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Maria Vai Com os Outros

Maria era uma menina que gostava de estar com as pessoas. Isso fazia com que ela sentisse que fazia parte da turma. Tudo o que alguém começasse podia contar com Maria. Ela não era do tipo de pessoa que tomava iniciativa, ela era do coro, não da regência. A sua mãe sempre falava quando ela era criança: “Se os outros pularem do precipício, você também vai pular, Maria?”.
O nome dela não era Maria e muito menos os outros eram qualquer um, mas Maria era da torcida. Entre milhares de pessoas lá estava Maria. Estava todo mundo errado por causa do nervosismo, mas Maria foi escolhida para levar a culpa por todo mundo. Maria não era de aparecer, mas ela não conseguiu sumir no meio da multidão. Por causa do ato apontado em Maria. Queimaram a casa de Maria, perdeu o emprego, foi obrigada a ser protagonista e pedir perdão em público e ‘a turma’ já não queria andar com Maria.
Seu nome é Maria? Você também vai na onda dos outros? Seria bom seguir os outros que estão indo para o destino certo, mas nem sempre podemos saber simplesmente seguindo os outros. Não vamos entrar na fila porque tem bastante gente lá, não devemos parar para assistir aquele artista de rua porque tem um monte de gente ao redor assistindo. Pior ainda é simplesmente confiar em o que todo mundo diz pensando que “a voz do povo é a voz de Deus”. Pare um pouco e pergunte três vezes o caminho correto para a verdade e a vida eterna. Diz um ditado popular (talvez você não o conheça) que “todo mundo é tolo até que pergunte”. A resposta certa nos tira das trevas e nos abre os olhos.
Tome a iniciativa independente da atitude da sua família. Seja diferente para ser melhor. Pergunte, esteja presente, seja pontual, vá para a Escola Dominical, esteja na igreja para servir. Não se junte à turma só porque a turma está “indo não sei pra onde”. Pra onde você quer ir, afinal?
Não seja “Maria vai com os outros”. Porque Maria que vai, vai sozinha, no final…
Não seja “Maria vai com os outros”.