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A CERTEZA DO JULGAMENTO

A CERTEZA DO JULGAMENTO

Num mundo onde tudo é relativo, restam poucas certezas absolutas. Três verdades nos acompanham ao longo da vida:

1. Eu nasci…
2. Eu estou vivo…
3. Eu vou morrer…

Infelizmente, os mais inteligentes entre os seres humanos costumam estar distantes de Deus. A sabedoria que Deus deseja conceder a todo aquele que pedir com fé é muitas vezes negligenciada por aqueles considerados inteligentes. No entanto, é fundamental compreender que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência” (Provérbios 9:10).

Deveríamos ter a mesma certeza da salvação que temos da morte. Embora a morte seja uma conquista humana, sua aura de incerteza cria expectativas frustrantes, semelhantes à complexidade da vida. Quando os objetivos se limitam a acumular riquezas, posses ou deixar um legado, a falta de propósito surge, resultando em frustrações e dúvidas.

Uma certeza relacionada à morte e à salvação deveria ser a segunda vinda de Cristo e o julgamento. Mesmo entre os cristãos, há dúvidas sobre se Ele retornará e de que maneira. Antes de discutirmos a certeza de Sua volta, é essencial reconhecer a fonte desta certeza.

DEUS ESTABELECEU UM DIA EM QUE JULGARÁ O MUNDO COM JUSTIÇA, POR MEIO DE UM HOMEM QUE ESCOLHEU E DEU CERTEZA DISSO, RESSUSCITANDO DOS MORTOS (Atos 17:31).

A certeza é clara: haverá um julgamento. Contudo, muitos se esquecem disso. A prova está na passagem mencionada, indicando que Deus julgará o mundo com justiça. Embora o dia exato seja desconhecido, a certeza do julgamento é inegável. Até mesmo Jesus, durante sua vida terrena, desconhecia esse momento, como registrado em Mateus 24:35,36:

“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.”

A primeira vinda de Jesus foi marcada por amabilidade, cura e palavras transformadoras. Sua certeza de que o céu e a terra passariam reflete também a certeza de um julgamento futuro. Jesus, agora na condição divina, mantém a certeza de sua volta.

A Bíblia afirma que Jesus retornará uma segunda vez, porém, sua chegada não será amistosa como na primeira. Sua ressurreição é a garantia dessa volta, que será para executar a justiça contra aqueles que não obedecem ao evangelho. O evangelho, segundo a Bíblia, abrange a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. Obedecer a esse evangelho implica morrer para os pecados, crer no sacrifício de Jesus, ser batizado por imersão e receber o Espírito Santo pela fé, simbolizando a ressurreição de Jesus. Obedeça o evangelho através da fé pelo batismo e não tenha mais dúvidas ou medo da frustração que a expectativa da morte traz.


UM ESBOÇO PARA MENSAGEM COM BASE NESTE TEXTO ACIMA:

A CERTEZA DO JULGAMENTO

Introdução:

No universo de incertezas que caracteriza nossa existência, algumas verdades fundamentais permanecem inalteradas. Nascer, viver e morrer são marcos incontestáveis que acompanham cada ser humano. Contudo, a busca por sabedoria e propósito muitas vezes se perde na complexidade da vida. Este ensaio explora a relação entre a certeza da morte, a busca pela salvação e a expectativa da segunda vinda de Cristo, destacando a relevância do evangelho nesse contexto.

I. Certezas da Vida e Morte

A. A inevitabilidade do nascimento.
B. A experiência da vida como conquista humana.
C. A incerteza em torno da morte e suas implicações.

II. Sabedoria e Propósito

A. O afastamento dos mais inteligentes de Deus.
B. A importância do temor do Senhor para a sabedoria (Pv 9:10)
C. A falta de propósito gerando frustrações e dúvidas.

III. A Segunda Vinda de Cristo

A. A certeza do julgamento divino (At 17:31)
B. A inconsciência do momento do julgamento, conforme Mateus 24:35,36.
C. A promessa da segunda vinda de Cristo e sua ressurreição.

Conclusão:

Ao refletir sobre as certezas da vida e morte, a busca pela sabedoria divina e a expectativa da volta de Cristo, percebemos a interconexão desses elementos na formação de um propósito significativo. A compreensão do evangelho, que abrange a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, emerge como a chave para encontrar significado e certeza em meio à jornada incerta da vida.

Se o áudio não estiver funcionando acesse o arquivo clicando na imagem abaixo:

Sabedoria Sem Limites

Sabedoria Sem Limites

Na igreja de Corinto, eles tinham muitos problemas cabeludos. Em certos aspectos eles eram piores que as pessoas que não temiam a Deus. Tratando de um dos muitos problemas, Paulo questionou se eles não tinham a solução entre eles mesmos.

“Para vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmandade?” (1 Coríntios 6:5).

Esta pergunta é tão contemporânea! Todas as igrejas de Cristo deveriam ter, pelo menos, um sábio para julgar na igreja. Agora, como conseguir sabedoria divina?

Enquanto os conselhos populares são: confie em si mesmo, siga o seu coração, ouça o que eu digo, siga um coauch na internet, o verdadeiro conselho para a sabedoria é o temor ao Senhor.: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência.” (Provérbios 9:10).

Precisamos saber, o que é temer a Deus? Será apenas ter medo, respeito ou uma reverência tal? Segundo a Bíblia, “temer a Deus” não se refere a sentir medo ou pavor de Deus, como se Ele fosse um ser tirânico ou ameaçador. Pelo contrário, o “temor a Deus” é um conceito que enfatiza o respeito, a reverência e a submissão diante da grandeza, santidade e autoridade divinas. Temer a Deus implica viver de acordo com Seus mandamentos, buscar Sua vontade em nossa vida e reconhecer que Ele é soberano sobre todas as coisas. Esse temor reverente nos leva a evitar o mal, a buscar o bem e a desenvolver uma relação de confiança e amor com Deus.

Sabendo disso, podemos conseguir sabedoria da fonte e infinita. Melhor ainda, Deus quer dar sabedoria!

Não confie em si mesmo, não confie na sua memória, nos seus estudos ou na sua classe social. Confie em Deus para todas as coisas. E se você quer ter uma sabedoria infinita, então procure na fonte:

“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.” (Tiago 1:5)

Este é um versículo inspirador da Bíblia, revela um princípio atemporal sobre a sabedoria divina sem reserva. Nele, Tiago nos encoraja a buscar a Deus com fé, sabendo que Ele é generoso em conceder sabedoria a todos que a buscam sinceramente. A sabedoria divina difere da sabedoria terrena, pois provém de uma fonte infinita e perfeita.

No mundo confundem conhecimento com sabedoria. Algumas pessoas que conheço são muito bem instruídos, estudaram em Universidades conceituadas, fizeram até mais do que uma Universidade. Alguns se formaram engenheiros, médicos, e até teologia, etc. Não lhes falta conhecimento, mas sim, sabedoria. Sabedoria tem aquele senhor na igreja que é um homem de oração, que não fez mais do que a 4a série ou até que nem sequer teve a oportunidade de estudar e procurar uma vida com condições melhores, mas sabe quem é o Senhor que a tudo pertence. “O temor ao Senhor, é o princípio da sabedoria”.

A sabedoria que vem de Deus não é restrita a um grupo seleto de pessoas, nem é concedida apenas em determinados momentos. Ela está prontamente disponível para aqueles que se humilham e reconhecem sua necessidade dela. Deus não guarda a sabedoria para si, mas a compartilha com todos que a buscam de coração aberto.

Ao buscar a sabedoria divina, encontramos discernimento para tomar decisões sábias, compreender os propósitos divinos e lidar com as adversidades da vida. A sabedoria de Deus nos capacita a viver uma vida significativa e alinhada com Seus princípios.

A sabedoria que vem de Deus está acessível a todos, sem restrições, e é uma dádiva generosa que enriquece nossa jornada espiritual e pessoal. Encontre a sabedoria na fonte e sem restrições. Use-a à vontade para a glória de Deus, de outra maneira, não seria sabedoria…

CUIDADO COM A INGENUIDADE

Estudo”O ingênuo dá crédito a tudo o que se diz, mas o prudente reflete antes de dar um passo.” – Provérbios 14:15

De vez em quando ouvimos notícias de pessoas que foram vítimas de estelionato, de enganadores, que perderam muito dinheiro. Normalmente foram pessoas que precipitaram-se em tomar decisões a partir do que lhes foi dito por alguém que nem conheciam, mas deram crédito às suas palavras. São chamadas de ingênuas pelo autor do livro de Provérbios.

Quantas notícias são compartilhadas no Facebook e demais redes sociais. Promoções “imperdíveis”, ofertas tentadoras e até mesmo elogios ou críticas contundentes na política. O ingênuo vai logo compartilhando sem verificar a veracidade. De vez em quando é corrigido por aqueles que vão a fundo, verificam antes. O ingênuo passa a vergonha de divulgar mentiras.

O pior é que as pessoas também fazem isso em algo tão importante como o destino eterno de suas almas. Acreditam naquilo que pastores, padres, guias religiosos ensinam sem buscarem conhecimento na verdade absoluta da Palavra de Deus, a Bíblia.

Algumas até buscam conhecer a Bíblia, mas a partir da interpretação de pseudo-profetas. Elas mesmas não fazem o trabalho de pesquisarem, utilizando a própria Bíblia para interpretar e aceitam a interpretação que os “profissionais religiosos” fazem. Acreditam muitas vezes numa mentira que pode ter efeito danoso sobre seu destino eterno. Não é assim que age o prudente, o sábio.

No Novo Testamento o povo de Tessalônica faz parte da turma dos ingênuos, pois recusaram a Palavra de Deus ao darem ouvidos aos enganadores.

“Ora, estes de Bereia eram mais nobres do que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.” – Atos 17:11

Paulo e seus companheiros na pregação do evangelho, foram obrigados a fugir de Tessalônica em razão dos moradores desta cidade não refletirem antes de agir. Diferente dos moradores de Beréia que, primeiro ouviram o que Paulo tinha a dizer, estudaram com entusiasmo e interesse, mas fizeram questão de comparar o que era ensinado por ele com o que estava escrito nas Escrituras Sagradas.

A Palavra hoje nos chama a não sermos ingênuos, acreditando em qualquer mentira que nos contem. Mas sejamos prudentes, pensando, estudando e refletindo bem antes de cada passo que darmos. Especialmente quando nos contam ou ensinam algo.

Atitude assim nos ajudará a não cairmos no erro, a não sermos enganados, não fazermos “papel de bobo”, não sermos manipulados pelos maldosos.

E em termos espirituais vai nos ajudar a reconhecermos que existe o falso caminho, nos desviarmos dele e caminharmos sempre pelo bom caminho, isto é, as Escrituras Sagradas, lidas, refletidas e estudadas, que nos levarão à salvação pela fé em Cristo Jesus (2 Timóteo 3:14-15).

A ingenuidade, a credulidade pode custar um preço alto. Sermos vítimas de golpes como relatados no início do artigo e até mesmo passarmos a eternidade longe de Deus. Tudo porque fomos ingênuos, não buscandos a verdade e acreditando na mentira.

Busquemos, pois, sempre a verdade. E a verdade absoluta está em Jesus e na Sua Palavra (João 14:6 e 17:17)

A QUAL DESTES CONVITES ACEITAREMOS?

Convite da Sabedoria

“Quem é ingênuo, venha para cá.” Aos que não têm juízo ela diz:
‘Venham, comam do meu pão e bebam do vinho que preparei.
Afastem-se dos ingênuos e vivam; andem pelo caminho do entendimento.’” – Provérbios 9:4-6

Convite da Loucura

“Quem for ingênuo, venha para cá.” E aos que não têm juízo ela diz: ‘A água roubada é doce, e o pão comido às escondidas é saboroso.’” – Provérbios 9:16-17

O texto de hoje mostra os convites da sabedoria e da loucura aos ingênuos. Ingênuo aqui representa todos nós, pois não nascemos sabendo tudo, vamos aprendendo aos poucos. Por isso, uma das funções das Escrituras Sagradas é ensinar, conforme nos ensina Paulo em 2 Timóteo 3:16.

A sabedora convida o ingênuo para que torne-se sábio e afaste-se dos ingênuos que não aceitaram o seu convite.

“Afastem-se dos ingênuos e vivam; andem pelo caminho do entendimento.” – Provérbios 9:6

Qualquer coincidência com o convite do livro de Salmos para que nos afastemos dos caminhos dos ímpios ou de Pedro para que saíamos da geração perversa que não ama a Deus não é mera coincidência.

“Bem-aventurado é aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” – Salmos 1:1

“Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: — Salvem-se desta geração perversa.” – Atos 2:40

Como consequência do outrora ingênuo aceitar o convite da Sabedoria, este torna-se sábio, viverá mais tempo na terra e pensando deste lado da cruz, viverá eternamente ao lado do seu Criador.

“Porque por mim se multiplicarão os seus dias, e aumentarão os anos de sua vida.” – Provérbios 9:11

Por outro lado, há os também ingênuos que, ao não aceitarem o convite da Sabedoria, tornam-se zombadores ao aceitarem o convite da loucura.

“Quem repreende o zombador traz afronta sobre si; e quem censura o ímpio será insultado.

Não repreenda o zombador, para que ele não odeie você; repreenda o sábio, e ele o amará.” – Provérbios 9:7-8

Estes não aceitam os conselhos sábios e aconselhá-los é perda de tempo, é até mesmo comprar inimigos, que passam a ofender àqueles que se desviam do mal. Os zombadores vão se afundando mais e mais no seu pecado e na vida fácil (água roubada e pão comido às escondidas) que vivem.

Os que querem permanecer ingênuos, aceitando o convite da loucura trarão a morte prematura sobre si e no fim, morarão no inferno.

“Eles, porém, não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.” – Provérbios 9:18

Inferno neste texto é “sheol”, a morada dos mortos, correspondente a Hades no Novo Testamento. No juízo final os ímpios que estão no mundo dos mortos serão jogados no lago de fogo, conforme nos ensina Jesus no livro de Apocalipse.

“Então a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado no lago de fogo.” – Apocalipse 20:14-15

Que busquemos, todos os dias, a Sabedoria das Escrituras Sagradas, meditando nelas, aprendendo, obedecendo e ensinando a qualquer que de nós aproximar-se desejoso de conhecê-la.

Aos poucos, sim, dia a dia, nos tornaremos menos ingênuos e mais e mais sábios ao buscarmos a Sabedoria das Escrituras que nos levarão à salvação que é nossa por meio do Senhor Jesus.

“O que eu desejo” – Tg 1.13

“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta” – Tiago 1:13

 

     Minha boca não saliva por uma forma de salada, e não sou fã do cheiro de cuscuz queimado. Segundo Tiago, se eu cair em tentação a culpa não é de outrem, como se minha salvação estivesse nas mãos de outras pessoas, mas apenas minha, visto que prestei mais atenção às coisas que me atraiam, ignorei o amor divino e incorri ao precipício dos desejos; a culpa da minha queda também não é do pernil ou do bom cuscuz, Deus os fez para mim, como todas as coisas, o problema está quando eu desvio os meus olhos da Graça e passo a sofrer, e ardentemente desejar, mais as coisas da carne, que às do espírito, trocando a comunhão do culto pelo churrasco na vizinhança , por exemplo (Hb 10.19-27; Tg 1.14, 4.1-10; 1Jo 2.15-17).

“Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz” – Tiago 1:14

 

     É fácil colocar a culpa em Deus, atribuir-lhe alguma culpa, ou toda ela, e supor que temos o poder para alcançar a paz, a prosperidade e a eternidade com nossas próprias forças; não há problema, e na verdade é desejável que o crente busque essas coisas, mas é necessário reconhecer que só as obtemos diante do trono da Graça de Deus, mediante o sangue de Cristo na Cruz, após o batismo (Rm 2.7, 6; Tg 1.17).
Nesse sentido, o contexto teológico do livro de Tiago: “perseverança na tribulação”, ou “alegria na tribulação”, é aceitável e desejável, pois dentro da lógica de Cristo, o tempo que se chama hoje são continuas oportunidades de graça, arrependimento, boas obras, obediência e perseverança, o cristão sabe que nesse mundo terá aflições, seja porque ele próprio é cristão, seja porque o mundo está em um estado de deterioração moral e ética sistêmica e crônica, mesmo assim, temos a constante alegria e firme felicidade de, na vida do por vir, encontrar todos os santos de todos os tempos e juntos nos apresentarmos diante de Deus (Tg 1.2; Jo 16.33; Hb 10.32-39).

     Assim, sempre que nos encontramos em pecado ou diante de uma situação complicada agora nossos olhos devemos acreditar que aquele que suportou a maior humilhação e venceu o maior inimigo está de braços abertos para nos encorajar, animar e melhor de tudo, purificar e orientar, basta que O busquemos, crendo que Ele nos ouve (Hb 11.6; Tg 1.5-8).

Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança (…) Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” – Tiago 1:2,3

 

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“Eu te louvo” – Isaías 25.1

“Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei a ti e louvarei o teu nome, porque tens feito maravilhas e tens executado os teus conselhos antigos, fiéis e verdadeiros”

Isaías 25:1

                    Em dias de dificuldade o que você faz? Agiliza o máximo de coisas? Isaias diante da falência espiritual da nação, glorifica a Deus, ele reconhece que a salvação vem de Deus, o mesmo justo que corrige os seus filhos; Isaias ensina que Ele cuida de nós mesmo quando pecamos (Is 43.1 – 44.5).
Essa é a maior maravilha de Deus, que Ele sendo santo, poderoso e soberano, se voltou para nossa necessidade de resgate, e cuida de nossas necessidades (Sl 8; Mt 6.33, 11.25-30; Jo 1.1-14, 3.16-21).

“Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade. […] que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” – Salmos 8:1,4,5

                  Esse é um ensino recorrente, o crente olha para o alto e agradece, mesmo pelas mazelas que sofre, pois reconhece que é graça continuar vivo em um mundo tão apodrecido; por outro lado não se entristece por qualquer prejuízo material, por entender que Deus é a fonte da riqueza e a sua companhia a coisa mais importante em todo tempo (Rm. 8.28; Tg 1.2-12).
É uma mensagem difícil, a pergunta “por que o justo sofre?” é feita pelos séculos a fio, talvez a resposta mais simples seja “para a glória de Deus”, imagino que essa resposta seja inquietante, e não pretendo esgotar esse assunto milenar, mas diante da desgraça total, Isaías se virou para Deus e disse “eu sei que tu cuidas de mim, por isso eu te louvo” (Jr 20; Lm 3.22-26; Fp 1.20-30; 1Pe 3.12-17)

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;
renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.
A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele.
Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
Bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio”
– Lamentações 3:22-26 –

 

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“Limites” – Pv 1.7

O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução”

Provérbios 1:7

         Você já deve ter vista a imagem que relaciona as fases da vida com tempo livre, dinheiro e saúde, supostamente as coisas mais importantes ou, básicas, na vida de todas as pessoas, sugerindo duas coisas, primeiro que nunca seremos felizes, pois é impossível ter dinheiro, tempo e saúde, o que dá é pra se condicionar ao que se tem hoje, assim o homem não gastaria a pouca energia que lhe resta com coisas inúteis, esse seria o remédio da ansiedade e por seguinte o segredo da felicidade.

          A segunda possibilidade sugerida pela frase é que se alguém tem tempo livre, dinheiro E saúde, essa pessoa é perfeita, feliz e completa, devendo ser essa a meta de nossa vida, ou seja, enriquecer a todo custo, o quanto antes, para que possamos “aproveitar” a vida por mais tempo.

          O problema é que a Bíblia sugere que a felicidade, completude, prazer, alegria, paz e todas as coisas boas que podemos gozar e desejar, nesta vida e na próxima vem de Deus e não dos deuses, como na mitologia antiga, mas do “Senhor dos Senhores e Deus dos deuses”, o texto de hoje especialmente sugere que, para compreender a vida e viver bem, o homem precisa ser sábio, e para ser sábio é preciso temer a Deus; a grande questão é: medo é fraqueza, e poucos de nós queremos admitir ou desejar tal característica.

          De fato, Israel, exemplifica bem o poder dessa filosofia, o valor dessa mentalidade, a grandeza desse Deus. Todos os povos vizinhos pereceram, seguidamente, mutilando uns aos outros, em busca de alguma felicidade, prazer ou realização, destruíram e foram destruídos, sendo que, até hoje, há um país na palestina que mantem sua identidade cultural, valores, crenças e tradições antiguíssimas, sendo comum pensar neles quando falamos de “dinheiro” e “sabedoria” (Js 24.14-25; 2Cr 9.22; Sl 136; Ap 19.16).

          Não quero entrar em certos méritos da discussão, mas sugerir que hoje pensemos um pouco sobre o que Salomão estava nos ensinando quando disse: “temer a Deus é o segredo da sabedoria [felicidade, plenitude]“, penso que Salomão estava sugerindo que o contentamento com Deus seja o suficiente, ou seja, Deus é o que de fato é importante, e, na jornada da fé, para conhecer Sua vontade, e agradá-Lo, passamos por dias de fartura, alegria e paz; apenas com Jesus podemos entender que o maior prêmio está na vida futura, depois da morte, de modo que nada deve nos fazer abandonar esse caminho, visto que não há nada melhor (Rm 8.28-39, 11; Hb 9.8; Tg 1.2-5).

          Você pode escolher esse caminho chato, careta, lotado de estigmas e preconceitos, ou você pode parar de gastar energia com tantas coisas e buscar certo renovo que existe e está a sua disposição, para alcançar não apenas algum sucesso nessa vida, como na próxima também, não por nossas forças, mas pela graça, vontade e permissão Dele (Hb 12.1-5; Mt 11.28; Ap 2.3)

Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma

–  Hebreus 12:1-3  –

 

“Senhor, tem paciência conosco, aumenta nossa fé, nos ensina a compreender tua vontade, e valorizar as alegrias concedidas diariamente, somos gratos pelo teu Filho que nos aproximou de ti e concedeu por meio de seu sangue a possibilidade de sermos salvos, assim como as condições para lutarmos, assim oramos, amém”

 

É Pecado Julgar?

Comecemos com o pensamento de que falar a verdade não é julgar. Tem pessoas que detestam que mintam, outras detestam que lhes falem a verdade. De que lado você está? Se alguém está errado e já começa na defensiva ou respondendo com acusação, então já mostra o lado que está. Antes de decidir o que é julgamento deveríamos entender o que está sendo dito, com que base se diz e qual o parâmetro está sendo usado. Se eu pegar uma régua e medir uma folha sulfite e dizer quantos centímetros ela tem, não estou julgando, estou revelando os fatos com base não em opinião, mas em uma autoridade para medidas.

É comum as pessoas condenarem o julgamento alheio. É mesmo pecado julgar? Por falta de critério e estudo, ficamos à mercê de opiniões e julgamentos contra o julgamento justo e necessário. Imagine viver uma vida sem julgamento. Já pensou ir em um mercado qualquer e comprar alguma coisa sem ao menos comparar? Sim, estou sendo simplista para dar um exemplo simples da falta de julgamento tão necessária para o dia a dia.

O que importa é o que a Bíblia diz e, baseado nela mesma, a maioria condena o julgamento. Porém, nem sempre o que parece que a Bíblia diz é realmente o que ela diz. A maioria que condena o julgamento, está julgando que devemos viver e aceitar tudo e todos com seus costumes e até pecados, que devemos ficar quietos e não emitir opinião. Quem teme o julgamento, pode estar escondendo alguma coisa e, é melhor ser corrigido nesta vida do que enfrentar o julgamento final. Então, vamos ver o que a Bíblia diz.

Devemos, Sim, julgar!

Imagine uma xícara de café. Você a olha em cima da mesa. Ele está quente ou frio? Talvez você consiga saber vendo a fumaça ou mesmo sentindo o cheiro. Agora, esta mesma xícara de café está doce ou não? Para todas estas questões acima, você precisa provar. Somente com a prova definitiva você pode julgar entre quente ou frio, doce ou amargo. Isto também serve para uma pessoa que vier até você dizendo ter o Espírito Santo, desconfie até que possa provar. A prova deve ser feita com base em informações concretas e estas informações você encontra na Bíblia. Devemos examinar para ver se os que alegam ter o Espírito procedem de Deus ou são falsos profetas.

“Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.” (‭‭1 João‬ ‭4:1‬ ‭NVI‬‬)

Agora, não vale julgar com base em premissas falsas ou fracas como a aparência ou opiniões pessoais. O julgamento precisa ser justo.

“Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamentos justos”. (‭‭João‬ ‭7:24‬ ‭NVI‬‬)

“…ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. Afastem-se de toda forma de mal.” (1 Tessalonicenses 5:21,22).

O Que Não Podemos Julgar?

O contexto de cada passagem nos dirá em que situação devemos nos abster de julgamento. De fato, muitas passagens falam sobre a inconveniência de julgar o próximo, mas não devemos fazer como a maioria que isola e só se atém a estas passagens. E quanto às passagens que vimos acima? Elas estão lá nos instruindo em questões que devemos, sim, julgar. Claro que seguindo os critérios que nos possibilitam julgar justamente.

Paulo fala aos romanos sobre esta questão de julgar, mas o que ele falou antes? Veja o contexto antes de se prender a apenas um texto e criar um pretexto. No contexto, Paulo vem falando de uma série de pecados que iniciaram quando as pessoas começam a adorar a criatura e deixam de lado o criador e, assim, fala que se você condena, mas pratica as mesmas coisas, não tem moral para julgar. O julgamento deve ser conforme a verdade. Você pode e deve julgar, quando não pratica as mesmas coisas, mas se pratica, por julgar não pense que escapará. Isto é somente reconhecer e apontar o pecado, mas a mudança deve estar primeiro naquele que condena pelo julgamento.

“Portanto, você, que julga os outros é indesculpável; pois está condenando você mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas. Sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas é conforme a verdade. Assim, quando você, um simples homem, os julga, mas pratica as mesmas coisas, pensa que escapará do juízo de Deus? Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?” (‭‭Romanos‬ ‭2:1-4‬ ‭NVI‬‬)

Na fofoca e maledicência há julgamento. Devemos ficar de fora disso e nos abster de falar mal dos outros, sejam irmãos ou não. Falar mal significa ser injusto ou mesmo mentir e difamar. Julgar também tem a conotação de condenar o que claramente não é nosso papel. No contexto da próxima passagem está a questão de falar mal sem motivo e de não simplesmente julgar, mas de condenar.

“Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra o seu irmão ou julga o seu irmão fala contra a Lei e a julga. Quando você julga a Lei, não a está cumprindo, mas está agindo como juiz. Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?” (‭‭Tiago‬ ‭4:11-12‬ ‭NVI‬‬)

Numa outra passagem, nas palavras de Jesus, observe o contexto sem desprezar a mensagem.

“Não julguem e vocês não serão julgados. Não condenem e não serão condenados. Perdoem e serão perdoados.” (‭‭Lucas‬ ‭6:37‬ ‭NVI‬‬)

No contexto Jesus vem falando de várias atitudes contrapondo com o comportamento mais fácil e automático até chegar a esta parte. São conselhos gerais, mas, repito, não devemos desprezar a mensagem.

Novamente o apóstolo Paulo fala aos romanos que devemos deixar de julgar uns aos outros, porém quando ele fala sobre isso, o que ele disse anteriormente? Nesse contexto ele começou falando sobre opiniões, resumindo, assim, que não devemos julgar os outros com base em opiniões pessoais.

“Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus. Portanto, deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, façamos o propósito de não pôr pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão.” (‭‭Romanos‬ ‭14:12-13‬ ‭NVI‬‬)

Fica evidente e precisamos ressaltar o ensinamento de fazer de “propósito o não pôr pedra de tropeça ou obstáculo no caminho do irmão”. Isso não significa, de maneira nenhuma, que não devemos corrigir e disciplinar quem está em pecado e deixar com que ele viva a sua vida caminhando à perdição e influenciando outros a fazer o mesmo ou viver impunemente.

“Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado.” (‭‭Colossenses‬ ‭2:16‬ ‭NVI‬‬)

Um juiz secular tem a responsabilidade de julgar, mas não pode estar sob suspeita de participar daquilo que julga. Imaginemos um juiz julgando um político por corrupção em que ele mesmo está envolvido. Seria julgar com interesse próprio. Certamente este juiz está moralmente desqualificado e logo seria imputada a sua decisão. Quando Jesus nos instruiu para não julgarmos para também não sermos julgados, o que Ele estava querendo dizer?

“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.” (‭‭Mateus‬ ‭7:1-5‬ ‭NVI‬‬)

Julgamento na Igreja

A igreja de Corinto tinha um problema entre dois irmãos que se desentenderam e um levou o outro à justiça deste mundo. Paulo escreve em tom de reprovação quanto a esta atitude e lembra àqueles irmãos o que hoje nos serve de ensino. Precisamos saber que nós vamos julgar este mundo e até os anjos. Tendo isso como base ele questiona: “acaso não são capazes de julgar as causas de menor importância?” (1 Coríntios 6:2).

Na igreja devemos ter entre nós pessoas capazes de julgar nossos problemas com sabedoria.

“Portanto, se vocês têm questões relativas às coisas desta vida, designem para juízes os que são da igreja, mesmo que sejam os menos importantes. Digo isso para envergonhá-los. Acaso não há entre vocês alguém suficientemente sábio para julgar uma causa entre irmãos? Mas, ao invés disso, um irmão vai ao tribunal contra outro irmão, e isso diante de descrentes!” (1 Coríntios 6:4-6)

Juízes suficientemente sábios para julgar entre os irmãos. Alguém? Onde estão? Talvez não os encontre porque ninguém pede por sabedoria e Deus quer dar livremente (Tg 1:5). Uma Igreja que não tem capacidade para julgar com sabedoria, então não entendeu a importância de ser seguidor de Jesus e ainda é composta por inexperientes na Palavra.

Julgando de Forma Justa

A igreja precisa ter pessoas sábias para julgar as questões entre os irmãos, isto é bíblico como vimos acima. A sabedoria vai guiar aqueles homens, mas, e você, como você se posiciona quando ouve uma queixa ou talvez até uma fofoca?

“O primeiro a apresentar a sua causa parece ter razão, até que outro venha à frente e o questione” (Pv 18:17)

Não caia na armadilha de ouvir a demanda de um só. Quando a primeira pessoa reclama, parece estar com a razão, mas quando você ouve o outro lado, você já nota que os dois têm suas razões ou também consegue notar, se tiver sabedoria, quem está errado. Não seja precipitado ao julgar. Ouça todos os lados e não seja partidário. Se você se sente inapto por ter um relacionamento muito forte com um dos lados, julgue a si mesmo primeiro se deve ser a pessoa para tentar ajudar na questão. Não são raras as vezes que vemos juízes sérios se julgando imputáveis por ter participação de alguma forma na causa e se abstém de julgar, porque sabem que não serão imparciais.

Sempre julga com a Bíblia aberta tal qual o juiz que julga de acordo com o que diz a lei. Tenha bases sólidas na Palavra de Deus, caso contrário, será sua opinião. Não esteja sozinho ao tomar uma decisão. Ninguém pode ser julgado com uma só opinião contrária ou de acusação. A sabedoria da Palavra de Deus diz que duas ou três testemunhas são necessárias (1 Tm 5:19).

Não faça decisões sem consultar ao Senhor. Oração deve ser colocada em primeiro lugar o tempo todo.

Quem Deve Julgar?

Em várias questões, todos devemos julgar, mas nem todas as questões. Precisa ter algumas qualificações para alguns julgamentos. Precisa ser sábio acima de tudo (1 Co 6:5). Tem que ter conhecimento para julgar com justiça. Tem que ser alguém capaz de ser imparcial, isto é, que não esteja envolvido de alguma forma na situação. Tem que ter paciência, pois Deus tem sido paciente conosco e até com os maus e muitas vezes nós mesmo, que queremos fazer a vontade de Deus, temos sido maus. Tem que ser alguém que tenha amor incondicional (o amor encobre multidão de pecados – 1 Pe 4:8), compaixão, misericórdia, experimentado e seja reconhecido publicamente pela igreja. Acredito que estas e outras qualificações têm os homens aptos para serem presbíteros da igreja. Olhemos para aquelas qualificações e vamos nos guiar pela palavra de Deus.

Julgar Com Justiça

Então você quer justiça, certo? Realmente tem certeza disso? Então, comece por você, porque isso é justo. E toda medida que você usar para julgar, será usada para você também, isto é justiça. Se você julga sem amor, misericórdia, paciência, compaixão, sabedoria e conhecimento, então você também será julgado assim. Se não neste mundo, com certeza por Deus. Se você quer que uma pessoa seja expulsa pelo erro que cometeu, espere para ser expulso também, pois certamente você vai cometer algum erro também um dia. Talvez apenas não descobriram ainda o que você fez.

Conclusão

Devemos aprender a julgar começando por nós mesmos. Se não soubermos nos julgar, talvez nem sequer dignidade de tomar a ceia tenhamos.

“Examine-se cada um a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação” (1 Co 11:28, 29)

Não tomemos partido e, se não podemos ser imparciais, nos abstenhamos de qualquer julgamento. Por exemplo, se uma pessoa precisa saber o que é certo e errado, ela é membro da igreja, mas também membro da sua família, você pode estar no papel de ter que dizer, mas prefira se abster e deixar outros irmãos julgarem com sabedoria, julgue a si mesmo na situação e considere-se envolvido demais para emitir um julgamento imparcial e sem consequências profundas na família. Apenas um conselho…

Outro Conselho: abstenha-se de julgar ao próximo em benefício próprio, pois com a mesma medida você será julgado. Se não puder ser imparcial, procure um sábio da igreja. Se não consegue sentir e demonstrar amor, está inapto para julgar.

Infelizmente podemos chegar a um dilema: não tem solução. Como dizem: “Se não tem solução, solucionado está”. Deixe nas mãos de Deus e descanse na esperança que Ele dá, como fez Jesus para nos perdoar. O ensinamento também nos instrui que para resolver o caso, devemos, então, ficar com o prejuízo.

“O fato de haver litígios entre vocês já significa uma completa derrota. Por que não preferem sofrer a injustiça? Por que não preferem sofrer o prejuízo?” (1 Coríntios 6:7)

“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.” (Filipenses 4:6)

Não devemos julgar que é pecado julgar. É precipitado pensar assim e não é bíblico. Pecado é ser conivente com o erro por se abster em julgar o certo e o errado.

Conheça o Projeto Colheita Brasil que tem o objetivo de plantar Congregações da igreja de Cristo.

Jovem, você precisa saber disso!

Durante três manhãs tive o imenso privilégio de receber grandes doses de conhecimento e sabedoria provenientes do querido senhor Howard Norton. Além das aulas sobre Jesus, nos devocionais tratou sobre sabedoria, bom senso, e como veremos aqui, sobre as 5 decisões mais importantes que um jovem tem para tomar e como ter sabedoria nelas.
Sem mais delongas, vamos lá…
1- Quem irei servir?
Temos fases em nossas vidas que oscilamos na fé, temos dúvidas, estamos ocupados demais, tentados demais. Passar por esses momentos é normal, e eles passam depois. Mas viver constantemente nesse vai e vem, não está bem. Precisamos decidir: quero servir a Deus ou ser o meu próprio Deus? Que possamos dizer como Josué: ”Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor“. (Josué 24:15) A melhor e mais sábia decisão que tomamos é escolher o Senhor, todos os dias. Seremos abençoados eternamente.
2- Como vou tratar meus pais?
Efésios 6:1-3 é uma passagem bem conhecida, onde diz que os filhos que honram seus pais viverão mais, e isso agrada o coração de Deus. Honrar inclui obedecer (quando estamos sob seu teto), ouvir seus conselhos (ainda que estejamos fora de casa), respeitar, elogiar (a sós e publicamente), cuidar dos seus interesses, servi-los, dar a eles alegria, retribuindo todo o esforço e amor dedicados a nós.
3- Quem serão os meus melhores amigos?
É muito provável, salientou Norton, que nos tornemos como nossos melhores amigos, e isso vai desde manias, linguagem, como mentalidade e condutas de vida. Devemos escolher amizades íntimas com aqueles que amam a Deus e poderemos ancorar uma amizade na beleza e graça da vontade do Senhor. Com quem andamos determina nosso futuro! 1 Coríntios 15:33 diz que as más companhias corrompem os bons costumes, e Provérbios 13:20 diz: ”Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal”.
4- Com quem vou me casar?
Não há dúvidas ou outro conselho para dar: Case-se com um verdadeiro cristão. Peça a Deus não apenas um homem ou mulher com o qual possa ir a igreja junto, mas alguém que fortaleça sua fé, seja um verdadeiro(a) companheiro(a) que ama a vontade de Deus. Tenha critérios inegociáveis! E que entre eles esteja alguém com fé cujas obras e vida a manifestem. O senhor Norton relatou que sua filha preferiu esperar para encontrar essa pessoa (não uma pessoa perfeita, pois essa não existe, e sim continuará sendo um pecador como você e eu, que isso fique claro) ao casar-se com qualquer um apenas para não ficar só, e experimentou a graça de Deus, casou-se aos 35, com alguém que a ajuda a chegar ao céu.
5- Como vou ganhar meu pão de cada dia?
Como tenho me preparado para o futuro? No que tenho me profissionalizado? Que empenho tenho tido em meus estudos? Até mesmo para pensar no item 4, é fundamental saber responder a esse. 1 Tessalonicenses 4:11-12 diz para termos uma vida tranquila, cuidarmos dos nossos negócios e interesses.
Que nosso amoroso Pai nos abençoe com sabedoria para tomarmos decisões de acordo com a sua boa, agradável e perfeita vontade em cada uma dessas questões. Que possamos ter humildade e sede de aprender com os mais experientes, e principalmente, tementes a Deus, pois possuem a sabedoria que vem do céu.

Ele Ficou Calado

No tempo em que escrevo estas palavras, são as eleições gerais no Brasil de 2018. Nunca foi tão importante ficar calado como nestes últimos tempos em que todos, através das redes sociais, têm toda razão. E se não têm razão, conseguem virtualmente gritar e ofender ao semelhante criado à imagem e semelhança de Deus. Me lembrou de um conselho de Tiago:

“Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte?” (Tiago 3:9-11)

Não se pode discordar sem correr o risco de sair perdendo e é isso mesmo o que vai acontecer. O mínimo que você pode perder é a paciência, mas também corre o risco de perder amigos, irmãos, parentes e, finalmente, as eleições (estou falando sobre a eleição de Deus – Ele te escolheu para ser luz e não trevas).

Falar em eleições, já vi muitas. Depois de algum tempo os adversários que se apresentam hoje como oponentes e como as soluções dos problemas aparecem juntos em tramas. Claro que envolve-se a esperança e muitas promessas de mudanças necessárias, mas no final de tudo, está nas mãos de Deus e nossa única esperança que não será frustrada são novos céus e nova terra, onde habita justiça. Então, enviemos para lá nossos tesouros, onde nem traça, ferrugem e ladrões podem fazer parte. Precisamos ter fé principalmente se o candidato que escolhemos sair perdedor. Pode ter certeza, isso passa…

Neste momento muitos conselhos são importantes e não poderia ter outra fonte mais confiável do que a Palavra de Deus. Eleição vem, eleição vai, candidato vem candidato vai, promessas vêm promessas vão e Deus continua o mesmo. Sirva-se à vontade destes conselhos e mantenha a fé, esperança e o amor.

“Até o insensato passará por sábio, se ficar quieto, e, se contiver a língua, parecerá que tem discernimento.” (Provérbios 17:28)

“Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu:… tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo de calar” (Eclesiastes 3:1,7)

Também é momento de pensar em Jesus e ter Ele como exemplo. Resista e, mesmo em face às mais absurdas acusações, mantenha-se calado. Você pode ler ou ouvir algo que discorda e ficar frio e, como Jesus, você vai se sair bem melhor do que ter falado algo do que vai ser arrepender depois.

“Acusado pelos chefes dos sacerdotes e pelos líderes religiosos, ele nada respondeu. Então Pilatos lhe perguntou: “Você não ouve a acusação que eles estão fazendo contra você?” Mas Jesus não lhe respondeu nenhuma palavra, de modo que o governador ficou muito impressionado.” (Mateus 27:12-14)

“Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo.”

Opressão, aflição, matadouro à frente, tosquiador com lâminas afiadas. Ele ficou calado… Por que você acha que tem que responder a tudo o que lê ou ouve?

“Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53:7)

Lembre-se do seus primeiros encontros com o Senhor Jesus. Lembre-se por que Ele te chamou. Se você é à favor dos pobres e também à favor dos direitos, das minorias ou da melhora da economia, isso tudo é muito efêmero. Você foi chamado para ser eterno. Você foi chamado por Jesus para sofrer, se seguir o exemplo Dele, você vai mesmo. Vai sofrer pela injustiça, pela violência e pelas palavras e atitudes daqueles que Deus criou e estão se afastando tanto da Sua imagem e semelhança. Faça como Jesus “entregue-se Àquele que julga com justiça.

“Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos. “Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca”. Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça. Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados. Pois vocês eram como ovelhas desgarradas, mas agora se converteram ao Pastor e Bispo de suas almas.” (1 Pedro 2:21-25)

“O homem é dono do que cala e escravo do que fala.”

Sempre é hora de confiar e descansar no Senhor pacientemente. Se os seus oponentes forem vitoriosos, se os que maquinam o mal sairem vitoriosos, descanse no Senhor. Duas podem ser as possibilidades: você está certou ou errado. Paciência, o Senhor vai te conduzir às conclusões que você precisa.

“Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal.” (Salmos 37:7)

Fale pouco. Evite o pecado. Controle sua língua e poderá controlar toda sua vida. Seja sensato. Dê valor ao que tem valor. Coisas, pensamentos, ideias, propostas, promessas realmente têm algum valor? Almas têm valor. O que adianta ganhar uma discussão e perder um amigo, um colega, um parente ou um irmão. Certamente você estará condenando a si mesmo.

“Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato.” (Provérbios 10:19)

“O homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo, mas o que tem entendimento refreia a língua.” (Provérbios 11:12)

Finalmente, não seja agressivo, não ridicularize quem pensa diferente de você. Aja com entendimento. Não de política, mas de vida. Dê às pessoas o mesmo valor que Deus dá para você. Não condene segundo os seus conceitos ou conceitos que te deram. Deixe o justo Juiz julgar e se você tiver que avaliar, faça como o próprio Juiz e julga pelo que está escrito e não por opiniões. Se nem Deus julga uma pessoa pela aparência ou uma opinião, quem somos nós para julgar diferente?

Agora, nem todo o que cala consente. Jesus ficou calado, mas o silêncio Dele tem falado mais alto do que as palavras que lemos dos que tiveram oportunidade de falar. Os sacerdotes falaram, Pilatos falou, o povo gritou para crucificá-lo e de todos os que mais ouvimos é o silêncio de Jesus. Nem sempre quando os justos se calam os ímpios triunfam. A justiça divina, por si só, cumpre o seu papel. Não adianta gritar por direitos, não adianta se posicionar contra o pecado se na sua vida lá no seu esconderijo do seu caráter você é muito pior do que sabem.