouvindo), vendo filmes declaradamente imorais) . Repare no fato de que a serpente falou com Eva que ela conheceria o bem e o mal. Interessante é que Eva não percebeu que o BEM ela já conhecia. Então só restava o mal.

A mulher de Jó teria sido uma mulher feliz?

Todas as vezes que alguém fala sobre a mulher de Jó (que não tem nome citado na Bíblia), na maioria dos casos se baseia em sua desesperada sugestão de que seu marido “Amaldiçoe Deus e morra!”. Com isso, essa pobre mulher fica restrita a essa pequena frase entre todos os capítulos e versículos da história do seu marido.
Veja bem: como você se sentiria se tivesse perdido, sem nenhuma razão aparente, seus bens (todos), seus filhos (todos) , seu status e tudo mais, no mesmo dia!
Em um momento ela era a Dona Jó, esposa feliz do homem abastado e bom. Dona de muitas riquezas. A invejada mãe de dez filhos criados. E, de repente, ela é a esposa de um homem fétido, se coçando com um caco de telha, sentado no meio do lixo, com dez filhos mortos, pensando de onde viria seu próximo pedaço de pão. Vamos ser honestas? A gente já elevou os punhos para o céu perguntando onde Deus está por muito, muito menos que isso!

Como reagimos quando as coisas vão mal? Mal de verdade mesmo?

A Dona Jó sabia do temor do seu marido ao Senhor. Sabia de sua vida íntegra e que ele não havia, de maneira alguma, buscado aquele sofrimento (e nem ela havia feito isso também). Então… porque?

Assim como nós, quando a provação bate a nossa porta, a esposa de Jó queria que o sofrimento terminasse. Ela estava junto do marido na aflição. Jó não morreu de fome, então, provavelmente ela cozinhava para ele e, eu ouso perguntar: onde ela arrumava comida? Esmolava? Uma mulher riquíssima, do dia para a noite, esmolava? Ela estava lá, o tempo todo. Vendo as feridas se abrirem, o mal cheiro se espalhar, a angústia da coceira sendo aliviada com cacos de telha e ainda ouvindo os “conselhos sábios” dos amigos do marido. Esses mesmos amigos que deviam comer e beber em sua casa, dar risadas e partilhar dos momentos de família nos tempos de riqueza.

A mulher de Jó deve ter sido uma boa esposa! Jó não reclama do que ela diz. Apenas lembra a ela que ele sabe que ela não é uma doida qualquer. Depois disso, ela se cala. Mas, com sua presença, ela continua amorosamente “aguentando o tranco” junto do seu amado.

No final do livro de Jó, os amigos são repreendidos… Dona Jó, não. Deus poderia tê-la matado também e dado a Jó uma nova esposa, mas não o fez. Ela atravessou o vale da dor de mãos dadas com seu amado e, no final, foi recompensada igualmente. Interessante lembrar que Deus deu a Jó tudo em dobro menos os filhos! Dona Jó teria muito trabalho sendo mãe vinte vezes, depois de dez anteriores.

Então, se você está atravessando uma grande turbulência e seus pensamentos têm sido de “terminar a história o quanto antes”. Lembre-se da mulher de Jó e principalmente do que ele disse para ela. Não fale como qualquer mulher sem juízo. Cale-se! Confie! Espere!

Se a sua rebeldia já lhe fez dizer boabgens para Deus. Peça perdão e renove a sua fé no Todo Poderoso! A sua história ainda não acabou!

Assim como Deus não planejou a infelicidade de Dona Jó, não planejou a sua!
Janaina Vieira